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SINAIS E MEMÓRIAS

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    Por esta altura e com o clima que tem estado, só de imaginar-me a remexer as folhas amarelecidas dos castanheiros e os montinhos de terra debaixo da caruma dos pinhos, vem a saudade dos dias de Outono na aldeia. Os sinais desta Estação do Outono estão à nossa frente e as imagens valem tanto como as palavras.  O ambiente de Outono vem sempre pintado de tons amarelos e castanhos, uma combinação perfeita de tons e tonalidades e merece ser visto e vivido.    Quem não tem nas suas vidas memórias daqueles serões na cozinha lá de casa, em volta do lume, onde havia um assador com castanhas e um par de folhas de couve a tapar? E aquela carne que ia grelhando e desaparecendo entre uma fatia de pão cozido no forno do Rossio? Claro que havia que deixar aquele espaço para as castanhas assadas e umas copitas de jeropiga caseira. O Outono era assim...sabia tão bem!

MALCATA: TERRA DA BOA CASTANHA

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           Esta é a altura do ano onde o cheiro a castanhas anda no ar pelas ruas das cidades, vilas e aldeias. Estamos no Outono, altura das castanhas e jeropiga. Adoro castanha assada e não sou fã quando são simplesmente cozidas. Existem diversas receitas em que a castanha pode fazer parte dos ingredientes. Elas são tantas que decidi reunir algumas. Não as conheço e algumas delas foram escolhidas pela sua apresentação fotográfica e o interesse visual.     Sabiam que no concelho do Sabugal existem cerca de 600 hectares de soutos?   A Câmara Municipal, desde 1998 que tem um protocolo com a Direcção Regional da Agricultura da Beira Interior disponibilizando terrenos para a instalação de um Campo Experimental e de Produção de Material Vegetativo, situado na Colónia Agrícola de Martim Rei. Aqui está instalado um viveiro de castanheiros com 800 árvores da variedade martaínha, 500 da espécie judia e 400 da variedade longal. Também em 2016 foi criada a Castcôa-Associação de Produtores de Cas

CASTANHAS

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  Na aldeia o tempo passa lentamente e quem comanda a vida das pessoas é o dia, a noite, a chuva, a neve, o vento, o sol e a lua. Aqui os minutos e os segundos pouco importam e quase não têm sentido.    Pelo Outono de outros tempos, apareciam as primeiras castanhas e com elas apareciam os magustos um pouco por todo o lado. Também na escola primária o magusto não era esquecido. As professoras pediam às crianças para irem aos pinhais próximos apanhar caruma e trazê-la até à escola para depois fazerem o magusto.    Os castanheiros sempre existiram em Malcata e quase todas as famílias tinham castanha de boa qualidade. A doença da tinta varreu a maior parte destas árvores e as pessoas começaram a desinteressar-se     pela renovação da espécie   mantendo apenas os castamheiros que já existiam.   A castanha era apanhada manualmente para umas cestas de verga e despejadas nas sacas para depois serem levadas para casa do lavrador. Comiam-se assadas, cozidas e também eram incluídas

OS FARRUSCOS DE MALCATA

FEIRA DA CASTANHA, DO COGUMELO e do MÍSCARO NO SABUGAL

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DIA 3 DE NOVEMBRO PODEM PARTICIPAR NESTA FEIRA. PARA AQUELES QUE GOSTAM DE COMER CASTANHAS E MÍSCAROS, TARTULHOS(OU COGUMELOS) TÊM UMA OPORTUNIDADE DE APRENDEREM UM POUCO SOBRE ESTES MANJARES QUE muitas vezes nos deliciam e outras vezes nos podem dar dor de barriga...quando não levam alguém deste para o outro mundo....por isso a importância destes encontros e a participação neles são tempo bem empregue. Infelizmente, eu não vou poder estar presente, mas tenho a certeza de que quem lá for não vai dar o tempo por mal empregue. Com os cogumelos todo o cuidado é pouco e nem todos são para a alimentação humana...

A FAMOSA CASTANHA DE MALCATA

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Com o Outono chegam as castanhas. "O fruto dos frutos, o único que ao mesmo tempo alimenta e simboliza, cai dumas árvores altas, imensas, centenárias(...) só em Novembro as agita a inquietação funda, dolorosa, que as faz lançar ao chão lágrimas que são ouriços. Abrindo-as, essas lágrimas eriçadas de espinhos deixam ver numa carne fofa a maravilha singular de que falo". Autor:Miguel Torga

ANTES QUE SEJA TARDE

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Governo espanhol chumba Auto-Estrada para salvar lince O Governo espanhol decidiu cancelar a construção de uma auto-estrada de 300Km, entre Toledo e Córdova, para proteger muitas espécies de animais em perigo, em especial o lince ibérico. O Ministério do Ambiente emitiu um parecer desfavorável à obra por considerar que ameaçava a vida dos linces ibéricos (felinos em vias de extinção), águias imperiais e abutres negros da Serra Morena e dos Montes de Toledo.O lince ibérico, que habita na Península Ibérica ( em Portugal a Reserva Natural da Serra da Malcata era um dos seus habitat ) é uma das espécies de animais mais ameaçadas do mundo e pode tornar-se o primeiro felino a desaparecer desde a Pré-História, segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF).Actualmente existem 200 a 300 exemplares da espécie em liberdade, sobretudo no Parque Nacional de Doñana, perto de Sevilha. No início do século XX, a população de linces ibéricos rondava os cem mil felinos. É UMA ESPÉCIE DE ÁRVORE A ABATE