Mostrar mensagens com a etiqueta povo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta povo. Mostrar todas as mensagens

18.9.23

MALCATA PRECISA DE LIMPAR O QUE ESTA SUJO

 

   Espero que esta minha carta vos chegue à caixa do vosso correio cerebral. Eu fico bem, graças a Deus. Tenho a necessidade de desabafar convosco e espero ajudar a interpretar os acontecimentos que se passaram durante o mês de Agosto na nossa aldeia. Então lá vai:

   Muitas vezes quando uma festa corre mal, o povo procura encontrar uma espécie de válvula de escape para acabar com a insatisfação do povo. Noutras épocas e noutras terras o pau servia de arma de arremesso e varriam os impuros da sua terra. Mas para isso acontecer havia que primeiro encontrar o tal “bode”.
   É um pouco assim que eu descrevo o que se tem passado na aldeia onde nasci. Será que assim se consegue perceber as contas da festa? É um mordomo culpado de tudo?
Sim e a mordoma e o povo. E porquê o povo? E eu expondo: porquê a mordoma?
   Hoje estamos a acusar uma pessoa, amanhã estaremos a acusar outras pessoas, porque tem de haver sempre quem deve ser culpado de não ter chegado o dinheiro para pagar as despesas da festa. Encontrado o “bode expiatório” há que o condenar e depressa, não pode continuar sem castigo. E pensamos nós que se não for assim, mais aumenta a insatisfação e mais vingança pedimos. E com tanto ruído, acabamos a compreender mal o que se está a passar e ainda contribuímos para abrir mais a ferida, esquecendo-nos de que cada um de nós também tem a sua quota-parte da culpa e do estado a que se chegou. O mordomo que todos querem encontrar frente a frente acaba por ser o único que praticou os crimes, os abusos, os acordos com os fornecedores de bebidas, de espectáculos, de receber ofertas e deitá-las no mesmo saco preto e opaco.
Todos nós nos transformamos em juízes e rimos à farta uns com os outros daquele mordomo que já não tem uma casa na aldeia para se esconder e cheio de medo desaparece para longe da vista porque quer continuar a viver.
   É difícil provar a inocência e quanto mais tempo demorar a explicar, mais culpa as pessoas lhe atribuem. Eu interrogo-me porque deixaram o maquinista continuar a levar o comboio sozinho até esbarrar na última estação? Durante a viagem ainda alguns se mostraram insatisfeitos e na ausência de mudanças da linha, avisaram o maquinista que se ia esbarrar na última estação, mas a fé e o saber fazer, convenceu o maquinista que conseguia chegar ao destino e depois, direitinho para férias…Não foi assim que aconteceu e ainda hoje se desconhecem os verdadeiros motivos de faltar tanto dinheiro para pagar as contas da festa que bastava entrar o valor que havia a receber e pagavam a festa, porque a partir daí, seria só lucro. Estas foram as palavras que me lembro, de ter lido em Abril deste ano na página Mordomos 2023.
   E agora como vai a freguesia lavar a cara?
                                                        José Nunes Martins

24.6.23

MALCATA: SÃO JOÃO É NA MOITA

   

Festejar para não esquecer

 

   

   Recordo-me dos meus tempos de garoto na aldeia, onde se celebrava o São João, popular santo e que o povo gostava de festejar. Nesses anos sessenta, na aldeia sentia-se e vivia-se aquele espírito de “povo unido” e pronto para festa ou trabalho. Talvez por esses motivos as festas eram tão alegres e divertidas.
   E o São João, esse popular festivaleiro, punha toda a aldeia em alvoroço durante pelo menos um mês antes de 23 de Junho. As noites eram para cada rua juntar os seus moradores e fazerem os arcos mais bonitos e mais vistosos para a festa. O empenho era muito e todo o trabalho era feito em segredo, isto para que as outras ruas não copiassem as ideias da nossa! Noite após noite, à luz das candeias e dos candeeiros, entre montes de papeis coloridos, tesouras e cordões, a sala ou lá onde fosse, transformava-se num atelier de costura e artesanato de papel. Era preciso muitos cuidados na Confecção e principalmente no enrolar dos arcos. Um mal enrolado podia resultar num arco partido, emaranhado e tirava a pessoa do sério quando andava a enfeitar a rua.
   E no dia da festa, todos apareciam no Rossio para dar um pé de dança ao som do tocador de concertina!  

