30.10.09

AS FOTOS DAS JORNADAS MICOLÓGICAS DOS FÓIOS

FEIRA FRANCA NO SABUGAL







31-Out-2009

Local: Largo do Castelo de Sabugal
Organização: Casa do Castelo e Bar "O Bardo"
APOIO: Câmara Municipal de Sabugal
Contacto: Casa do Castelo - Tel.: 271 754 169; Bar "O Bardo" - Tel.: 271 615 283; Câmara Municipal - Tel.: 271 751 040



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OS MICOLÓGICOS DOS FÓIOS

Foi mesmo à berma da estrada que a Jornada Micológica dos Fóios teve início. Dadas as boas vindas pelo Presidente, seguiu-se uma breve explicação feita pelo engenheiro Luís Gravito.



Mas havia mais para aprender:



E depois do almoço há que cantar o hino dos Fóios.

29.10.09

UMA JORNADA NOS FÓIOS


PARTICIPANTES NA JORNADA MICOLÓGICA
Eu e a minha família vivemos em Matosinhos. Soubemos através da internet que a Junta de Freguesia dos Fóios ia organizar umas jornadas micológicas, com almoço e tudo. O cartaz da jornada informava que os interessados podiam inscrever-se enviando um mail. E foi assim que eu fiz. A confirmação da minha inscrição e de mais três pessoas foi rápida e dada a prontidão da resposta fiquei ansioso que chegasse o dia 24 de Outubro.
Foi preciso acordar bem cedo, percorrer os trezentos quilómetros até que às 9 horas chegámos ao Centro Cívico dos Fóios. Após a caloroso e simpática recepcção que o senhor José Manuel Campos nos fez e a quem ia ao mesmo tempo chegando, aceitámos o seu convite para tomar um café e uns bolinhos.
E enquanto aguardava pela chegada da hora marcada para a saída de campo, encontrei três malcatenhos que também iam participar nesta jornada. A música ambiente que se ouvia no largo ajudava a criar nas pessoas que se agrupavam em pequenos grupos um espírito de alegria, de entusiasmo e cada um ia relembrando os apetrechos que ia usar para a apanha dos cogumelos. Quase todos vinham de cesta de verga na mão, um bordão de castanheiro oferecido pela organização e uma navalha ou pequena faca completava todo o material necessário.
Pelas conversas que ia escutando deu para perceber que também participavam pessoas do país vizinho.Não fiquei espantado pela sua presença, pois, o mundo e o negócio dos cogumelos feito pelos espanhóis, há muito que alguns vivem destes fungos e são eles os maiores compradores dos portugueses.
Á hora marcada e nos automóveis de cada um, lá subimos pela nova estrada que vai dos Fóios para o Soito e ao sinal do Presidente e do Engenheiro Gravito, estacionámos as viaturas à berma da estrada e o dia estava a começar.
Por lá andámos entre castanheiros e alguns pinheiros até cerca do meio dia.Seguindo sempre o engenheiro Gravito todos escutávamos com atenção as suas palavras, os seus conselhos e a cada descoberta de cogumelo havia uma surpresa que nos era revelada.
Depois de descobertas, cortes, explicações, conselhos e de algumas entrevistas para a televisão, por muito que estivessemos a disfrutar, tivémos que deixar o local e antes de nos dirigirmos para o restaurante, fomos levados a conhecer e a visitar o Sabugal Velho. É um local mesmo velho, a necessitar urgentemente de maior cuidado e de maior investimento. As paisagens que se avistam desse local são espectaculares, mas o Sabugal precisa mesmo de olhar para este sítio e revalorizar o espaço que tanta importância histórica tem para o concelho do Sabugal.
Com as paisagens na mente lá descemos todos até ao largo dos Fóios e seguimos logo para o restaurante El Dorado. Saboreei uns bons cogumelos, uma boa morcela, não esqueci a fatia de melão e presunto. E que dizer do Javali, acompanhado com a batata cozida, seguindo-se o cabrito. Ai o cabrito assado, para mim estava no ponto e quentinho. Carne desta só mesmo nas terras da raia. E de cozinha é conhecedor o senhor Valdir, chefe de cozinha de renome, que ao meu lado me segredou que o cabrito estava mesmo "gourmet" e lhe fez a boca em água.
Foi um almoço bem animado, com vários brindes, vários agradecimentos, muitos elogios à organização. No fim foi a surpresa: cantou-se o hino dos Fóios. Foi a cereja em cima da sobremesa.
Depois todos se dirigiram para o Centro Cívico, onde decorreu a exposição e demonstração dos diversos cogumelos colhidos e também outros que pela sua importância a organização achou por bem colocar na mesa.
Foi uma jornada em cheio e muito bem conseguida. Adorei e regressei feliz com a minha família a casa e todos nós agradados pelo dia diferente que passámos nos Fóios.

