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O MELHOR CABRITO É DE MALCATA

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     Foi com satisfação que vi a nossa freguesia de braços abertos a receber a iniciativa da Confraria do Cabrito na Brasa do Sabugal. O pretexto é a realização do IV Capítulo da Confraria, com sede no Sabugal e que hoje, 19 de Outubro, tem Malcata como cenário.    Ora é conhecido por muitos da nossa região que na freguesia de Malcata o cabrito sempre foi afamado e considerado como o melhor cabrito da região. Não é de estranhar que nas conversas entre os confrades que hoje estão em Malcata, contem várias histórias com cabritos que vinham comprar aos taberneiros da terra. Havia cabras e cabritos em abundância e satisfaziam a procura, principalmente nas épocas festivas do Natal, Páscoa e os meses de férias dos emigrantes. E como era famosa a iguaria, todo o ano se vendia.    Quando era ainda garoto, aos sábados era cena habitual ver pessoas a chegar à Taberna do Ti Joaquim Ruvino e iam acomodar-se lá ao fundo do corredor, onde a Ti Benvinda com a ajuda das filhas ultimavam os preparati

MALCATA : CABRAS NOS BALDIOS PARA QUANDO?

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           Unidades de Participação sobre o rebanho         é também assegurar o futuro    Tratando-se de um projecto de interesse para a freguesia de Malcata e para o território do concelho do  Sabugal, sendo um investimento público e apoiado pelos fundos europeus, é natural que surjam pessoas que pela sua experiência profissional e conhecimentos técnicos desejem contribuir com algumas das suas ideias e sugestões tendo em vista a concretização desta obra.      A ideia das Unidades de Participação ( que pode receber outra designação) que o senhor Engº. José Escada Alves da Costa, pessoa com grande experiência de criação e gestão de projectos inovadores, principalmente na área das energias e biomassa florestal, ainda com ligações familiares à nossa freguesia, publicada em Agosto de 2019, pelo Jornal Cinco Quinas, ainda continua válida e devia ser  merecedora de um debate público, alargado a toda a freguesia e a entidades interessadas neste projecto que tanto pode alavancar o tão deseja

A NEVE BRANCA E FOFA EM MALCATA

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Malcata já andou vestida de branco! (Pequeno vídeo com neve na aldeia)     No Inverno a chuva, o frio, o vento, o granizo, a geada e outros fenómenos meteorológicos eram normais em Malcata. E as pessoas da aldeia preparavam-se para estas condições adversas alterando as suas rotinas diárias. Quem ditava as regras do trabalho era o tempo. E que remédio havia se não aceitar trabalhar ao sabor do tempo.     A nossa região sempre foi chuvosa no Inverno e muito fria. A neve já caiu muito mais que actualmente. Nevão digno de muita neve há muitos anos que não se sentem nem veem na nossa aldeia. Lembro-me dos grandes nevões na minha infância, tão grandes que chegavam a aguentar a neve durante semanas. Muita coisa ficava por arranjar, por fazer, não por não quererem trabalhar, mas porque a neve não permitia. A vida na aldeia levava uma reviravolta e só depois da neve derreter é que a normalidade regressava. Já se imaginaram a aguentar um Inverno rigoroso, com muita chuva, vento e neve ou geada

MALCATA: COM FAMA MAS SEM PROVEITO

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                                                                                                                                            SENTADOS NA PRAÇA DO ROSSIO         A aldeia de Malcata mantém-se no mesmo lugar e a serra lá continua a proteger o povoado. A tranquilidade que se vive nesta aldeia, apesar das eólicas, convida os visitantes a olhar para a paisagem e dali não sair até ao cair da noite. Ao entrar na aldeia os nossos olhares focam-se nas curvas da Serra da Malcata, nas eólicas e no azul da água que enche a albufeira da barragem e em cujas profundezas moram moinhos, lameiros, ponte velha e o nicho da Senhora dos Caminhos.    O coração de Malcata é um lugar com história e muitas histórias, conversas de rua e de café, de ver quem passa e falar de fulano e sicrano, de cartas e jogos tradicionais, de comércios e de festas, de água fresca e sol e sombra. Para uns é o Rossio, para outros é a Torrinha. E quem olhar para a torre do relógio, ali presente desde 1959, fix

CONHECER A ALDEIA DE MALCATA

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Busto de Camões    Quem visitar a aldeia de Malcata saiba que há alguns lugares e monumentos que vale a pena conhecer. Logo à entrada da aldeia deparamos com o Busto de Luís Vaz de Camões. Foi inaugurado em Setembro de 1965, pelo padre Lourenço, pároco da paróquia nessa época e ao seu lado encontrava-se o casal Corceiro, mecenas desta obra. Continuando pela Rua da Fonte, escondida pela calçada, encontramos a Fonte de Mergulho que recentemente foi recuperada. No fim desta mesma rua deparamo-nos com a Praça do Rossio, também conhecida pela Torrinha, pois neste local, em 1959, foi construída uma torre, toda ela feita em pedra de granito, exibindo nas alturas e virado para o largo um enorme relógio. Durante muitos anos este relógio, que funcionava com o sistema de dois pêndulos, ditou as horas dos malcatenhos que aqui viviam e graças à altura da torre e às badaladas do sino que se ouviam por toda a aldeia. Quando visitar a nossa aldeia arranje tempo para uma subida ao varandim desta

