31.1.09

A AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL DA GUARDA

O CONCURSO ESTÁ ABERTO:

Anúncio de procedimento n.º 276/2009
AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL SOUSA MARTINS
D.R. n.º: 21 Série II de 2009-01-30
Emissor: Unidade Local de Saúde - Guarda, E.P.E ULSG, E.P.E
TEXTO:
MODELO DE ANÚNCIO DO CONCURSO LIMITADO POR PRÉVIA QUALIFICAÇÃO
1 - IDENTIFICAÇÃO E CONTACTOS DA ENTIDADE ABJUDICANTE
Designação da entidade abjudicante: Unidade Local de Saúde - Guarda, E.P.E
Serviço/Órgão/Pessoa de contacto: Eng. Vítor Gonçalves
Endereço: Av. Rainha D. Amélia
Código postal: 6300 857
Localidade: Guarda
Telefone: 00351 271200200
Fax: 00351 271200305
Endereço Electrónico: hsmguarda@hsmguarda.min-saude.pt
2 - OBJECTO DO CONTRATO
Designação do contrato: AMPLIAÇÃO DO HOSPITAL SOUSA MARTINS

Soube por aqui:

30-01-2009 10:51
Aberto o concurso da ampliação do hospital da Guarda
Foi publicado hoje em Diário da República o concurso para ampliação do hospital da Guarda. Os interessados têm 33 dias para apresentar propostas. As propostas não podem ultrapassar os 39 milhões de euros.

http://www.terrasdabeira.com/breakingnews/news.asp?Id=790

30-01-2009 16:46
Guarda
Foi aberto o concurso para ampliação do Hospital
Foi hoje publicado em Diário da República (DR) o concurso para ampliação do Hospital Sousa Martins da Guarda, com um valor base estabelecido de 39.990.000 euros.
Os interessados têm um prazo de 33 dias para apresentação das respectivas propostas, segundo o anúncio publicado no DR.

http://www.jornalaguarda.com/breakingnews/news.asp?Id=362



30.1.09

O ESQUECIMENTO DE SÓCRATES


Urgência do H.S.M.




Em carta aberta dirigida a José Sócrates, com data de 26 de Janeiro, os médicos António Matos Godinho, Henrique Fernandes, Ilda Santos, Joana Vedes e Pissarra da Costa exigem que, “de uma vez por todas”, seja clarificada a situação relativa ao processo de remodelação e ampliação do Hospital. Um esclarecimento que os profissionais de saúde consideram ser fundamental “para que o governo de Portugal e o partido que o apoia possam ser julgados com justiça nas eleições que se aproximam”. “Mas também para permitir que, quem no passado associou publicamente a manutenção nos cargos públicos que ocupa ao escrupuloso e atempado cumprimento das promessas do Partido Socialista sobre esta matéria, não venha a sentir-se na obrigação de renunciar aos mesmos em nome da sua honra e imagem pessoais”, adiantam os médicos, referindo concretamente os casos da Governadora Civil, do presidente da Câmara Municipal da Guarda e de alguns membros do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde.


A missiva surge numa altura em que se regista mais um atraso no calendário do processo de obras previstas para o Hospital da Guarda.


Recorde-se que o projecto de arquitectura para requalificação e ampliação da unidade de saúde foi homologado em princípios de Novembro do ano passado, ocasião em que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, assegurou que os prazos iriam ser cumpridos, depois de a ministra da Saúde, Ana Jorge, também o ter feito em Março do mesmo ano. No dia da aprovação do projecto para a realização das obras, num investimento avaliado em cerca de 60 milhões de euros, o governante anunciou, na Guarda, o arranque da intervenção para o segundo trimestre de 2009, de modo a ficar concluída em 2010.


