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5.2.23

LAR DE MALCATA: VERDADE OU BOATO ?

    

ACTUALIZAÇÃO :
"A placa continua no mesmo sítio" disse Natália Dias.

   Na minha opinião, o Lar de Malcata (ou a Associação Solidariedade Social de Malcata) é uma das entidades mais marcantes da nossa freguesia, e os malcatenhos sabem bem do que falo.
   Vem isto a propósito de um boato (mais um), que me chegou aos ouvidos, durante o tempo que estive na aldeia, no mês de Janeiro. Não quero acreditar que seja assim, como me foi contado. Segundo o tal “ouvi dizer”, a placa com o nome do pavilhão multiusos do Pólo II do lar da nossa freguesia, já lá não está. Será que isto pode ser confirmado oficialmente? Se sim, quem a retirou?
   Eu, espero sinceramente, que isto não tenha passado de uma falsa notícia, de um boato. Não me disseram quando isso aconteceu, nem quem retirou a referida placa e se realmente isto foi o que aconteceu.  O que posso afirmar, como verdade,  é que a placa que a imagem acima reproduz, foi fotografada no interior do Pólo II do lar, no hall da entrada para o salão multiusos e sempre a vi na mesma parede. Haja alguém que nos possa esclarecer sobre este assunto tão sensível.
                                                      José Nunes Martins
 



7.1.12

PROMESSAS POR CUMPRIR


28.1.11

ONDE ANDA O ANTÓNIO?

   António Reis ( Foto do Capeiaarraiana )

O homem nasceu no Sabugal e disse que a sua mãe lhe pediu para fazer alguma coisa por esta terra. E António, pela mão da Câmara Municipal do Sabugal, tendo na presidência o senhor Manuel Rito, num tempo com eleições à vista, anunciaram o OFÉLIA CLUB, empreendimento a construir em terrenos junto à albufeira da Malcata. A notícia caiu no concelho como uma BOMBA e abalou toda a gente. Daí até hoje muito se prometeu, as pessoas participaram em várias reuniões com a Câmara Municipal e os proprietários dos terrenos. Por uns míseros cêntimos e algumas ameaças de expropriação, caso colocassem muitos obstáculos à realização do projecto, as pessoas  num acto de confiança ( mais de ingenuidade) acreditaram e aceitaram as promessas que lhes fizeram.A última promessa que este investidor do projecto Ofélia Club da Malcata fez à Câmara Municipal do Sabugal  foi apresentar o projecto durante a primeira semana de Dezembro de 2010, na Câmara Municipal. Entregou mesmo? Estamos em fins de Janeiro e nada se falou, não há notícias de que o projecto foi entregue. Basta de promessas e de andar a vender ilusões e enganar quem não merece. 
Senhor António Reis, saia da sua toca e vá a Malcata falar olhos nos olhos com os meus conterrâneos. E não demore, é que o tempo não pára, cada vez há mais impaciência e nada mais triste do que contribuir para a tristeza dos que um dia acreditaram nas suas promessas e para quem a PALAVRA é negócio feito.