EU QUERO IR À SERRA VER O LINCE DA MALCATA

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                                        Inês, Sara e Sofia, à procura do lince da Malcata    - Mãe, Carmo, eu quero ir ver um lince! Quando é que vamos à serra ver o lince?    Esta foi a pergunta que a Sofia fazia à Olga, mãe da criança e que naquele mês de Agosto aceitou o nosso convite para deixar o Porto e ir até Malcata. A verdade é que eu sabendo que já não havia linces na Reserva Natural da Serra da Malcata, mas a insistência da Sofia em ir à serra e talvez encontrar um lince pelo caminho levou-nos a ir à procura daquilo que não íamos encontrar.   Depois de umas horas a subir e descer, de olharmos para tudo o que mexia e andava, a Sofia um pouco desanimada disse: - Zé vamos para casa! Sara e Inês o lince está escondido, ele deve ter medo de nós e não aparece. Vamos regressar e vimos amanhã mais cedo. Está bem? - Tens razão Sofia. Vimos amanhã outra vez, quem sabe o lince apareça!   Depressa chegámos a casa, porque a descer todos os santos ajudaram a andar mais depres

QUEREM DECAPITAR MALCATA?

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  Bandeira da Freguesia de Malcata     A aldeia de Malcata tem o nome da Reserva Natural da Malcata. Está enquadrada na área da reserva natural e o seu próprio nome identifica e liga com naturalidade aos valores que também habitaram e ainda habitam: o lobo, o coelho, o javali, a águia, o grifo, o tordo, o gaio, o esquilo, a raposa, a lebre, o lagarto...e o lince da Serra da Malcata. Para que serviram os 6 milhões de euros já gastos na Reserva Natural da Serra da Malcata? É incompreensível que se venha agora, da noite para o dia, afirmar que a Serra da Malcata está excluída do Pacto Nacional para a Reintrodução do Lince Ibérico? Como é que um Ministro do Ambiente afirma que a Reserva da Serra da Malcata tem o habitat favorável ao lince, mas que lhe faltam coelhos para se alimentar? Porque razões um presidente e um vice-presidente de Câmara (Município de Penamacor, sede da Reserva Natural da Serra da Malcata), se esmifraram para conseguir o aprovamento de mais uma Zona de Caça Mun

MALCATA: FESTA DA CARQUEJA 2015

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Carqueja na serra da Malcata (Foto de Maria Helena Antunes) Com ou sem flor da carqueja, a relação das pessoas com a serra é inseparável, sobretudo para aqueles e aquelas que em determinada altura das suas vidas a percorreram no pastoreio, no contrabando, na feitura do carvão, na apanha dos medronhos. Este ano foi no dia dezassete de Maio. Como sempre, a “carqueja em flor” é a atração que justifica este evento há mais de vinte anos. Uma festa que em cada realização leva até à Serra, mais concretamente ao Espigal, algumas centenas de pessoas de Malcata e amigos a fim de viverem uma jornada de convívio com os outros e com a natureza. Com ou sem flor da carqueja, a relação das pessoas com a serra é inseparável, sobretudo para aqueles e aquelas que em determinada altura das suas vidas a percorreram no pastoreio, no contrabando, na feitura do carvão, na apanha dos medronhos. Há uma identificação de valores dos malcatanhos que os liga perpetuamente à nossa Serra da Malcata, que

VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO AMBIENTAL DE MALCATA

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Contra as espécies de crescimento rápido que invadiram a serra    No seu livro “Malcata e a Serra”, José Rei apresenta-nos uma proposta para valorizar a serra e o povo de Malcata, que se pode também aplicar às outras aldeias que estão próximas da serra da Malcata.    Passo a apresentar, então a proposta de valorização do património ambiental da serra da Malcata:    “A nossa proposta assenta numa valorização que passa pela sua ligação à vivência das populações e às expectativas de todos aqueles que visitam a nossa região.    A defesa do nosso património ambiental passa pela sua valorização que deve ter em atenção os interesses do povo e admitindo um certo desenvolvimento baseado nos parâmetros convencionados pela modernidade.    Mas como conciliar desenvolvimento com preservação?    Será isso viável?    Talvez! Possivelmente através de um ordenamento do território que entre em linha de conta com os interesses das pessoas que vivem e residem em Malcata, como também com a te

