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MALCATA: CANDEIA QUE VAI À FRENTE...

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  O futuro será este?    Alguns amigos já me disseram para acabar com o blog “Malcata.Net” . Peço-lhes que tenham paciência e que compreendam as razões por que continuo a escrever. A teimosia anda de mão dada comigo desde 2006, ano em que abri a janela do blog. Não me sinto obrigado a escrever todos os dias e essa minha postura ajuda a manter aberta a janela. Mesmo sabendo que os leitores são menos do que eu gostaria, fico sempre feliz quando consulto as estatísticas e alegra-me saber que tenho leitores espalhados pelos quatro cantos do planeta Terra. Talvez seja um dos elos dessas pessoas ao nosso pequeno mundo de Malcata. Só isso já é motivo para continuar a escrever. E nestes 18 anos que leva de vida, o Malcata.Net (aldeiademalcata.blogspot.com) tem havido sempre temas interessantes a reflectir. Não tem sido fácil escrever sobre política, sobretudo sobre a política local, autárquica. A maleita não se cura e seja quem estiver a ocupar o poder local, as atitudes, os procedimentos não

MALCATA: QUE DESTINO?

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     No Dia do Concelho, a minha reflexão é esta:    Na nossa freguesia, são muitos aqueles que deixaram a aldeia e partiram em busca de uma vida melhor. Não temos registo do número de pessoas que saíram e para onde foram, sabemos que deixaram a terra e foram em busca do sonho de poder construir uma vida mais digna, fazendo trabalhos diferentes daqueles que faziam nos campos da terra. Alguns nem se importaram de ir trabalhar naquilo que nunca imaginaram alguma vez na vida, mas foi o que lhe arranjaram. O que importava era o dinheiro que recebiam no final do mês, enviar algum para a família e pagar as suas próprias despesas.    No princípio tudo é estranho e ganha-se coragem para ultrapassar todos os obstáculos que um país estranho, uma língua que não se fala ou percebe, porque a vontade de vencer é tanta que desistir nem pensar!    Actualmente o número de gente nascida na nossa aldeia e que está a trabalhar fora do seu espaço geográfico é maior que o número de habitantes a viver nel

O FUTURO DA ÁGUA EM MALCATA

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Há que fazer alguma coisa para a água vir à tona                               A forma de utilizarmos a água na nossa aldeia vai ter que mudar e deve ser uma das prioridades da autarquia melhorar o abastecimento de água para consumo humano à nossa freguesia, bem como a sua utilização na agricultura e nos espaços verdes da freguesia.    Na nossa aldeia estamos acostumados à abundância deste recurso natural, mesmo durante os meses de mais calor não tem havido constrangimentos para ninguém.    Mas os tempos são outros e o clima está a mudar. No que diz respeito à água para consumo humano, é do conhecimento de todos que os bombeiros voluntários têm transportado a água num camião-cisterna para encher o reservatório de água para a rede de abastecimento público da nossa terra. Houve já necessidade de efectuar esse reforço duas vezes por semana. As causas da escassez da água estão relacionadas com as altas temperaturas e a falta de chuva que estão a secar as nascentes naturais.    Na nossa

QUE TRADIÇÕES TÊM MAIS FUTURO EM MALCATA?

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     Considero e penso que é legítimo cada um de nós ter a sua opinião sobre as garraiadas, gostar ou não das  que se têm feito nestes últimos anos em Malcata, nos dias próximos à festa. Também penso e não aceito que se procurem falsas razões para expressar e impor qualquer tradição.    Em Portugal existe um Regulamento de Espectáculos Taurinos (RET) aprovado pelo Decreto-Lei nº 89/2014. Não conheço todo o documento, mas suponho que a organização do espectáculo se preocupou em conhecer para realizar, promover e respeitar a legislação.    Tendo em conta que a participação na garraiada é voluntária, a organização costuma mesmo assim, garantir a assistência de socorro garantida pela presença em permanência dos Bombeiros Voluntários e uma ambulância de apoio.    Em Malcata nestes últimos anos, está-se a tentar “reavivar” uma tradição que nunca existiu, e ainda por cima com alguma falta de condições, passando uma imagem errada das pessoas da terra. As duas vezes que fui assistir a garrai

HOJE É O PRIMEIRO DIA DE 2021

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      Hoje é o primeiro dia do ano 2021. As minhas primeiras palavras são de agradecimento, de reconhecimento para com todos aqueles que durante este último ano, dias e noites, sábados e domingos, tudo têm feito para proteger as pessoas e também os seus familiares, da doença que a todos parece querer atacar. Uns são médicos, outros enfermeiros, auxiliares, técnicos, estafetas, carpinteiros, electricistas, gestores, administradores, operários de limpeza, voluntários...um vasto número de profissionais que com o seu trabalho fazem funcionar os serviços de saúde portugueses.   Começamos este novo ano com a grande esperança e fé nas vacinas contra a pandemia do Covid 19. Mesmo com a vacinação a correr bem, ninguém deve relaxar e baixar a guarda quanto às medidas de prevenção. As vacinas têm o seu tempo de acção e não são uma cura imediata. E a melhor forma de garantir a sua eficácia curativa, é respeitar as próprias vacinas e seguir os conselhos dos profissionais de saúde habilitados pa

O QUE É QUE MALCATA TEM?

