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16.2.23

CUIDAR DO PATRIMÓNIO DE MALCATA

Um património bem cuidado e respeitado
pela Junta de Freguesia de então.

        

   Quando é que a Junta de Freguesia olha para o património que existe na aldeia com mais cuidado e dignidade? Já nos esquecemos que este local esteve bem cuidado e as obras que a então Junta de Freguesia ali realizou e perante a situação que hoje existe, não tem termo de comparação. Olhando para as imagens não há mais nada a dizer. O que era aquele lugar e o estado em que está hoje, é mau para ser verdade, mas é assim que se encontra. Que justificação terá a Junta de Freguesia para ter esquecido a fonte velha? Há anos que aquelas paredes não são restauradas! Quando é que olham para o legado que lhes foi entregue para ser bem cuidado?

Estado em que hoje se encontra dá pena.
E isto já dura há tempo demais!
                                             
                                                                               José Martins





17.10.08

OS POBRES, AI OS POBRES!


Hoje falou-se da erradicação dos pobres no mundo. Os jornais noticiam que o nosso país foi o que mais reduziu a pobreza na Europa. No Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, em Portugal dizem que há 1,8 milhões de pobres e o objectivo é reduzir para 1,6 milhões.

Eu vivo num país onde um terço dos pobres trabalham e recebem um salário. A verdade, é que ganham um salário insuficiente para satisfazer todas as necessidades da família. E isto é ser pobre no nosso país. Apesar de trabalhar e ganhar dinheiro estas pessoas a meio do mês já estão a contar os dias que faltam para voltar a receber. Como o salário é baixo e muitos dos contratos de trabalho são precários, a realidade é negra e triste. O trabalho já não representa que deixaram de viver na pobreza.

O que é ser pobre em Portugal?

O Dr.Bruto da Costa dá-nos esta definição: "O pobre é alguém que não consegue satisfazer de forma regular todas as necessidades básicas, assim consideradas numa sociedade como a nossa."

A pobreza é um fenómeno social, não apenas individual. Ser pobre, é quando não tenho recursos para participar nos hábitos e costumes da sociedade onde estou inserido.

E num dia em que falamos de pobres e insuficiência de recursos, ficamos a saber pelos jornais que as três campanhas eleitorais previstas para 2009 ( europeias, legislativas e autárquicas ), o Governo orçamentou-as com um custo previsível de 70,5 milhões de euros. Para além desta despesa com as campanhas eleitorais, o Orçamento para o próximo ano prevê que se gastem 167,7 milhões de euros em estudos, projectos e pareceres encomendados a gabinetes de advogados, de engenheiros e consultores privados.

Quando em Portugal há dois milhões de portugueses que vivem em risco de pobreza, porque sobrevivem com 366 euros, esta distribuição dos dinheiros públicos faz-nos pensar nos métodos, nas prioridades e na escolha das opções tomadas pelos governantes deste país.

As necessidades são maiores do que os recursos económicos que o Governo dispôe. Mas enquanto o dinheiro continuar a ser distribuido conforme as conjunturas políticas e os interesses partidários e enquanto o trabalho não for pago a melhor preço, os pobres continuarão pobres.

3.7.08

TRANSPORTE DE DOENTE DO HOSPITAL DA GUARDA SOB INVESTIGAÇÃO

O Hospital Sousa Martins, Guarda, abriu um processo de averiguações para apurar as circunstâncias em que um doente foi enviado para casa sem roupa, tendo os bombeiros entregue às duas horas da manhã, apenas embrulhado num lençol. O doente tem 73 anos, não anda sozinho, fala com pouca clareza e sofre de ataques de esquizofrenia. A irmã, a quem foi entregue o idoso, não se calou e dirigiu-se ao hospital onde fez reclamação por escrito.
Agora o caso está em processo de averiguações. O Presidente do Conselho de Administração do Hospital Sousa Martins quer saber se houve ou não falhas na unidade de saúde a que preside e considerou que é necessário ouvir toda a gente, para saber como é que o doente saíu e se, eventualmente, ele se despiu.

Eu pergunto: A que horas efectivamente saiu o doente do Hospital? No estabelecimento de saúde onde trabalho as saídas dos doentes têm um limite horário e os profissionais têm normas e procedimentos que devem cumprir sempre que haja uma alta ou transferência de um doente. Mas às duas da manhã baterem à porta do familiar para deixar a pessoa...é de facto muito tarde se tivermos em conta que as altas dos doentes não são dadas assim tão tarde.
Fez bem em reclamar a irmã do senhor. É para isso que há o Livro de Reclamações nos hospitais.Oxalá que no fim das averiguações haja conclusões e que sejam dadas a conhecer à família do senhor.