 

   São João para ver as moças
   Fez uma fonte de prata
   As moças não vão a ela
   São João todo se mata.

                                             José Nunes Martins

24.6.21

MALCATA: FESTA DE SÃO JOÃO SINGULAR

   










   Hoje é Dia de São João, um homem que é santo, milagreiro e muito popular em Portugal. E sendo tão popular, o povo arranjou muitas maneiras de o celebrar. E na freguesia de Malcata, todos os anos, o dia 24 de Junho se festeja o santo. Esta festa popular levava algum tempo a preparar e por isso, algumas semanas antes deste dia, a rapaziada iam procurar o pinheiro que tivesse a altura e grossura que precisavam para dele fazerem o “mastro” para a festa. Lembro-me de olhar lá bem para cima do mastro, que se erguia direitinho até ao céu, ali no Rossio.       Com esta coisa da pandemia do Covid 19 não tem havido folia são-joanina. Resta-nos ficar pelas lembranças de festas passadas, cheias de memórias que também nos ajudam a compreender e a perpetuar as tradições populares da nossa gente. Aqui deixo algumas imagens que retratam algumas das festas de São João na nossa aldeia, dia de diversão e alegria.
                                                                        José Martins

PS: Se as imagens que publico incomodarem alguma das pessoas em causa, agradeço que enviem essa informação.




                                                                Fotos:


   




14.3.15

INFORMAÇÃO PARA TODOS

SEDE DE INFORMAÇÃO
A Junta de Freguesia de Malcata possui uma página na internet e nela disponibiliza alguma informação sobre a nossa aldeia, sobre o que decidem fazer os nossos representantes.
Bem podemos tentar encontrar nessa página informação actualizada do que se passa na nossa aldeia, dos acontecimentos mais ou menos circunstanciais daquilo que vai acontecendo nas reuniões da junta. Mas por muito que se esforcem, por muito que procurem, nada vão lá encontrar sobre as razões que levam a Junta de Freguesia a fazer determinada obra ou a não avançar com outra. E o mesmo podemos dizer em relação a outros assuntos relativos à comunidade. Por exemplo, periodicamente a Junta de Freguesia realiza reuniões e delas se escrevem e aprovam as respectivas actas, ficando esses documentos acessíveis a todos os cidadãos sempre que solicitem a sua consulta. Quantos é que já solicitaram a sua consulta? Não há costume em Malcata pedir para ler as actas das reuniões da junta. Honra seja feita ao actual presidente, Vítor Fernandes, que já por diversas vezes se colocou à disposição de quem quisesse consultar as actas, bastava dirigir-se à sede da Junta que lhe seriam facultadas. É de bom senso que assim seja, mas não chega. Quem já pediu para consultar esses documentos? E hoje com as tecnologias que  há à disposição dos cidadãos e já que a Junta de Freguesia possui uma página na internet, era de elementar bom senso que as actas ficassem disponíveis no site da junta. Sei que não é costume e que não é a única junta a não disponibilizar as actas, mas com a divulgação desses documentos, todos os malcatenhos, independentemente do lugar onde vivam, passariam a ficar informados do que se vai passando na sua terra. E o que disse relativamente às actas, digo-o também quanto à publicação de outras informações, de outros acontecimentos de relevante interesse para o povo. A sua publicação não é obrigatória por lei, mas seria um acto de cidadania e de aproximação do poder local ao povo.

11.9.14

A FESTA DE VERÃO ( Continuação )


   A Festa de Malcata já passou, mas nós vamos continuar a falar da Festa Grande, a Festa de Verão. No anterior artigo abordámos, com a ajuda do José Rei, como se vivia a festa de Verão, a chegada da Música ( Banda Filarmónica ) e a alvorada. Depois do foguetório e da Música vem a Procissão, a Missa e o Ramo. Então vamos lá convidar novamente o nosso José Rei e ler como ele observava a Festa.

MISSA SOLENE:O GRANDE MOMENTO DA FESTA

Igreja cheia na Missa Solene


   “O momento alto da Festa acontecia com a Missa Solene, mas antes havia uma procissão, um cortejo de visível religiosidade misturado com muita vaidade. E o ar ainda cheirava a pólvora!