O secretário de Estado garantiu tratar-se de um projecto “irreversível” e que o concurso para a execução da obra seria aberto ainda nesse mês (Novembro de 2008). A verdade é que, mais uma vez, o que foi dado como uma garantia não se concretizou e o processo sofre um atraso que pode arrastar por muito mais tempo a promessa de criação de melhores condições hospitalares.


“De uma vez por todas, haja pudor”


Os médicos lamentam que, em Janeiro de 2009, a realidade seja “bem diferente daquela que tantas vezes foi prometida e anunciada”, uma vez que, “pelos vistos”, é já admitida “a possibilidade de o novo hospital ser construído por fases”.


“Bastaria ao primeiro-ministro de Portugal incluir, na sua carregada agenda de 2009, uma visita ao Hospital da Guarda para sentir na pele e nos ossos o frio e a humidade que, nesta altura do ano, atingem muitos dos nossos doentes”, dizem os especialistas, na carta aberta remetida a José Sócrates. Adiantam, de resto, que “para as gentes da Guarda é inexplicável que uma legislatura não tenha sido suficiente para um governo, suportado no Parlamento por uma maioria absoluta, arrancar, ao menos, com o concurso público referente a tanta promessa, feita por tanta gente”.


Dirigindo-se ao primeiro-ministro, os médicos frisam que “não é possível tratar doentes com promessas, adiamentos, jogos políticos, e outras manobras”. Pedem que, de uma vez por todas, haja “pudor” e responsabilizam José Sócrates pela situação: “Não podemos deixar de o alertar para o risco de o actual ministro de Portugal vir a consagrar-se na memória dos guardenses como um dos mais ilusórios profetas que algum dia visitou estas paragens”.


Por: Fátima Monteiro, in http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=165&id=10333&idSeccao=2137&Action=noticia











29.1.09

NOVO SALÃO EM MALCATA



Malcata
– Inauguração do Salão da Junta de Freguesia a 22 de Fevereiro

A Junta de Freguesia de Malcata vai inaugurar o Salão que está a ser construído na antiga escola primária. A festa vai incluir uma representação teatral, um baile com um acordeonista e um jantar para a população e convidados.

O domingo de Carnaval vai ser animado em Malcata. Para a inauguração do Salão da Junta de Freguesia está convidada toda a população, a quem será apresentada uma peça de teatro, seguida de um baile e de um jantar convívio.
O presidente da Junta de Freguesia, Vítor Fernandes, revela que a construção do Salão consiste na «recuperação das duas salas da escola, que estão desactivadas. Numa já funcionava a Associação Cultural, com quem fizemos um acordo». Entretanto, a Câmara Municipal do Sabugal também foi contactada, para que a autarquia pudesse realizar as obras, que duram há cerca de dois meses e meio.
Entre as intervenções realizadas, foi retirada uma parede, que separava as suas salas e erigida uma cozinha de apoio ao salão. Nesse espaço, adianta o autarca, «pretendemos fazer um museu etnográfico, num espaço que vai ficar mais reservado e vamos também utilizar uma sala vazia para complementar a exposição», uma iniciativa que ficará para «mais tarde». De momento, ressalva Vítor Fernandes, «vamos já expor algumas coisas no salão, que servirá de espaço de convívio. De outro modo, não seria construído».
A festa, marcada para 22 de Fevereiro, deverá ter início às 15 horas, numa parceria entre a Junta de Freguesia e a Associação Cultural de Malcata.
in JornalCincoQuinas

18.1.09

SISTEMA DE REGA DO SABUGAL

Barragem do Sabugal



Desde 1966, tinha eu 6 anos, que a ideia de regar os campos da Cova da Beira surgiu. Muitos anos já se passaram e já foram construídas duas barragens, uma na Meimoa e outra no Sabugal.

Os autores da ideia diziam que poderia ser o motor de desenvolvimento da região abrangida e iria contribuir para fixar as populações e eventualmente fazer regressar à terra alguns que a abandonaram por falta de expectativas.

