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QUANDO NADA PARECE ACONTECER

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     Há tradições e costumes que os católicos repetem todos os anos. Hoje, 1 de Novembro de 2024, é para a Igreja Católica, o Dia de Todos os Santos.    Esta celebração serviu durante muitas gerações para evocar todos os santos e mártires da Igreja Católica. Atualmente, como é feriado e véspera do dia dos Fiéis Defuntos, a grande maioria das pessoas vão aos cemitérios rezar e prestar homenagem aos familiares e amigos já falecidos. E a Igreja Católica agora celebra os dois dias num só.    O que importa é comprar flores, das mais variadas cores e espécies, até podem ser de plástico. Comprar velas ou lampiões a pilhas, uma vassoura, um balde, uma esfregona e ir ao cemitério alindar a campa ou jazigo, gaveta ou gavetão. São gestos que são feitos em silêncio e com muitas paragens a olhar para o alto e para as fotos dos familiares ou amigos que tantas saudades deixaram. Eu não consigo ir ao cemitério no dia de hoje e de amanhã. Conheci pessoas que procuraram em vida, ser boas almas, levan

LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO VOLTOU

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     Recentemente estive três dias na nossa aldeia. A dado momento abeirou-se de mim um cidadão com cara de que me queria falar. Aguardei que se aproximasse e confirmei os meus pressentimentos, pois disse-me que estava preocupado com um monte de terra junto ao cemitério da aldeia, formado com entulho de pedras, restos de mármore vindo do interior, talvez terras retiradas quando abriram uma sepultura.     Esta pessoa transmitiu-me a sua preocupação, não deixando de referir que dentro do cemitério está tudo bem, mas aquele entulho não fica bem onde está e ainda me pediu que a não identificasse porque já sabe como reagem as pessoas da junta.                                                                       Foto 1 Cemitério em Outubro de 2022 apresenta este estado.                                                                                                                                                           Foto 2 Monte de entulho vindo do cemitério Out.2022        Ora esta s

LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO

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                                                 HÁ UM ANO ERA ASSIM:                                  (Outubro de 2021 )                                                                          LIXO EM FRENTE AO CEMITÉRIO     A cada semana que passa o monte vai ficando mais alto e a erva vai crescendo auxiliando ao disfarce da situação. O monte de entulho está à vista de toda a gente que ali passa ou vai ao cemitério. Naquele montito pode-se ver restos de mármore proveniente de alguma campa, também restos de flores e vasos e não se sabe o que a terra pode esconder.   Assim, alerta-se a Junta de Freguesia para tomar as devidas precauções e que faça desaparecer aquela terra e o que ela contém.   O cemitério e o espaço que o envolve, nomeadamente a parte da sua entrada, deve manter-se limpo, pois trata-se de um espaço público e merece ser respeitado por todos. 

CEMITÉRIOS: UM DIA DIFÍCIL DE PASSAR

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      Dia 1 de Novembro 2018    Dia de todos os santos.    Por conveniência, também se costuma ir aos cemitérios lembrar os “fiéis defuntos”. Na aldeia de Malcata, os mortos serão lembrados hoje com a celebração de uma missa pelas 11.30, seguida de romagem ao cemitério.    As tradições vão mudando um pouco ao sabor das mudanças e das conveniências da Igreja e os fiéis não têm outro remédio que aceitar.    Eu, por princípio, não gosto de nada feito por obrigação, ir porque os outros também vão ou ir para depois não ter que explicar porque não fui, não é a minha maneira de agir. Ir ao cemitério, apenas neste dia, vir para casa com a ideia de dever cumprido e talvez com uma “selfie” para mostrar aos amigos que estive lá, mesmo que a mente tivesse ido passear para bem longe daquele lugar cheio de corpos sem vida. Tenho saudades e muitas da minha mãe e de outras pessoas que passaram pela minha vida e com elas vou mantendo diálogos ao longo da minha vida.    Cada um de nós deve

A MORTE É CERTA

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     “O culto aos mortos deve ser controlado, para não exceder a nossa capacidade emocional e não ficarmos prisioneiros das emoções. A vida é bonita e complexa porque tem no seu âmago ternura, amor, recordações, mas, principalmente, tem muito de imprevisível e inesperado que nos choca, entristece, deslumbra, fazendo-nos sucumbir ante tanto sofrimento. São as frustrações e o sofrimento, consequentes da vida. Por isso, temos que saber viver com sobriedade, gerindo inteligentemente essas emoções.    Não devemos ficar deslumbrados e desnorteados com as alegrias ou com as dores, como a borboleta perante a luz.    O homem tem a tentação de ser guloso da vida, pensando que será permanentemente adoçado com o torrão de mel que, de vez em quando, a vida lhe proporciona. O ser humano tem de aceitar que terá de suportar dor e amargura, constantes da vida.    No cemitério devemos privilegiar o respeito e a meditação para nos tornarmos melhores, ante as memórias benditas que os entes queri

TODOS SOMOS MORTAIS

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NOVEMBRO Estes dois dias a morte anda vestida de flores. Os mortos e os vivos reunidos, por alguns momentos, no mesmo lugar. Procuram-se, pensam uns nos outros, mas não podem abraçarem-se. A angústia da morte arruína a alegria de viver. A morte estraga todos os sentimentos de prazer, de convívio, a morte destrói todas as certezas e obstrui o órgão que me faz aspirar o gozo da existência. Ninguém sabe como tratar a morte. Não se fala dela, esquecemo-la. Depois do funeral, a vida segue em frente. Não devemos desviar das nossas mentes os nossos pensamentos sobre a morte. Isso seria utilizarmos a técnica da avestruz. Melhor é nós nos interrogarmos e fazermos esta pergunta: - A morte é ou não o fim de tudo?    Se a morte é o fim, assume o carácter de uma mutilação terrível. Se não é o fim, a morte, a minha morte adquire uma dimensão extraordinariamente nova. Uma serena confrontação com a morte, esse momento crítico da minha vida que eu deverei afrontar sozinho, coloca-me diante do t