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O FUTURO DA ÁGUA EM MALCATA

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Há que fazer alguma coisa para a água vir à tona                               A forma de utilizarmos a água na nossa aldeia vai ter que mudar e deve ser uma das prioridades da autarquia melhorar o abastecimento de água para consumo humano à nossa freguesia, bem como a sua utilização na agricultura e nos espaços verdes da freguesia.    Na nossa aldeia estamos acostumados à abundância deste recurso natural, mesmo durante os meses de mais calor não tem havido constrangimentos para ninguém.    Mas os tempos são outros e o clima está a mudar. No que diz respeito à água para consumo humano, é do conhecimento de todos que os bombeiros voluntários têm transportado a água num camião-cisterna para encher o reservatório de água para a rede de abastecimento público da nossa terra. Houve já necessidade de efectuar esse reforço duas vezes por semana. As causas da escassez da água estão relacionadas com as altas temperaturas e a falta de chuva que estão a secar as nascentes naturais.    Na nossa

REABILITAÇÃO DE COLECTOR DE SANEAMENTO EM MALCATA

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                            MALCATA: ESTÁ DIFÍCIL GOSTAR DISTO!               Pensava eu que a Câmara Municipal do Sabugal já se preocupava mais com a sua população e a sua qualidade de vida. Mudou o executivo, mudou o deliberativo e não mudaram os empreiteiros que nos vão fazendo sofrer cada vez que executam obras públicas nas freguesias do concelho do Sabugal. Eu até desculpava e compreendia que assim se continuasse a fazer as coisas como até aqui. O problema é os acidentes inesperados, que podem surpreender toda a gente, até os senhores empresários que dão trabalho a muitas pessoas e assim, não precisam de abalar para fora do concelho do Sabugal a fim de ganhar a vida.    Será que a Câmara Municipal não tem nos seus quadros de pessoal as pessoas que fiscalizam as obras, mesmo que sejam empreitadas pagas pela Câmara? Há ou não regras obrigatórias que devem ser implementadas pelas empresas que executam as ditas obras públicas? Para que escrevem os Cadernos de Encargos, os Planos

MALCATA, QUE TE ESTÁ A ACONTECER?

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                               M 1937 - Fonte das duas bicas ( Torrinha) na aldeia de Malcata há 87 anos                                                                                    ++++++++++       Na praça principal da freguesia existe a melhor fonte de água da aldeia. É paragem obrigatória para quem visita a terra e para os que nela vivem. Durante muitos anos foi considerada a fonte dos namoros, dos encontros ao fim do dia para encher os cântaros e as bilhas de barro. O seu aspecto foi sofrendo pequenos remendos e poucos benefícios teve desde 1937 aos nossos dias de hoje. Todos os melhoramentos que ali foram feitos não trouxeram mais fama à fonte. Sim foi importante terem substituído os antigos canos por outros novos. E sim, têm sido importantes as pequenas obras na manutenção da fonte e dos tanques, assim lá se vai mantendo a coisa a funcionar. Sejamos francos e sinceros quando falarmos da fonte da Torrinha, nome que mais é conhecida dos malcatenhos. É que quando olho para es

BEBER ÁGUA DA BARRAGEM SEM MEDO

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  Albufeira da barragem do Sabugal    Na freguesia de Malcata houve uma época em que se vivia numa luta por causa da água destinada às regas. A população para ter água potável em suas casas, tinha de ir encher os cântaros de barro às fontes da aldeia. Uma dessas fontes era abastecida da água que nascia na mina, que foi aberta no sítio das Eiras e custou grandes sacrifícios à população, principalmente aos homens que lá tiveram de trabalhar.    Uns bons anos depois, o Município do Sabugal construiu a Rede de Abastecimento Público de Água ao domicílio e o saneamento básico. Com a entrada em funcionamento dessa rede de abastecimento, todos os habitantes passaram a ter água própria para consumo humano nas suas casas. Para que isso fosse possível a Junta de Freguesia em exercício nessa altura chegou a um acordo com a Câmara Municipal para que a aldeia passasse a ser abastecida com água proveniente do furo a construir no sítio do Vazão e bombeada para o depósito existente na Rasa. A Junta de

