31.3.08

VIVA A PRIMAVERA

Esta é a "árvore grossa". Todos a conhecem com esse nome. "Olha, vais pelo viaduto e ao chegares à árvore grossa, viras à esquerda...".


"Árvore grossa"

Esta árvore é um ponto de referência na Senhora da Hora. Todos a conhecem e para muitos tem servido de "ponto" de orientação. Tem resistido às transformações do meio que a rodeia e o seu estado de saúde parece ser bom. Deus e os homens a conservem por muitos anos.

26.3.08

ÁRVORES MUTILADAS II

Fotografia sacada através do "Virtual Earth" das árvores por mim fotografadas no post anterior. A imagem em cima não deve ser muito antiga, pois, as obras da escola ainda não acabaram. O recreio da escola antes das obras de requalificação tinha estas árvores verdejantes e frondosas. Para além de terem cortado rente duas delas, agora mutilaram as outras. Talvez os "podadores" tivessem apreciado a técnica utilizada por um dos meus vizinhos para renovar esta árvore que se segue. Só visto!!!
É assim que têm tratado as árvores da minha rua.

22.3.08

ALELUIA








Aleluia!
Posted by Picasa

21.3.08

ÁRVORES MUTILADAS





A poda de árvores requere conhecimentos técnicos e deve ser feita na altura certa. Estamos a entrar na Primavera e hoje de manhã fui surpreendido com o estado em que deixaram estas árvores(plátanos ou tílias?)no recreio de uma escola do 1ºciclo. A escola está em obras de requalificação mas que diabo, não percebo de "poda" mas a diferença entre as árvores sacrificadas pelo corte e as que ocupam o recreio de outra escola a 500 metros de distância é nítida. Agora que as árvores mostram a beleza dos seus rebentos são desfiguradas e maltratadas. Para quê ensinar às crianças a importância da floresta e da necessidade que o homem tem de manter um ambiente saudável, verde e amigo da floresta quando vemos situações como esta?

17.3.08

MALCATA NO TORNEIO DE FUTSAL INTER-FREGUESIAS 2008


Durante os meses de Abril e Julho irá decorrer o 6ºTORNEIO DE FUTSAL com a participação das associações desportivas das freguesias do concelho do Sabugal. Este ano a organização do evento vai contar com a parceria da Associação Cultural e Desportiva do Baraçal e da Associação ARCÔA da aldeia de Rapoula do Côa.



O sorteio para os jogos da primeira fase foi realizado no passado dia 7 de Março e a ACDM está integrada no Grupo E do qual também fazem parte as seguintes associações:RAIAR(Aldeia do Bispo), Estevojovem(Santo Estevão), CDCFAS(Aldeia de Santo António) e ACDB(Baraçal). Agora há que aguardar pelo calendário dos jogos. E entretanto, os jogadores da equipa de Malcata terão que ir treinando. Oxalá este ano a equipa da ACDM venha a ocupar um dos lugares no pódio. Um conselho de "treinador de bancada": tenham uma atitude e uma garra diferente da que tem tido a equipa de futebol do Benfica e sigam os vídeos da equipa de Futsal do mesmo clube.










13.3.08

MALCATA NO "OLHO DO MUNDO"

Imagem de Malcata ( Virtual Earth)



Barragem do Sabugal e Malcata (Virtual Earth)

Imagens como estas estão agora ao alcance de qualquer pessoas que tenha acesso à internet. O acesso é gratuito e estão disponíveis em www.maps.live.com. Para já, em Portugal, apenas temos 9 capitais de Distrito com imagens ultradetalhadas(o suficiente para se distinguir um automóvel estacionado na rua, por exemplo) e com efeito tridimensional. Vejam o exemplo da fotografia que se segue. É uma foto da rua onde vivo e ainda dá para aproximar mais a imagem.