Os anos foram passando e as expectativas desfizeram-se porque o projecto nunca mais está pronto. Com tanto tempo perdido, muitos já foram trabalhar para terrenos celestiais, outros fugiram para aterras urbanas e quem ficou viu as terras cada vez mais abandonadas, assaltadas por giestais e pinheiros bravos.

Foram construindo alguns canais de rega, construíram o túnel entre a Barragem do Sabugal e a de Meimoa e agora chegou a vez de anunciarem as obras da Rede de Rega do Sabugal. Os estudiosos de hoje dizem que esta rede de rega vai beneficiar cerca de 300 agricultores. Há quem queira testar o sistema na próxima campanha de rega. Se o teste obtiver resultados como os que tiveram em Maio do ano passado quando testaram o Túnel de Malcata para Meimoa, não vai haver rega para nenhum campo.

É claro que hoje as pessoas estão com receio da “utilidade” deste sistema de rega que vai abranger a freguesia do Sabugal e das Quintas de S. Bartolomeu. Eles sabem que é água a mais para as “hortas” que hoje em dia cultivam. Para quê cultivar mais quando depois não têm para onde e nem quem lhes compre as culturas? A idade já não está para grandes hortas e ao preço a que a vida anda, os nossos agricultores de subsistência, ficam-se sentados no banco da cozinha e ao menos vão aquecendo as pernas e a cara.

Razão tem Manuel Rasteiro, o presidente da freguesia do Sabugal, quando diz que “com a agricultura de rastos, o que temos hoje são pequenas propriedades, uns “quintais”, porque quem produz em quantidade não consegue vender”.

Mas há trabalho para fazer, há mentalidades que precisam de alterações e estímulos.

Assim queiram os responsáveis da região. O futuro pode mudar. O futuro será diferente caso o Presente seja também alterado.

Ver mais sobre este tema em:

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Guarda&Concelho=Sabugal&Option=Interior&content_id=1073412

17.1.09

ONDE ESTÃO OS SONHADORES DE MALCATA?

















Luís desde criança que sonhava ter um rebanho. Cada vez que via um rebanho parava logo ali para o apreciar. Mal saiu da tropa, não perdeu tempo. Foi ao banco pedir cinco mil euros e comprou 80 ovelhas. O problema foi lidar com elas, nos primeiros tempos. É que vê-las era uma coisa, mas ter de as tratar é outra. Atravessou um penoso caminho, nomeadamente para aprender a ordenhá-las. Mas ultrapassou essas dificuldades. Entretanto surgiu outro problema: que fazer ao leite? Foi a mãe que lhe deu a mão, produzindo ela os queijos, que depois o Luís ia vendendo aqui e ali.

Mas um rebanho de 80 ovelhas não era grande rebanho. Então, o Luís foi aumentando-o, até que atingiu as 250 cabeças. Com tanto gado para alimentar, enfrentou dificuldades em encontrar pasto e claro a quantidade de leite também aumentou significativamente. Que fazer? Arrendar uma queijaria foi a solução encontrada pelo Luís.

Mais tarde, abriu uma unidade nova de produção de queijo. Hoje ainda mantém algum gado, mas a principal atenção vai para a produção de queijos.

Esta é a história do Luís que li num artigo do Jornal de Notícias. É uma história verdadeira, não é nenhum argumento de tele-novela. O Luís é um dos maiores produtores de queijo de Trás-os-Montes e Alto Douro. Nasceu no concelho de Carrazeda de Ansiães e o sonho de ser pastor levou-o a produzir queijo. “Armarinho” é a marca mais conhecida que o Luís fabrica. Hoje os seus queijos são vendidos em duas cadeias de hipermercados que lhe absorvem a produção.