O RAMO, uma das maiores fontes de receitas




O Arrematador do Ramo



   "A meio da tarde acontecia o Ramo, que era feito no adro da igreja. E só na década de 1960 a parte profana da festa passou a realizar-se no Rossio. O Ramos era um momento cuidadosamente preparado pelos mordomos, pois nesse tempo, era a principal fonte de receitas para pagar as despesas contraídas. O Ramo consistia na arrematação/leilão de ofertas de diversa índole, com destaque para os doces, o pão-leve, queijos, enchidos e cabritos. E também no Ramo se misturavam religiosidade e vaidade. Uns licitavam por cumprimento de promessas e ou sentido de ajuda, outros faziam-no para mostrar riqueza. O habitual nestas situações! E os mordomos agradeciam, enquanto o arrematador de ofertas, na sua característica estratégica de incentivo à licitação, “dez escudos, uma(…), dez escudos, duas (…), dez escudos(…) quinze escudos pró Ti João Filipe, uma (…), duas (…). E a lenga lenga continuava de oferta em oferta”.....escreveu José Rei.

   Depois de ler este texto que dizer? Olho para o arrematador e vejo-o em cima da caixa de carga de uma carrinha, talvez até seja a do Ti Alberto, pois é ele a voz e o homem que sabe puxar pela oferenda e dar-lhe ainda mais valor do que o que ela realmente tem.Claro que todos sabem que quanto mais alto for a licitação, mais dinheiro entra para pagar as festas!
   Nos anos 50, 60s, o arrematador talvez subisse para cima de um carro de vacas...lá no adro da igreja!
   Nessa época, o Ramo era a principal fonte de financiamento que os mordomos tinham para pagar as despesas. Juntavam-se também as ofertas obtidas pelos mordomos durante as voltas que davam ao povoado, indo de casa em casa e de rua em rua pedir para a festa.
   Outros tempos, outras festas e que todos ansiavam por festejar!







23.10.13

O FORNO DO POVO: ENCONTRO DE SABERES

    Em todas as aldeias havia o forno do povo onde as pessoas coziam o seu pão. E Malcata lá teve durante muitos anos o seu forno do povo e outro forno muito utilizado também por muita gente da aldeia. O forno público era o do Rossio, felizmente recuperado e pronto a ser usado sempre que é necessário. O outro forno estava localizado na Rua da Moita, ao lado da casa da Ti Narcisa, mesmo ali ao início da rua, do lado direito em direcção à Moita.


Forno do Povo ( Rossio ) recuperado

Os dois fornos eram aquecidos com lenha que os lavradores acarrejavam dos montes com os carros de vacas. Carregavam gestas, carvalhos, freixos, urgueiras, carquejas e guardavam a lenha numa divisão anexa aos fornos, ficando abrigada da chuva e assim estava sempre seca para melhor arder quando fosse enfiada no interior do forno.


Porta do Forno do Povo recuperada ( Rossio )

   O pão era levado para o forno, por mulheres, num tabuleiro de madeira, normalmente em madeira de castanho, envolto em panos de linho. E cada fornada dava para a família ter pão disponível durante duas semanas.
   O forno da Rua da Moita já não existe, pois com as obras de recuperação de uma casa desapareceu de vez. Não era tão utilizado como o forno do Rossio, mas também saía de lá um bom pão.
   
Pão no forno
   

   E durante muitos anos os dois fornos de pão serviram o povo de Malcata e foram o orgulho de muitas famílias. O forno era o local de encontro, principalmente para as mulheres. Lembro-me vagamente da Ti Ana, a forneira, que durante anos se responsabilizava por aquecer o forno e era ela que com a ajuda de uma pá, que de tão grande que era, metia e tirava para aí uns 3 ou 4 pães ao mesmo tempo. Quando chegava o momento de retirar o pão cozido para fora do forno, a mulher fazia deslizar a pá por baixo dos pães e depois puxava-a para fora do forno e assim sucessivamente até todos os pães estarem cá fora.
   Lembram-se das latas cheias de doces? O que as mulheres inventavam, meu Deus, para colocarem os doces no forno. Qual formas anti-aderentes! Uma simples e usada chapa de caldeiro depois de endireitada e bem lavada, coberta por farinha que impedia a massa se pegar ao fundo, onde a mulher enfileirava uma boa dezena de montes da massa dos doces, que depois de entrarem no forno, com temperatura e tempo medidos a olho, saíam bonitos e crescidinhos com vontade de provar essa especialidade.
   Outros tempos, outros hábitos alimentares, onde não havia pressa de comer o pão quente, mas que durante dias e dias alimentava a fome a muitas famílias.