4.9.10

OS FAZEDORES DE PROJECTOS

     José Luis Pascual


Ainda continuando a falar de cabras e desenvolvimento sustentável, venho agora dar a conhecer parte  da entrevista que o Director Geral da AECT-Duero Douro, José Luis Pascual concedeu ao AmbienteOnline
( www.ambienteonline.pt) acerca do projecto  "Self Prevention" recentemente apresentado na cidade da Guarda.
   "Em quanto tempo poderemos ver resultados concretos da implementação deste modelo de auto-gestão?
   Já em 2011. E é preciso realçar que as 150 mil cabras não vão estar todas nos campos despovoados.Para a limpeza das matas vão ser colocadas no terreno o número de animais adequados, para que o projecto decorra  de forma sustentável. As restantes serão exploradas em sistema intensivo, garantindo a autonomia económica do mercado, de forma duradoura. Daí que os primeiros benefícios económicos sejam visíveis em 2011.
   A AECT-Duero-Douro estima que no projecto estarão envolvidos 5000 sócios locais. A multiplicidade de actores não poderá trazer problemas de planeamento?
    Muito pelo contrário, são estes sócios que darão dinamismo para que o Self-Prevention seja um modelo de auto-gestão eficaz. Poderão ser sócios tanto quem contribuir com capital como quem autorizar o uso de campos abandonados da sua propriedade para o pastoreio dos animais. A nossa fórmula é que cada acção adquirida corresponda a uma cabra, funcionando a empresa caprina que vai explorar as cabeças de gado como uma empresa em bolsa.
    Esta empresa vai englobar um serviço de exploração de biomassa. Já há planos concretos para o seu funcionamento?
    Ainda não temos estudado nada em concreto. Queremos que a empresa inclua essa exploração de biomassa, assim como queijarias e lojas, por exemplo. No entanto, ainda estamos numa fase de primeiros contactos com os sócios, pelo que ainda não sabemos qual a dimensão que terá esse serviço. Daí ser importante um grande participação de sócios".

    Depois da leitura desta entrevista já ficámos com mais algumas informações acerca do projecto. Muita coisa está ainda por revelar e até por pensar na forma de realizar, como é o caso da fábrica de biomassa. Ficamos a saber que para o ano, sem dizer o mês, algumas  cabras vão começar a ser colocadas nas áreas respectivas e que nos campos despovoados apenas irão as necessárias para que o projecto ande normalmente.
    O projecto foi anunciado com pompa e circunstância na cidade da Guarda. Estiveram altas individualidades presentes de ambos os governos ibéricos. A comunicação social foi convidada e fez o seu papel e escreveu e filmou o evento.
    Lembram-se do outro projecto, anunciado também aos quatro ventos, na cidade do Sabugal e que criou muitas expectativas no concelho? Reuniões da Câmara com os proprietários dos terrenos, reuniões na Junta de Freguesia, compras de terrenos a um preço baixíssimo, mais reuniões e mais pressão sobre os donos dos terrenos para que ajudem a Câmara a realizar o projecto "Ofélia Club". Agora vêm com o projecto "Self Prevention". É mais uma dessas "bombas psicológicas" ou é realmente um projecto que trará um desenvolvimento sustentável a esta região?

11.3.10

REDE WIRELESS EM MALCATA E NO CONCELHO DO SABUGAL


                                       
   
          
Com que então as aldeias do concelho do Sabugal estão a usufruir de rede wireless e as pessoas estão satisfeitas, apesar de muitas vezes surgirem pequenos problemas?!!
    As fotografias mostram as três antenas instaladas na aldeia de Malcata. Não sei se existe mais alguma, mas por experiência própria e não efectuada no mês de Agosto, conclui que aceder à internet  em Malcata é só para os muito pacientes e vagarosos, para quem gosta de ir para a sombra do castanheiro do Centro de Dia, ou para algumas escadaria por ali perto. Para ler um "mail" o melhor é desistir e quanto a falar por Web Camara nem vale a pena tentar. Ás vezes lá se consegue, mas depois de muito aguardar e desesperar para que a coisa funcione. Fico a duvidar das palavras dos senhores da empresa que anda a instalar a rede wireless pelas freguesias do Sabugal. Primeiro, a intalação resultou de um acordo entre os presidentes de junta e uma empresa sabugalense, sem concurso e sem escolha dos melhores sistemas e ninguém sabe os termos desse acordo. Limitaram-se  à colocação de antenas e um rooter e dizerem às pessoas que bastava ter uma placa de rede, solicitar a palavra passe e pronto...voilá internet. Na realidade, as coisas não se estão a passar dessa forma, pois não? Qual é afinal o objectivo desta rede wireless? Que toda a região do Sabugal tenha uma janela para o mundo à distância de um clique, ou a oportunidade para vender rooter's a quem não lhe ensinaram nada de informática? As pessoas ficaram entusiasmadas com a internet, mas toda a gente se queixa que é lenta, às vezes muito lenta mesmo e lá se vai o entusiasmo de aprender com o uso da internet. Porque raio é que uma antena a cerca de 100 metros de distância, ou até 50 metros, envia um sinal tão fraco e tão lento? E estes problemas técnicos são constantes...logo não são pequenos problemas. A internet veio para democratizar ainda mais a informação e a sua força transforma o bom em mau e o mau em bom.
   Vale a pena pensar nisto.
  

