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AS CASTANHAS E OS CANIÇOS

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  Os segredos de assar castanhas   Os dias de hoje já são diferentes de antigamente. A época que estamos a viver que envolve a apanha das castanhas é vivida de forma diferente dos anos 60 ou 70. Nas aldeias onde havia castanheiros, por esta altura do ano, viviam-se momentos de alegria e festa. Em Malcata ainda há bons castanheiros que nos fazem recordar outras tradições que o povo vivia. Mesmo as pessoas que não tivessem castanheiros, não ficavam sem as castanhas. Depois da apanha das castanhas vinha o tempo do “rebusco”. Durante esses dias toda a gente tinha o direito de ir apanhar castanhas onde as houvesse, sem receio de ser repreendida ou acusada de roubo.   Nesta altura do ano juntavam-se aos grupos de amigos, de vizinhos ou famílias e faziam o magusto, por vezes faziam a fogueira mesmo no meio da rua ou dos largos da aldeia. Não faltava castanha assada com caruma e uma copa de jeropiga para ajudar a empurrar.   Mas a castanha nesses tempos de miséria tinha um importante lugar

MALCATA: SÃO MARTINHO 2014

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     Não resisto à transcrição deste texto publicado no Jornal Cinco Quinas ( versão on-line ): "Cumprindo a tradição, o São Martinho passou por cá e o evento decorreu como era esperado: sem chuva (contrato antecipado com o santo), com muita castanha assada, lanche ajantarado, e com muita animação.    São Martinho em Malcata: convívio, partilha, alegria.    Foi no dia 15 passado. Cumprindo a tradição, o São Martinho passou por cá no intuito de reunir as gentes deste povo e de alguns amigos fojeiros para em conjunto celebrarem a sua festa de 11 de Novembro. O evento decorreu como era esperado: sem chuva (contrato antecipado com o santo), com muita castanha assada e lanche ajantarado, e com muita animação. A grande admiração à chegada foi o assador gigante repleto de castanhas que os amigos dos Fóios quiseram partilhar. Depois foi o convívio salutar da refeição recheada de castanha assada, jeropiga, vinho, sumos, carnes assadas e pão. Por fim vem o baile e a animação, a cargo

CASTANHAS

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  Na aldeia o tempo passa lentamente e quem comanda a vida das pessoas é o dia, a noite, a chuva, a neve, o vento, o sol e a lua. Aqui os minutos e os segundos pouco importam e quase não têm sentido.    Pelo Outono de outros tempos, apareciam as primeiras castanhas e com elas apareciam os magustos um pouco por todo o lado. Também na escola primária o magusto não era esquecido. As professoras pediam às crianças para irem aos pinhais próximos apanhar caruma e trazê-la até à escola para depois fazerem o magusto.    Os castanheiros sempre existiram em Malcata e quase todas as famílias tinham castanha de boa qualidade. A doença da tinta varreu a maior parte destas árvores e as pessoas começaram a desinteressar-se     pela renovação da espécie   mantendo apenas os castamheiros que já existiam.   A castanha era apanhada manualmente para umas cestas de verga e despejadas nas sacas para depois serem levadas para casa do lavrador. Comiam-se assadas, cozidas e também eram incluídas