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14.10.20

MALCATA: NATAL SEM PINHEIRO

 



   Fui apanhado de surpresa pelo ruído das motoserras que naquela manhã de sábado se ouviam na freguesia. Uma pessoa amiga disse-me que estavam a cortar o pinheiro existente no jardim da junta. Também me contou que a Junta de Freguesia estava a cortar a árvore por causa dos estragos que está a causar ao “muro e aos canos da rua”.

   Sou contra o abate de árvores e a favor da floresta, dos espaços verdes e das relações sensatas entre o homem e o arvoredo em geral.

O pinheiro manso começou por ser uma das árvores daquele espaço e hoje parece que se transformou num problema. Naquele tempo em que ali foi plantada, com as crianças a ajudar, todos pensaram na sombra e na beleza que a árvore iria oferecer. 

   Por muito boa intenção e vontade que eu possa ter, não devo plantar ou mandar plantar uma árvore em espaços públicos. Esta acção requer algum cuidado e o respeito pelas leis em vigor. É que nem todas as árvores são as adequadas para serem plantadas nos espaços urbanos, as distâncias têm regras e devem ser respeitadas para proporcionar um correcto desenvolvimento e também para evitar situações de perigo.

   E o pinheiro manso é uma das árvores que não deve ser plantada sem ter os devidos cuidados.

   O pinheiro em causa estava mesmo a pôr em causa a segurança das pessoas, dos moradores, do muro e dos canos?

   A árvore abatida vai ser substituída?

   Será que o pinheiro manso não contava para nada?

   Não conhecendo bem toda a história deste pinho, como cidadão e malcatenho que se interessa pelo que acontece na nossa aldeia, vou dar a minha modesta opinião acerca deste abate que me coloca algumas perguntas às quais eu vou tentar responder. 

   Começo por perguntar as razões do silêncio e da falta de informação da autarquia à Assembleia de Freguesia e ao povo? É que para além dos sinais de trânsito que colocaram na rua, ninguém sabia de mais nada! Será que o povo não merece um AVISO, uma publicação nas redes sociais, espaço que a autarquia muito recorre para colocar informações relativas a acções recreativas e gastronómicas?

   Aquele espaço há muito tempo que anda esquecido e tendo em conta os cuidados que a autarquia lhe tem dado, recordo-me de outra árvore que existia ao lado das escadas e teve o mesmo fim do pinheiro manso. A continuar assim, quando chegarmos a Outubro de 2021, restará a “capoeira em rede verde” porque não têm meios para retirar a pesada sapata cinzenta de cimento.

   Lembro que a Junta de Freguesia tem o direito e o dever de fazer obra, obras necessárias para a freguesia. Isso não lhe dá o direito e não lhe foi passado cheque em branco para fazer tudo e mais qualquer coisa, sem ter de informar quem de direito. 

   Eu tive a oportunidade de registar, para memória futura, algumas imagens que ilustram o abate do pinheiro manso. Observando o tronco, verifico que estava de boa saúde, o muro não me pareceu em iminência de cair e a calçada também me pareceu normal. A árvore  não estava doente e isso parece ser um facto. Estava muito crescido, com uma copa muito alta e apreciável. Então porque abatê-lo já? Eu olhava para aquele pinheiro e admirava-lhe a sua copa e a sombra que ás vezes me refrescava em dias de mais calor. Pelos vistos, outras pessoas olhavam para a mesma árvore e viam um grande estorvo.

   Democracia participativa, já ouviram falar em Malcata?

   

   

                                                   José Nunes Martins

Fotos:







 





14.5.15

PRECISAMOS DE ESPAÇOS VERDES EM MALCATA

 
A nossa aldeia é conhecida por muitos por causa da Serra da Malcata, uma floresta natural que um dia foi decretada "reserva natural". Na serra abundam árvores de várias espécies, mas o pinheiro é rei e senhor.
   A serra é um lugar apetecível para a realização de muitas actividades lúdicas e para descontrair. Mas para as pessoas mais idosas e as crianças, fica longe e não é lá muito atractivo ir para tão longe.
   A existência de pequenos espaços verdes no espaço urbano da nossa aldeia permitiriam que os habitantes usufruíssem de espaços mais aprazíveis para confraternizar, para conversar, jogar umas cartas, ver os netos a brincar...
   A ausência de espaços verdes é notório. Para além do pequeno espaço verde junto à sede da Junta de Freguesia, no miolo da aldeia, não conheço outro.
   Uma aldeia saudável e fresca também passa por proporcionar aos seus moradores momentos de descontracção, espaços para o lazer e promoção de boa vizinhança. Os espaços verdes, sejam eles ajardinados ou não, ajudam no desenvolvimento sustentável da nossa terra. E o desenvolvimento sustentável pode começar também por isto, ou seja, pela criação de pequenos espaços verdes. Ganha a comunidade de Malcata e cada um dos seus habitantes e torna a nossa aldeia mais tranquila e acolhedora para quem nos visita. A responsabilidade de criar mais espaços verdes em Malcata passa pela Junta de Freguesia e também pelos empresários da terra que deveriam ser os melhores e os primeiros promotores na criação de uma aldeia mais sustentável e mais desenvolvida.
   

21.8.09

JARDIM DO SILÊNCIO

Este jardim está situado mesmo ao lado da igreja Matriz da aldeia, no terreno que outrora servira de cemitério para algumas almas da freguesia. A população há umas décadas atrás aumentou e houve necessidade de abrir um novo cemitério. Este espaço com o passar dos anos acabou por estar murado e ninguém ousava modificar fosse o que fosse.

Até que agora o antigo cemitério se transformou neste espaço que as fotos mostram. Os anos passaram mas continua a ser terra respeitada e amada pelos cristãos da aldeia.

Daí a razão do nome que lhe dei, porque apesar de hoje a paróquia possuir um cemitério mais à frente, nunca deixou de ser um espaço respeitado por todos.


Aos poucos as pessoas da aldeia de Malcata vão dispondo de espaços ajardinados e acolhedores. Este é um lugar a que eu baptizei com o nome de "Jardim do Silêncio".



Bem vindos ao Jardim do Silêncio

6.7.09

JARDIM DO CASTANHEIRO














Malcata está cada vez mais receptiva a quem a visita. Veja-se este exemplo de embelezamento, mesmo ao lado da ponte nova. Quando a ponte foi construida ficou neste espaço um monte de terra, serviu de local para depositar entulho e agora, após as obras levadas a cabo pela Junta de Freguesia, transformou-se num bonito recanto. Eu batpizei-o de "Jardim do Castanheiro". Esta árvore já abundou por terras de Malcata. Hoje estão em vias de extinção e parece que lhes vai acontecer quase o mesmo que sucedeu ao lince da Malcata, apenas com uma pequena diferença: a terra não os deixa renunciar à sua nacionalidade, portanto, é em terras malcatenhas que perecerão. Este velho tronco de castanheiro serve de símbolo, é uma homenagem que as gentes da aldeia querem prestar aos castanheiros.

31.5.09

MALCATA: JARDIM É NOTÍCIA



Um espaço que recebe bem quem visita Malcata.O espaço não é novo, mas
destaca-se pela forma como se apresenta: muito bem cuidado. Saiba mais aqui:

http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=182&id=12071&idSeccao=2480&Action=noticia


E para complementar a notícia do jornal Nova Guarda aqui vos deixo um pequeno vídeo produzido ontem, 29 de Maio, ao fim da tarde.