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13.2.24

REABILITAÇÃO DE COLECTOR DE SANEAMENTO EM MALCATA

 

                        MALCATA: ESTÁ DIFÍCIL GOSTAR DISTO!

      

      Pensava eu que a Câmara Municipal do Sabugal já se preocupava mais com a sua população e a sua qualidade de vida. Mudou o executivo, mudou o deliberativo e não mudaram os empreiteiros que nos vão fazendo sofrer cada vez que executam obras públicas nas freguesias do concelho do Sabugal. Eu até desculpava e compreendia que assim se continuasse a fazer as coisas como até aqui. O problema é os acidentes inesperados, que podem surpreender toda a gente, até os senhores empresários que dão trabalho a muitas pessoas e assim, não precisam de abalar para fora do concelho do Sabugal a fim de ganhar a vida.
   Será que a Câmara Municipal não tem nos seus quadros de pessoal as pessoas que fiscalizam as obras, mesmo que sejam empreitadas pagas pela Câmara? Há ou não regras obrigatórias que devem ser implementadas pelas empresas que executam as ditas obras públicas? Para que escrevem os Cadernos de Encargos, os Planos de Segurança, Saúde e Higiene e até a obrigação de afixar, em local visível, o Aviso referente à obra em causa com a informação do dono da obra, valor que vai custar, prazo de execução, empresa responsável dos trabalhos, etc.?
   É para mim uma autêntica falta de respeito aquilo que se está a passar na nossa freguesia. E as imagens que se seguem, levam-me a perguntar por que razão a Câmara Municipal não se preocupa com o bem-estar da nossa população e nem sequer pensa nas pessoas que nos visitam. Então ocorreu um inesperado colapso de um colector de saneamento na Rua Vale da Fonte e não se tomaram as medidas necessárias para avisar as pessoas que era perigoso passar ou circular por essa rua? As obras de restauro do colector estão a decorrer durante o horário normal de trabalho. O colector está situado quase no eixo da via, com terra, lama e água a envolver a área, andando as máquinas e trabalhadores atarefados em realizar bem os trabalhos. Tudo isto parece normal e sabemos todos que uma obra traz sempre transtornos a quem por elas tem de passar. O que já não é normal é a ausência de sinalização das obras e dos constrangimentos que provocam. Pior e mais grave é quando a rua tem dois sentidos e em nenhum deles existem avisos ou sinais de obras. Na nossa aldeia ouvi estes dias alguns desabafos e houve até quem fosse falar com os senhores da Câmara e lhes chamasse à atenção para o que estava a ocorrer na tal rua do colector de saneamento.
   Há quatro anos também ocorreu ali uma inesperada obra, por sinal, por causa do tal colector e dos tubos que não tiveram capacidade para aguentar tanta água, lixo e areia. Vi abrir uma vala e andaram a mexer nos canos e a fazer obras à volta do colector, com reposição de materiais ao seu redor e colocação da calçada. Desconheço o valor pago por esses trabalhos de há quatro anos, mas sei que vão ser pagos 16.000 euros pelas que agora estão a executar.

Alerta enviado em 2020


   Infelizmente pelo que me vou apercebendo, a falta de informação e avisos grassa por quase todas as obras e ninguém se preocupa nem protesta com os responsáveis.
   É obrigação do cidadão lutar contra este estado de coisas, pois um dia poderemos acordar dentro de um grande buraco porque não sabíamos que a fita vermelha e branca ou uns ferros foram lá postos para avisar.
    Seguem as imagens da obra:  

        



Imagem da documentação da CMS






Qual foi a principal causa do colapso inesperado do colector de saneamento na nossa freguesia?








   


25.3.22

MALCATA MERECIA

  ANTES  DE...


   Freguesia de Malcata, viela de passagem pedonal entre duas ruas da aldeia: Rua da Tapadinha e Rua Chão da Lage, conhecida por muitos dos residentes em Malcata.


