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APOIAR O COMÉRCIO LOCAL COM 30.000 EUROS, ATÉ 15 DE JANEIRO

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     Campanha de apoio ao comércio local                                                         (Foto da CMS)    As Câmaras Municipais estão numa de lançar campanhas de dinamização do comércio local. Os Vales ou "Vouchers" têm a preferência da maior parte dos municípios. Há quem disponibilize 200.000 €, 100.000€, 50.000€ ou 30.000€ ( por exemplo, Sabugal ).     Soubemos pelas palavras do senhor presidente da Câmara que o executivo decidiu "implementar   mais uma medida de apoio à economia local, no valor de 30.000 euros, com a criação de um sistema de vouchers que podem ser trocados por bens ou serviços no concelho.    Estes vouchers serão atribuídos a cerca de 1500 pessoas, todos os funcionários das Ipss's, forças de segurança, bombeiros, centro de saúde e juntas de freguesia, por estarem na linha da frente no combate à pandemia, bem como aos funcionários do município, neste caso também como  substituição da festa de Natal do município". - palavras de António

COMO VAI SER O NATAL?

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MALCATA: JUNTA DE FREGUESIA TEM NOVA PÁGINA NA INTERNET

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Junta de freguesia de Malcata tem nova página oficial     A Junta de Freguesia de Malcata tem novo site.   Acho importante que se saiba como a autarquia trabalha. Fica aqui a ligação para o mesmo:   malcatafreguesia (freguesiamalcata.pt)    Gostaria de começar por referir o facto, em meu entender incompreensível, qualquer referência à actividade da autarquia, das instituições sociais que existem na freguesia, disponibilização de documentos on-line, como sejam as actas, os orçamentos, os balanços do ano, formulários para pedir via internet licenças, declarações, autorizações, assuntos relacionados com o cemitério e outros...uma caixa de sugestões!    Estou a pedir muito? Penso que não!    Vivemos uns tempos difíceis e a importância da informação, a clareza e a rapidez de respostas tem de ser valorizado. Esta página da Junta de Freguesia é uma ferramenta de comunicação excelente e ajuda na aproximação dos cidadãos ao poder local, à autarquia e muitos contratempos e obstáculos ev

LUZES E PRESÉPIOS

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     Este ano vamos viver um Natal bem diferente. Para mim, desde 2008, que esta época do ano é um misto de alegria e alguma tristeza e saudade.    Na companhia da minha família, mulher e filhas, mais um cão e um gato, porque todos os outros familiares estarão comigo em pensamento.    A magia do Natal, apesar das circunstâncias que o mundo vive, chegará a todos aqueles que partilham as alegrias e as luzes dos presépios e das ruas por onde caminham.    É fundamental que se partilhe alegrias e luzes neste Natal. Basta de covid-19 !    Muitos de nós sabemos que este ano, por causa da pandemia, por causa da situação que se vive no nosso concelho, o Natal não é para viver como estamos acostumados.    É importante manter a magia do presépio no coração dos malcatenhos. Felizmente que na nossa aldeia há pessoas dedicadas e com memória e trabalharam estes dias na construção do seu presépio de rua. E que bonitos estão, cheios de cor, luz, musgos e figuras em barro como sempre vimos fazer.

BAGUNÇADA NA TOPONÍMIA DA FREGUESIA

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            Quem consegue ler a placa com o nome da rua  sem se habilitar  a um torcicolo?     A toponímia em Malcata está num caos, há muitos anos. Ruas sem placas toponímicas, outras que as têm apenas numa das extremidades, outras estão tapadas por sinais de trânsito, há placas que indicam rua e devia ser bêco sem saída. Também há números de polícia repetidos ou domicílios sem número.     Estas são as novas placas aprovadas pela CMS      O município do Sabugal elaborou e aprovou o Regulamento....com o qual pretendeu ordenar a toponímia do concelho. No que respeita às placas toponímicas se lerem o regulamento e o compararem com o que acontece na nossa freguesia, a conclusão a que chegam é a de um caos e o regulamento é lei morta. Bem, a verdade é que são poucos aqueles que se interessam com esta problemática das placas e dos números das ruas e lugares. Talvez isso aconteça muito por causa da forma como os regulamentos são aprovados e divulgados. Mas parece-me urgente corrigir a top

POR QUEM TOCAM OS SINOS EM MALCATA?

