24.1.22

QUAL O PLANO E ORÇAMENTO PARA 2022 DA FREGUESIA DE MALCATA?

 

Salão da Junta de Freguesia de Malcata
em dia de Assembleia Municipal

   A última sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Malcata foi convocada nos finais do ano de 2021, para o dia 21 de Dezembro. O Edital da convocatória, cumprindo os termos da lei, continha dois pontos, cujos temas devem ser apresentados, discutidos e votados e são estes:
                                                    “Ordem do dia
Ponto 1 – Discussão e votação do Plano e do Orçamento para o ano de 2022;
Ponto 2 - Discussão e votação do Regimento da Assembleia de Freguesia “
  
Com pena minha não me foi possível assistir a esta sessão da Assembleia de Freguesia. Trinta dias depois, apesar dos alertas que fiz e o pedido para divulgar o que este órgão deliberativo aprovou ou não, no que respeita a estes dois importantes pontos da agenda de trabalhos, continuo eu e talvez muitos malcatenhos, sem saber informações sobre Plano e Orçamento para o ano de 2022.

   E sinceramente, não entendo o desinteresse dos malcatenhos no que diz respeito às reuniões da Assembleia de Freguesia. Quem vive a maior parte do ano na freguesia tem o direito de assistir às sessões da Assembleia de Freguesia e no espaço dedicado à intervenção do público, expor as suas dúvidas, fazer as perguntas e ouvir as respostas. É nestas reuniões que o cidadão tem a oportunidade de participar, de ser esclarecido ou esclarecer se for o caso.
   Assistir ao vivo às discussões e aos argumentos dos vários membros da Assembleia de Freguesia, como é esta reunião, a última de 2021, cujo Plano e Orçamento é votado e é com ele que se vai governar a nossa freguesia durante o ano de 2022, o dinheiro que se vai gastar e como, o dinheiro que se vai ganhar e para que fim, ou seja, são discutidas matérias importantíssimas para o presente e o futuro da freguesia. E aproveitar estas oportunidades para participar, é estar a fazer a parte que cabe a cada um dos cidadãos, a cada um dos malcatenhos. Não vos importa saber as obras propostas para o ano 2022? E não é importante saber como está a decorrer a instalação do rebanho das cabras? Não se importam por saber o que vão fazer quanto à água da barragem e a que vai para as casas? Quantas vezes abriram a página na internet que a nossa junta de freguesia diz ser uma janela aberta para o mundo, mas o que encontram já era?
   Façam parte do progresso e do desenvolvimento de Malcata. Eu que não vivo sempre na freguesia, estou a fazer a minha parte e continuarei este trabalho. Porque gosto da aldeia onde nasci e desejo sempre o melhor para todos. A nossa freguesia só pode melhorar com a participação dos próprios fregueses. E a Assembleia de Freguesia é um dos locais próprios para debater o dia-a-dia e o futuro da nossa terra. E mais uma vez deixo a pergunta: que Plano e que Orçamento, para o ano de 2022, foi aprovado na Assembleia de Freguesia de Malcata realizada em 21 de Dezembro de 2021? 
                                                   

                                                         José Nunes Martins
  



 

17.1.22

AS NOSSAS ESCOLHAS

 


   Os contentores do lixo que se encontram na Praça do Rossio não são nenhuma coisa do outro mundo e se ali estão, é porque os malcatenhos escolheram que ali ficavam bem, era ali que havia espaço para os dois contentores e ainda hoje lá continuam. Ou seja, continuam a dizer que ali, naquele sítio da Praça do Rossio, é que eles ficam mesmo bem!
  A verdade é que os malcatenhos recuperaram o forno comunitário e o piso do largo do Rossio. E também não obrigaram ninguém a fazer estas obras. O mesmo aconteceu com a pintura das casas que os malcatenhos ofereceram às comissões das festas. Foi uma escolha de pessoas de Malcata, malcatenhos como eu e outros.
  Claro que são as escolhas e se ninguém diz nada, tudo está bem.
  É assim na nossa aldeia, as coisas estão como estão porque escolhem deixá-las assim como estão. Mas se quisessem, podiam estar de outra maneira, podiam ser retirados dali os contentores do lixo. Mas não é isso que querem, pois não? Como não é isso que querem, os contentores vão lá continuar a dar uma imagem da que eu não gosto de ver. Por isso, os malcatenhos têm aquilo que escolhem ter, ser e mostrar a quem visita a aldeia. Lixo na Praça do Rossio? Qual é o mal? Sempre lá houve contentores do lixo, se não estiverem lá, para onde os vão levar?
  Por mim, se fosse eu a escolher, digo a todos que amanhã mesmo os tirava daquele lugar! Afinal, a escolha é dos que moram na aldeia, vos ficar na minha do contra, não escolhia esta localização dos contentores do lixo e na Praça do Rossio é que não continuavam.
  Mas, como não me deixam escolher...ficam com a vossa razão!

