25.8.18

MALCATA: VIVER FELIZ


  “A vida é feita de pequenos nadas”, escreveu um dia Miguel Torga.
  De coisas simples e banais se constrói a felicidade. Admirar o voar das borboletas, que tantas vezes poisam como levantam voo; sentarmo-nos num dos bancos do jardim da Sra. dos Caminhos e sentir o agradável aroma da flor de tília a entrar pelas narinas e a deixar invadir todo o nosso corpo suado e cansado; olhar para o sol a esconder-se por trás dos montes, enquanto se toma um café quente e saboroso, sentados na esplanada do bar da Zona de Lazer e admirar os mais jovens em banhos na piscina.
  A felicidade está tão perto de nós que não damos pela sua presença. A felicidade mora num sorriso, numa palavra, num gesto amável, num simples olhar.
                                                                        Josnumar
                                                                    (José Nunes Martins)





24.8.18

AS RUAS DE MALCATA

Rua da Ladeirinha


  Uma das respostas ao despovoamento da aldeia passa pela requalificação de ruas e casas antigas. Ruas, praças, bêcos e casas que fizeram que a esta aldeia de Malcata, esteja ligada a identidade de todos os malcatenhos.
  Muitos malcatenhos, principalmente os que optaram por sair desta bela terra em busca de uma vida melhor, não esqueceram as suas origens. A aldeia até pode ter-se despovoado, mas temos de reconhecer que foi com a ajuda dos que saíram (que foram bastantes) que a aldeia cresceu e isso vê-se, quer pela quantidade de casas novas que construíram, quer pela preservação e recuperação de casas antigas. E sobre as ruas de Malcata, temos todos coisas que contar, mas é ali na Rua da Ladeirinha que se encontra o maior número de casas construídas em pedra de xisto, preciosidades que urge recuperar.

   E as pequenas casas da Rua do Meio, verdadeiros símbolos dos modelos de habitações que naqueles tempos se usavam, casas baixas e rasteiras, que nos deixam a pensar como naquele espaço moravam uma família.
   
Estas casas ainda são o testemunho daquela geração de pessoas que está a desaparecer. Há necessidade de fazer alguma coisa para preservar a identidade e a história de Malcata.
  Votos de um bom fim de semana.
José Nunes Martins



23.8.18

MALCATA: SE A MODA PEGA!

Rua de Baixo, rampa fora das normas


  A casa que está a ser reconstruída na Rua de Baixo, em Malcata, apresenta a curiosidade que a imagem documenta, uma rampa de entrada para veículos que não foi bem construída. Tenho quase a certeza que se esta rampa fosse noutra rua, neste momento já alguém da autarquia tinha feito ver que a obra não  não podia ficar tão alta, que não podia ter colocado aquela caixa e aquele tubo e não podia alterar a valeta. Assim como a deixaram, até podia colocar em risco as pessoas quando ali passassem ou algum condutor mais distraído.
  Falta de cuidado? Falta de verificação da autarquia? Ou falta de civismo? Uma coisa para mim é certa, aquela rampa é um perigo e devia ser corrigida e até basta olhar para outra rampa mais abaixo, que está devidamente construída. Junto mais fotos para melhor cada um de vós fazer a sua apreciação e dizer o que pensais.

Rua de Baixo, ainda a rampa.


Rua de Baixo, casa ao lado com rampa melhor.

9.8.18

LASER E PRAZER COM OS PÉS NA ÁGUA



   A época balnear das praias fluviais do concelho do Sabugal está a decorrer até ao dia 31 de Agosto. Em Malcata, a Zona de Lazer, com piscina fluvial, areal com guarda-sóis, parque infantil, w.c’s e chuveiros, grelhadores e mesas de uso livre, com bar e esplanada aberta, podemos dizer que todas estas estruturas são um chamariz a que um maior número de pessoas visitem a nossa aldeia e também um local de eleição para os residentes. Toda a Zona de Lazer da Rebiacé é um espaço agradável e com condições para viver um dia relaxante. Ao sol ou à sombra, deitar uma soneca numa das espreguiçadeiras seguras entre duas árvores ou aproveitar para ler um livro, mergulhar na água da barragem e ir depois até à esplanada do bar comer “tremoços e uma imperial”, ou “um pratinho com caracóis”, bem temperados, umas sandes de bifanas à “ moda da Sandra”, café mesmo no copito de plástico branco, nada mais desejamos que continuar por ali e ir para casa quando o sol se for também embora.
   Até parece que estamos a passar pelo paraíso…mas será verdade que a Zona de Lazer com a praia e piscina flutuante e restantes equipamentos são mesmo bons e recomendáveis a todos? Quais os pontos positivos? Gostaríamos que um amigo nosso voltasse mais vezes? Que aspecto melhorava? 
   A Zona de Lazer de Malcata  está rodeada por mata de carvalho negral e possui mesas, grelhadores de uso gratuito, tudo num ambiente calmo e tranquilo. Quem estiver em Malcata ou por aí passar, até pelo menos fins de Agosto, a Zona de Lazer de Malcata é uma boa escolha. Na minha humilde opinião, de pessoa que não vai a banhos naquelas águas, era importante que os utilizadores daquele espaço tivessem toda a informação importante quanto à qualidade das águas, dos perigos a que se podem expor e dos cuidados que devem ter. É que há coisas que nunca acontecem até que um dia acontecem coisas que pensamos que nunca acontecem.
                                                                                                                     Josnumar
  


4.8.18

A UMA SEMANA DA FESTA EM MALCATA


   Com a festa de Malcata a aproximar-se a aldeia enche-se de gente vinda de todos os sítios e em especial de França. O sagrado volta a juntar-se ao profano, enfeitam-se os andores que vão ser levados em ombros pelas ruas da nossa aldeia, enfeita-se a igreja com flores e roupas novas para que no domingo a celebração da eucaristia e todas as outras cerimónias religiosas sejam muito participadas e apreciadas.
   Como já vem sendo hábito, a celebração religiosa da festa resume-se a um dia, o domingo, que as mordomias continuam a incluir nos seus programas festivos. Os outros dias estão preenchidos com jogos tradicionais, como o jogo da petanca, torneio da arraiola, torneio de sueca, torneio de malha, garraiada, feira do artesanato, matraquilhos humanos, jogos de água, festa da cor para crianças e insufláveis, caminhada, aula de zumba e os dias terminam com baile animado por grupos musicais e mesmo para arrebentar, abre a discoteca ao ar livre.
   Durante estes dias e noites contem com balcão-bar para beber e comer.
   É disto que o povo gosta. Haja festa, foguetes, música , muita música e bebida também. Lá diz o povo que “tristezas não pagam dívidas” e “penas têm as galinhas” ou que “a vida são três dias e este…”.
   Bem-vindo a Malcata quem vier por bem.
   Divirta-se!
                                                                                                                              Josnumar