23.10.09

MANIFESTO POPULAR

 O Jornal Cinco Quinas publica na sua edição "on line" o Manifesto elaborado por cidadãos, naturais e residentes no Concelho do Sabugal.Ver aqui:

http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=2164


 Os momentos trágicos já passaram. Muitas pessoas já esqueceram o acontecimento e alguns escreveram que os bombeiros fizeram tudo o que estava ao seu alcance e lutaram para que a tragédia fosse minimizada.
É bom que este manifesto tenha sido escrito e enviado a estas entidades oficiais. O documento vai pôr a descoberto a falta de coordenação dos serviços de protecção nacional. Quem escreve e quem assina sabe do que viveu e do que não se falou, mas que aconteceu. Quando é necessário, o cidadão pode e deve manifestar as suas preocupações. Ler este manifesto faz bem. Faça-o.


Movimento de Cidadãos
Naturais e residentes nas
Freguesias do Concelho do
Sabugal


Excelentíssimo Senhor
Ministro da Administração Interna
Ministério da Administração Interna
Praça do Comércio
1149-015 Lisboa




Assunto: Descontentamento social, relativamente à prestação das Instituições Públicas no combate ao Incêndio ocorrido entre 30 de Agosto de 2009 e 02 de Setembro de 2009, no Concelho do Sabugal.

Somos um grupo de cidadãos, naturais das freguesias do concelho do Sabugal, revoltados e indignados com a actuação das diversas corporações de bombeiros e da Protecção Civil da Guarda no combate ao incêndio supracitado. Vimos desta forma manifestar o nosso descontentamento, uma vez que é unânime a interpretação que fazemos da deficiente e, absolutamente, ineficaz actuação das entidades empenhadas e dos seus superiores e representantes.


O incêndio deflagrou no dia 30/08/2009, tendo, no mesmo dia, sido dado como extinto junto da comunicação social. No entanto, instantes depois de se ter feito propaganda deste facto, o incêndio ganhava proporções de absoluto descontrolo.


As atitudes criminosas serão a grande causa dos incêndios, por essa razão, não serão fáceis de evitar, mas a diminuição das consequências, não só é possível, como é, acima de tudo, uma obrigação das entidades públicas criadas para esse fim.

A ausência de formação específica nesta área, não nos permite ajuizar dos desempenhos, técnicas e prioridades em relação ao trabalho de especialistas, contudo, temos legitimidade absoluta para nos insurgirmos, veementemente, contra a ausência de desempenho, a inoperância de técnicas, o abandono de prioridades e contra o desleixo, flagrante, dos homens e mulheres que para ali foram deslocados.

Sob um desagrado infindo e até um constrangimento que nos fere a humildade, vemo-nos obrigados a denunciar as atitudes dos bombeiros, altamente negligenciadas e de absoluto desdém, em relação ao perigo e ao avanço horripilante que o incêndio lograva em direcção às populações, dissipando florestas, culturas, olivais, vinhas, pastagens e um sem número de recursos, que embora pobres, eram o garante do sustento de muitos populares.

O nosso desagrado e protesto, não visam culpabilizar os Bombeiros e a Protecção Civil pela catástrofe natural que se desencadeou de forma não conhecida, mas visam denunciar a total ausência de esforço e de acção que, seguramente, teriam reduzido muito as consequências funestas deste incêndio.

Enquanto o incêndio devorava livremente as áreas de “mata e pinhal”, como a comunicação social lhe chama, as corporações de bombeiros aguardavam, inertes, a chegada da frente de chamas, às estradas que a GNR ia interditando, sem fazerem uma única tentativa de combate no terreno, enquanto o incêndio respirava força.