  Sempre que vou à aldeia, logo reparo o que se alterou desde a última vez que estive na freguesia. 
  Hoje quero deixar este registo que me pareceu bem e aprovo a obra feita há já uns tempos. De facto, aquela passagem merecia ser intervencionada, porque como se encontrava, só os mais novos se atreviam a subir ou descer aqueles degraus de tão altos que estavam. Esta passagem há muitos anos que se utiliza, em tempos, era até bastante usada por quem quisesse cortar caminho e ganhar alguns minutos no percurso. Lembro-me que uma das últimas descidas que ali fiz, só não fui com os joelhos ao chão por um triz, nem eu sei como não me estatelei, pois estava escuro como breu e as pressas iam terminando em atrasos e sei lá que mais.



DEPOIS DE ...





          Depois do que vi, já qualquer pessoa pode passar por esta “quelha” em segurança.
                     Se me é permitido fazer uma sugestão, aqui vai: à noite continua sem iluminação.
                     Uma vez que está os degraus estão entre dois muros, que tal a instalação de uma iluminação tendo como suporte dos “plafonier’s” um desses muros?

                                 José Nunes Martins




 

   

        










 

22.2.21

MALCATA: INFORMAR SOBRE OBRA FEITA

 

Propostas do PPD/PSD em Malcata
para 2017-2021


   É normal e natural que a Junta de Freguesia apresente e divulgue as suas actividades. Eu até diria que essa é uma das suas obrigações, ou seja, informar onde se investiu ou gastou o dinheiro do orçamento. E no tempo e as circunstâncias que vivemos, deve apresentar e divulgar o que também não fizeram e porque não fizeram o que prometeram fazer. Claro que há promessas que não dependem só da Junta de Freguesia, mas aquelas realizações que são da sua estrita responsabilidade o cidadão tem o direito a ser informado.
   Prometer a realização de obras não basta. Anunciar na Assembleia de Freguesia que está a decorrer um concurso para uma obra, o tempo passa, abrem novo concurso e não dizem mais nada, a obra não começa e não dão qualquer explicação, não me convencem que todos sabem as razões. Prometer a conclusão da Sala da Memória Colectiva, anunciar e prometer requalificar e alargar a Rua de Baixo, prometer alojamento local com a requalificação do antigo quartel e as casas da Junta e tudo está por fazer, lembra o ditado popular que diz que “promessas leva-as o vento”.
  Também prometer cooperação com as associações e aceitar projectos de cooperação para depois os guardar em gavetas, é tudo menos vontade genuína e transparência que desejam essa boa cooperação com as associações.
   Depois de ler as propostas desta Junta de Freguesia, que em 2017 afirmava apostar no futuro de Malcata, serei o único malcatenho que verifica que o prometido não está a ser cumprido? Daquilo que prometeram fazer, não fizeram. Se divulgam o que fizeram sem ter qualquer relação com aquilo que prometeram, têm no mínimo a obrigação de informar. É importante divulgar, mas mais importante é informar. Ou estão à espera dos dois meses anteriores às eleições para começar a fazer e a terminar o que já teve início há tanto tempo que a gente até pensa que é novidade?
   E depois destes anos, acusar as associações ou as pessoas de bloquear a acção da autarquia, não me parece ser sério e verdadeiro.

   Hoje, passados quase quatro anos, posso questionar se a prestação da equipa que constitui a Junta de Freguesia, correspondeu e corresponde aos anseios dos que a elegeram?
                                                                                          José Nunes Martins