 

16.1.22

ANTES QUE A TAMPA SEJA A CULPADA

                                                  

    Estes e outros contentores, que estão espalhados pelas ruas da nossa aldeia, possuem uma tampa pesada e com um sistema de abertura bastante perigoso que pode tornar-se numa tragédia a quem ali for depositar o saco do lixo lá de casa. O movimento que é preciso fazer para abrir a dita porta tem que ser feita com bastante força e até por vezes, a pessoa tem que o fazer com as duas mãos. Este abrir da tampa até pode ser um gesto muito fácil de eu fazer ou um jovem. Mas se for um idoso? O nosso/vosso pai ou avô/avó, que com 70 ou 80 anos vai depositar o lixo no contentor feito de chapa e com tampa pesada e com arestas por vezes vivas? O mercado dispõe outros modelos de recipientes muito mais práticos e seguros para os consumidores. Quem não chora também não mama!
E se lá para a ponte nova existe contentor mais leve, podem e devem substituir os velhos e perigosos. E não estão a fazer nada de extraordinário, os malcatenhos apenas pedem melhores contentores e é para isso que pagam as taxas de impostos sobre os resíduos urbanos!
                                                          José Nunes Martins



14.1.22

CANTAR AS JANEIRAS

 

                                                                     Cantar as janeiras

   

   Durante o mês de Janeiro, na nossa aldeia, era costume cantar as Janeiras. Tal como em muitas outras terras do nosso país, cantar era uma das formas conhecidas de dar as boas-vindas às famílias que viviam na freguesia. Uma tradição popular com muitos anos de história, que como outras tradições populares estão a esquecer-se e tendem a desaparecer para sempre.
   E esta tradição de cantar as janeiras, vai para lá da música e das canções. E a espontaneidade com que se formavam os grupos de cantores e tocadores, era mais profundo e mais sério que aos nossos olhos nos parece. A simplicidade e a humildade, a franqueza com que as pessoas conviviam e se agrupavam faziam as coisas acontecer.
   Por isso era muito fácil formar um grupo de pessoas para cantar as janeiras e percorrer as ruas da aldeia. Marcavam o dia, hora e local para se juntar e cada um trazia alguma coisa que fizesse algum ritmo e barulho controlado. Uns traziam concertinas, outros a guitarra, a pandeireta, os ferrinhos e claro havia sempre um tambor.
Daquele lugar combinado saíam a cantar e a tocar cantigas populares e agradáveis ao ouvido de toda a gente. O grupo percorria as ruas da freguesia e iam de porta-em-porta dar as boas-festas espalhando alegria e boa disposição. Só esperavam que alguém da casa viesse ter com o grupo e lhes oferecesse comer e beber, eles em troca cantavam, depois continuavam para a próxima casa.
   É uma daquelas tradições populares que mesmo sendo populares, está condenada a desaparecer. Está difícil criar interesse nas pessoas para se juntar e simplesmente alegrar e sempre com o cuidado e o respeito pelos sentimentos das famílias, por exemplo, respeitando sempre os períodos de luto.
   No íntimo de muitos de nós guardamos estas lembranças e sabemos que hoje o mundo e as tradições já não se celebram como noutros tempos. Lembram-se com alguma saudade e nostalgia de ver o grupo de sócios da ACDM que todos os anos alegravam as janeiras? 
   As instituições e cada um de nós é parte da nossa cultura e da nossa freguesia. Os malcatenhos, independentemente do lugar onde vivam ou trabalhem, são malcatenhos e é a nós todos que nos cabe manter e divulgar o verdadeiro espírito que é ser malcatenho.
   Cantar as janeiras e organizar outras tradições é aprender a alimentar a criatividade, a espontaneidade e o respeito pelo legado  dos nossos antepassados e fazermos nós a mesma passagem aos vindouros, para assim a nossa história não terminar.
  