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    Tocar os sinos da igreja      Ouvem-se por toda a aldeia.   A tradição está a perder-se e isso nota-se na diminuição da importância que muitos de nós damos a este fantástico meio de comunicação.    Sempre que os sinos da igreja tocam, vêm-me muitas memórias da minha infância e do respeito que as pessoas tinham quando tocavam.   No que diz respeito aos sinos das igrejas, encontrei algumas curiosidades interessantes, como a de ver uma mulher a tocar os sinos. Isto porque as pessoas acreditavam que a mulher que se atrevesse a tocar o sino, ficaria condenada à esterilidade até que casasse e o marido cravasse os dentes num badalo. Talvez aqui esteja explicado o facto de, em Malcata, a tarefa de tocar os sinos, fosse sempre a cargo de um rapaz ou homem. Antigamente, os fundidores e os modeladores de sinos, trabalhavam junto à igreja, ermida ou catedral e ali permaneciam até terminar o serviço contratado. Naquele tempo, não havia meios de transporte capazes de poderem transportar os sinos

QUANDO OS SINOS TOCAM EM MALCATA

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       Os sinos da minha aldeia  continuam a ouvir-se, apesar de já não terem a importância que tinham no passado. Na nossa freguesia há os sinos da igreja e o sino da Torre do Relógio. Não se confundem os seus toques e cada um tem a sua função e quando tocam a mensagem é enviada para todos os cidadãos.   Os toques dos sinos da igreja mudam-se conforme a mensagem que se pretende transmitir. Sempre que o sino grande tocava a rebate desordenadamente, sem jeito e as badaladas soavam repetidamente sem parar, era sinal que estava a acontecer uma situação de perigo, de alguém que necessitava urgentemente de ajuda. Podia ser um fogo numa habitação, num palheiro ou numa meda de pão e o "toque a rebate" era a forma de clamar por auxílio. Nos casos de fogo, fosse lá quem estivesse aflito, todo o povo largava o que estava naquele momento a fazer e com baldes e caldeiros nas mãos, corria até ao local da tragédia e imediatamente formavam uma fila, passavam de mão em mão as vasilhas cheias

A VIDA QUE NÃO QUEREMOS

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       Estamos todos a viver tempos de incertezas e de medos. Já não sentimos a liberdade para planear uma viagem à terra ou visitar familiares que vivem numa região que não a nossa. E pior, é que o Natal está à porta e corremos o sério risco de o termos que passar dentro da casa de cada um de nós. Cada vez mais a nossa vida está dependente das decisões dos que nos governam e hoje não sabemos se amanhã vamos poder sair de casa. O vírus e os políticos estão a tomar conta de nós e são eles que têm a faca e o queijo nas mãos. Nós, os cidadãos, parece que nos contentamos com aquilo que nos querem impor e achamos que isto é tudo normal.   Na nossa aldeia, tivemos a polémica entre dança zumba e saúde comunitária, entre facilitar e ignorar e a preocupação de contribuir para o bem estar social e de saúde. Os fregueses, na nossa aldeia, são pessoas que gostam de momentos alegres e divertidos, pessoas pouco dadas a pensar e a tomar atitudes que beneficiem o bem comum e interessa mais os fins q