Eu sei que a pastorícia foi e ainda continua a ser, uma actividade praticada pelas terras do concelho do Sabugal. Também na aldeia de Malcata sempre houve grandes rebanhos. Para além do leite e dos queijos, o cabrito de Malcata é conhecido pela sua excelente qualidade. Hoje, pastores poucos há, mas a aldeia possui uma queijaria bem equipada, mas luta com grandes dificuldades para arranjar leite para a produção de queijo.Apreciadores de queijo e carne não faltam. Começa a faltar pessoas como o Luís que sonhou e acreditou que um dia seria um pastor de êxito. Para isso, além do sonho, pensou e trabalhou dia a dia para alcançar o seu objectivo.

Hoje os queijos do Luís são vendidos nos hipermercados. Também há no nosso concelho produtores que necessitam de vender o que produzem. Estou a lembrar-me dos queijos, do mel, da carne, da batata e muitos outros. Alguns de nós também sabemos que há em Portugal empreendedores ( altos cargos directivos) que também sonharam como o pastor Luís e hoje gerem cadeias de super, hiper ou Mega hipermercados. Não poderiam esses senhores ser uma porta de saída aos produtos dos nossos “pastores”?

15.1.09

SER O MELHOR JOGADOR DO MUNDO



Ele foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo durante o ano de 2008. O pai gostava de copos e a mãe aguentou uns socos. Cristiano ia para a escola, mas em vez de estudar pelos livros entretinha-se a jogar a bola com os amigos. Daí se explique o não ter terminado o 9ºAno de escolaridade. No tempo da escola o seu comportamento, as circunstâncias socioeconómicas em que vivia não lhe traziam grande futuro. Cristiano Ronaldo é um exemplo de muitos alunos falhados por causa das condições e do ambiente familiar em que vivia a sua família. As crianças nascidas num ambiente destes cedo lhes traçamos o destino: um português desconhecido, falhado, desempregado, drogado, alcoólico...
A grande sorte de Cristiano Ronaldo foi para além de mostrar jeito a jogar a bola, alguém o ter levado para um clube a fazer aquilo que ele mais gostava. Se tivesse continuado na escola, hoje não se falaria no seu nome em lado nenhum. O que tem de diferente o Cristiano Ronaldo de outras crianças que hoje andam na escola e também sofrem na pele as más condições socioeconómicas, a violência doméstica, o ter de aturar um pai a cair de bêbado? A diferença está nas regras da escola ( do Sistema escolar ) e as regras dos clubes de futebol ( de alguns clubes ). Se os treinadores de futebol utilizassem um Sistema de Avaliação como o que o Estado tem feito nestes últimos 20 anos na Educação, jogadores como o Cristiano não alcançariam tantos êxitos nas suas vidas.
Concordo com Helena Matos ao escrever no jornal "Público" de hoje quando diz que "dificilmente uma escola poderia impor aos seus alunos o mesmo rigor que os treinadores impõem aos candidatos a jogadores profissionais, pois logo se vaticinariam mil traumas às crianças em causa. O reverso de a escola não esperar grande coisa destes alunos é que lhes exige pouco e não lhes impõe nada".
Isto dá que pensar.

O LINCE AINDA NÃO TEM CENTRO DE REPRODUÇÃO AO SEU DISPOR



O lince continua a vaguear por terras de Espanha. Ao contrário do anunciado pelas Águas de Portugal, que no seu sítio da internet informam que "até final de 2008, a Águas do Algarve estará em condições de activar o primeiro Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico em Portugal", Manuel Salgado e a SIC provaram no "Nós Por Cá" que tal não aconteceu. Silves está cheia de placas a indicar o caminho para O Centro Nacional de Reprodução do Lince Ibérico, mas como podemos ver no vídeo da SIC essas indicações levam as pessoas ao engano.
A construção deste centro iniciou-se a 6 de Junho de 2008. Na altura, os governantes prometeram que até final de 2008 abriria...ora vejam o vídeo da SIC:

http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/Nos+Por+Ca/2009/1/linceiberico.htm