                           José Nunes Martins

9.1.22

AS ÁRVORES DO MEU DESCONTENTAMENTO

 


   E definitivamente, a autarquia de Malcata não se dá bem com as árvores!   Depois do corte das árvores no jardim da sede da Junta de Freguesia, uma ao lado das escadas e o pinheiro manso,
 seguiu-se o salgueiro-chorão à entrada da ponte nova e por causa de uma queda de um raio,
 abateram o majestoso mostajeiro ao lado da rua da Moita. De todas as árvores referidas
 e que foram cortadas o pinho manso mereceu resposta da autarquia, a um pedido de esclare-
cimento que enviei. Quanto aos outros casos, falei sobre eles e foram ignorados por todo o mundo malcatenho.
   Infelizmente, há outras entidades e cidadãos que parece também não se darem bem com as
árvores idosas, centenárias, como são os castanheiros.
    As árvores  são seres vivos, não são apenas árvores que o homem um dia plantou na terra. São óptimas para dar sombra e frutos e quando alcançam a idade de velhas, em caso de obras nos
espaços à sua volta, o mais fácil de fazer é amputar a árvore e cota-se um ou dois ramos ou todos
até que alguma ordem seja dada para parar de cortar.
   Durante a vida normal estas criaturas vegetais crescem e abrem os braços com toda a liberdade.
Na época da queda da folha os homens só se preocupam com a recolha das folhas e nada mais.
 Só que as árvores, como seres com vida e enquanto a seiva circular pela sua estrutura, não param
de crescer e depois, algumas invadem espaços que o homem diz ser dono e ai de quem se atreva a
 invadir ou perturbar a vida humana!
   Durante anos e anos, não lhe ligaram, não as vigiaram no seu crescimento natural, cresceram e
 esse foi o único erro, nunca foram ajudadas a ficar adultas. Sabem, eu sou defensor das árvores
 e não faço obras sacrificando as árvores quando ainda têm vida e alguma saúde. Há obras que o Homem pode fazer dispensando o abate de árvores.
   Posso estar errado, mas hoje acredito que o Tempo e as obras me vão dar
razões para esta minha estranha forma de tratar deste problema que é a importância das árvores
 na nossa freguesia.
                                                   
                                                        José Nunes Martins

  

OS ASSUNTOS MAIS FALADOS EM MALCATA DURANTE 2021


    2021 TERMINOU.
    CONTEM-NOS COMO FOI...

   No início de cada ano é costume fazer uma reflexão sobre aquilo que vivemos ou ouvimos falar durante o ano acabadinho de terminar. Este exercício de relembrar o passado mais recente ajuda-nos a pensar um pouco sobre aqueles assuntos que nos marcaram mais ou menos, das coisas boas e menos boas que vivemos ou sentimos nestes meses de 2021. Rever os percursos realizados e que valeram o esforço e também aquelas experiências que nos deixaram de rastos, tristes e preocupados. Olhar para trás não é ficar parado no presente. O tempo que usamos a pensar no passado vai tornar-se importante e funciona como marca do caminho que estamos a fazer nesta vida e é uma oportunidade de corrigirmos alguns percursos, tomar outras decisões que com certeza trarão resultados diferentes e quem sabe, bem melhores para todos e cada um de nós.
   Em 2021, a pandemia continuou a ocupar o lugar de destaque e foi assunto de conversa, de jornais e redes sociais, de preocupação e também nos trouxe esperança de vivermos neste planeta. A massificação das doses de vacinas parece estar a fazer minorar os efeitos do vírus. Continuar a cumprir as indicações dadas pelos profissionais de saúde é o mínimo que cada um deve e pode fazer.
   Para além da Covid 19 e suas variantes, que outros assuntos marcaram este 2021 e que merece uma reflexão?  Seria muito interessante partilhar também as vossas escolhas e as vossas reflexões. Fico à espera. Comentem sem receios.
   Bom ano.
                                                              José Nunes Martins

7.1.22

QUERO VOLTAR PARA MALCATA

      





           E num abrir e piscar de olhos estamos a terminar mais uma semana deste 2022. Leio e ouço todos os dias notícias sobre o que se vai passando no mundo e no meu país. Fazem-me falta notícias animadoras, a começar por aqueles acontecimentos que vivem os malcatenhos. 