MALCATA: SIM, NÓS PODEMOS

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José Lucas, foi pastor e conhece bem a serra e ela a ele    Tenho para mim a ideia que os malcatenhos são pessoas trabalhadoras, esforçadas e abnegadas e com capacidades para através do seu trabalho fazerem-se à vida, seja em Malcata ou noutra zona do mundo.     A nossa aldeia desde sempre anda ligada à serra da Malcata. Muitos nos lembramos ainda da importância que a serra teve e ainda tem para a população de Malcata. A serra serviu de despensa e a ela as pessoas recorriam para terem o seu sustento. Nessas terras lá para a serra, semeavam o "pão", que depois era levado em grão para os moinhos à beira do Côa e depois da farinha amassada era levada em tabuleiros de madeira até aos fornos de onde depois saiam pães para alimentar as famílias. Era nas terras da serra que os pastores alimentavam os rebanhos de cabras e ovelhas, faziam o carvão de torga e esteva, para depois o irem vender às outras terras vizinhas.     Nos anos setenta e oitenta o país ficou a saber que o li

TODOS POR MALCATA

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Malcata continua a ser notícia na comunicação social. Ultimamente tem-se escrito muito sobre o aumento do número de torres eólicas à volta da aldeia. Sabemos que alguns residentes em Malcata estão de acordo e afirmam que até são uma mais valia para a terra, são sinal de desenvolvimento e vieram valorizar terrenos que nada valiam. As eólicas não apareceram do dia para a noite, mas foram implantadas aos soluços e hoje já contamos 19 e querem instalar mais 6, desconhecendo se a coisa fica por aqui. Como é que a população da aldeia de Malcata tem lidado com a industrialização dos seus montes? Os residentes em Malcata são quem mais estão incomodados com a presença das torres metálicas, bem visíveis de qualquer canto da povoação e que a ninguém passam despercebidas. Daí existir mais  oposição dos habitantes de Malcata em relação os habitantes do Meimão. Já pensaram o que será daqui a 20, 30 ou 50 anos? Quando as torres eólicas ficarem obsoletas e já não derem lucro e for necessário de

NÃO A MAIS EÓLICAS EM MALCATA

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   Não sou contra as energias renováveis e amigas do ambiente, logo não sou contra os parques eólicos. O que não entendo é a localização de alguns desses parques eólicos e de algumas decisões tomadas quanto à expansão desses mesmos parques.    As 19 torres eólicas que avistamos nos montes de Malcata parece que vão ganhar mais 6 novas espécies e desta vez ainda mais altas e mais perto das habitações da aldeia.    Malcata, terra conhecida pela Reserva Natural da Serra da Malcata, cujo 31ºaniversário da sua criação foi recentemente lembrado a 16 de Outubro, está a passar por momentos difíceis no que respeita ao seu ambiente natural. Hoje todos sabemos que o Lince Ibérico escapou para as florestas espanholas e por Malcata restam algumas memórias que os mais velhos guardam desses outros tempos. Os habitantes de Malcata ainda não esqueceram a acusação que sobre eles foi feita quanto à destruição e descaracterização da serra provocada pelo fabrico do carvão, pelo corte de madeira, pelas caçad

MALCATA: PASSADO E PRESENTE COM FUTURO

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Crianças na Fonte da Torrinha Malcata é uma terra cada vez mais conhecida e o seu nome vem quase sempre ligada à serra com o mesmo nome e ao Lince da Serra da Malcata. As recentes mudanças e melhorias ocorridas na pacata aldeia do interior têm contribuído enormemente para manter viva uma aldeia bem portuguesa e as pessoas que nela vivem, ainda acreditam num futuro melhor. Muitos de nós recordamos aqueles tempos, não muito longínquos, em que se ia à Fonte da Torrinha ou à Fonte Velha com os cântaros de barro buscar a água para cozinhar, para lavar o corpo, para beber e claro, também para o gado. Agora a aldeia tem saneamento básico e água nas torneiras, as curvas perigosas da velha estrada para o Sabugal desapareceram e a viagem faz-se com mais segurança e conforto, graças às obras de requalificação da via. Com a construção da barragem, surgiu uma enorme albufeira que até agora só tem servido os agricultores da Cova da Beira e leva a água às casas de muita gente. Os Caminhos Rur