MALCATA: A ALDEIA DA MINHA INFÂNCIA

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     Malcata antes da barragem   Lembro-me de quando era criança, Malcata era o Mundo. Vivi até aos meus onze anos na aldeia onde havia uma escola, duas professoras que ensinavam a escrever, a ler e a fazer contas. Havia uma igreja com um campanário, três tabernas, dois comércios e duas fontes. As ruas eram estreitas, com o chão em pedras lisas e outras em terra barrenta que se transformavam em lama quando chovia no Inverno. Havia um rio (ribeira) onde cresciam trutas e barbos, moinhos que moíam o grão e moleiros que entregavam as talegas de farinha aos seus donos. Era nas suas águas que se aprendia a nadar e as mulheres lavavam as roupas sujas.   Quando era criança, na minha aldeia havia um ferrador, um albardeiro, um sapateiro que também era moleiro, um carpinteiro e um barbeiro.     Quando eu era criança as casas da aldeia eram mais pequenas, mais frias e com as paredes muito grossas e em pedra de xisto, telhados com telha de barro de um cano. Eram simples, mas cheias de vida huma

MALCATA: TERRA DA BOA CASTANHA

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           Esta é a altura do ano onde o cheiro a castanhas anda no ar pelas ruas das cidades, vilas e aldeias. Estamos no Outono, altura das castanhas e jeropiga. Adoro castanha assada e não sou fã quando são simplesmente cozidas. Existem diversas receitas em que a castanha pode fazer parte dos ingredientes. Elas são tantas que decidi reunir algumas. Não as conheço e algumas delas foram escolhidas pela sua apresentação fotográfica e o interesse visual.     Sabiam que no concelho do Sabugal existem cerca de 600 hectares de soutos?   A Câmara Municipal, desde 1998 que tem um protocolo com a Direcção Regional da Agricultura da Beira Interior disponibilizando terrenos para a instalação de um Campo Experimental e de Produção de Material Vegetativo, situado na Colónia Agrícola de Martim Rei. Aqui está instalado um viveiro de castanheiros com 800 árvores da variedade martaínha, 500 da espécie judia e 400 da variedade longal. Também em 2016 foi criada a Castcôa-Associação de Produtores de Cas

MALCATA: NATAL SEM PINHEIRO

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     Fui apanhado de surpresa pelo ruído das motoserras que naquela manhã de sábado se ouviam na freguesia. Uma pessoa amiga disse-me que estavam a cortar o pinheiro existente no jardim da junta. Também me contou que a Junta de Freguesia estava a cortar a árvore por causa dos estragos que está a causar ao “muro e aos canos da rua”.    Sou contra o abate de árvores e a favor da floresta, dos espaços verdes e das relações sensatas entre o homem e o arvoredo em geral. O pinheiro manso começou por ser uma das árvores daquele espaço e hoje parece que se transformou num problema. Naquele tempo em que ali foi plantada, com as crianças a ajudar, todos pensaram na sombra e na beleza que a árvore iria oferecer.     Por muito boa intenção e vontade que eu possa ter, não devo plantar ou mandar plantar uma árvore em espaços públicos. Esta acção requer algum cuidado e o respeito pelas leis em vigor. É que nem todas as árvores são as adequadas para serem plantadas nos espaços urbanos, as distâncias t

MALCATA: MAIS UM VERÃO SEM "CABRAS SAPADORAS" NA SERRA

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            Um cidadão comum, como é o meu caso, quando ouve o presidente da junta informar que está aberto um concurso público para determinada obra na freguesia, em princípio, é porque essa obra irá ser feita. Sendo uma pessoa distraída como eu sou, outras pessoas também ficam com a ideia que essa obra é mesmo para começar em breve, até porque já há concurso e datas para cumprir.    Ora bem, em Junho foi anunciado na Assembleia de Freguesia de Malcata que estava aberto o Concurso Público para a construção das estruturas que vão receber o rebanho das “cabras sapadoras” , a instalar na nossa freguesia.   Os prazos de apresentação para as empresas candidatas à construção dos edifícios já terminaram, bem como a data para a abertura das propostas recebidas e estamos em Setembro sem sabermos o resultado final.    Durante o mês de Agosto estive na nossa aldeia e nunca se falou desta obra. Afinal o que aconteceu ao concurso? As obras vão começar ou não?    O mínimo que o freguês deve exi