SE É BOM É PARA SE VER E CONHECER

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         Promessas levadas pelos ventos. Pergunto mas ninguém me diz...       O mês que muitos de nós gostamos está a acabar. Termina a época dedicada às festas populares e as aldeias vão voltar ao seu ritmo normal de vida.    A festa do mês de Agosto, no segundo domingo, é a festa grande, é a festa que a maioria dos malcatenhos gostam de marcar presença. Lembro-me da alvorada logo de manhã cedo e que me fazia saltar da cama. Chegada a banda da música, as crianças corriam até ao cimo da estrada e acompanhavam os músicos pelas ruas da aldeia e de vez enquando, desapareciam a correr tapadas abaixo e acima à procura das canas dos foguetes. Voltavam a juntar-se ao desfile da banda exibindo com cara de vencedores a molhada de canas. Terminada a volta às casas dos mordomos e à aldeia, a banda mantinha-se em descanso até à hora da procissão com os santos nos andores e seguido de missa cantada por alguns elementos da “música” e acompanhadas as vozes com alguns instrumentos musicais tocados

MALCATA : A MINA

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          Pá, picareta e muita força de braços foram necessários          para levar a água até à Torrinha! Fonte da Torrinha          Em 1935, as pessoas que viviam em Malcata, iam até à Fonte de Mergulho e aí enchiam as vasilhas de água para o sustento da família e do gado. Entre 1935 e 1937, a água escasseava e a população ia aumentando. Com a escassez de água potável, a população mobilizou-se e em conjunto com a Junta de Freguesia de Malcata, presidida na altura pelo senhor António Nita, arregaçaram as mangas e construíram manualmente uma mina e o respectivo canal para o transporte da água até ao povo. Viviam-se tempos difíceis, a aldeia ainda não tinha rede de electricidade, não havia rede de esgotos, criavam-se muitos animais. A água era indispensável para a vida de todos e as culturas necessitavam dela para se desenvolver. Portanto, a água dentro da povoação existia, mas não estava devidamente aproveitada. Havia poucos poços e a água servia mais para regar a horta ou as culturas

MALCATA: O PROBLEMA DA ÁGUA CONTINUA

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Água que apetece beber todo o ano                                                 Há muitos anos que a água da rede pública não chega a todas as habitações da nossa freguesia. Malcata tem um problema chamado “falta de água” nas torneiras. A falta de água é mais grave para as pessoas que habitam as zonas mais altas da freguesia, mas não só, a seca também acontece nas outras áreas da aldeia, principalmente durante os meses de mais calor. Antes da chegada da água da rede pública água havia-a à farta e não havia qualquer entrave ao consumo. Com a chegada da rede de água, as pessoas acostumaram-se a moderar os gastos e a maioria deixou de ir com o cântaro buscar água à fonte. O que alguns residentes não contavam era estar tantos anos sem água da rede em casa. Valeu-lhes as economias e a abertura de um furo para captação de água. Resolveram o seu problema e por desconhecimento, contribuíram para algumas fontes ficarem sem força na veia, quase secas com a moda dos furos artesianos.   Lembro-

MALCATA: MUDOU OU ESTÁ TUDO COMO DANTES ?

