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7.9.10

PREÇOS AO ALCANCE DE TODOS


   Na hora de abastecer o automóvel, cada automobilista paga conforme a sua localização no nosso país e a existência ou não de superfícies comerciais que tenham postos de combustível. Os centros comerciais e os grandes supermercados poluem estas áreas do país. Alguns deles têm bombas de combustível onde vendem a gasolina e gasóleo muito mais barato. Os baixos preços dos combustíveis não estão acessíveis de igual forma a todos os portugueses. Aqueles que vivem nas terras do interior, como por exemplo os sabugalenses, pagam estes produtos muito mais caros. Venham esses postos para cá, estejam ou não associados a essas enormes dispensas de produtos alimentares.É justo, não?

18.3.09

COMIDA MAIS BARATA JÁ!!!



O Governo português não vai aplicar a taxa de IVA reduzido no sector da restauração, apesar de o acordo alcançado há dias em Bruxelas prever que a taxa de 5% pode ser cobrada naquele sector.
Para o Governo português a prioridade da reunião dos ministros das Finanças dos 27 países da União Europeia era a manutenção da taxa reduzida de IVA, de 5%, nas portagens das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, o que ficou garantido.
Depois do acordo alcançado, que define uma lista nova de serviços aos quais se poderá vir a aplicar a taxa reduzida de IVA, os governos dos estados-membros têm de decidir os sectores que vão beneficiar desta vantagem fiscal.
"Não vai haver alteração na restauração", disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças, o que significa que o sector continuará a beneficiar de uma taxa de IVA de 12%.
Em discussão estava a aplicação da taxa de IVA mais baixa a vários sectores como a restauração, a construção e o apoio domiciliário de cuidados de saúde, entre outros.
O presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) congratulou-se com o acordo alcançado, mas sublinhou que a aplicação da taxa reduzida de IVA ao sector não acontecerá "de um dia para o outro".
"Estamos muito agradados por verificarmos que o sector da restauração e bebidas foi incluído no sectores de mão-de-obra intensiva, mas temos noção que [a aplicação da taxa reduzida] não acontecerá de um dia para o outro", afirmou à agência Lusa Mário Pereira Gonçalves.
O presidente da AHRESP salientou que o sector reivindica desde 1992 a aplicação de uma taxa de IVA de 5%, afirmando que seria uma decisão "positiva para as empresas e para os consumidores pois os preços nos estabelecimentos iriam baixar".
Com este acordo, segundo Mário Pereira Gonçalves, "abriu-se mais uma porta para que os empresários do sector da restauração e bebidas possam fazer refeições de melhor qualidade e com um preço mais baixo".
Quem me explica estas decisões?

17.10.08

OS POBRES, AI OS POBRES!


Hoje falou-se da erradicação dos pobres no mundo. Os jornais noticiam que o nosso país foi o que mais reduziu a pobreza na Europa. No Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, em Portugal dizem que há 1,8 milhões de pobres e o objectivo é reduzir para 1,6 milhões.

Eu vivo num país onde um terço dos pobres trabalham e recebem um salário. A verdade, é que ganham um salário insuficiente para satisfazer todas as necessidades da família. E isto é ser pobre no nosso país. Apesar de trabalhar e ganhar dinheiro estas pessoas a meio do mês já estão a contar os dias que faltam para voltar a receber. Como o salário é baixo e muitos dos contratos de trabalho são precários, a realidade é negra e triste. O trabalho já não representa que deixaram de viver na pobreza.

O que é ser pobre em Portugal?

O Dr.Bruto da Costa dá-nos esta definição: "O pobre é alguém que não consegue satisfazer de forma regular todas as necessidades básicas, assim consideradas numa sociedade como a nossa."

A pobreza é um fenómeno social, não apenas individual. Ser pobre, é quando não tenho recursos para participar nos hábitos e costumes da sociedade onde estou inserido.

E num dia em que falamos de pobres e insuficiência de recursos, ficamos a saber pelos jornais que as três campanhas eleitorais previstas para 2009 ( europeias, legislativas e autárquicas ), o Governo orçamentou-as com um custo previsível de 70,5 milhões de euros. Para além desta despesa com as campanhas eleitorais, o Orçamento para o próximo ano prevê que se gastem 167,7 milhões de euros em estudos, projectos e pareceres encomendados a gabinetes de advogados, de engenheiros e consultores privados.

