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24.2.16

QUEREM DECAPITAR MALCATA?

  Bandeira da Freguesia de Malcata

    A aldeia de Malcata tem o nome da Reserva Natural da Malcata. Está enquadrada na área da reserva natural e o seu próprio nome identifica e liga com naturalidade aos valores que também habitaram e ainda habitam: o lobo, o coelho, o javali, a águia, o grifo, o tordo, o gaio, o esquilo, a raposa, a lebre, o lagarto...e o lince da Serra da Malcata. Para que serviram os 6 milhões de euros já gastos na Reserva Natural da Serra da Malcata? É incompreensível que se venha agora, da noite para o dia, afirmar que a Serra da Malcata está excluída do Pacto Nacional para a Reintrodução do Lince Ibérico? Como é que um Ministro do Ambiente afirma que a Reserva da Serra da Malcata tem o habitat favorável ao lince, mas que lhe faltam coelhos para se alimentar? Porque razões um presidente e um vice-presidente de Câmara (Município de Penamacor, sede da Reserva Natural da Serra da Malcata), se esmifraram para conseguir o aprovamento de mais uma Zona de Caça Municipal, se já existem quase uma dezena delas? Li que ambos gostam de caça e são caçadores e interessados na gestão de zonas de caça associativa!


   Em que país vivemos nós?


5.6.10

MALCATA VIVA: O ALMOÇO



"MALCATA VIVA" já todos sabemos, foi o nome da actividade que se realizou no passado dia 30 de Maio em Malcata. As associações da povoação uniram-se e cada uma participou neste dia de festa. Depois da manhã a pedalar, a mostrar quem era o melhor caçador ou quem simplesmente participou como mero espectador ou que estivesse neste dia na aldeia, foram convidados para um mega almoço que foi servido no Multiusos da ASSM(Lar de Malcata). Perto de trezentas pessoas estiveram presentes neste almoço que decorreu maravilhosamente e com muita animação. Aqui vão algumas fotos para mais tarde recordar.
Nota: Se clicarem com o rato por cima das fotos conseguem ver em tamanho maior.


   Como mostram as fotografias, o almoço foi muito participado, com muita comida, muita alegria, com a Real Tuna de Lamego constantemente a levantar-se da mesa e animar toda a gente. Um senão: a debandada que se verificou depois de comida a sobremesa, deixando o salão com pouco mais de metade das pessoas, apesar do aviso feito pelo senhor Vitor Fernandes, Presidente da Junta de Freguesia de Malcata, de que se seguiria a actuação no palco do salão, da Tuna de Lamego. E quem esteve presente no almoço sabe daquilo que estou a falar. A Tuna merecia, porque animou o almoço, foi convidada para cantar e dançar e no fim muitos não souberam agradecer a sua envolvência nesta festa bastando para isso ter permanecido mais um pouco na sala. "Malcata Viva" foi uma excelente iniciativa e deve ser organizada todos os anos. Os bons costumes e os bons hábitos apreendem-se com o repetir de rotinas. Para o ano já sabem que é de boa educação e respeito sair da festa só no fim, excepto aqueles que têm mesmo necessidade de ir tratar de assuntos de maior importância.
Por mim, quero deixar aqui o meu louvor aos que aplaudiram e aos organizadores desta festa que mostrou a muita gente que Malcata vive.

1.6.10

MALCATA VIVA 2010


Malcata viveu um domingo cheio de vida. Pela primeira vez,  as quatro associações da aldeia deram as mãos e com o lema “MALCATA VIVA” uniram toda a povoação e muitos que vieram de outras terras. Mais de 200 pessoas participaram nesta festa, onde tudo correu bem e até o sol ajudou ao êxito da iniciativa.
Aviso:Clicar com o rato em cima das fotos para visualizar melhor

O dia começou logo de manhã com a prova de BTT “Terras do Lince”passeio organizado pela ACDM(Associação Cultural e Desportiva de Malcata) com a participação de uma vintena de pessoal com enorme vontade de pedalar pelas ruas da aldeia e admirar a paisagem da serra  da Malcata, nesta época do ano está toda florida e sentem-se os aromas  a rosmaninho, as carquejas e as giestas floridas e o alecrim aos molhos a perfumar quem por ele passa.

Destaco a participação da Palegessos que participou com o maior grupo de atletas e que mostraram que sabem e gostam deste género de desporto. O passeio tinha dois itinerários à escolha: um longo, com 50 Km e outro mais curto, com 25  Km, mas ambos por locais paradisíacos e com algumas dificuldades que com vontade e alguma força se ultrapassavam. Claro, o Carlos (" Barroco" )da Isolince foi o "durão" e o animador de Malcata.
Enquanto os biciclistas subiam, desciam ou empurravam a bicla a pé, que o diga o Luís Carlos e o José Costa, lá para as Ferrarias os caçadores de arma em punho e cada um na sua porta, aguardavam a largada dos pombos  para premir o gatilho e se a pontaria fosse a certeira, acabava com o voo da ave.  E não é que havia  caçadores que acertavam no pobre do pombo!