23.10.09

MANIFESTO POPULAR

 O Jornal Cinco Quinas publica na sua edição "on line" o Manifesto elaborado por cidadãos, naturais e residentes no Concelho do Sabugal.Ver aqui:

http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=2164


 Os momentos trágicos já passaram. Muitas pessoas já esqueceram o acontecimento e alguns escreveram que os bombeiros fizeram tudo o que estava ao seu alcance e lutaram para que a tragédia fosse minimizada.
É bom que este manifesto tenha sido escrito e enviado a estas entidades oficiais. O documento vai pôr a descoberto a falta de coordenação dos serviços de protecção nacional. Quem escreve e quem assina sabe do que viveu e do que não se falou, mas que aconteceu. Quando é necessário, o cidadão pode e deve manifestar as suas preocupações. Ler este manifesto faz bem. Faça-o.


Movimento de Cidadãos
Naturais e residentes nas
Freguesias do Concelho do
Sabugal


Excelentíssimo Senhor
Ministro da Administração Interna
Ministério da Administração Interna
Praça do Comércio
1149-015 Lisboa




Assunto: Descontentamento social, relativamente à prestação das Instituições Públicas no combate ao Incêndio ocorrido entre 30 de Agosto de 2009 e 02 de Setembro de 2009, no Concelho do Sabugal.

Somos um grupo de cidadãos, naturais das freguesias do concelho do Sabugal, revoltados e indignados com a actuação das diversas corporações de bombeiros e da Protecção Civil da Guarda no combate ao incêndio supracitado. Vimos desta forma manifestar o nosso descontentamento, uma vez que é unânime a interpretação que fazemos da deficiente e, absolutamente, ineficaz actuação das entidades empenhadas e dos seus superiores e representantes.


O incêndio deflagrou no dia 30/08/2009, tendo, no mesmo dia, sido dado como extinto junto da comunicação social. No entanto, instantes depois de se ter feito propaganda deste facto, o incêndio ganhava proporções de absoluto descontrolo.


As atitudes criminosas serão a grande causa dos incêndios, por essa razão, não serão fáceis de evitar, mas a diminuição das consequências, não só é possível, como é, acima de tudo, uma obrigação das entidades públicas criadas para esse fim.

A ausência de formação específica nesta área, não nos permite ajuizar dos desempenhos, técnicas e prioridades em relação ao trabalho de especialistas, contudo, temos legitimidade absoluta para nos insurgirmos, veementemente, contra a ausência de desempenho, a inoperância de técnicas, o abandono de prioridades e contra o desleixo, flagrante, dos homens e mulheres que para ali foram deslocados.

Sob um desagrado infindo e até um constrangimento que nos fere a humildade, vemo-nos obrigados a denunciar as atitudes dos bombeiros, altamente negligenciadas e de absoluto desdém, em relação ao perigo e ao avanço horripilante que o incêndio lograva em direcção às populações, dissipando florestas, culturas, olivais, vinhas, pastagens e um sem número de recursos, que embora pobres, eram o garante do sustento de muitos populares.

O nosso desagrado e protesto, não visam culpabilizar os Bombeiros e a Protecção Civil pela catástrofe natural que se desencadeou de forma não conhecida, mas visam denunciar a total ausência de esforço e de acção que, seguramente, teriam reduzido muito as consequências funestas deste incêndio.