14.1.09

MALCATA : CASAS DE TURISMO RURAL FECHADAS E ABANDONADAS

O TURISMO POR EXPLORAR


Todos o têm dito e escrito: a região de Malcata ( incluindo a Reserva Natural) tem futuro como destino turístico, principalmente para as pessoas que gostam da natureza e do "turismo ecológico." Para que nos serve possuir uma mina de ouro se ela permanece encerrada e por explorar? De facto a mina tem lá dentro o metal precioso, mas de que serve se permanece enterrado?
A Reserva Natural da Serra da Malcata é ou não uma "mina" que muitos gostariam de possuir na sua região? Possuir uma área natural, uma albufeira cheia de água cristalina e continuamos quase na mesma no que se refere ao filão turístico? Será que os decisores políticos pensam que só quando houver linces na serra é que os turistas aparecerão? A região de Malcata tem potencial turístico mesmo com os linces em terras espanholas. E há que fazer barulho e fazer eco das palavras dos nossos autarcas.



O Presidente da Câmara do Sabugal, Manuel Rito, concedeu uma entrevista ao Jornal Cinco Quinas, publicada no número de Janeiro de 2009. Para além dos “desejos de Feliz Natal e Bom Ano Novo” o Presidente também falou da Malcata. O jornalista fez-lhe algumas perguntas e ele respondeu:

“5 Q: Como se enquadra a Malcata na promoção da Região?

MR: É uma vergonha que a Reserva Natural da Serra da Malcata mantenha as casas da Reserva, nomeadamente as que ficam no Concelho do Sabugal, duas na freguesia de Fóios e outra na de Quadrazais, preparadas para turismo da natureza, ecológico, desde há mais de dez anos, que as mantenha por abrir ao público, em degradação total, e que não encontre uma solução para efectivamente pôr as casas ao serviço do turismo no concelho e na região. Isto é do interesse de todas as autarquias envolvidas e de privados do concelho. As casas fazem falta para a divulgação do território, e por isso acho que a Reserva deveria, com urgência, resolver esta situação.”

9.1.09

MALCATA AGUARDA SERENAMENTE PELO OVO DE OURO

ACTA Nº4/08-ASSEMBLEIA MUNICIPAL

SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA A 26/9/2008


A Assembleia foi realizada a 26 de Setembro de 2008. Dada a importância do assunto das obras da estrada, das torres eólicas e do Ofélia Club para o Concelho do Sabugal, em particular para a aldeia de Malcata, pretendo com esta cópia de parte da Acta contribuir para divulgar mais informação aos malcatenhos que não têm acesso a estas actas.


Presidente da Junta de Freguesia de Malcata: que disse “ eu como parte interessada desta situação, congratulo-me imensamente. É lógico que são todos interessados, mas eu como pessoal de Malcata acho que sou muito muito mais interessado.

Agora é assim. Isto é um projecto que realmente vai revolucionar o concelho. Quer queiramos quer não o concelho do Sabugal, se isto for efectuado e esperamos que sim, acho que mesmo a nível do Distrito temos que considerar que realmente o projecto é muito muito bom.

Malcata, é lógico que vai ser a terra mais beneficiada com esta situação, por isso congratulo-me e agradeço para já o trabalho que a Câmara …a sensibilidade que tiveram na negociação disto, embora ainda não esteja nada concretizado. A nível da possibilidade de execução deste projecto, acho que a Câmara teve uma sensibilidade tremenda e teve o cuidado de não dar a conhecer nada até este momento. Acho que o que foi negociado em sigilo tem agora os resultados. Isto só vem provar que realmente o executivo, embora parecesse que não andava a fazer nada, como muitas vezes foi dito aqui, realmente as coisas apareceram e estão a aparecer e aparecem em coisa grande”.---------------------------------------------------------------------------------------------------------------



Rui Chamusco depois de cumprimentar os presentes disse:

- Outro eco é sobre a energia potencial que temos no concelho. Refiro – me à energia eólica e à hidráulica, embora saibamos que água é sobretudo para abastecer as povoações mas há lá também

um objectivo que é fornecer energia de modo que depois no concelho se torne, possivelmente, mais barata. Perguntam: Qual é que é a situação em relação às duas energias. As pessoas vêem as

torres, vêem a barragem. Quando é que a gente começa a usufruir disto?