Quando em Portugal há dois milhões de portugueses que vivem em risco de pobreza, porque sobrevivem com 366 euros, esta distribuição dos dinheiros públicos faz-nos pensar nos métodos, nas prioridades e na escolha das opções tomadas pelos governantes deste país.

As necessidades são maiores do que os recursos económicos que o Governo dispôe. Mas enquanto o dinheiro continuar a ser distribuido conforme as conjunturas políticas e os interesses partidários e enquanto o trabalho não for pago a melhor preço, os pobres continuarão pobres.

7.9.08

A EXPLORAÇÃO DO TRABALHADOR


Hoje, o Jornal de Notícias traz esta notícia:

"Em Portugal, para se ser oficialmente pobre, não se pode ganhar mais do que 370 euros, mas quem gere a vida com o salário mínimo (426 euros) ou pouco mais, não se considera propiamente de classe média. E, o salário líquido de quase metade dos trabalhadores por conta de outrem não passa dos 600 euros.


Em 2004, mais de metade (52%) dos trabalhadores por conta de outrém tinham um ordenado líquido até 600 euros; no final do ano passado, eram 46%. Contudo, as subidas de preços ( da alimentação e dos combustíveis em particular) está a afectar toda a gente, mas sobretudo os mais pobres.

Tanto no Norte como nos Açores, quase seis em cada dez trabalhadores empregados ganha até 600 euros. Em Lisboa, não chega a três em cada dez. Em todo o país, a média é de 46%.


O que falta é distribuir


O que falta é distribuir a riqueza que existe. Não é verdade que a produção ( de riqueza ) acabe automaticamente com a pobreza. Portugal é o país da União Europeia com mais desigualdade na distribuição de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres.

O aumento do abono de família ou o complemento solidário para os idosos, são medidas cirúrgicas e foi deixado cair o objectivo "acção social" da agenda de desenvolvimento fixada pelo país no ano 2000, a favor apenas do emprego.


O trabalho não é a única solução para a exclusão social e a prova são os 11% de pobres que são, também, trabalhadores."


Estas afirmações e e estas conclusões aqui descritas foram feitas pelo presidente em Portugal da Rede Europeia Anti-Pobreza, Agostinho Jardim Moreira. Este artigo merece uma reflexão e nele se retrata o futuro de nós todos. Mesmo quem trabalha todos os dias e no fim do mês recebe um salário, podemos concluir que não chega para que viva bem ou melhor do que aqueles que vivem de subsídios e não trabalham. Foi por as coisas serem assim que nos anos sessenta e seguintes muitas pessoas do concelho do Sabugal emigraram para França, Alemanha, Luxemburgo e outros países. Por lá também trabalham para um patrão, mas esse trabalho é mais bem pago.

Eis mais uns números que assustam:

-151,4 mil pessoas não ganhavam mais do que 310 euros líquidos por mês, em 2007(INE)

-58% dos trabalhadores no Norte que trabalham só ganha um ordenado até 600 euros, Ou seja,

é este o salário máximo de 767 mil trabalhadores por conta de outrém na região.


24.7.08

PESSOAS TORTAS COM DIREITOS A MAIS


Hoje ando revoltado com meio mundo. Às vezes tenho pena de não ser dono de um canal de televisão ou de uma estação de rádio. O que anda a acontecer está a dar-me uma volta no meu interior que só me dá vontade de vociferar e pegar numa corneta e causar aos nossos governantes uma daquelas enxaquecas que nem o escuro e o silêncio faz aliviar.