 




16.9.13

SE EU MANDASSE...EM MALCATA

 
   E se eu mandasse...na Junta de Freguesia de Malcata ?
   As próximas eleições autárquicas vão servir para o povo de Malcata escolher o novo presidente da sua Junta de Freguesia. A estas eleições apresentam-se três listas de pessoas e todas com vontade de ganhar.
   E se o leitor "mandasse" na Junta de Freguesia que fazia ?
 

25.7.13

MALCATA; ROGÉRIO OU VÍTOR ?

Sede da Junta de Freguesia de Malcata
   Já há dois candidatos à presidência da Junta de Freguesia de Malcata. Se o PS já tinha apresentado o seu escolhido, agora o PSD já fez também a sua escolha. Rogério da Silva Cruz veste a camisa do PS e Vítor Manuel Fernandes, actual presidente da Junta, é o nome escolhido pelo PSD.
   Depois da apresentação do candidato do PS a um grupo de amigos, é a vez do candidato do PSD dar a conhecer ao povo de Malcata que aceitou o convite endereçado pelo PSD, após esta força partidária ter aceite algumas exigências impostas, para benefício da freguesia. Isto deixou expresso Vítor Manuel Fernandes na entrevista que o jornal Cinco Quinas está a divulgar.
   Quem os acompanha nesta corrida para o lugar de Presidente da Junta de Freguesia ?
   Vamos aguardar.

   

23.5.13

MALCATA, A SERRA E A CARQUEJA



   E como tem sido costume, o nosso querido Rui Chamusco escreveu para o Jornal Cinco Quinas umas palavras sobre a Festa da Carqueja. Para quem não tem acesso a este texto aqui vai:







"Mais uma vez um sucesso. É assim há 25 anos e está para durar. As pessoas de Malcata, da região e do país já não podem passar sem ela. Com efeito, é sempre uma grande honra e alegria podermos organizar e realizar este evento.


 A ACDM (Associação Cultural e Desportiva de Malcata )tudo fará para lhe dar continuidade. O espírito e o objectivo que presidiu à sua criação são cada vez mais pertinentes e atuais. Malcata e as povoações vizinhas que confinam a Serra sempre tiveram uma relação de amizade e de agradecimento para com ela. Outrora fonte de sustento (de lá vinha o carvão, lá se semeava e ceifava o pão, por lá se palmilhavam as veredas e os caminhos para se ir ao contrabando, lá viviam famílias com o seu pastoreio e os seus campos de cultivo). Com o aparecimento da emigração para França a serra foi progressivamente abandonada até que, pela década de setenta, pelo que a empresa Portucel surgiu com um projecto de plantação que ocupou uma boa parte dos seus terrenos. De seguida foi a criação da Reserva Natural da Serra da Malcata começou a ganhar corpo levando-a à sua criação em 1981, com um objectivo e uma campanha de âmbito nacional: “Salvemos o Lince e a serra da Malcata”. Adquiriu terrenos onde pode levar a efeito alguns projectos específicos, sobretudo de vigilância e de preservação da natureza. Estendeu depois a sua influência com a criação das áreas protegidas que, para bem da verdade mais não passa de limitações e obrigações aos proprietários de terrenos. O lince desapareceu por falta de habitat e as estruturas da reserva continuam bem ou mal.


Mas a Festa da Carqueja quis sempre que esta relação de amizade entre a serra e a terra continuasse e se fortificasse. Por isso o dia principal, que tem sido o segundo ou o terceiro domingo do mês de Maio, datas em que a carqueja e o resto da flora está em flor, é uma jornada vivida no meio da serra, no aprazível Espigal, onde a partilha da fé (eucaristia), do pão (almoço) e da amizade (convívio) tem sido uma constante. Esta serra é um dom de Deus. É uma pérola preciosa que não podemos desperdiçar e que devemos usufruir com respeito e amizade. Queremos viver em empatia com ela e não com antipatia. Saibam os poderes locais ou centrais que não abdicaremos desta relação, custe o que custar. A serra é nossa e nós somos da serra. Queremos respeitar a legislação feita pelos sábios e doutores mas também exigimos que nos respeitem a nós. Sempre prontos para colaborar, assim como foi no princípio, agora e sempre.
VIVA A SERRA DA MALCATA!… VIVA A FESTA DA CARQUEJA!…
OBS.: Obrigado a todos os que vieram à nossa Festa. E já agora, porque não pensar numa Festa da Carqueja mais envolvente, em que participassem activamente as povoações que, de todos os quadrantes, confinam com ela? Esta ou outras iniciativas talvez possam ser uma forma de melhor defendermos e preservarmos a Serra da Malcata. Aqui fica o repto…"
Rui Chamuscopublicado no Jornal Cinco Quinas