... E, já agora também, para acabar em casa, não é a mim que compete mas

sou de lá, o agradecimento pela estrada de Malcata, porque é das melhores que temos agora no concelho. Façam favor, quem lá não foi, há-de lá ir porque os carros agora não rompem os pneus e tem uma paisagem espectacular.”--------------------------------------------------------------------------------

O Presidente da Câmara em resposta à intervenção de Rui Chamusco disse:


Quanto à questão da energia eólica e energia hidráulica, Câmara não tem nenhum investimento público nessas áreas. Os investimentos de energia eólica que se vão vendo por aí são de privados que vendem energia à EDP, que é a única pessoa a quem podem vender. Têm de vender à rede, a rede está nacionalizada neste momento, portanto só podem vender à EDP, para a EDP revender.

E a EDP não vai baixar a energia venha ela de que fonte venha.

Não é por haver uma energia hidráulica ou eólica a funcionar que nós pagaremos a energia mais barata, isso que fique claro. Nós pagaremos sempre ao preço que pagam no resto do país porque é

uma empresa que, até ver, em baixa, tem o exclusivo. Quando entrarem, no fornecimento em baixa, outras empresas no País, com a liberalização do mercado eólico ibérico, pelo menos, aí poderá haver concorrência, e os da Iberdrola e/ou outros fazerem mais barato. Mas não é o Município do Sabugal que pode de maneira nenhuma, baixar os custos da energia ao consumidor, pelo facto da energia ser produzida aqui, seja ela por quem for. Que isto fique claro, para não haver confusões.

Mesmo que os investimentos fossem municipais obrigariam a Câmara Municipal a vender a energia produzida à EDP que a cobraria ao consumidor final. Não poderia a Câmara Municipal produzir para vender ou dar, directamente Isso é proibido. Claramente não é por haver cá mais antenas, como lhe chamamos, ou aerogeradores ou por começar a funcionar alguma central hidroeléctrica, que vamos pagar a energia mais barata. Infelizmente não é assim. O benefício é para o país, porque possivelmente deixa de importar energia doutros países.

Agora para o Município o beneficio tem a ver, no caso da eólica, com os 2,5% da facturação que, por lei, o Município recebe, para outros tipo de investimentos ou para outro tipo de subsídios à

população, se assim o entender. Agora, não pode é, digamos, controlar o custo da energia vendida”.

Rui Chamusco disse : eu sou também Malcatanho e estou contente com a notícia mas estou receoso nalguns pontos e desconfiado. É assim… já vimos que isso vai mexer com tudo… vai mexer também com o sossego das pessoas de Malcata. Vai mexer, directamente com determinadas pessoas de Malcata, e eu confesso que não tenho terrenos nessa área, e nós sabemos que as pessoas de Malcata

ultimamente têm sido um bocado, quem quiser dizer beneficiados,

diga, quem quiser dizer prejudicados, diga, porque foi a história das expropriações dos terrenos da barragem, foi a história da estrada de Malcata… não sei… Claro que isto traz benefícios… mas quem lá está é que os ouve, e será agora a história dos terrenos que fazem parte deste projecto. Já sabem que o negócio é sempre a puxar ao mais baixo … eu não sei … se calhar a Câmara já tem alguma ideia dos preços para que nós possamos informar as pessoas. Também temos que fazer essa sensibilização em Malcata, ( já está aqui a dizer que vai haver uma reunião mas primeiro temos que ter respostas para as pessoas) e o apelo que eu fazia, para que não haja resistências e dificuldades, eu não gostava que houvesse. …é que pensem na negociação num preço digno, porque senão é capaz de demorar um bocado. Essa história de fazer a expropriação dos terrenos queiram ou não queiram faz -se, mas fica lá uma ferida muito grande que não sei como é que depois vai sarar … e quem vai pagar são as pessoas que estão em Malcata.”.---------------------