Acontecem coisas no meu país que não deviam acontecer. Enquanto há pessoas que usufruem de subsídios estatais como seja o Rendimento de Inserção Social ( Rendimento Mínimo Garantido ), têm casas taxadas com rendas de quatro euros mensais ( mas que nunca pagaram ), com dívidas de água no valor de 145 mil euros, provávelmente passar-se-á o mesmo com a luz e com telemóveis, não digo telefone, porque isso já não usam e eles gostam de liberdade de movimentos. Têm as suas casas mobiladas, possuem máquinas de lavar roupa, televisores de plasma, leitores de dvd, playstation para os filhos brincarem, provávelmente deslocam-se de mercedes ou passat's e não deixam de beber a sua imperialzita e de fumar o seu malboro. Para viverem em segurança e talvez para que a Segurança Social os não incomodem, dormem de arma ao lado para o que der e vier.
No mesmo país e não muito longe do sítio onde esta gente vive e que não quer continuar a viver, é encontrado um homem de meia idade, sem nome, sem vida, sem parte da perna direita, dentro de um apartamento da Póvoa de Santo Adrião, o mesmo concelho de Loures. Foi o cheiro a cadáver que alertou os vizinhos e ao lado do corpo humano permanecia o seu fiel amigo que depois foi entregue à Câmara de Loures para ser abatido. Será que o animal foi o culpado da morte do seu dono? Ou apenas sentiu que não devia abandonar aquele que sempre lhe passou a mão pelo pêlo e com ele, porque não havia mais ninguém, partilhou as suas angústias, os seus medos, as suas alegrias e os seus sonhos? O cão foi o único que sabia e soube estar onde devia estar e só não acompanhou o seu dono porque o encontraram a tempo. Mas o animal merecia outro destino e não aquele que, geralmente, nestes casos, os humanos crús e secos pensam.
Mas a via sacra não acaba aqui. Em pleno centro da cidade do Porto, a D.Guidinha, já com 95 anos, reformada, com uma pensão de 400 euros, foi encontrada, já cadáver, no meio das suas coisas. A sua cabeça já estava cansada e às vezes chateava os vizinhos. O sr.Américo, o merceeiro da D.Guidinha, dizia que não foi por falta de dinheiro, pois, sempre lhe vendeu o leite, o pão de forma, os iogurtes e umas bolachinhas. Diz ele que a D.Guidinha necessitava era da Segurança Social, para onde ele e os vizinhos, tantas vezes telefonaram e escreveram, mas apoios concretos nunca os viram, apenas promessas de o problema ser solucionado assim que possível.
Agora a Segurança Social fica mais rica. Pode continuar a distribuir os subsídios aos senhores necessitados do bairro de Loures ou do Porto ou do Japão. Para o senhor da Póvoa de Santo Adrião e para a D.Margarida Correia da Silva(D.Guidinha, para os vizinhos) já não faz falta nenhuma, muito menos para o cão que sofreu com a morte do dono.
Compreendem, agora, a minha revolta?
Com certeza que no concelho do Sabugal também vivem pessoas na mesma situação da D.Guidinha e do homem de meia idade. Estarão também fora da lista de pessoas referenciadas pela assistência social? Quem conhecer situações destas, por favor, denunciem-nas a toda a gente e a todas as televisões. Porque não basta esperar pela solução "normal" dos técnicos e técnicas que têm como missão transformar vidas tristes, sós e oprimidas em pessoas, em seres humanos que ainda têm o direito à Vida.

4.7.07

PREÇOS JUSTOS PARA OS AUTOMÓVEIS, JÁ! ACABEM COM A ROUBALHEIRA!




Portugal tem dois meses para adaptar-se à legislação da União Europeia na compra de automóveis. A Comissão Europeia considera ilegal o que os portugueses são obrigados a pagar de impostos quando querem comprar um carro novo. Se o Governo socratino não mudar as regras é interposta uma acção no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias.





Vamos a exemplos daquilo que nos estão a roubar:
Preço Base: 18.258,00€
Imposto Sobre Veículos: +3.518,76€
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21.776,20
Iva.(21%): +4.701,20€
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Preço a pagar: 26.477,96



NOTA: Só em impostos pagamos 8.282,96 euros.


Este exemplo é relativo a um Renault Megane Dynamique, d-1.5, 105cv.





Estão ou não a levar dinheiro a mais?


O mais espantoso é que uma fonte oficial do Gabinete do ministro das Finanças do Governo socratino afirmou ao Jornal Notícias o seguinte:


"Portugal ainda não perdeu, o próximo passo será dialogar com Bruxelas, no sentido de inverter a decisão. Só depois disso se tomarão as decisões mais adequadas em sede própria".





Anda "zedaldeia", queres ver que ainda não é desta que vou poder comprar a minha viatura com um preço mais justo! Tenho que telefonar para o meu pai. Vai ter que aguentar o "Russo" de quatro patas e quatro discos de ferradura, sem abs e alforges, andando com os injectores um pouco entupidos, mas o Governo socretino não me deixa outra alternativa. Pai, aguenta aí mais uns meses e não te esqueças de dar palha e feno ao Russo.




Chiu! Chiu! Uma porra. Já chega! A justiça é um Direito do Homem. O Ministro das Finanças que vá buscar dinheiro a quem o tem!