Quando cheguei  às Ferrarias e olhei à minha frente,  vi homens camuflados, escondidos no meio das ervas, outros sentados em pequenos bancos, em plena terra lavrada, outros em pé na berma da estrada, fiquei  parado e a procurar compreender esta largada de pombos que a ACPM (Associação de Caça e Pesca  de Malcata ) organizou.
Para além dos pombos, lançadores de pombos e caçadores, também um grande número de populares da aldeia assistiam e participavam na iniciativa. Não tinham arma, mas com berros e palmas faziam com que os pombos voassem ou então avisavam que “aí vai um...”ou “ó pá, aqueles além não dão uma prá caixa, os outros dali limpam tudo à primeira...”. Ora, o sol aperta, a garganta seca e há bebida para retemperar.
Por vezes, o cenário mais parecia uma daquelas “Operações Stop” que as nossas autoridades levam a efeito por essas estradas. Quatro a cinco caçadores de arma apontada ao alto, na estrada apareciam os ciclistas do BTT ...passavam e só se ouviam cartuchos a estoirar...

Uns a pedalar e outros a atirar, enquanto nas cozinhas dos Cafés da aldeia cada um apurava ao seu gosto e mantinha o lume aceso, até que o javali estivesse no ponto de rebuçado, ou seja, mesmo naquele ponto de comer e repetir. Outros, lançavam as couves nas panelas, juntamente com as batatas aqui de Malcata, que todos lhe reconhecem qualidade e sabor, uma pitada de sal, mais alguns condimentos e o caldo verde pronto a ser comido. Alguém se encarregou dos queijos, do pão, do vinho e dos sumos e águas.  Os que prepararam a salada de fruta esmeraram-se em servir  uma sobremesa fresca e com variedade de fruta bem docinha.
As mais de 200 pessoas que se sentaram colocando os seus pés debaixo da mesa, não arredaram do magestoso salão da ASSM (Associação de Solidariedade Social de Malcata ) que possui desde o passado dia 15 de Maio e que amavelmente colocou ao serviço da população de Malcata.

Foi  um almoço bem nutrido e bem regado de comida, bebida e muita alegria, destacando a permanente boa disposição e constante animação vivida pela tuna Real Tertúlia Académica. da IPV-ESTGL(Lamego).
E para que tudo decorresse bem, a Junta de Freguesia teve a seu cargo toda a logística, disponibilizando viaturas e pessoal ( Presidente, Tesoureiro, Secretário... ) e sempre atento  esteve o presidente Vitor Fernandes marcando presença em todos os locais onde decorreram as actividades do "Malcata Viva".
Nota 1- "MALCATA VIVA" tem que continuar...e envolver todas as associações, comércio e serviços da aldeia. Estas iniciativas geram riqueza para benefício de todos. Mudar para melhor está nas mãos dos malcatenses. São eles que têm o pássaro nas mãos e são eles que decidem a sorte do pássaro: apertar as mãos ou abri-las e deixar a ave em liberdade, voando de carqueja a carqueja e espalhar a beleza por toda a aldeia e serra.
Nota 2- Um agradecimento ao Jornal Cinco Quinas por ter estado presente e divulgar esta iniciativa.
Nota 3- Daqui a una dias colocarei mais fotos e vídeos sobre este dia. Há surpresas!

3.5.10

FESTA DA CAÇA NO CASTELEIRO

A 1ªEdição da Festa da Caça do Casteleiro foi um êxito. Tudo leva a crer que para o ano o Casteleiro vai realizar a segunda e estão com ganas de "alavancar" de vez da pasmaceira em que a região tem vivido até aqui.

1.5.10

CASTELEIRO: FESTA DA CAÇA

Cartaz da festa (Clicar para ver melhor)


A "Festa da Caça" na aldeia do Casteleiro já começou hoje, mas ainda tem o dia de amanhã, domingo, para dar um salto até ao Casteleiro e embrenhar-se nesta festa. Esta é a primeira de muitas que a Junta de Freguesia do Casteleiro decidiu realizar. Com este evento, os organizadores querem construir uma alavanca para combaterem a desertificação da aldeia.
O programa é muito variado e a aldeia vai ser o recinto da festa. Todos os largos e ruas fazem parte da festa e as surpresas vão ser muitas.
A caça é o tema principal. Daí incluir no programa diversas actividades relacionadas com esta actividade. Eu destaco os cães de caça e a demonstração de falcões. Vale a pena admirar as habilidades dos cães e dos falcões e ver ao vivo o trabalho destes animais, depois de domesticados pelos seus treinadores.
A aldeia do Casteleiro espera que a festa seja do agrado de todos. E eu, vivendo bem distante daí, rejubilo de alegria e saúdo todas as pessoas que estes dias trabalham para o bem da comunidade do Casteleiro. São iniciativas como estas que se podem transformar em alavancas para mudar o rumo do nosso concelho.
Lanço daqui o meu apelo aos malcatenses, tão perto que vivem do Casteleiro, hoje ou amanhã passem um dia diferente e apareçam na Festa da Caça...e aproveitem para divulgar a Festa da Carqueja de Malcata.