Enquanto o incêndio devorava livremente as áreas de “mata e pinhal”, como a comunicação social lhe chama, as corporações de bombeiros aguardavam, inertes, a chegada da frente de chamas, às estradas que a GNR ia interditando, sem fazerem uma única tentativa de combate no terreno, enquanto o incêndio respirava força.

Mesmo nos locais onde as chamas perdiam energia enquanto abrasavam pastos e mato rasteiro, perfeitamente acessíveis, os bombeiros limitavam-se a observar, o que contrastava com a atitude brava dos populares que, indo buscar forças onde já não as havia, se estiolavam num combate desproporcional e injusto, sem medo, mas também sem forças e sem meios.

O incêndio ameaçou várias populações, tendo mesmo morto animais e destruído algumas habitações. Contudo, a descoordenação ou a táctica escolhida, faziam com que o Comando das operações, parecesse ser conivente com o incêndio, em vez de, como seria de esperar, ser um inimigo afoito e disposto a enfrentá-lo.

As causas dos incêndios rondam as mais diversas causas, sendo certo que o crime e a negligência grosseira, estão estreitamente ligados a elas, assim sendo, torna-se mais do que imperioso agir, tendo em conta a realidade dos factos e não apenas agir de uma forma que se sustenta em mera propaganda, sem credibilidade e sem frutos.
10º
Tendo em conta o número de horas que o incêndio se manteve activo, o número de populações que foram atingidas, os hectares de mata e floresta que foram devorados, e observando a quantidade de meios empenhados, só podemos concluir que da batalha travada entre o incêndio bruto e selvagem e o homem inteligente e socializado, uma única coisa resultou: a derrota e o esmagamento do homem.
11º
Estivemos no terreno, vimos e vivemos de perto os factos e lamentavelmente, temos que nos manifestar absolutamente desiludidos e humilhados pela prestação dos nossos Bombeiros. Sim, dizemo-lo por ser verdade, dizemo-lo porque batalhámos na frente das chamas horas a fio, porque nos vimos rodeados de dezenas de populares audazes, armados como podiam, cortando mato, abrindo caminho, cavando terra, chicoteando pastos e porque durante dias, tardes, noites e madrugadas, não tivemos connosco no terreno, na frente de fogo, uma única equipa de bombeiros, um único veículo, uma única explicação, até mesmo quando o incêndio devorava uma habitação em ruínas, acostada a outras e mesmo no centro habitacional de uma aldeia.
12º
Não nos falem de falta de acessos porque os havia numa grande parte dos locais agora queimados, não nos falem de falta de meios porque os veículos, homens e tanques se acumulavam nas estradas asfaltadas, não nos falem de exaustão porque não vimos um único soldado da paz empunhando uma pá, mas ao invés, víamo-los descontraídos, sem nada fazerem, junto das viaturas onde assistiam impávidos e serenos a um inferno que nos roubava quase tudo.
13º
A política das chefias parece-nos excessivamente preocupada em mostrar, com vocabulário técnico, aos meios de comunicação, os meios, os veículos e a vaidade dos tripulantes, mas estão muito longe de cumprir a obrigação e o papel que as populações esperam delas.
14º
As corporações empenhadas, para além de não conhecerem o terreno, não têm preparação para apear e lutar sem um canhão de água, vimo-los limitados a esperarem pela frente do incêndio, enquanto conspurcavam os locais por onde passavam com garrafas vazias, restos de reabastecimentos, embalagens vazias e também os vimos, deixarem que ele passasse por eles, sem receio, sem medo, sem desvanecer. Estamos certos que alguns destes “Soldados” deram o melhor de si, mas muitos deles, nem sequer terão precisado de lavar a farda.
15º
Queremos que fique claro que não estamos revoltados com a força da natureza e com tudo o que de mal ela poderá fazer, estamos sim, profundamente sublevados, tristes, magoados e muito desapontados com a fraca, inútil e displicente prestação dos Bombeiros. Algo de tão grave que moveu os populares de uma terra desertificada, a manifestarem o seu desapontamento da forma que acreditam que venha a ser a mais respeitada e devidamente apreciada, para que no futuro algo seja corrigido.
16º
Elaborado o presente manifesto e depois de ser tornado publico, vai o original, conjuntamente com as assinaturas dos subscritores, ser enviado a Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, seguindo cópia autenticada, para as seguintes entidades:
-Sua Ex.ª. O Presidente da República
-Governo Civil da Guarda
-Autoridade Nacional da Protecção Civil
-Presidente da Câmara Municipal do Sabugal
-Presidente da corporação de Bombeiros do Sabugal
- Provedor de Justiça.