Em resposta o Presidente da Câmara: disse “ 1º - eu não acho que este investimento seja de interesse para Malcata. É de interesse concelhio, e possivelmente nacional, porque se for bom para

o Sabugal será bom para o país. Nem sempre o que é bom para o País é bom para o Sabugal mas, garantidamente, o que é bom para o Sabugal é bom para o País. A questão de ser em Malcata tem

haver com o facto de, em termos de instrumentos de planeamento, estar previsto em Malcata uma zona, neste caso duas: a Área de Recreio e Lazer e depois a Área de Espaço Complementar, que

pode acolher esta tipologia de investimento. Não há em termos de instrumento do território no concelho outra zona que, neste momento, esteja qualificada para esse efeito.

Nos termos do PDM e com alguma ginástica mental, digamos assim, poderia ser acolhida, em espaço rural, se qualificássemos isto tudo de equipamento e se a tutela concordasse. Aqui quanto à questão

da tutela está resolvida porque a tutela entretanto aprovou o Plano de Ordenamento, portanto não há … de RAN e REN, depende em exclusivo da Câmara Municipal, logo tem que ser em Malcata.

Mas não é, como digo, na minha óptica um investimento para Malcata. Aliás nós temos que deixar de ver isto por capelinhas, porque cada vez mais com a mobilidade e na era da informação, isto são bairros do mesmo povo, que é o Concelho do Sabugal e chegar do Sabugal a Malcata para ir a trabalhar são 10 minutos. Quantos e quantos neste País e por esta Europa fora demoram horas e

horas para chegar ao trabalho, portanto é um bairro ali ao lado.

Agora não há bela sem senão, obviamente, e o sossego se calhar acaba, ou parte dele, mas das duas uma … também podemos não fazer nada e há sossego garantido. Será que é por aí? Eu tenho

dúvidas que possa ser.

Quanto à questão deste projecto substituir os projectos… este é um projecto de investimento privado, insisto, a única responsabilidade da Câmara neste projecto é ceder os terrenos e isentar de taxas. Os outros são projectos da Câmara e a Câmara continua com eles no seu plano e orçamento.

particular. Se não conseguirmos evitar as expropriações … eu penso que o interesse municipal justifica o recurso à expropriação, agora tentaremos evitá-las. Também dependerá dos proprietários dos terrenos.

Isso do preço justo nos termos da lei … o preço terá que ser fixado por um perito reconhecido pelos Tribunais, no caso da Câmara Municipal até há um perito… portanto teremos que lhe pedir que fixe o preço. Os preços normais são os preços correntes. Não sei quanto

são os preços em Malcata, nunca lá comprei nenhuma tapada, mas o Sr. Presidente da Junta e o Rui sabem concerteza melhor do que eu. Portanto, tentaremos na medida do possível evitar o recurso à

expropriação, mas parece-me, e é para isso que peço a compreensão da Assembleia, que não sendo possível teremos, neste caso, que ir para a expropriação”.---------------------------------------------------

A questão da confiança da Existence, S.A - Um dos motivos porque se calhar ganhámos a corrida a outros municípios da zona, nomeadamente à Covilhã e outros, é que o Presidente do Conselho de Administração da Existence nasceu de facto no Sabugal. Saiu de cá com 2 anos, mas ainda tem a mítica Sabugalense ,digamos assim, foi para a França com o pai, veio cá durante alguns anos

passar férias, na sua juventude. Chama-se António Gonçalves Reis e esteve cá há cerca de 4 meses, quando da morte de uma tia. É um homem simpático, tem de facto esta mítica Sabugalense, e se calhar, também tivemos sorte por causa disso…sorte e as condições…os contactos sobre a possibilidade de no Sabugal se instalar um empreendimento destes já vêm desde há cerca de meio ano…foi-se andando… até que se conseguiu a aprovação do Plano de Ordenamento e esta aprovação veio, obviamente, precipitar um pouco os acontecimentos.