       Mas quem sou eu para pedir notícias da aldeia? Bem, vão perdoar a minha curiosidade sobre a vida da comunidade malcatenha, espero que compreendam e não fiquem aí a cuscar pelos cantos e mesas dos cafés perguntando o que eu ando a tentar saber. Eu sei que a curiosidade por vezes traz maus resultados, que será por isso que se costuma dizer que "a curiosidade matou o gato"! E que notícias vindas da aldeia mais enrolada na sua conchinha eu estou curioso por saber? Têm todos o direito à sua privacidade e eu só devo respeitar a vida particular e familiar dos outros, malcatenhos, timorenses ou chineses. Estejam vossas senhorias descansados e tranquilos, pois não estou minimamente interessado em vos conhecer quando não há nenhum interesse recíproco. Contudo e sabendo todos as dificuldades que estamos a passar por causa da pandemia, tendo muitos de nós os meios e o conhecimento básico no uso das ferramentas mais avançadas de comunicação,  mesmo vivendo distanciados uns dos outros, aqueles que como eu, vivem longe da aldeia onde nasceram e que transportam nos corações, quando se gosta não desejamos esquecer e daí esta necessidade de saber o que se vai passando aí por Malcata. Mas são tão poucas e raras as notícias das gentes e sobre a nossa terra que me deixam tristonho e pensativo. Porque não gostam de falar sobre a aldeia, as suas riquezas, as suas gentes, os seus heróis, os projectos programados para mais adiante, as histórias do nosso passado...tanto que existe, sem termos que vasculhar a vida íntima de cada habitante, mas que sempre nos podem dar alegrias, matar algumas saudades e enterrar até algumas incompreensões. 
       Uma das minhas maluqueiras quando comecei esta página foi a possibilidade de entusiasmar, de chamar e alertar, de partilhar ideias e esperar que alguém as pudesse concretizar um dia. Ando com uma interrogação na cabeça há algum tempo e em certos momentos transporto-me num veículo imaginário e em segundos dou comigo nas ruas da nossa aldeia e a pensar e a conversar com os meus botões. que bom é ver crianças a brincar na rua, que alegria ouvir as "carvoeiras" vindas da concertina tão bem tocada pelo Carlos, pelo Fernando e mais acima, a caminho da serra, parar para ouvir o Rui e o Zé a ensaiar para o espectáculo logo à noitinha...e tantas coisas boas encontro por essas calçadas.
       Agora que há quase tudo, mesmo assim com quase tudo, ainda falta o essencial, o mais importante de cultivar, o amor.
       Vou continuar à espera do envio de notícias da minha aldeia.
        Continuação de um ano bom.
                                                                     José Nunes Martins


   

6.1.22

NEGÓCIOS SOBRE RODAS PARA TODOS

 




   Os tempos estão a mudar e da mesma forma os métodos de trabalho também mudam com o tempo e adaptam-se ao presente. Estamos no início de um Ano Novo e nestes dois últimos anos que passaram, muita coisa mudou e ainda vai haver mais mudanças. Quem se atreve hoje a prever o que vamos viver e experimentar neste ano 2022? Já nos demos conta que a vida neste planeta é curta e o que é seguro e certo hoje, amanhã já pode não ser. Quem ainda se lembra dos almocreves? Com o tempo a mudar, já se chamaram vendedores ambulantes. E algumas artes populares desenvolveram-se com o contributo destes homens e mulheres que iam de terra em terra oferecer os seus serviços em que a habilidade era fundamental. Desde ferreiros, latoeiros, amoladores de facas e tesouras, arranjos de guarda-chuvas ou sapatos, vindo mais tarde juntarem-se os padeiros, os peixeiros (vendedores de peixe e não arruaceiros), talhantes e nestes últimos tempos, juntaram-se os merceeiros e os barbeiros.
   Na nossa aldeia há muitos anos que as pessoas se acostumaram a esperar pelo padeiro e outros vendedores sobre rodas. E diariamente se ouve o som das buzinas e algumas cantigas populares, invadindo o silêncio deste paraíso. Vêm todos com os mesmos propósitos e o que desejam é vender e deixar os clientes com o essencial à vida do dia a dia.
   As aldeias e cada vez mais, precisam de oferta deste género de serviços. As pessoas que vivem na nossa aldeia são gentes de idade avançada, muitos nunca se deslocaram por meios próprios e só dali saem para ir ao médico ou aos mercados. E agora com o avançar da idade, menos gostam de sair daqui e apreciam a vinda destes senhores o pão e companhia.
   Durante o Verão e no tempo que andei a percorrer as terras do nosso concelho, dei-me conta que os vendedores ambulantes andam por todo o território e mesmo naqueles lugares mais pequenos e com meia dezena de almas, encontrava-os a prestar os serviços com o mesmo afinco. Um dos dias encontrei uma barbearia ambulante. O homem teve a ideia de transformar uma carrinha em barbearia. E com toda a simpatia e gentileza, lá me mostrou a sua barbearia e as terras por onde tem andado a cortar cabelos e barbas. Quem olha de fora para a porta e o tolde fica com curiosidade de espreitar e ver o barbeiro a usar a tesoura e pente. Daquela vez fiquei-me pela visita e explicação e disse-lhe que um dia, quando não sei, se o encontrasse em Malcata e estivesse a precisar de uma aparadela ao cabelo, ia mesmo marcar vez. Mal sabia eu que não buzinava pelas ruas da minha aldeia e portanto também não seria lá que me cortaria o cabelo. Mas então o senhor está aqui tão perto, vi ali no seu registo que percorre uma série de freguesias e lugares aqui do Sabugal, não vai a Malcata? Estranho amigo, é que lá não conheço nenhum barbeiro! Silêncio e calma...ouvi esta frase:
olhe amigo, eu queria ir, mas não vou, pergunte lá na junta!
   Termino esta crónica com uma pergunta: porque não vai o barbeiro sobre rodas prestar os seus serviços aos cidadãos que vivem na nossa aldeia?
                                                    José Nunes Martins