Com os Melhores Cumprimentos

14.7.09

JOGADAS DE LINCE


1-Falando na sessão de encerramento de um seminário no âmbito da IV Feira Nacional dos Parques Naturais que decorre em Olhão, o ministro do Ambiente explicou que
"No dia 28, vou estar na Serra da Malcata com a ministra espanhola para assinarmos já o protocolo de cedência dos linces", disse o ministro, afirmando ter um grande orgulho por poder associar o seu nome ao repovoamento do lince da Malcata, lembrando que desde muito novo se lembra das campanhas para o salvamento daquele animal.
In

http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1304877



2-O concelho de Penamacor vai ficar dotado de um centro de aclimatação do lince ibérico, cujo protocolo de instalação será assinado no dia 28 de Julho, pelo ministro do Ambiente, anunciou hoje o presidente da câmara municipal local.

Segundo Domingos Torrão, pretende-se que o espaço, em plena Reserva da Malcata (partilhada entre os municípios de Penamacor e Sabugal) seja "aberto e reconhecido por uma raça que está em vias de extinção". O centro de aclimatização deverá receber linces provenientes do centro nacional de reprodução, inaugurado em Maio deste ano, em Silves, no Algarve.
In

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391690


3- terça-feira, 14 de Julho de 2009 | 12:18

Lince: Serra da Malcata recebe centro de aclimatação


O concelho de Penamacor vai ficar dotado de um centro de aclimatação do lince ibérico, cujo protocolo de instalação será assinado no dia 28 de Julho, pelo ministro do Ambiente, anunciou hoje o presidente da Câmara Municipal local.
Segundo Domingos Torrão (PS), pretende-se que o espaço, em plena Reserva da Malcata (partilhada entre os municípios de Penamacor e Sabugal) seja aberto e reconhecido por uma raça que está em vias de extinção.
O centro de aclimatização deverá receber linces provenientes do centro nacional de reprodução, inaugurado em Maio deste ano em Silves, no Algarve.
Diário Digital / Lusa http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=399060

4-Nunes Correia assina protocolo
Penamacor recebe acordo para o lince
O ministro do Ambiente vai estar em Penamacor a 28 de Julho para assinar um protocolo com Espanha, que visa a cedência de animais para a criação em cativeiro no centro de reprodução situado em Silves, no Algarve.
A novidade foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Penamacor na inauguração da Feira das Actividades Económicas.
A vinda do lince para a Malcata ainda não é certa, mas a escolha de Penamacor para a assinatura de um acordo ibérico deixa o presidente da câmara de Penamacor esperançado.
“Nós não queremos que o lince nos fuja, nós queremos que o lince seja uma mais-valia para Penamacor”, diz Domingos Torrão.
A escolha do Algarve para o centro de reprodução foi polémica e originou o protesto das autarquias de Penamacor e do Sabugal, que partilham o território da Malcata.
A estrutura algarvia foi inaugurada em Maio deste ano. Na altura quando questionado pelo Reconquista o ministro do Ambiente justificou a escolha do Algarve com o facto de a construção ter sido suportada pela empresa Águas do Algarve, como medida de compensação pela construção de uma barragem.
Na mesma altura Francisco Nunes Correia afirmou que a Malcata seria uma das primeiras contempladas com animais, reconhecendo a ligação histórica desta serra ao animal. Mas sem assumir um compromisso.
Mais informação na próxima edição do Reconquista.
Por: José Furtado
In

http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=187&id=15058&idSeccao=1933&Action=noticia