Mesmo nos locais onde as chamas perdiam energia enquanto abrasavam pastos e mato rasteiro, perfeitamente acessíveis, os bombeiros limitavam-se a observar, o que contrastava com a atitude brava dos populares que, indo buscar forças onde já não as havia, se estiolavam num combate desproporcional e injusto, sem medo, mas também sem forças e sem meios.

O incêndio ameaçou várias populações, tendo mesmo morto animais e destruído algumas habitações. Contudo, a descoordenação ou a táctica escolhida, faziam com que o Comando das operações, parecesse ser conivente com o incêndio, em vez de, como seria de esperar, ser um inimigo afoito e disposto a enfrentá-lo.

As causas dos incêndios rondam as mais diversas causas, sendo certo que o crime e a negligência grosseira, estão estreitamente ligados a elas, assim sendo, torna-se mais do que imperioso agir, tendo em conta a realidade dos factos e não apenas agir de uma forma que se sustenta em mera propaganda, sem credibilidade e sem frutos.
10º
Tendo em conta o número de horas que o incêndio se manteve activo, o número de populações que foram atingidas, os hectares de mata e floresta que foram devorados, e observando a quantidade de meios empenhados, só podemos concluir que da batalha travada entre o incêndio bruto e selvagem e o homem inteligente e socializado, uma única coisa resultou: a derrota e o esmagamento do homem.
11º
Estivemos no terreno, vimos e vivemos de perto os factos e lamentavelmente, temos que nos manifestar absolutamente desiludidos e humilhados pela prestação dos nossos Bombeiros. Sim, dizemo-lo por ser verdade, dizemo-lo porque batalhámos na frente das chamas horas a fio, porque nos vimos rodeados de dezenas de populares audazes, armados como podiam, cortando mato, abrindo caminho, cavando terra, chicoteando pastos e porque durante dias, tardes, noites e madrugadas, não tivemos connosco no terreno, na frente de fogo, uma única equipa de bombeiros, um único veículo, uma única explicação, até mesmo quando o incêndio devorava uma habitação em ruínas, acostada a outras e mesmo no centro habitacional de uma aldeia.
12º
Não nos falem de falta de acessos porque os havia numa grande parte dos locais agora queimados, não nos falem de falta de meios porque os veículos, homens e tanques se acumulavam nas estradas asfaltadas, não nos falem de exaustão porque não vimos um único soldado da paz empunhando uma pá, mas ao invés, víamo-los descontraídos, sem nada fazerem, junto das viaturas onde assistiam impávidos e serenos a um inferno que nos roubava quase tudo.
13º
A política das chefias parece-nos excessivamente preocupada em mostrar, com vocabulário técnico, aos meios de comunicação, os meios, os veículos e a vaidade dos tripulantes, mas estão muito longe de cumprir a obrigação e o papel que as populações esperam delas.
14º
As corporações empenhadas, para além de não conhecerem o terreno, não têm preparação para apear e lutar sem um canhão de água, vimo-los limitados a esperarem pela frente do incêndio, enquanto conspurcavam os locais por onde passavam com garrafas vazias, restos de reabastecimentos, embalagens vazias e também os vimos, deixarem que ele passasse por eles, sem receio, sem medo, sem desvanecer. Estamos certos que alguns destes “Soldados” deram o melhor de si, mas muitos deles, nem sequer terão precisado de lavar a farda.
15º
Queremos que fique claro que não estamos revoltados com a força da natureza e com tudo o que de mal ela poderá fazer, estamos sim, profundamente sublevados, tristes, magoados e muito desapontados com a fraca, inútil e displicente prestação dos Bombeiros. Algo de tão grave que moveu os populares de uma terra desertificada, a manifestarem o seu desapontamento da forma que acreditam que venha a ser a mais respeitada e devidamente apreciada, para que no futuro algo seja corrigido.
16º
Elaborado o presente manifesto e depois de ser tornado publico, vai o original, conjuntamente com as assinaturas dos subscritores, ser enviado a Sua Excelência o Ministro da Administração Interna, seguindo cópia autenticada, para as seguintes entidades:
-Sua Ex.ª. O Presidente da República
-Governo Civil da Guarda
-Autoridade Nacional da Protecção Civil
-Presidente da Câmara Municipal do Sabugal
-Presidente da corporação de Bombeiros do Sabugal
- Provedor de Justiça.