3.2.20

NÃO DEVEMOS COMER TUDO AQUILO QUE NOS QUEREM DAR


      
   Todas as pessoas gostam de caminhar por uma rua limpa. E limpar uma rua até parece um trabalho leve, fácil de fazer. A limpeza está de algum modo relacionada com as obras de construção dos pavimentos das ruas? Limpar uma ou várias ruas devia ser uma tarefa prática e rápida. Por exemplo, na nossa freguesia, os cubos em pedra de granito, tem sido o material escolhido para pavimentar as ruas. Todos sabemos que os cubos em pedra têm uma durabilidade tão longa que nos faz lembrar o anúncio das pilhas alcalinas de uma conhecida marca. Pois a pedra dura porque tem um desgaste lento, como tem muitas faces, podem ser viradas de tempos a tempos por causa do que por ali transita.
   Será esta a única razão da escolha do cubo em pedra para pavimentar uma rua?
   Nunca pensou nisto, pois não? O custo muitas vezes é que acaba por determinar a escolha dos materiais para a pavimentação. Já os benefícios são muitas vezes esquecidos. Quantas vezes há necessidade de abrir uma vala na rua para reparar uma ruptura do tubo da água, para colocar um cabo eléctrico ou uma nova ligação de telecomunicações? Poucas são as pessoas e menos ainda os comerciantes que gostam de ruas em obras.  Os trabalhos num pavimento em cubos de pedra facilitam estes trabalhos que já referi. São intervenções que podem ser realizadas com maior rapidez e menos custos.
   Portanto, a pavimentação das ruas em cubos de pedra é obra para muitos anos, abertura de valas torna-se fácil e enquadra-se bem numa aldeia com edificações antigas.
   Agora vamos às desvantagens e aos problemas que as calçadas em pedra podem causar. Nem tudo são rosas e calcetar uma rua dá muito trabalho, a maior parte dele é um trabalho manual e por isso leva bastante tempo a obra estar terminada. A resposta até parece óbvia para a demora, se a empresa construtora aumentar o número de operários calceteiros, a obra acaba mais depressa, mas ao empregar mais mão de obra, o construtor pode estar também a correr o risco de perder dinheiro no final. A segunda desvantagem é que é um piso com muitas irregularidades e desconfortável para as pessoas nela caminharem, transitar de automóvel, para aquelas senhoras que gostam de andar em belos sapatos de tacões altos e finos…
   Outra das desvantagens é que uma calçada em cubos de pedra é má de limpar, não basta uma vassoura, um apanhador ou uma vassoura e uma pá e um carro de mão. Os pavimentos de cubos em pedra levam muita areia grossa entre eles. E as intempéries normais durante o inverno, uma lavagem com água a alta pressão ou até ao utilizar a vassoura, aos poucos, essa areia desaparece e aí começam os problemas na calçada.
   Pois chegados aqui, olhando para a nossa freguesia, para o que já foi pavimentado ao longos destes anos todos e continua a surgir mais obra igual, foi apresentada a pretensão de pavimentar uma rua com recurso a outros materiais que não os cubos em pedra? Esqueçam a estrada que dá continuação à rua da Rasa até à Senhora dos Caminhos. O mesmo acontece com a Rua Carvalheira de Jorge. Aí o pavimento é em alcatrão e por lá também há tampas e tubos de águas e saneamento…mas foi alcatroado.
   Na nossa freguesia, a zona histórica e mais antiga, enquadra-se bem com a envolvente a calçada em pedra de granito ou xisto. Por outros lugares, onde a nova construção é visível, faz falta planos de urbanização que incluam todas as infraestruturas necessárias. Temo que se nada for feito e decidido, a nossa freguesia vai continuar a crescer entre travessas e becos ou ruas sem saída.
                                                                                         José Nunes Martins


23.8.18

MALCATA: SE A MODA PEGA!

Rua de Baixo, rampa fora das normas


  A casa que está a ser reconstruída na Rua de Baixo, em Malcata, apresenta a curiosidade que a imagem documenta, uma rampa de entrada para veículos que não foi bem construída. Tenho quase a certeza que se esta rampa fosse noutra rua, neste momento já alguém da autarquia tinha feito ver que a obra não  não podia ficar tão alta, que não podia ter colocado aquela caixa e aquele tubo e não podia alterar a valeta. Assim como a deixaram, até podia colocar em risco as pessoas quando ali passassem ou algum condutor mais distraído.
  Falta de cuidado? Falta de verificação da autarquia? Ou falta de civismo? Uma coisa para mim é certa, aquela rampa é um perigo e devia ser corrigida e até basta olhar para outra rampa mais abaixo, que está devidamente construída. Junto mais fotos para melhor cada um de vós fazer a sua apreciação e dizer o que pensais.

Rua de Baixo, ainda a rampa.


Rua de Baixo, casa ao lado com rampa melhor.