Afinal quem é a fonte mais credível?
5-Acordo para reprodução em cativeiro em Penamacor
por LusaHoje
O Ministério do Ambiente esclareceu hoje que a próxima deslocação do ministro Nunes Correia a Penamacor se destina à assinatura de um protocolo ibérico de cedência de linces para reprodução em cativeiro, que acontecerá no centro inaugurado em Silves.
O presidente da autarquia local, Domingos Torrão (PS), informara hoje que o concelho de Penamacor vai ficar dotado de um centro de aclimatação do lince ibérico, cujo protocolo de instalação seria assinado no dia 28 de Julho, pelo ministro do Ambiente, mas tal não se confirma.
Segundo fonte do Ministério, a visita de Nunes Correia, agendada para 28 de Julho, confirmará que o objectivo final da "reprodução ex-situ" é a "reintrodução na natureza" e essa poderá, no futuro, decorrer no "sítio 'histórico' da Malcata".
"Isso poderá implicar um cenário experimental de 'aclimatação' em semi-cativeiro, mas não há nenhum centro de aclimatação previsto em concreto nesta fase para a Malcata", de acordo com a mesma fonte.
Entretanto, a autarquia de Penamacor viu aprovada a candidatura para a criação de um centro de interpretação animal, tendo registado a marca "Terras do Lince", com a qual promove produtos tradicionais como o queijo, mel ou azeite.
In

http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1307967&seccao=Biosfera

19.12.08

O SAP DO SABUGAL ENCERRA OU NÃO ?




Afinal, em quem devemos acreditar?

«Segundo o Cinco Quinas o Senhor Secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro, na apresentação oficial do candidato do P.S. à Câmara Municipal do Sabugal, afirmou: «O P.S. não vai alterar o horário de funcionamento do Centro de Saúde do Sabugal. Isso são mentiras espalhadas pelo P.S.D.»
O semanário "Expresso" divulga:
“Os Serviços de Atendimento Permanente (SAP) do distrito assinalados há mais de um ano pelo Ministério da Saúde deverão encerrar no primeiro semestre de 2009. Em troca, a região passará a dispôr de um helicóptero, sedeado em Aguiar da Beira. Em entrevista ao semanário "Expresso", Ana Jorge afirmou que é preciso «criar condições para acabar com os períodos nocturnos, porque não têm sentido para existir».

Quando inaugurou os Centros de Saúde de Gouveia e Manteigas, em Julho último, a ministra adiou "sine die" o encerramento dos 11 SAP do distrito e garantiu que o fecho só aconteceria quando houvesse condições para tal. O que vai acontecer brevemente, com a entrega de três helicópteros – em Ourique, Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira. Em consequência, fecham quase duas dezenas de serviços do Norte e Centro do país”.
Por sua vez, Manuel Rito, autarca do Sabugal, é peremptório e garante que não concorda com as intenções do Ministério da Saúde. «O Sabugal está a mais de 30 minutos, e alguns locais deste município a mais de uma hora, do hospital de referência», recorda, sublinhando que as contrapartidas «são insuficientes».