Com os Melhores Cumprimentos

CAMINHADA POR MALCATA

Ora, aqui vão mais umas fotografias da caminhada. Se olharem para os rostos dos participantes verificarão que a alegria ressalta à vista. Ainda bem.












E depois de tantos pratos distribuir, o nosso conterrâneo ainda se lembrava de que tinham sido 174. Um bom número e a que temos que acrescentar todos os elementos da Associação Cultural e Desportiva de Malcata.

22.10.09

PASSEIO NOCTURNO POR MALCATA

I PASSEIO PEDESTRE NOCTURNO


Dia 31 de Outubro 2009 às 20h00


Saída: Sede da Associação Cultural Desportiva de Malcata / Pavilhão da Junta de Freguesia

Distância : 13 km

Grau de Dificuldade : Médio

Inclui : Reforço Alimentar e Ceia (Caldo Verde)

   Conselhos para uma boa marcha:
- Calçado comodo e jà habituado ao pé, preferencialemente botas de marcha,
- Meias macias e sem costuras,
- Use roupa leve e adequada à época,
- Chapéu ou boné, roupa adequada ao estado do tempo,
- Um impermeavel ou roupa de abafo (a situação climatérica em montanha é imprevisivel),
- Uma pequena mochila com farnel (sandes, sumos, chocolate, fruta e agua),
- Não va só. Leve a familia e os amigos.


N.B. : em caso de mau tempo o passeio devera ser cancelado.
Inscrições livres :
- Helder Cuz (+351 96 47 47 900)
- Marco Cacheira (+351 96 53 56 538)
- Pedro Rato (+351 36 16 42 685)


Organização : Associação Cultural e Desportiva de Malcata.

21.10.09

CAMINHADA POR MALCATA II

Ora, nesta altura as forças ainda são muitas. Estamos a passar na zona da Porqueira.Como conheço o terreno,deixei o grupo e cortei caminho pelos campos para mais à frente poder filmar estas imagens.

CAMINHADA POR MALCATA

Aí vai o grupo de caminheiros, com passo demasiado longo como quem vai atrasado. No grupo reina a boa disposição e todos estão com vontade de chegar ao fim.

20.10.09

RECINTO DESPORTIVO DO SOITO É INACEITÁVEL







OASRN  ( Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos )declara Inaceitável concurso em Sabugal.
A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos, OASRN,
DECLARA
o ‘Concurso Público para Trabalhos de Concepção para a elaboração do estudo Global de Concepção do Recinto Desportivo do Soito, incluindo Estudo Prévio de Pavilhão Desportivo’, promovido pela Câmara Municipal do Sabugal, publicado no Diário da República n.º 197, de 12 de Outubro de 2009,
como INACEITÁVEL.
Nos Termos de Referência do referido Concurso, foi estabelecido o prazo de 12 (doze) dias de calendário, para a entrega dos trabalhos de concepção. Assim sendo, todas as peças, escritas e desenhadas respeitantes aos trabalhos a desenvolver teriam que ser apresentadas em doze dias, a contar do envio do anúncio para publicação em Diário da República.
A prática profissional da Arquitectura não se coaduna com um prazo impraticável e irrealista, quando em causa se encontra a elaboração de um ‘Plano Geral de Intervenção’ para uma área de 8.826,00 m2, que inclui um Pavilhão Desportivo, Piscinas Exteriores de Utilização Pública, Zona de Recreio Infantil e Espaços Exteriores; a elaboração do ‘Estudo Prévio’ para o Pavilhão Desportivo e, ainda, a definição da “Metodologia de controlo da qualidade utilizada na elaboração do projecto”.
A exigência e o rigor expectáveis e exigíveis aos concorrentes que não dispensam a análise do lugar e o estudo do programa a que a solução deve dar resposta e das respectivas condicionantes legais, para o desenvolvimento dos projectos e por fim a materialização da solução não são compatíveis com o prazo estabelecido.
A OASRN considera, ainda, que é, igualmente, irregular a exigência de requisitos mínimos de capacidade técnica aos concorrentes, uma vez que esta imposição não é conciliável com a modalidade de Concurso de Concepção adoptada – Concurso Público.
Efectivamente, quando a natureza dos trabalhos de concepção exige a avaliação prévia da capacidade técnica dos candidatos, o Código dos Contratos Públicos (CCP) prevê a adopção da modalidade de Concurso Limitado por Prévia Qualificação, estabelecendo, no entanto, que os requisitos mínimos da capacidade técnica a exigir devam ser fixados de forma não discriminatória (Artigo 220.º do CCP).
Não obstante a referida irregularidade, da modalidade do concurso de concepção adoptada, estando os membros da Ordem dos Arquitectos habilitados ao pleno exercício da profissão e considerando o objecto do concurso, não entende a OASRN, para o caso em concreto, a necessidade da Entidade Adjudicante estabelecer tais requisitos mínimos de capacidade técnica, que entende como discriminatórios.
Assim, tendo em conta o acima exposto, não atentou a Entidade Adjudicante do ‘Concurso Público para Trabalhos de Concepção para a elaboração do estudo Global de Concepção do Recinto Desportivo do Soito, incluindo Estudo Prévio de Pavilhão Desportivo’ ao disposto no artigo 230.º do CCP, que estabelece as condicionantes na fixação dos prazos de apresentação dos documentos que materializam os trabalhos de concepção, nem ao disposto nos artigos 220.º, 231.º ponto 2, e 234.º ponto 1, do CCP.
  Não estando salvaguardados os Princípios da própria actividade profissional da Arquitectura, nem tão pouco os Princípios da efectiva Concorrência e da Defesa do Interesse Público, a OASRN, ao declarar este concurso como inaceitável, considera que os Membros da Ordem dos Arquitectos não devem, em qualquer circunstância, apresentar-se como concorrentes ao referido concurso. Leia aqui:

27ªCAMINHADA PELO INTERIOR

Aos poucos o Largo do Rossio foi povoado pelos caminheiros que entretanto iam chegando. Enquanto não chegava a hora do início da jornada, as pessoas aproveitaram para rever amigos, falar com quem estava ao lado, outros aproveitaram para encher as garrafas com água da fonte da Torrinha e a verdade é que quanto mais se aproximava o momento da partida, aumentava o número de pessoas de mochila às costas, com chapéus e bonés nas cabeças, alguns traziam um bordão, outros bengalas e até houve quem trouxesse o seu cão. Todos estavam reunidos e prontos para a largada. O presidente da Junta de Freguesia, Victor Fernandes, subiu à varanda do Ti Quim Ruvino, deu as boas vindas e deu o sinal de partida.





























   Caminhar, caminhar, caminhar tão apressados que às 10:30 já nos encontrávamos no Espigal. Uma breve paragem para o pequeno almoço e muitos caminhantes deram corda às botas de tal maneira que quando o grupo de pessoas que me acompanhava  chegou à Machoca, já os outros iam lançados na descida para a aldeia de Malcata. E eu que pensava parar 10 minutos neste local para admirar e observar a floresta, a barragem, as povoações vizinhas e talvez alguma águia ou coelho vadio e depois de 3 ou 4 fotografias dou comigo só e a ver lá ao fundo do caminho os outros a caminhar. Para quê tanta pressa em fazer a caminhada? Fiquei com a ideia de que muitos entendem a caminhada da mesma forma que os atletas participam numa maratona. Ou seja, o importante é chegar primeiro e em menos tempo possível. Ora bolas, eu a esses digo-lhes que assim não é caminhar mas sim correr. E depois, sabem o que aconteceu com as passadas largas? Chegaram cedo à Sede da Associação Cultural de Desportiva de Malcata, tiveram que aguardar quase meia hora pelas batatas a murro e bacalhau, pelas entremeadas e fêveras. Tudo porque os elementos da Associação estavam a preparar a refeição para as 13:30, que felizmente conseguiram começar a distribuir mais cedo. E como podem ver pelas fotografias, houve comer e de beber para todos.
Para a próxima caminhada sugeria que a organização, logo no sinal de partida, informasse os participantes do percurso e das paragens ao longo da caminhada. E que tal aproveitar a natureza e o gosto pela fotografia que muitos dos participantes possuem e promover um concurso sobre a própria caminhada? Pelo menos não ficaria tão cansado como estou...aguentei esta caminhada mas ainda hoje sinto a dor nas pernas.
Nota: Apesar da correria de alguns, adorei participar. Os apoios da organização foram importantes e funcionaram. É uma actividade para continuar e aperfeiçoar.
Vou preparar mais fotografias e logo que possível aqui as colocarei.
Viva Malcata!