Senhora da Hora


A cidade do Sabugal pode agora ser observada a partir de qualquer canto do mundo. Embora as imagens não sejam "on-line" são razoáveis. Quem sabe se daqui a uns meses as imagens sejam mais actuais...gostava de poder ver a estrada de ligação do Sabugal à A23, a estrada de Malcata com cara lavada, o parque de campismo do Sabugal cheio de tendas, caravanas, autocaravanas...crianças a brincar com os pais, os avós...

12.3.08

O TURISMO E A SERRA DA MALCATA


Já lá vão mais de 25 anos que foi criada( por decreto) a Reserva Natural da Serra da Malcata. Depois de tantos anos para a população da aldeia de Malcata poucos benefícios receberam . A Serra da Malcata apenas passou a ser mais conhecida por muito mais gente. Para a população de Malcata não trouxe as prometidas compensações. Arranjaram-se alguns caminhos rurais e pouco mais. A Serra da Malcata é extensa e para além do concelho do Sabugal, está também inserida no concelho de Penamacor. Agora que o lince desapareceu por completo, os políticos começam a falar que o turismo "assume uma grande importância, para o País e para uma região que procura apostar no turismo como uma das opções de futuro e de fixação de populações. A Serra da Malcata é cada vez mais um centro de turismo rural e de Natureza". Quem falou assim foi José Seguro, deputado do PS (Castelo Branco).
O Turismo rural e de Natureza para ter êxito necessita de infra-estruturas e de pessoas formadas na área do turismo. Como sabemos, isso é coisa que na região da Reserva da Malcata, nada ou pouco temos para oferecer. É urgente e necessário reforçar e incentivar os recursos humanos, se queremos mesmo, que a população que vive ao redor da Malcata deixe de ir para as grandes cidades e se fixe nesta região. E é bom que os investimentos turísticos sejam bem pensados e não se aglomerem apenas para os lados de Penamacor. O concelho do Sabugal tem de ser mais activo e dinâmico e fazer valer as potencialidades e capacidades que possui. A tão falada construção do Parque de Campismo quando se torna realidade? Estão à espera que outras estruturas apareçam primeiro? O Parque de Campismo, embora seja um investimento a construir junto às águas da barragem do Sabugal, não deixa de ser uma estrutura necessária para o desenvolvimento do Turismo Rural e de Natureza. Acordem! Sonhem e o Sabugal pulará e avançará rumo a um futuro mais feliz.

3.3.08

OBRAS COM NOVAS REGRAS


As obras em casa não precisam de licença camarária a partir de hoje e quem assinar os projectos pode ficar até quatro anos sem exercer se violar as regras urbanísticas.

O novo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, que entra hoje em vigor, reduz o controlo administrativo dos licenciamentos, mas reforça a responsabilidade dos promotores e técnicos responsáveis pelos projectos e o peso das multas, que podem ir até aos 450.000 euros no caso das empresas.

«Passa-se de um clima de desconfiança e de um sistema burocrático responsável pela má construção e por atrasos enormes em projectos importantes para um sistema de controlo diferente», disse à Lusa o secretário de estado da Administração Local, Eduardo Cabrita.

As novas tecnologias passam igualmente a ter outro peso e é criada uma nova figura: o gestor de procedimento, responsável por todas as fases da obra e por assegurar o cumprimento dos prazos.

A nova legislação dispensa de licença, por exemplo, as obras em casa desde que não alterem a estrutura do edifício, a cercea ou os telhados.

Já os trabalhos de preservação de fachadas de prédio ou a construção de piscinas em moradias precisam apenas de uma comunicação à autarquia.


Mas a isenção de controlo estatal nalguns casos é compensada com um alargamento dos poderes de embargo ou demolição das autarquias e um aumento da responsabilidade dos autores dos projectos e dos valores da coimas, que podem chegar até aos 450.000 euros no caso das empresas.

Até agora, as licenças de utilização das casas implicavam uma vistoria da Câmara, que passa apenas a ser necessária nos casos em que o técnico da obra não assume um termo de responsabilidade.