14.10.08

A VERDADEIRA VALSA

Ainda há jornalistas em Portugal que pensam e escrevem com seriedade e têm como objectivo informar os seus leitores. Mário Crespo é um desses jornalistas e por várias vezes tem escrito a notícia que outros escondem. Eis mais um desses exemplos que o Jornal de Notícias de 13-10-2008 publicou:

A valsa
"Dancemos, já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas"
Várias vezes ao dia figuras do Estado e do sector privado desdobram-se a anunciar que Portugal está em óptima posição para enfrentar a tormenta. O argumento é o mesmo. O nosso sector bancário é do melhor que há. Os gestores do passado e do presente tudo previram, até o imprevisível. Podemos dormir descansados porque os nossos bens, tal como as G3 desaparecidas no 25 de Abril, estão em boas mãos. Não é verdade. Os nossos bens não estão seguros e nós não estamos em melhor posição do que outros. Temos fundos de reforma públicos e privados aplicados em bancos estrangeiros que já faliram, e cujo futuro é incerto. Para evitar a corrida aos bancos, quem nos governa e gere é obrigado a participar nesta farsa para nos serenar porque, como disse o poeta moçambicano Reinaldo Ferreira, "Dancemos já que temos a valsa começada e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.".
Os primeiros acordes da valsa vieram de longe sob as batutas do Primeiro-Ministro Cavaco Silva e do Governador do Banco de Portugal Tavares Moreira que empenharam 17 toneladas de ouro num sonho de rendimentos fabulosos prometidos por um especulador chamado Michael Milken, dono da Drexel, na mais pura tradição da Dona Branca. Investir na Drexel, era de facto o tal "gato por lebre", que o Professor Cavaco Silva viria a denunciar na Bolsa de Lisboa, causando o grande crash no mercado em Portugal. Pena é que essa sensatez não se tenha aplicado na Drexel. Desse desastre de 1990, Portugal só conseguiu reaver uma parcela menor, esgravatada nas sobras da falência fraudulenta, já com Milken na prisão. O que se recuperou foi ainda mais irrisório depois de abatidos os custos da acção movida em nome do Banco de Portugal pelos advogados de Wall Street da Cadwater, Wickersham & Taft, que foi o litígio mais caro da nossa história.
Há duas décadas havia evidência concreta que Portugal não tinha nem a regulação adequada nem o bom senso para aplicar medidas que evitassem investimento jogador e ganancioso com dinheiro público. Não só não havia prudência como não havia vontade política de impor salvaguardas prudenciais. O populismo sempre se sobrepôs ao bom senso. Em Março de 1999 um governante veio a público anunciar aos portugueses endividados que o Governo tinha uma lei para equiparar as falências das famílias às falências das empresas, portanto com as mesmas garantias patrimoniais na administração de massas falidas. Traduzido, o que isso dizia era: comprem o carro, a playstation e as férias em Punta Cana com o cartão, porque quando não puderem pagar o governo dá uma ajudinha. Isto aconteceu há uma década e arauto deste maná era Ministro-adjunto no Governo de António Guterres e chamava-se José Sócrates. É bizarro e preocupante que estes actores do passado e do presente, acolitados por executivos de uma banca em dificuldades, nos venham de hora a hora dizer que está tudo bem. Não está. Deviam dizer-nos para deitar fora o cartão de crédito. Deviam obrigar os anúncios do Credito na Hora a ser exaustivos na explicação do que oferecem. Deviam sugerir que muitos de nós não temos dinheiro para ter nem plasma nem carro. Que, de facto, já não temos casa. Que temos que fazer opções entre aceitar o canto dos prestamistas que, com ou sem fraque, nos virão cobrar, e fazer economias para a educação dos nossos filhos, porque só essa nos pode garantir algo de sólido no futuro. E isso não vem com computadores à borla e "garantias" de segurança de quem nunca as assegurou.

13.11.07

"ERES LO QUE LEES"...QUANTAS VEZES AS NOTÍCIAS NOS ENGANAM?