  
  


4.1.22

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA REUNIU OU NÃO?

Salão da Freguesia de Malcata


    A Assembleia de Freguesia de Malcata reuniu no passado dia 21 de Dezembro de 2021.
    Na Ordem de Trabalhos constavam, para além de outros assuntos, três pontos importantes para discutir e votar:
1) Discussão e votação das Opcções do Plano e do Orçamento para o ano de 2022;
2) Discussão e votação do Regimento da Assembleia de Freguesia de Malcata;
3) Discussão e votação da venda de pinhos pertencentes à Freguesia de Malcata.
   Apesar de ter entrado à bem pouco tempo em funções, a Junta de Freguesia e a Assembleia de Freguesia, continuam com os mesmos hábitos antigos de esconder tudo o que acontece nas reuniões, assuntos que são do interesse de toda a comunidade, ou deviam ser.
   Ao longo do primeiro mandato, o senhor presidente prometeu mudar de empresa informática que não tem correspondido, como seria seu desejo, na manutenção da página da internet. E a mudança acabou por acontecer, dando origem a um espectacular anúncio de modernização e aproximação da junta aos cidadãos. A verdade é que continua tudo na mesma e continua a existir falta de respeito pelo cidadão, falta de informação, falta de transparência nas decisões que são tomadas.
   Como os malcatenhos podem verificar, uma consulta à página da freguesia na internet e nas redes sociais, para além de umas ligeiras alterações de apresentação, não há mais nada! Continuamos sem acesso às actas aprovadas das reuniões do Executivo e da Assembleia de freguesia. Como se pode ver, apesar dos autarcas serem os mesmos e eu já os ter alertado para o que se passa, não se nota a mais pequena preocupação em mudar o estado das coisas. Apesar de já iniciarmos um novo ano e dos autarcas eleitos serem repetentes nos cargos principais, continuamos com informações relativas ao primeiro mandato, ou seja, referentes ao mandato de 2017 a 2021.
   Então para que mudaram a página? Ou o objectivo das páginas na internet não são para cumprir, ou quando mudaram foi para não fazer o que seria suposto fazer e continuar a valerem-se de favores impedindo-vos depois de fazer pressão quanto à melhoria das páginas?
   Voltando novamente ao assunto da última assembleia de freguesia, o que foi discutido e aprovado?
   O Regimento da Assembleia foi alterado e aprovado? E o que decidiram quanto à venda dos pinhos?
   É que apesar de não existir oposição politica nas sessões da Assembleia de Freguesia, os malcatenhos merecem ser informados sobre os destinos da sua freguesia e do seu património. A freguesia de Malcata é dos malcatenhos e estes têm direito a um bom serviço público.
                                                                                 José Nunes Martins
  

Edital A.F.M.