7.8.17

CAUSA E EFEITO

    Não há arma que corte a raiz ao pensamento que se esconde na mente de cada pessoa. Tudo começa com um pensamento, uma ideia que progressivamente se torna real. Vivemos num mundo em que as ideias, boas ou más, têm resultados bons ou maus. Qualquer problema com que nos temos que enfrentar, qualquer que seja a nossa situação em que nos encontremos, é o efeito de uma causa. E para encontrar a causa devemos procurar dentro de cada um de nós, dentro da comunidade os nossos pensamentos mais dominadores e persistentes. 
 


Em Malcata as coisas funcionam assim: se questionas ou discordas da condução da gestão pública, seja qual for o assunto, és logo rotulado como sendo do contra. Bem podes perguntar por quê que nunca te vão responder. Nada de espantar, até porque na maior parte dos assuntos são muito poucos aqueles que te sabem dar uma resposta. Porque desconhecem o tema ou porque já estão de pé atrás contigo. E também porque ao não responder às tuas perguntas sentem-se leais ao poder dominante e dessa forma podem manter e assegurar tachos e outros benefícios, mesmo que lá bem no íntimo até discordem de algumas das atitudes e decisões.
     Alguns neste momento já devem estar a roer-me na casaca e a murmurar para o vizinho do lado que lá estou eu a deitar abaixo o que os outros fazem com tanto amor e dedicação. Ou então a dizer que se eu critico o que fazem ou deixam de fazer, por que não vou eu para Malcata e mostrar obra melhor!
    Tenho uma resposta para essas gentes que é esta: não custa trabalhar, custa mais é saber e ter capacidade para fazer e trabalhar melhor! Mais, reconheço e aplaudo o trabalho, o empenho e a dedicação às causas públicas de muitas pessoas da nossa aldeia, bem como dos que por ela vão andando ou estão ligados. Bem-haja por tudo o que têm feito. Mas como não sou cópia de ninguém, sou um ser único, logo sou eu e só eu, penso por mim e tenho ideias boas e outras menos boas com a boa intenção de contribuir para o desenvolvimento socioeconómico e de bem-estar das nossas gentes. Sei que nem todos acreditam no que acabo de dizer, mas é com esse propósito que escrevo estas minhas crónicas.


    

2.9.15

PARAFUSOS À MOSTRA SÃO PERIGO NA PONTE NOVA DE MALCATA



   Costumamos dizer que cada panela tem a sua tampa. E no caso que vos trago aqui hoje posso afirmar que também cada parafuso tem o seu capacete, a sua tampa.


Ponte Nova de Malcata

   Até hoje, que eu saiba, ninguém teve problemas ao atravessar a ponte para lá ou para cá. Por esta ponte não passam só veículos motorizados, bicicletas e carros puxados por um burro, porque em Malcata as juntas de vacas desapareceram, já não há vacas a puxar carros de estrume e outras coisas para os campos. Por aqui também passa muita gente a pé. E pelo que podemos ver na fotografia, os automobilistas que por aqui passam sentem-se seguríssimos, porque protecção lateral não falta. E para as pessoas que passam a ponte a pé em passeio com os amigos e conversando enquanto vão caminhando, outras em passo mais de corrida para manter a linha, o passeio é seguro? 



 Pouco espaço entre dois postes e parafusos
podem causar vítimas






Uns são pequenos demais...





 Outros parafusos estão altos demais...





A luz do dia não afasta o perigo




 Altura de parafuso desnecessária e sem protecção




A ponte é uma passagem
    Lanço aqui um alerta às entidades responsáveis pela segurança e manutenção desta obra para procederem a uma rigorosa inspecção, nomeadamente aos parafusos que suportam os postes de iluminação e aos suportes dos railes metálicos, que ainda por cima têm a forma de um U e que também podem representar um enorme perigo se uma pessoa ao tropeçar num dos parafusos que sobressaiem do chão, batam com o corpo nas suas afiadas arestas.
   A segurança para todos os que atravessam esta ponte é prioritária e a tranquilidade das pessoas e veículos deve ser a prioridade a ter em conta.