15.5.13

MALCATA E A FESTA DA CARQUEJA




PROGRAMA DA FESTA DA CARQUEJA 2013


Dia 18 de Maio:

15h00 - Arruada: Gigantes e cabeçudos de Aldeia do Bispo
16h00 - Abertura da Amostra de Sabores de Malcata, no Largo do Rossio e Torrinha
(as pessoas de Malcata interessadas em participar devem fazer a sua inscrição junto de qualquer membro da direção)
21h00 - Sarau Musical
- Academia de Música do Sabugal
- Banda da Bendada
- Duo Malcatanho

Dia 19 de Maio:

09h00 - Ronda Musical
10h00 - Caminhada para a Serra/Peddy Paper: à descoberta de plantas e flores, até ao Espigal
12h00 - Missa Campal
13h00 - Almoço convívio (oferta da ACDM)
14h00 - Jogos tradicionais de entretenimento/Passeio livre pela Serra
17h00 - Regresso da Serra
18h30 - Encerramento da Exposição e Amostra de Sabores
Arruada Final

1.1.13

MALCATA: O NOSSO NATAL



Maria e o Menino
  Mais uma grande prova de vitalidade da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, liderada pelo seu digníssimo presidente, Rui Chamusco ( o Rui da Ti Laurentina ). Uma festa com o povo e para o povo da nossa terra. E para que o acontecimento fique gravado para memória futura, o Rui escreveu este pequeno texto que enviou para publicação no Jornal "Cinco Quinas":
"Como os profetas anunciaram, às 15.00 horas do dia de Natal chegou a Malcata, vindos de Belém, a Sagrada Família, acompanhada de anjos, pastores e rebanhos, camponeses, reis magos. Chegaram com algum atraso (até chegamos a pensar que se teriam enganado no caminho ou talvez tivessem sido desviados para outra terra). Mas chegaram!… Na Torrinha / Rossio, um bom grupo de pessoas lá estava ansiosamente à sua espera. Alguém os avistou ao longe e clamou. “Já lá vêem!…” A curiosidade, o entusiasmo, invadiram então os presentes. Uma onda de alegria espaireceu na multidão que, em cortejo, se integrou na comitiva, fazendo a sua caminhada até ao Pavilhão da ASSM (Associação de Solidariedade Social de Malcata) onde se prestou a merecida homenagem. Uma tarde cheia de música natalícia, em que os artistas e o povo se confundem pois todos eles são filhos desta terra, por natureza ou por adopção. Malcata mais parecia a cidade de Belém da Judeia que uma aldeia do interior de Portugal. O bom acolhimento, a generosidade, a alegria, as músicas e os cantares, as paisagens, as crianças encantaram a sagrada família que nos prometeu voltarem para o próximo ano, caso o mundo não acabe. A ACDM (Associação Cultural e Desportiva de Malcata) encarregar-se-á de os lembrar e de lhes dirigir de novo o convite.
Perante o sucesso deste evento, mais uma vez tenho vontade de agradecer e de cantar a simplicidade e a originalidade de cada natal, desejando a todos a continuação de Festas Felizes.
“Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, e se as mães fossem Maria, e se os pais fossem José. E se agente se parecesse com Jesus de Nazaré.”
Rui Chamusco
Copiado daqui: http://www.cincoquinas.net/?p=3690

5.12.11

II JORNADA MICOLÓGICA EM MALCATA

A ACDM  ( Associação Cultural e Desportiva de Malcata ) em colaboração com a Junta de Freguesia de Malcata e com o apoio da Câmara Municipal do Sabugal, organizou pela segunda vez um dia dedicado aos cogumelos. O engenheiro Gravito Henriques, já conhecido na nossa região como um expert no que diz respeito aos cogumelos, orientou os trabalhos de campo. Foram quase uma centena de participantes, novos e menos novos, que participaram nesta actividade. A LocalVisão esteve lá e gravou esta reportagem:

