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SER BEIRÃO. SER DO SABUGAL

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Um beirão do Sabugal quando regressa à sua aldeia revive emoções e sensações. José Carlos Lages, "beirão do sabugal" empossado recentemente como Vice-Chanceler da Confraria do Bucho Raiano, fundador e administrador do blogue "Capeiaarraiana", concedeu uma entrevista ao jornal "A Guarda" que merece ser divulgada. Os sentimentos, as emoções e as inquietações deste raiano são a voz de muitos beirões do Sabugal com dificuldade em expressar o que lhes vai na alma, mas que sentem a necessidade de que é mesmo necessário e urgente fazer alguma coisa para que o Sabugal não morra. Transcrevo parte dessa conversa: A Guarda: Quem é José Carlos Lages? José Carlos Lages: «Sou Beirão. Sou do Sabugal». Acrescento, agora, neto e filho de naturais da freguesia de Ruivós. O meu avô paterno foi contrabandista e o materno tinha um rebanho de ovelhas. A Guarda: Que ligação tem ao Sabugal? José Carlos Lages: As minhas ligações , as minhas raízes...estão na freguesia

A HISTÓRIA DOS NOSSOS EMIGRANTES CONTADA POR JOSÉ VIEIRA

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A história dos milhares de emigrantes portugueses por terras de França ainda está por contar. José Vieira, luso-francês, hoje realizador de cinema, também foi emigrante e tem procurado tirar da amnésia social esta parte da história portuguesa. Ainda este mês passou num canal francês um filme acerca dos emigrantes portugueses onde se retratavam as condições em que eles se encontravam. As histórias dos nossos emigrantes, onde se inclui o meu pai, são anos de vida passados nos arredores de Paris e ainda hoje continuo sem saber muito bem o que lá fizeram, como lá viviam, como lá passavam os dias...o José Vieira afirma que é uma história que podia continuar blindada pelo silêncio, porque não enaltece ninguém: nem Portugal, nem França e nem os seus protagonistas. Nos anos 60 havia uma centena de bairros de lata na região parisiense, os chamados bidonvilles para onde iam os portugueses que chegavam à França. O próprio José Vieira cresceu no bidonville de Massy, no Sul de Paris. Eram como os b