28.2.22

AIGP-TERRAS DO LINCE-Malcata



                                Reunião da Comissão Técnica da AIGP-Terras do Lince-Malcata

     O governo anunciou que tem 217 milhões de euros para as AIGP’s.

  “Ao longo de 20 anos, todos os anos virão 190 milhões para pagar serviços de ecossistemas e garantir que a empreitada de transformar não se esgote no dia em que parece estar concluída” ouvimos dizer ao Ministro do Ambiente, Pedro Matos Fernandes.
  A AIGP Terras do Lince-Malcata vai servir para ordenar a paisagem e aumentar a área florestal que será gerida em co-gestão, com o objectivo de promover e valorizar a economia local.
  As relações das AIGP’s com os proprietários dos terrenos terão em conta as várias possibilidades e a delegação, por exemplo, da gestão do terreno pode ser delegada à entidade que está a gerir a AIGP-Terras do Lince. Ou também o proprietário pode fazer ele a gestão seguindo o plano que a entidade gestora propõe.
  Se o dono do terreno não for conhecido, essa propriedade ficará à guarda do Estado durante 15 anos.
  E caso haja algum proprietário que se recuse a ceder o terreno, a entidade gestora recorrerá ao arrendamento forçado, pagando uma renda anual ao dono do terreno.
  E quem melhor pode ajudar e colaborar com os proprietários é a autarquia, a junta de freguesia, as associações ligadas à floresta e importante o apoio científico da Universidade da Covilhã.
  Os proprietários dos terrenos vão poder contar com a ajuda na identificação dos terrenos, a elaboração do cadastro e serão também informados sobre o projecto e o plano de execução.
  A AIGP-Terras do Lince-Malcata já está a funcionar. A população de Malcata, não pode abdicar dos seus direitos e também tem que estar presente nos seus deveres. A Área de Intervenção Gestão da Paisagem-terras do Lince é também gerida pela Junta de Freguesia de Malcata, pela Assembleia de Compartes dos Baldios de Malcata e penso que a Zif da Malcata! Estas serão as entidades da nossa freguesia, ao que acrescentamos outras entidades nossas vizinhas.
  Durante este mês de Fevereiro já foram realizadas reuniões com as populações, tendo havido uma na nossa freguesia. Tenho a informação de que participou pouca gente. E esse facto não é bom sinal, pelo contrário, é um alerta para a entidade gestora da AIGP-Terras do Lince.
  Esta é mais uma oportunidade que Malcata tem para sair do marasmo!


Presidente CMS Vítor Proença 
assina o protocolo AIGP-Terras do Lince



 

17.2.22

FREGUESIA DE MALCATA EM 2022


 

PRIMEIRA PROVA DE EXAME

  Os autarcas da freguesia já se encontram nas suas funções plenas. Como os três element0s do executivo são repetentes, não precisaram de ter tempo para conhecer a freguesia ou o modo de funcionamento da autarquia.
   É altura de parar para pensar e olhar para a freguesia de uma forma crítica. Denunciar o que está mal, sem rodeios e sem medo de retaliações. E o denunciar o que está mal pode até ter resultados bastante positivos e todos os cidadãos beneficiarem dessas denúncias ou críticas. Comigo, já sei que me vão acusar e só vão olhar para o lado mau das críticas e esquecem que se trata simplesmente da forma como eu vejo as situações, como eu analiso as decisões políticas e só isso mesmo, sem querer atingir a vida pessoal dos autarcas. Até hoje não me arrependo de ter feito o que fiz, o que escrevi, pelo contrário, é o preço que eu pago para ajudar as pessoas a ser mais elas mesmas, influenciar, na medida do que for possível, para o bem da aldeia e dos seus residentes e visitantes.
  E hoje lanço um desafio aos malcatenhos e aos que gostam de Malcata:
  O que de bom se fez em 2022 na freguesia?

                                     
José Nunes Martins

4.2.22

VER, OUVIR E LER, NÃO DÁ PARA IGNORAR

                     


   Há três meses que se iniciou o segundo mandato e desta vez com maioria e sem oposição. A junta de freguesia se estiver realmente interessada no desenvolvimento da aldeia, tem que mostrar o trabalho que and, a a realizar. É que não basta ter uma maioria se ela não estiver ao serviço dos cidadãos.
   Para mim é esquisito o silêncio do senhor presidente e seus adjuntos, continuam calados que nem ratos e não revelam o que andam a fazer. Onde
está a transparência e a proximidade da autarquia aos seus fregueses?
Há documentos que são de interesse do povo, mesmo que muitos se estejam a borrifar para eles, habitam na freguesia e fora dela malcatenhos que se interessam pelos destinos da freguesia e não se lembram somente quando as necessidades lhe batem à porta. Mas como é costume não dar a conhecer, o povo cala-se, não quer saber disso, os senhores da junta acham, que manter as pessoas na ignorância é mais fácil governar. Quanto menos souberem, menos perguntas, menos entraves, menos desconfianças.
   Pobre povo, não se sente vítima da estupidez humana e assim vai continuar
a ir aos cafés jogar uma suecada e dar de beber à dor, à Junta de Freguesia para pagar impostos, a água do tanque ou a factura da luz e claro, uma ida à
Cova da Iria. Estamos em 2022, o que aconteceu  já não o podemos mudar, mas o que importa para não voltar a acontecer, é não deixarmos que continuem a manter-nos na ignorância.
  
                                                                                            José Nunes Martins