5.10.08

O PODER DO SABUGAL FOI AO ENCONTRO DO POVO DE MALCATA

Manuel Rito, Presidente da Câmara Municipal do Sabugal








O povo quis estar presente











O presidente da Junta de Freguesia de Malcata também falou ao povo





O assunto era do interesse de toda a população de Malcata. Estes últimos dias as notícias sobre o empreendimento da Existence dominam as conversas nos cafés, nas ruas e em todo o lado onde duas ou mais almas se encontrem. De facto, nunca Malcata foi alvo de um investimento desta envergadura e alcance. É com agrado que hoje li no Cinco Quinas, On Line, a atenção dada pelo presidente da Câmara do Sabugal, bem como os outros elementos que o acompanharam, disponibilizzando-se para explicar ao povo de Malcata o que pretendiam construir nas suas terras e sensibilizar todos para contribuirem para o sucesso do empreendimento. É assim que o poder deve ser exercido. O povo, neste caso, o de Malcata, com certeza que prefere ser esclarecido pelo próprio Presidente e seus vereadores. Assim têm a oportunidade de cara a cara e olhos nos olhos ouvirem, discutirem e esclarecerem aquelas dúvidas que andavam nas suas mentes. Acredito na boa fé desta iniciativa. Estão de parabéns todos aqueles que contribuiram para a realização deste encontro, em especial o presidente da Junta de Freguesia de Malcata.

O texto e as fotografias que se seguem foram copiadas do Jornal Cinco Quinas.






Malcata – Presidente do Município reuniu com a Junta, Assembleia e populares

Manuel Rito, Presidente do Município, Manuel Corte, Vice-presidente, António Robalo, Vereador e Vítor Proença, adjunto do Presidente, marcaram presença em Malcata, onde reuniram, na sede da Junta de Freguesia, com mais de uma centena de populares.


A sede da Junta de freguesia de Malcata encheu-se, até não caberem mais, para ouvir o Presidente do Município e o Presidente da Junta de Freguesia, prestarem algumas informações, sobre o projecto de quarenta e cinco milhões de euros, que a francesa Existance S.A., pretende implantar na envolvente daquela localidade.
Manuel Rito explicou aos presentes todas as valências que fazem parte do projecto, bem como os benefícios que o mesmo pode trazer, não só para a freguesia, como também para todo o concelho e região.
Às questões que lhe iam sendo colocadas, pelos populares, Manuel Rito respondeu, e clarificou toda a gente, acerca do que está previsto nesse projecto.
Ficou decidido que uma equipa de topógrafos da Câmara Municipal, viria ao local onde está prevista a localização, de todo o complexo, para identificarem os proprietários desses terrenos.
Depois de identificados os proprietários, reunirão com a Junta de Freguesia e entre todos calcularão o preço por m² que devem pedir ao Município.
Apurado esse valor, o Presidente da Junta comunica-lo-á ao Presidente do Município que o levará à discussão em reunião de Câmara.
Espera-se que tudo isto não demore mais que três a cinco semanas a decidir, para que, com a maior brevidade possível, se comece a ver nascer a obra.
Recorde-se que o prazo de execução da mesma, está calculado em dois anos.
No fim da reunião muitos dos presentes bateram palmas, em sinal de concordância, pois vêem neste projecto, não só a melhor maneira de impedir a desertificação, como também o regresso do movimento à ruas da freguesia, a reabertura da escola, entre outros benefícios.



in Jornal Cinco Quinas, On Line

17.8.07

O POVO DE MALCATA EM FESTA

Jogo de futsal






Jogo da Petanca







Jogo da sueca


















Jogo do cântaro








Jogo da raiola










Almoço na ACDM



Almoço na ACDM








Montra de prémios









O Rei das guloseimas(Sr.Joaquim)







Baile











SERÁ NEVE?


SE NÃO É NEVE, ENTÃO O QUE SERÁ?















NEVOU EM MALCATA NO MÊS DE AGOSTO?! É claro que não.Trata-se dos restos da espuma utilizada na noite de domingo durante a Festa da Espuma.