Nessas situações, as autarquias passam a ter também um prazo máximo de 20 dias para a fiscalização. Se o município não enviar os técnicos a tempo o projecto fica automaticamente aprovado.( Eu comento: e depois passados esses 20 dias a obra fica mesmo aprovada? Será que a Câmara do Sabugal tem o número de fiscais suficientes para fiscalizar no prazo de 20 dias todas as obras ? Nem a Câmara do Sabugal nem outra autarquia do país está preparada para tanta acção de fiscalização).

Dependentes de licença ficam as obras de reconstrução, ampliação ou demolição de edifícios que façam parte do património, o mesmo acontecendo com os prédios situados em zonas históricas ou protegidas, que merecem uma maior atenção e vigilância por parte das câmaras municipais.(Eu comento: a aldeia de Malcata está inserida numa Reserva Natural, ou seja, uma área protegida. Ao pretender fazer obras em casa o melhor é informar-se primeiro e depois iniciar os trabalhos).

Nos casos em que a obra obriga a consulta da Administração Central – por estar em zona de Reserva Ecológica, perto de um leito de rio ou de um monumento classificado – esse pedido de parecer ocorre ao mesmo tempo em todos os organismos.

Para que tudo funcione via electrónica o Governo está preparar uma plataforma informática para facilitar a relação entre municípios, CCDR’s e os restantes serviços da administração central.
In Lusa / SOL de 3 de Março de 2008

2.3.08

A MODA DAS CIDADES




Em Portugal as cidades medem-se pelo número de "obras" apresentadas. Há uns anos atrás, cidade que não tivesse uma "rotunda"digna desse nome, não era uma cidade moderna. E o resultado foi o aparecimento de rotundas à entrada e saída das cidades. Conheço uma que, coitada, é constantemente criticada porque uma das suas saídas não tem escapatória, ou seja, a estrada apenas tem uns metros de alcatrão e acaba num monte de terra. Bom, mas pelo menos a senhora rotunda veio dar a sua graça a quem visita a cidade do Sabugal.
Mas a moda agora mudou. A moda agora são os Centros Comerciais. E em Portugal existem já 89 centros comerciais. Lisboa e Porto estão a esgotar o espaço e as pessoas vivem nos e para os centros comerciais. Poucas são neste momento as capitais de distrito que não têm o seu Centro comercial.


O comércio nas cidades mexeu e de que maneira. Está a aontecer o mesmo quando surgiram os Hipermercados e os Inter e Eco mercados. É uma festa de arromba e claro que alguém acaba por sofrer com tanto estrondo.
Na zona da Guarda o comércio anda em reboliço. Para além dos Hiper, Super, Mini-super agora aparecem os Sierras, os Vivaci e outros que dizem vir desenvolver o comércio e dinamizar as cidades.
É verdade que com a abertura destes grandes comércios vão criar-se muitos postos de trabalho. Mas também é verdade que outros "comércios" acabarão por encerrar e engrossar o número dos negócios fechados e o número de desempregados. E a verdade é que nas cidades do Porto e Lisboa há já muitos centros comerciais às moscas.E que aconteceu aos comerciantes e aos empregados? Procuraram outras saídas, outros caminhos.
E no interior a moda dos centros comerciais vai esvaziar ainda mais as vilas e aldeias. A vida nas aldeias já é de sobrevivência. Veja-se o que está a acontecer em Malcata. Na época de 60/70 havia dois comércios abertos e três cafés. Nos anos 80/90 fechou o comércio do Ti Varandas(por morte dos proprietários) e abriram dois estabelecimentos novos. Hoje, na aldeia de Malcata há apenas um comércio, o do Sr.Armindo( antigo comércio do Ti Tó Rovino) e 4 cafés(Café Lince, Café Camões, Tasca do Manel e Bregas Bar). Todos vão tendo clientela e lá vão vivendo.