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6.1.10

CINCO QUINAS EM MALCATA

    O Jornal "Cinco Quinas" andou pela freguesia de Malcata a fazer um trabalho de reportagem e o vídeo que se segue é uma peça desse trabalho. Vejam lá a reportagem :




   Cruzeiro? Chamem o CSI da judite, porque ninguém sabe do paradeiro do Cruzeiro que existia lá para a Rua da Moita. O seu desaparecimento deveu-se a quê? Era por ser de granito? Ficava ali mal? Claro que o cruzeiro, a ser verdade o que é dito no vídeo, nunca devia ter sido retirado dali. 
   A visita do "Cinco Quinas" está integrada num trabalho que o jornal tem feito por todas as freguesias do concelho. Há muito que aguardava por esta reportagem. O vídeo sobre Malcata é mais uma forma de divulgar a nossa aldeia, pois neste momento está também disponível no Youtube, indo assim acrescentar o número de vídeos já lá existentes. Outro dos vídeos realizado pelo "Cinco Quinas" durante esta visita à aldeia foi uma rápida entrevista a Vitor Fernandes, na qualidade de Presidente da Junta de Freguesia, reeleito recentemente para um segundo mandato. Ficou aquém daquilo que eu esperava. Não disse nada de novo e não entendi essa de arrumar a freguesia. Que me interessa a mim ter um forno público arrumado e limpo, ou um moinho bem arrumado se estes dois "motores" passam muito tempo parados e fechados? Qual foi a razão da recuperação do forno ou a construção do moinho? Vamos lá pôr estes equipamentos a trabalhar e façam o que fizeram com a Queijaria Tradicional. 
   Podem ver os vídeos aqui:



16.6.08

OS MOLEIROS DE MALCATA

Moinho recuperado



Ver a mó a moer


Visita ao moinho



Vídeo Beira TV




Ainda me lembro dos tempos em que o Ti Quim Nita( pai do Joaquim António, ex-Presidente da Junta de Freguesia de Malcata) carregava o burro com as sacas de "pão"(centeio ou trigo) e as levava para o moinho. Uns dias depois, uns dias depois, via o burro chegar ao Carvalhão (lugar onde ainda vivem os meus pais e o Ti Quim) com as talegas cheias de farinha.
Em Malcata havia mais moinhos e também mais moleiros. Hoje, jazem todos afogados nas águas da albufeira da Barragem do Sabugal. Nada nem ninguém impediu o seu desaparecimento. Quem os conheceu e quem deles viveu, só restam as memórias dessas autênticas e genuínas moagens.
Em boa hora( talvez não a melhor opção de localização porque a água é pouca) a Junta de Freguesia construiu um novo moinho para não apagar de vez essas vivências e riquezas que outrora contribuiram para o desenvolvimento da nossa aldeia.
"Moinhos da Baságueda-Comunidades Rurais: Saberes e Afectos"é o título de um livro da autoria de Lopes Marcelo. Este amante dos moinhos decidiu salvar parte deste património e recuperou um moinho, na esperança de que as autoridades competentes e outros proprietários lhe seguissem o exemplo, preservando esta arte secular.
José Martins, desde os 36 anos de idade que não se cansa de olhar para as mós a rodar e com essas voltas e voltas a transformar o grão em farinha.
O vídeo que acompanha esta postagem foi produzido pela BeiraTv e é um documento com muita importância e actualidade. Disfrutem e reflictam sobre este tema e talvez ajude a no futuro as pessoas lutarem pelo seu património, pelas suas raizes e quem sabe até pelo seu próprio bem-estar presente e futuro.

7.4.08

DIA NACIONAL DO MOINHO

Moinho de Malcata (entrada)





Moinho de Malcata(Rodízios)



Moinho de Malcata(Mó)

Hoje, em Portugal os moinhos têm o seu dia. Em Malcata, os moinhos movidos pelas águas do rio Côa foram completamente destruidos quando construiram a barragem. Lamento não se ter feito nada para preservar este património. A Junta de Freguesia ainda se lembrou de erguer um moinho novo e foi com a ajuda dos "moleiros" ainda vivos que a obra foi construida.
Estes moinhos, autênticas fábricas de moagem há uns anos atrás, trabalhavam graças à passagem da água que ao cair nas pás do rodízio faziam movimentar um veio ao qual estava ligada a mó de pedra. Ora o rio Côa, com tanta água que corria no seu leito, foi local priviligiado para a construção deste tipo de moinhos.
Este moinho que as fotografias mostram, para além de ser uma cópia dos antigos moinhos, foi erguido num local onde a água quase não existe. No Inverno é possível reter a água numa presa para ser encaminhada até ao moinho. No Verão, infelizmente, não há quase água e o moinho não pode mostrar o seu saber.
Contudo, foi louvável a construção deste moinho que vai ajudar a perpectuar a vida e a história de Malcata.