ESCREVO ESTA CARTA PARA VÓS

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     Esta minha incapacidade de estar calado pode ter criado alguma animosidade em relação à minha pessoa. E isso eu tenho a certeza e também tenho a certeza de que tenho a liberdade de dizer tudo. Também sei estar calado e guardar segredos. Quando diz respeito à comunidade, ao povo, eu digo sempre tudo e não preciso que me digam para o fazer. Olhem, já que tenho a fama de dizer mal de tudo, fico com a fama e o que desejo é que o povo ganhe alguma coisa com as minhas maluquices.     Esta minha forma de pensar e dizer porque penso, seja através da internet ou numa conversa de rua, é porque não sou pessoa de olhar para as consequências ou do resultado daquilo que digo ou escrevo. Não me censuro a mim próprio, portanto não vou censurar os outros. Isto tem um preço alto? Sim, é claro que tem, estou disposto a pagar pela minha liberdade de pensamento.         Eu, como bem sabem, não abdico de defender as minhas ideias, até que me provem que estou errado. Acho que é importante a crítica, o

MALCATA: SOLIDARIEDADE E GENEROSIDADE ACIMA DE TUDO

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     Para gerir uma IPSS, como é o exemplo da Associação de Solidariedade Social de Malcata, instituição que gere o Lar ( Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas), o Centro de Dia e o Serviço de Apoio ao Domicílio, onde perto de 50 trabalhadores ganham o seu sustento, 365 dias por ano a cuidar de cerca de 80 idosos, requer uma grande capacidade de gestão, empatia e equilíbrio em muitas situações de stress, estabilidade emocional e bom senso.    A ASSM é uma instituição de solidariedade social, acolhe e cuida de pessoas seniores e quem está à frente tem que saber gerir conflitos e ser generoso e de uma serenidade que ajude a retomar um ambiente tranquilo e leve.    Sou sócio da ASSM e como muitos outros, tenho as minhas quotas em dia. Nestes últimos anos tive uma aproximação e uma relação mais assídua com o lar da freguesia. Esta proximidade deu para entender que muito e bom serviço é realizado pelos que lá trabalham, de cima até abaixo, têm sido as pessoas que lá trabalham a honrar

ERPI + CD + SAD EM MALCATA: QUOVADIS?

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     Os sócios da ASSM sabem agora que existem duas listas a concorrer às eleições, a realizar no próximo dia 16 de Agosto: - Uma em que predominam nomes da última direcção;  - Outra em que predominam nomes de pessoas que exercem ou já exerceram outros cargos políticos e associativos.   Quem se candidata a um acto eleitoral é porque tem o desejo, as qualidades, as capacidades e competências para desempenhar as funções a que se apresenta.    Sou pessoa de fazer muitas perguntas e interesso-me pela vida em comunidade. Hoje já conheço algumas das razões que levam certas pessoas a entrar nesta coisa das associações e eleições. As instituições podem até ter muitas semelhanças, pois os órgãos sociais têm nome muito parecidos. Bem diferente o objectivo e a missão dessas mesmas instituições. É com alguma surpresa que vejo pessoas da área política autárquica, meio onde permanecem há vários mandatos e ciclos políticos, cargos para os que legitimamente foram eleitos, mas sem experiência e compet

LAR DE MALCATA PREPARA AS ELEIÇÕES

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                                                                          UM DIA UM HOMEM SONHOU...        Eu sei que não gozo da simpatia de algumas pessoas da nossa aldeia e de outras, que apenas têm familiares a viver na aldeia, visitando a terra de vez em quando, tal como eu. Não gosto de mandar, ao contrário de certas pessoas, que têm um fascínio pelo poder e pelos privilégios que esse status lhes confere, prolongam  essa forma de estar, mesmo após o fim desses ciclos que, legitimamente, desempenharam. Continuam a sentir-se com legitimidade para mandar, sabendo que já não a têm. Inconscientemente ou por medos, os súbditos acatam e cumprem as ordens como se fosse normal continuar a mandar.     Eu não sou assim e é por eu não ser assim tão submisso, que algumas dessas pessoas, quando puxo o assunto, ficam caladas e não me dirigem a palavra porque não perdoam o meu atrevimento, porque sou contra estes comportamentos e sou um inimigo a abater, assim  haja oportunidade de o fazer.