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15.8.10

MALCATA: A FESTA DA ASSOCIAÇÃO ALEGROU A ALDEIA

A música popular cantada e dançada pelo Rancho Folclórico de Sortelha, encantou e cativou os malcatanhos que participaram na Festa de inauguração do novíssimo pavilhão Multiusos da Associação de Solidariedade Social de Malcata.


Carlos Coelho, nosso bem conhecido tocador de concertina, também presenteou os presentes neste convívio, com umas canções populares ao som do seu acordeão. Apesar de a idade já não ajudar, a generosidade e a alegria do Carlos Coelho continua a alegrar todos os que o ouvem. Este é um homem que viveu da música de baile e que tantas alegrias espalhou por toda esta região, mas que vive com os dois pés bem assentes na terra e o seu valor e as suas qualidades humanas o tornam numa das pessoas mais estimadas e queridas em Malcata e por toda a raia.
É maravilhoso conhecer homens como o Carlos Coelho. Durante toda a sua vida de artista, de tocador, soube sempre partilhar o seu talento para a felicidade de quem convive com ele, ou simplesmente, o viu e ouviu com a sua concertina.

15.5.10

MALCATA: ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE SOCIAL FESTEJA 15 ANOS DE VIDA

   A Associação de Solidariedade Social de Malcata, comemora hoje 15 anos de trabalho. A população que vive na aldeia de Malcata é maioritariamente envelhecida. Foi a pensar nessas pessoas e nas necessidades que sentem que levou ao aparecimento desta instituição. Hoje há festa na aldeia e as pessoas têm motivos para comemorar e festejar. A associação continua a ser a maior entidade empregadora da nossa aldeia.
Este ano os festejos do aniversário vão celebrar-se nas novas instalações do Pavilhão Multiusos da associação. É um pavilhão com uma lotação de "600 lugares, sendo que 200 sentados e 400 de pé" revela o Cinco Quinas e que tem, passo a citar novamente o jornal, " cozinha equipada com dispensa, bar, duas salas de apoio para múltiplas utilizações, casas de banho(também para deficientes) e uma esplanada descoberta com vista para a Serra da Malcata."
   Para esta pré-inauguração, (porque a oficial vai ser a 14 de Agosto com a presença dos emigrantes) foram convidadas diversas entidades: Governador Civil da Guarda, alguns lares do concelho do Sabugal ( Alfaiates, Bendada, Casteleiro, Aldeia de Santo António, Rebolosa, Aldeia do Bispo e Fóios ).
   Carlos Clemente, presidente da associação em declarações ao jornal Cinco Quinas disse que as directrizes da instituição são o de "promover o convívio entre os lares e quebrar o isolamento em que os idosos vivem, bem como, realizar actividades de toda a natureza para que eles saiam da rotina."
   O programa vai ser este:

11h00 – Porto de Honra no Pavilhão Multiusos, seguido de Bênção e Eucaristia (cantada pela Banda Filarmónica Bendadense);
13h00 – Almoço convívio;
17h00 – Lanche (bolo de aniversário e champanhe).


 

1.10.09

DIA INTERNACIONAL DO IDOSO




A SABEDORIA DOS VELHOS
Um camponês vivia numa pequena aldeia do interior. Ele era muito respeitado, por ser um dos poucos habitantes que possuía um cavalo, que usava para lavrar a terra e também como meio de transporte. Um dia o cavalo fugiu e todos os vizinhos lamentaram este facto terrível. Mas o camponês não se abalou e simplesmente        disse-lhes:
“Talvez.”

Passou-se algum tempo e, para surpresa de todos, o cavalo voltou e trouxe com ele dois outros cavalos selvagens. Os vizinhos festejaram a sorte que teve, pois agora tinha três animais, que seriam muito úteis para tratar as suas terras. No entanto, o camponês não se deixou influenciar e disse-lhes apenas:
“Talvez.”

Pouco tempo depois, o filho do camponês tentou montar um dos cavalos selvagens, e foi atirado ao chão, partindo uma perna. Toda a aldeia lamentou a sua falta de sorte, mas o camponês respondeu:
“Talvez.”

Na semana seguinte, vieram até à aldeia os oficiais responsáveis pela convocação militar para recrutar jovens camponeses para servir na guerra. O filho do camponês foi rejeitado, pois estava com a perna partida. Mais uma vez os seus vizinhos comentaram como ele era um homem de sorte. O camponês simplesmente lhes respondeu:
“Talvez.”

Esta antiga história nos traz uma lição de grande sabedoria. O significado dos acontecimentos das nossas vidas depende da maneira como os vemos. Existem pessoas que estão sempre a lamentarem-se pelas coisas que acontecem. Eles percebem apenas o lado negativo das coisas. São pessimistas.

Outras pessoas, ao contrário, buscam nos acontecimentos, mesmo aqueles aparentemente negativos, oportunidades de crescimento e realização pessoal.

Por exemplo, uma pessoa que se envolve  num acidente de carro, pode ficar a lamentar-se pelo prejuízo financeiro que teve, pelo aborrecimento, pela perda de tempo, etc. estes são os pessimistas. Os optimistas aproveitam a oportunidade para agradecer a Deus por não se terem magoado e por terem aprendido mais uma lição de vida. Aproveitam para reflectir sobre o ocorrido e evitar que aconteça novamente.

Na história contada, ganhar dois novos cavalos, na realidade daquela pequena aldeia, parecia ser algo bom, no entanto foi o motivo para o acidente com o filho do camponês, que era algo ruim. Ter um filho com a perna partida é um facto ruim, no entanto no contexto do recrutamento para ser levado à guerra, a perna quebrada foi uma benção.