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   Estamos a viver uma fase de desconfinamento progressivo. Março e Abril já pertence ao nosso passado e o mês dos Santos Populares está aí à espreita, porque Maio está a viver os seus últimos dias. Na nossa freguesia, os cafés já abriram e respeitadas as regras de afastamento social, damo-nos conta que dentro e fora espaço não é problema. Haja clientes e saúde e lentamente, com cuidados redobrados, estes estabelecimentos estão a adaptar o seu negócio aos tempos que estamos a passar.    O que mudou na fita do tempo deste ano 2020?    Mudou alguma coisa na nossa freguesia ou continuamos na mesma?    A História regista que a freguesia de Malcata já mudou algumas vezes e foram mudanças que marcaram a vida da nossa comunidade, tanto aqueles que cá vivem como todos os outros espalhados pelo nosso planeta. De repente recordo-me de meia dúzia de momentos históricos que marcaram e mudaram a nossa aldeia. Não vou enumerar todos os acontecimentos, mas há três que merecem ser destacados

MALCATA: VAMOS CONVERSAR?

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   De Malcata guardo muitas memórias de infância, boas, marcantes, como aquelas de brincar na rua coisa que hoje é uma coisa que se vê pouco na aldeia. Ia a pé para a escola. Isso não tem preço. E ter crescido junto da minha mãe e os avós a uns passos foi algo que marcou a minha vida. Tive sempre a presença da minha mãe. Não tive a mesma sorte com o meu pai. Eu nasci no ano em que ele emigrou para terras de França. Saiu da aldeia em busca de dinheiro para poder oferecer uma vida melhor à família. Se não fosse por isso, tenho a certeza que escolhia ficar na sua casinha, viver uma vida mais próxima de sua mulher e dos seus filhos.     Malcata ainda continua a ser terra de emigrantes e de imigrantes. Porque será? Porque não mudam as coisas na freguesia, na nossa região? Há tanto território por explorar, penso até que a nossa freguesia ainda não aprendeu a aproveitar a sua riqueza natural, a sua natureza, o petróleo que muitos procuram e não encontram.    Malcata tem nome nacional

MALCATA: UMA ALDEIA POR DESCOBRIR

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      A freguesia de Malcata fica situada no sopé da Serra da Malcata, no concelho do Sabugal e integra a área da Reserva Natural da Serra da Malcata.    Tal como as outras aldeias à sua volta, a aldeia é habitada maioritariamente por pessoas de idade avançada. Mesmo ou por causa dessa realidade, há 24 anos que abriu as suas portas o Lar da freguesia, sob a responsabilidade da Associação de Solidariedade Social de Malcata. Há também em plena actividade a Associação Cultural e Desportiva de Malcata, a Associação de Caça e Pesca, a Associação Malcata Com Futuro e também a Fábrica da Igreja.    A Escola Primária que existia acabou por encerrar, por escassez de crianças em idade escolar, tendo acontecido o mesmo à Creche.    Em Malcata não se passa fome e cada família possui ainda a sua pequena horta ou quintal e cultiva parte dos produtos com que se alimenta. Com a debandada para terras de França, Argentina e as grandes cidades de Portugal, restam aqueles que nunca quiseram sai

OS DE BAIXO COM MUITA ÁGUA E OS DE CIMA EM BANHOS DE LAMA

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Foi em Setembro e este ano será em Agosto?    Desde os anos 50 que não parou a abalada de pessoas da nossa aldeia para outras terras, outros países. Por necessidades de melhorar as condições de vida familiar,   foram muitos os que foram obrigados a emigrar e longe da sua terra aprenderam a mostrar que eram pessoas trabalhadoras.   Alguns desses primeiros que abalaram já regressaram e aqui estão a viver a reforma.    Hoje já não emigram assim tantos, mas agora quem emigra são os nossos recursos de água. Tal como aconteceu com os emigrantes, a água das nossas nascentes está a ser rentável para aqueles que vivem na Cova da Beira. Preocupa-me olhar para o nível a que se encontra a água da albufeira da barragem do Sabugal, nomeadamente na zona envolvente a Malcata. Há dias visitei a albufeira da barragem do Meimão/Meimoa. Lá não falta água em toda a extensão da albufeira. Não estava em pleno armazenamento, mas se compararmos com o estado em que se encontra a albufeira da ba