UMA AVENTURA PELA SERRA DA MALCATA

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Serra da Malcata, no sítio da Machoca       Acompanhado por um geocacher infantil, cujo gosto, ainda tem que ser devidamente alimentado, eis-nos, montados no cachemobile, a passar pela primeira vez na estrada repavimentada de Quadrazais - Malcata. Chegados às proximidades do Vale da Ussa ainda lhe chamei a atenção para o posto de vigia do Alto da Machoca. E o garoto, que como todos já fomos, vendo as coisas ampliadas, proporcionalmente ao seu tamanho, deixou passar uma interjeição de espanto!    De facto por aí passámos, revisitei eu e mostrei-lhe a cache aí existente (de boa saúde, de resto), chamei-lhe a atenção para a paisagem e para os "placards" informativos aí existentes (O da fauna e flora, ainda está razoável, embora apresente buracos de eventuais tiros; o relacionado com a paisagem, esse, está uma lástima, o que aliás é característica comum a outros que vimos).    Visitada a Machoca foi de ir em direcção a esta. Desconhecedor das diferentes vias, em

MALCATA E A SERRA

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Assm, novo lar de Malcata MALCATA E A SERRA Passado Presente com Futuro Malcata é uma terra cada vez mais conhecida e o seu nome vem quase sempre ligada à serra com o mesmo nome, Serra da Malcata. As recentes mudanças e melhorias ocorridas na pacata aldeia do interior têm contribuído enormemente para manter viva uma aldeia bem portuguesa e as pessoas que nela vivem ainda acreditam num futuro melhor. Muitos de nós recordamos aqueles tempos, não muito longínquos, em que se ia à Fonte da Torrinha ou à Fonte Velha com os cântaros de barro buscar a água para cozinhar, para lavar o corpo, para beber e claro, também para o gado. Agora a aldeia tem saneamento básico e água nas torneiras, as curvas perigosas da velha estrada para o Sabugal desapareceram e a viagem faz-se com mais segurança e conforto, graças às obras de requalificação da via. Também as comunicações telefónicas e a internet  são agora uma melhoria sentida por aqueles que quiseram ligar-se ao mundo. Mas apesar de ser

VISITA À RESERVA NATURAL DE MALCATA

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Reserva Natural da Serra da Malcata(Malcata,Sabugal) Por Cinco Quinas: O   secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza, Miguel de Castro Neto, visitou a Reserva Natural da Serra da Malcata, no dia 26 de fevereiro, e foi recebido pelos presidentes das Câmaras Municipais do Sabugal e de Penamacor que também deram a conhecer o projeto “Linx Park”. Com o objetivo de tomar conhecimento   dos trabalhos de gestão da área protegida nos últimos cinco anos, nomeadamente das ações desenvolvidas na melhoria de habitat para o coelho bravo, mas também para avaliar os recursos e formas de valorização, de modo a contribuir para o desenvolvimento de atividades de turismo de natureza, o secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza visitou a Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM). No Salão Nobre dos Paços do Concelho do Sabugal, o presidente da Câmara Municipal, António Robalo, deu as boas vindas a Miguel de Castro Neto, e realç

MALCATA: UM PRESENTE DIFERENTE DO PASSADO

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Em 1960 as pessoas da aldeia de Malcata conservavam as carnes numa arca em madeira a que chamavam salgadeira. Em alturas de aflições fisiológicas, dependendo do lugar onde me encontrava  tinha que me desenrascar e a loja ou o penico davam cá um jeitaço que todas as casas tinham o cuidado de ter esse objecto ali à mão escondido dentro da mesinha de cabeceira. Às noites as lanternas de pilhas andavam sempre connosco para irmos do Carvalhão ao Cabeço a casa do meu avô Pires. Como o lume da lareira não era suficiente, o meu avô tinha uma candeia pendurada na parede da cozinha. E como estudava nesses tempos da escola primária? Um candeeiro de vidro, petróleo e uma torcida em tecido a que se aproximava um palito ( fósforo ), iluminava a mesa e os livros da escola. Já quando a sede apertasse dirigia-me à cantareira, pegava no copo e mergulhava no interior do cântaro de barro e deliciava-me a beber água que horas antes a minha mãe tinha trazido da Fonte da Torrinha. Passaram mais de 50 an

MALCATA, A SERRA E A CARQUEJA

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   E como tem sido costume, o nosso querido Rui Chamusco escreveu para o Jornal Cinco Quinas umas palavras sobre a Festa da Carqueja. Para quem não tem acesso a este texto aqui vai: "Mais uma vez um sucesso. É assim há 25 anos e está para durar. As pessoas de Malcata, da região e do país já não podem passar sem ela. Com efeito, é sempre uma grande honra e alegria podermos organizar e realizar este evento.  A ACDM (Associação Cultural e Desportiva de Malcata )tudo fará para lhe dar continuidade. O espírito e o objectivo que presidiu à sua criação são cada vez mais pertinentes e atuais. Malcata e as povoações vizinhas que confinam a Serra sempre tiveram uma relação de amizade e de agradecimento para com ela. Outrora fonte de sustento (de lá vinha o carvão, lá se semeava e ceifava o pão, por lá se palmilhavam as veredas e os caminhos para se ir ao contrabando, lá viviam famílias com o seu pastoreio e os seus campos de cultivo). Com o aparecimento da emigração para F