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       O que é que a nossa aldeia tem e  que as outras aldeias não têm e gostariam de ter?    Um ambiente tranquilo e pacato, convívios, coisas simples e naturais, ar puro e andorinhas a esvoaçar no céu?    Isto são características que todas as aldeias do nosso concelho oferecem. Hoje toda a gente sabe que as aldeias do interior são bons carregadores de baterias, são um bálsamo para o corpo e para a alma.    Malcata tem aquilo que tem. Mais, eu digo que hoje a aldeia já tem algumas ofertas que as outras aldeias não têm e nunca irão ter. Haja projectos e vontade de os construir, sejam eles projectos municipais e da junta de freguesia, das associações ou de investidores particulares.    Todos são bem-vindos, porque há muito a fazer na nossa aldeia e pela nossa freguesia. E não importa que residam em Malcata ou que nela tenham cá nascido. Venham, porque serão vistos como um estímulo aos habitantes e também aos que tendo nascido cá, andam pelo mundo fora. É sabido que quem nasce

PROGRAMA 2030 JÁ COMEÇOU

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   Os próximos dez anos vão ser decisivos na definição daquilo que querem os malcatenhos para a sua freguesia a longo prazo. E dez anos passam depressa tendo já começado a contagem dos anos. Todos carregam consigo pontos fortes e pontos fracos. Se chegarmos a 2030 é sinal de que vivemos mais uns anos, contudo a probabilidade de lá chegarmos com mais problemas de saúde, mesmo com a ajuda da ciência e da tecnologia a ajudar com os seus avanços.    O futuro pode trazer novas esperanças mesmo que os desafios sejam grandes. Por isso, ao longo destes dez anos muitas oportunidades irão surgir e temos de saber aproveitá-las bem, ou seja, vamos ter de fazer escolhas acertadas.                                                                                                    José Nunes Martins   

O PROBLEMA DE MALCATA

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       Cem dias de mandato já passaram desde 1 de Outubro de 2017. Mais transparência devia ser uma das metas da Junta de Freguesia, garantir maior transparência nos actos e divulga-los com mais eficiência, apostando na utilização e no poder da internet e das redes sociais para mostrar aos malcatenhos que vivem na aldeia e a todos aqueles que vivem e trabalham longe, o trabalho da Junta de Freguesia.    A internet e as redes sociais são um veículo de comunicação muito ágil e eficiente. Basta publicar as actas das reuniões realizadas, as obras realizadas e a informação chega a todos da mesma fonte, a junta de freguesia.    A nossa Junta de Freguesia já tem a sua página oficial na internet e também nas redes sociais. A verdade é que não está a ser devidamente utilizada e não está a servir o fim para que ela foi criada.    Apelo aos malcatenhos que façam chegar a sua manifestação de descontentamento aos representantes do povo. Se a internet só serve para publicar fotografias, víd
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                  QUAL É A IMPORTÂNCIA DO VOTO?    O voto em democracia é que manda, é soberano. Os malcatenhos que votaram no passado domingo, 1 de Outubro, deram mais votos ao PSD do que aos outros partidos. E não há dúvidas que a maioria dos eleitores que votaram em Malcata quer que a junta de freguesia continue a ser dirigida pelos apoiantes de João Vítor, Palmira Corceiro e Carlos Vaz. Parabéns aos que venceram e parabéns aos que tiveram menos votos. Ninguém se sinta  derrotado ou excluído da nossa comunidade. Os corajosos foram a jogo e  agora que se sabe o resultado, cabeça erguida, continuar a vida e todos  a trabalhar para todos. Uns de uma forma e outros de outra . Mas isso não quer dizer que eu mude de opinião, porque continuo a afirmar que Malcata perdeu uma oportunidade para mudar de rumo e de paradigma.    Com os resultados verificados nas últimas eleições, está claro que os malcatenhos que votaram querem continuar a fazer o que têm feito até agora e ao longo

A SEMENTEIRA E A COLHEITA

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         Eu nunca estive filiado em partidos políticos. Tenho a plena consciência e noto que as palavras que escrevo por vezes são incómodas para algumas pessoas. Eu sempre gostei de fazer perguntas, caindo algumas vezes no erro de não escutar algumas das respostas. Também a mim me deixa um pouco admirado pela ausência de comentários ao que escrevo. tive sempre aquela mania de querer saber muitas coisas sobre o que me rodeia, independentemente do lugar onde esteja. Penso ser um cidadão que acima de tudo se interroga sobre o nosso mundo e tento encontrar respostas que me auxiliem a compreender os outros. Tenho uma certa tendência para agitar as consciências e com o desassossego das vidas demasiado sossegadas da nossa comunidade.   Orgulho-me de ser malcatenho, sou um defensor convicto de Malcata e é por sonhar com uma aldeia melhor que aqui estou.  A nossa terra está como está e nada que deitar as culpas à crise, ao calor do sol ou ao frio do Inverno.  A mãe natureza sempre tem est