Devemos, portanto, evitar deixar-nos influenciar demasiadamente, tanto com os acontecimentos positivos, quanto com os negativos. Já houve casos até de pessoas que ganharam uma fortuna na lotaria, e tiveram as suas vidas viradas do avesso, trazendo desunião, transtornos e infelicidade para as suas famílias.

A sabedoria da vida parece estar na nossa capacidade de criar um contexto positivo para todos os acontecimentos, procurando torná-los sempre positivos. Fazer do limão uma limonada. E ao mesmo tempo, evitar deslumbrar-nos demasiadamente com factos que aparentemente são conquistas extraordinárias.

Talvez um equilíbrio no nosso estado de espírito seja o mais aconselhável. Devemos buscar a nossa realização pessoal em nós mesmos, e não nas coisas materiais ou mesmo responsabilizando outras pessoas pela nossa felicidade.

Neste Dia Internacional do Idoso, lembro-me daqueles que vivem sós, nas suas próprias casas, acompanhados diariamente, pelos colaboradores da Associação de Solidariedade Social de Malcata.
Ainda bem que esta Associação existe e trabalha em prol da humanização e solidariedade das pessoas.

25.8.09

Á SOMBRA DO CASTANHEIRO DE MALCATA HÁ SOLIDARIEDADE

Foi uma tarde de Agosto diferente. Á sombra do notável castanheiro do Lar de Malcata e com a presença de um bom grupo de avós e avôs e outras pessoas amigas, conversou-se de muitas coisas e até houve cantigas de antigamente que ajudaram a animar a tarde. Eu prometi que iria falar do Lar e que fariamos "inveja" ao vizinho Lar dos Fóios. Pois então aqui vai a primeira parte:

ASSOCIAÇÃO SOLIDARIEDADE SOCIAL DE MALCATA

O Serviço de Apoio Domiciliário prestado pela A.S.S.Malcata ( Lar de Malcata ) tem ajudado e muito a população mais idosa e carenciada da aldeia de Malcata. Idosos que por vezes não têm familiares junto de si, que se recusam a deixar as suas casas mas a quem muitas vezes já lhes falta as forças até para preparar uma refeição quente e nutritiva. É por estas pessoas que a A.S.S.Malcata luta diariamente para que os serviços sejam cada vez melhores e que consigam responder a todas as necessidades dos seus utentes.

O jardim anima os utentes


Utentes do Lar e amigos em convívio







Serviço de apoio domiciliário da ASSM




Com o Serviço de Apoio Domiciliário as pessoas podem solicitar:
- Cuidados de Higiene e Conforto Pessoal;
- Alimentação ao Domicílio;
- Limpeza e Arrumação do Domicílio;
- Diligências ao Exterior;
- Serviços de Primeiros Socorros;
- Tratamento de Roupa.

A todos os que trabalham nesta associação, em particular, aqueles que diariamente apoiam o meu pai, o meu sincero e singelo agradecimento e continuem a distribuir gratuitamente essas palavras e gestos tão banais e simples, mas com uma mensagem de Esperança, como um "bom dia" ou "bom almoço" e um "até amanhã". Vós sabeis a importância destas palavras simples e quotidianas para quem vive só. É assim que se valoriza uma instituição exemplarmente gerida pela Dra.Susana e restantes membros da direcção. Façam os outros felizes e contribuam para a felicidade da vossa vida pessoal.

19.9.07

A ESCOLA QUE O NOSSO PAÍS TEM HOJE

O ano escolar já começou. Este ano, o governo passou uma semana a entregar computadores e para isso mobilizou 21 ministros que não fizeram outra coisa se não entregar PC's a alunos e professores. Manuel António Pina, escritor bem nosso conhecido e colaborador, como cronista, no Jornal de Notícias, escreve hoje sobre esse assunto. Dado o interesse do tema e o facto de nem todos comprarem o JN, ou de através da net lerem a sua crónica, pensei em transcrevê-la para este blog. Então aqui vai:

«EM BANDA LARGA

A ministra da Educação chamou-lhe "revolução silenciosa". "Está a fazer-se uma revolução silenciosa nas escolas portuguesas", disse ela na Escola Secundária de Francisco Holanda, em Guimarães, onde lhe calhou fazer a distribuição de computadores do início do ano lectivo. Tudo o que é ministro, secretário de Estado e assessor cancelou nesse dia a agenda, deixou os conspícuos afazeres governamentais e andou a distribuir computadores pelas escolas do país no meio de dezenas de câmaras de TV, máquinas fotográficas e jornalistas de esferográficas em punho. Foi a mais barulhenta "revolução silenciosa" que há memória no início de um ano lectivo.Silenciosos, foram, porém, os números, dias depois, divulgados pela OCDE: Portugal é dos países (o 23º em 34) que menos investem em educação, pouco mais de 5000€/ano por aluno, para uma média de 6115€ entre os países da OCDE(os EUA e a Suiça por exemplo, gastam mais de 10.000). Portugal figura no topo apenas no "ranking" do...menor número de alunos que terminam o Secundário (só 26% portugueses acabam o 12º ano, contra 68% nos países da OCDE). Mas as revoluções, sobretudo as silenciosas, não se fazem de um dia para o outro. Continuaremos na cauda da Europa, mas há-de ser em banda larga
Obrigado a Manuel António Pina, homem que no seu dia a dia vai' esse sim, fazendo uma revolução silenciosa e que muitas vezes com as suas palavras escritas revoluciona as nossas mentes. Oxalá, com estas crónicas escritas,no Jornal de Notícias,ajudem a revolucionar as mentes dos nossos governantes.