"Perdoai-lhes,Senhor,eles não sabem o que escrevem."
Lembram-se da notícia do cão que morreu à fome e sede durante uma exposição de arte no passado mês de Agosto, na Galeria Códice,em Manágua, capital da Nicarágua?Eu li a notícia no Jornal Expresso, vi também na Sic e na internet não faltaram informações e até petições on-line para impedir que o artista estivesse presente noutra exposição. Muitas pessoas,eu incluido, depois de ler esta notícia ficámos revoltados e toca a engrossar a dita petição.
Quem escreveu a primeira notícia foi o jornal "Nacion, baseado nas palavras da editora de um suplemento cultural na Nicarágua, La Prensa. Segundo a fonte, o animal teria morrido no primeiro dia de exposição.
E aí começou a novela...a notícia do cão que morreu durante uma exposição foi dada por vários jornais, por exemplo, pelo Expresso, pela Sic, pelo Diário Digital...e nos blogues então não se falou de outra coisa. Ainda cheguei a ler comentários de apoio ao artista, mas continuei a ficar indignado e a defender o pobre cão.
O meu espanto, foi quando encontrei a revista "24 EM CASA" nº72 de 9/11/2007, suplemento do 24 horas do dia 9/11/2007.Tinha sido enganado eu, como muitos bloggers, caímos como patinhos, pois, dizia a revista que afinal de contas o cão não morreu durante a exposição, foi sempre alimentado e teve sempre água para beber. O animal esteve três horas, por dia, preso a uma corda, colocado num canto da sala. Por muito que os visitantes pedissem para soltar o cão ou pelo menos lhe desse de comer, Habacuc ( o nosso artista ), recusou-se a fazê-lo.
E durante os três dias da exposição, as pessoas assistiram aquele quadro de "arte",imaginado pelo Guillermo Habacuc Vargas, "que fez questão de criar um 'acontecimento' e manteve uma cautela ambiguidade até ao fim." Ele nunca revelou se o cão estava morto ou não, se tinha sido alimentado ou não. O que o Habacuc disse foi "constatar a hipocrisia alheia: um animal torna-se o foco de atenção quando o coloco num local onde as pessoas esperam ver arte, mas não quando no meio da rua, morto de fome" e também disse "a exposição serviu para homenagear Natividad Canda, um nicaraguense morto por câes rottweiller.
Tudo isto foi esclarecido pelo comunicado da Galeria Códice(onde a exposição se realizou) informando que "o cão esteve nas instalações durante três dias(...).Esteve solto no pátio interior durante todo o tempo-exceptuando as três horas diárias em que durava a exibição-e foi alimentado regularmente com comida trazida pelo próprio Habacuc".
Afinal o cão não morreu porque no comunicado da galeria diz que " o cão fugiu ao fim do terceiro dia, escapulindo-se de manhã cedo entre as grades do portão principal da galeria, quando o vigilante que o alimentara fazia limpezas no exterior".

Aqui temos um exemplo em que uma "fonte"que jorra rios de tinta,de julgamentos, de críticas...e mesmo apesar deste desmentido, tanto do artista,como da galeria...em quem devemos acreditar? Agora eu posso duvidar da veracidade quanto à fuga do cão. Terá mesmo fugido por entre as grades do portão? Depois de tanta indignação daqueles que visitaram a exposição, depois de tantos se dirigirem ao artista para que alimentasse o animal...lhe desse água...aquilo não era arte...o homem pode ter decidido deixar ir o cão para o seu mundo, para a rua. Eu não sei onde está a verdade. Deus,sabe. Não é assim que se ganha nome de artista, não é assim que se informam as pessoas. É por isso que , muitas vezes, aquilo que nos parece uma verdade absoluta o deixa de ser, porque nunca foi uma verdade verdadeira.
Meus queridos, nem tudo o que se escreve, nm tudo o que se passa nos meios de comunicação social e nem tudo o que ouvimos (e dizemos, escrevemos(!!!),)é a verdade. Acreditamos ser a verdade até ao dia em que lermos, ouvirmos ou vermos a outra verdade.