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VÃO COM DEUS E ATÉ PARA O ANO!

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            Depois de passarem o mês de Agosto na aldeia e a festa terminada, os emigrantes regressam aos países onde trabalham. Para trás deixam a aldeia mais vazia e abalam de coração apertado e com o pensamento na contagem decrescente do número de dias para voltar ao seu cantinho beirão.    Os preparativos da viagem de regresso são momentos difíceis e as malas não têm espaços livres para acomodar a saudade. Alguns já estão habituados a partir de malas feitas, mas dizem que a melhor estrada é aquela que os traz de Paris a Malcata ( Martine Martins, em declarações à SIC).     Uma reportagem que passou há dias no programa "Casa Feliz", emitido pela SIC, uma nossa conterrânea, que também se encontra a trabalhar em Paris, de forma sublime e sentida, partilhou com os telespectadores os seus sentimentos e os seus afazeres na preparação da viagem de regresso a França. Martine Martins foi a estrela da reportagem e aproveitou a oportunidade para revelar o seu apego e carinho pelos

DIA DE CAMÕES E DOS EMIGRANTES

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O casal José Maria Corceiro e Domingas F. Nozeti sua esposa, no dia 12-09-1965 junto ao Busto de Camões, que por eles foi mandado erigir em memória dos pais de José: Manuel José Corceiro e Rosalina Gonçalves, nascidos em Malcata e também em homenagem aos naturais e emigrantes da aldeia de Malcata.                                               Inauguração oficial do monumento:             “Cada português é uma expressão de Portugal e é chamado a sentir-se responsável por ele. Pois quando arquitectamos uma casa não podemos esquecer que, nesse momento, estamos também a construir a cidade”.   Palavras de Tolentino Mendonça, durante o discurso da celebração solene do dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, ontem em Lisboa.    Num eloquente discurso Tolentino Mendonça fez-nos pensar no país, no passado, presente e futuro e do papel que cada cidadão tem nesta história. No ano de 1965, foi inaugurado em Malcata, um busto de Luís de Camões. José Manuel Corce

A HISTÓRIA DOS NOSSOS EMIGRANTES CONTADA POR JOSÉ VIEIRA

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A história dos milhares de emigrantes portugueses por terras de França ainda está por contar. José Vieira, luso-francês, hoje realizador de cinema, também foi emigrante e tem procurado tirar da amnésia social esta parte da história portuguesa. Ainda este mês passou num canal francês um filme acerca dos emigrantes portugueses onde se retratavam as condições em que eles se encontravam. As histórias dos nossos emigrantes, onde se inclui o meu pai, são anos de vida passados nos arredores de Paris e ainda hoje continuo sem saber muito bem o que lá fizeram, como lá viviam, como lá passavam os dias...o José Vieira afirma que é uma história que podia continuar blindada pelo silêncio, porque não enaltece ninguém: nem Portugal, nem França e nem os seus protagonistas. Nos anos 60 havia uma centena de bairros de lata na região parisiense, os chamados bidonvilles para onde iam os portugueses que chegavam à França. O próprio José Vieira cresceu no bidonville de Massy, no Sul de Paris. Eram como os b