9.10.07

SEPNA DA GUARDA SURPREENDEU DOIS CAÇADORES NAS SERRAS DO SABUGAL COM MATERIAL ILEGAL

A caça é uma actividade lúdica para muitos caçadores. O Sabugal é um concelho onde, provavelmente, existe uma caçadeira por cada família. Desde criança que conheço pessoas que, no tempo da caça, saem com os amigos de arma ao ombro e os "podengos" à frente calcorreando montes e vales à procura de coelhos bravos, perdizes, tordos... Às vezes, faziam umas "BATIDAS" à raposa...e toda a aldeia participava. Aqueles que não tinham arma, agarravam em bordões, varas e não sei que mais e faziam de batedores e espantadores de caça. A sua função era a de levar a que as presas fossem empurradas para "as portas" onde eram esperados pelos caçadores que com os zagalotes na camara da arma premiam o gatilho e a munição era disparada, mas, o alvo preferido não era a" matreira", mas sim o animal proibido, com mais carne e melhor do que a raposa...e dizia-se:"azar para o porco, pois, quem o mandou passar ali, no monte, no lameiro do Ti Manel, precisamente no momento exacto em que disparei para a raposa que se me escapou...". Pois, nós sabemos que os caçadores sabem porque acertavam no pobre do javali e deixavam fugir a raposa.Bem, mas para que a coisa fosse mais abafada havia que matar algumas raposas, caso contrário, a caçada era totalmente ilegal. Só não via quem não queria ver...é que eram tantos a participar na montada e quantas vezes no fim a carne que depois de repartida pelos participantes, sabia bem mas quase que não dava para saborear.
Mas estas coisas aconteceram no tempo da outra senhora...no tempo do António Oliveira... o Salazar!Sim, esse que nos governou durante muitos anos.
Agora, os amigos da caça têm o Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente(SEPNA), da GNR. E pelo que o Jornal de Notícias publica hoje, os militares do SEPNA nem de noite deixam os caçadores em paz e sossego...estão a aprender com a ASAE. Aí vai a notícia:
"O...SEPNA da GNR da Guarda, deteve em flagrante dois homens que estavam a caçar javalis com armas proíbidas na zona do Sabugal. A operação decorreu na noite da passada sexta-feira, após os militares do SEPNA terem detectado os focos do jipe onde seguiam os indivíduos, de 51 e 31 anos.
Os caçadores foram interceptados e indiciados pelos crimes de prática venatória fora da jornada de caça, uso de meios não permitidos e por processo não autorizado por causa do recurso do jipe e dos focos, que servem para detectar e encandear as presas.
Foi-lhes apreendido o jipe, uma espingarda caçadeira, 59 cartuchos de nove milímetros, sete cartuchos carregados com zagalote, dois focos e duas navalhas.
Presentes ontem(8/10/2007)ao Juiz do Tribunal Judicial do Sabugal para primeiro interrogatório, ficaram sujeitos à medida de coação de termo de identidade e residência, tendo o processo transitado para inquérito".
in Jornal de Notícias, de 9/10/2007, escrito por Luís Martins.

A caça, seja ela qual fôr, está regulamentada e só é permitida de acordo com a legislação em vigor. Para um caçador exercer legalmente a actividade venatória, tem de ser titular de uma licença de caça geral. Determinados grupos de espécies cinegéticas necessitam de licença especial(as aquáticas e a caça maior), mas não dispensam a posse de uma licença geral.
As licenças gerais são:
Licença Nacional........
Licença Regional.............
Licença Para Não Residentes em Território Português.

As licenças especiais são as de caça maior e as licenças de caça à aves aquáticas. A validade e o âmbito territorial destas licenças são conferidas pela licença geral.
Por despacho do Ministro da Agricultura, pode ser dispensada a licença especial de caça maior aos caçadores residentes na freguesia ou freguesias onde se sítua a área a bater ou a montar os javalis.
Caçar sem licença adequada é uma contra-ordenação punida com coima. Caçar sem se fazer acompanhar da licença de caça também é uma contra-ordenação punida com coima.
E cuidado com os militares da SEPNA.