CAUSA E EFEITO

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     Não há arma que corte a raiz ao pensamento que se esconde na mente de cada pessoa. Tudo começa com um pensamento, uma ideia que progressivamente se torna real. Vivemos num mundo em que as ideias, boas ou más, têm resultados bons ou maus. Qualquer problema com que nos temos que enfrentar, qualquer que seja a nossa situação em que nos encontremos, é o efeito de uma causa. E para encontrar a causa devemos procurar dentro de cada um de nós, dentro da comunidade os nossos pensamentos mais dominadores e persistentes.     Em Malcata as coisas funcionam assim: se questionas ou discordas da condução da gestão pública, seja qual for o assunto, és logo rotulado como sendo do contra. Bem podes perguntar por quê que nunca te vão responder. Nada de espantar, até porque na maior parte dos assuntos são muito poucos aqueles que te sabem dar uma resposta. Porque desconhecem o tema ou porque já estão de pé atrás contigo. E também porque ao não responder às tuas perguntas sentem-se leais ao po

O QUE FAZER COM TANTA ÁGUA?

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Albufeira da barragem         Desde os anos sessenta, setenta e seguintes a aldeia de Malcata está bem diferente nalguns aspectos e igual noutros. Quando vamos hoje a Malcata, basta deixarmos a EN233 e entrar na M542 e as mudanças ocorridas na paisagem do nosso território estão à vista de todos. Ao nosso lado direito surpreende o Parque Eólico que se estende ao longo das Ferrerias e até quase à Machoca. A água da albufeira da barragem quase nos faz desviar por um daqueles caminhos em terra à nossa esquerda, pois o calor faz suar e a água hidrata e mata a sede.     Longe vão os tempos em que conheci essas terras cheias de espigas douradas de centeio e trigo. Vinham ranchos de homens e mulheres e de foice na mão direita, dia após dia, entre cantigas e merendas, lá ceifavam até à última espiga.     Poceirão, Ferrerias, Gorgulão, Chãos da Serra, Rasa, Ninho das Corças, Curral dos Porcos e outros lugares cheios de “pão e trigo” (centeio e trigo).     Hoje todas estas terras

A NOSSA TERRA TEM FUTURO

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Toda a gente deseja   que uma aldeia tenha vida, pessoas com trabalho, bem sucedidas e com muita esperança no futuro. Está nas mãos de cada um de nós contribuir para um desenvolvimento sustentável da nossa   terra. O sucesso da nossa aldeia é o de todos. O mérito também é de cada malcatenho, da nossa paróquia, das nossas associações e também daqueles cidadãos que têm exercido funções na Junta de Freguesia.    Na aldeia de Malcata não conheço nenhuma pessoa que faça milagres e o mesmo digo em relação a todas as instituições. Contudo, era bom que não nos esqueçamos ou apaguemos da nossa memória aquilo que era a aldeia de Malcata há 40, 50 anos atrás. E essa é mesmo a pergunta importante que devemos fazer:    Sabemos o que queremos?    Queremos uma aldeia que faz jus à sua tradição autêntica de uma aldeia ligada à serra e à floresta, aos   rebanhos e ao cabrito, ao queijo e ao mel ?    Queremos uma aldeia que aproveita e valoriza uma   albufeira e um parque eólico que proporc

EXPOSIÇÃO DE PINTURA EM MALCATA

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     Abriu no passado dia 26 de Fevereiro de 2017, uma exposição de pintura, na sede da Associação Malcata Com Futuro, na Praça do Rossio, nº13, em Malcata.   

VALE A PENA PENSAR NO PRESENTE E LUTAR PELO FUTURO

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   Agostinho da Silva, filósofo, um dia contou uma história, aí pelos anos 60, passada numa aldeia da Serra da Malcata e havia nessa aldeia cinco famílias. Três dessas famílias emigraram para a Alemanha e a França, sem saberem a língua, com os costumes rurais que tinham, a mentalidade da Nossa Senhora de Fátima, mas tiveram a ousadia e a coragem de irem a salto para esses dois países europeus. Quando mais tarde regressaram triunfantes, com uma família, um carro, uma casa, quem dominava a aldeia? Aqueles que não tiveram a coragem de partir. Dominavam a sacristia, o comércio, a serração de madeira e também   a junta de freguesia.     Malcata é um pouco isso. As pessoas corajosas e ousadas são as que partem. Ficam na aldeia, alguns está certo, pois não serão todos, os que não têm coragem de partir, mas que desejam partir, ou seja, não têm coragem de mudar, de inovar. E que bom seria que os que partiram e tiveram a coragem de aprender e inovar fossem audazes e ajudassem os malcaten