O senhor António Reis virá

com brevidade ao Município do Sabugal e queríamos convida-lo para, nessa altura, fazer uma conferência de imprensa. Espero que depois tenham a oportunidade de o conhecer, assim ele aceda.”-------------------------------------


Estas são as intervenções de dois conterrâneos de Malcata, membros da Assembleia Municipal. A reunião foi em Setembro. Daí para cá já houve uma evolução no assunto relacionado com o Ofélia Club. A Câmara e o seu executivo já efectuou reuniões com os proprietários dos terrenos, já apresentou um estudo sobre o valor deles. A Junta de Freguesia de Malcata também se preocupou com o assunto e também procurou quem lhe elaborasse um outro estudo técnico sobre o valor das terras. Na última reunião que aconteceu no final de 2008 em Malcata, ficou decidido o valor que a Câmara pagaria por cada metro quadrado. Foi aprovado, mas nem todos concordaram...porque o preço que a Câmara vai pagar é baixo. O valor de 0 .60cêntimos por cada metro quadrado ( 6000 euros o hectare...que são cerca de 10.000 metros quadrados ) no entender da maioria é o preço que se aceitou. Mas a Câmara não andou a dormir. Ou seja, acautelou-se no negócio dos terrenos porque caso o empreendimento não se construa os terrenos ficam na sua posse e não na dos antigos donos.

Está escrito na acta que:
“em caso de incumprimento das cláusulas 3 e 4…” que é os tais 90 dias
para projecto de especialidade e os 2 anos para construção, “…os imóveis reverterão a favor da Câmara Municipal”
porque a Câmara os vai ceder a outro…portanto reverterão outra vez para a
Câmara, devendo ainda a Existence, S.A. indemnizar a Câmara do valor correspondente ao dobro do preço de aquisição dos terrenos, por parte da Câmara Municipal. A Câmara vai gastar dinheiro a comprá-los aos proprietários.
Se não for construído o empreendimento, os terrenos ficam da Câmara e a Existence dá -nos o dobro do que gastámos nos terrenos.
É isso que aqui está. Não é do preço simbólico. O preço aqui não tem nada a ver com esta cláusula.O preço simbólico que se faz à Existence não tem a ver com esta cláusula.
Esta cláusula tem a ver com o preço que a Câmara pagará aos proprietários”.--

Ou seja, a Câmara procura pagar 0.60 cêntimos ( O tal preço encontrado após os dois estudos ) mas vai receber o dobro por parte da Existence, caso o projecto não seja construido. Os proprietários ficam sem os terrenos para sempre, quer aceitem ou não. Porque quem não aceitar os sessenta cêntimos vai ter que arranjar advogado e andar pelos tribunais a lutar por um valor mais justo. E como os nossos tribunais são "rápidinhos" o assunto não vai terminar nunca. Lá se vai a Galinha dos Ovos de Ouro para outro aviário deste país.

Uma nota: louvo o trabalho e o empenho do Presidente da Junta de Freguesia de Malcata referente a estes assuntos. Com certeza que ele tem tido um papel importante no bom entendimento e tem contribuido para que tudo isto acabe com os menores prejuizos para os malcatenhos e ele mais do que ninguém reconhece a importância destes assuntos para o desenvolvimento da freguesia de Malcata. Também o Rui Chamusco tem sabido defender a nossa terra, as nossas pessoas, as nossas tradições e os nossos anseios. Parabéns e não baixem os braços.

O FRIO E OS CONTADORES DE ÁGUA


Frio e gelo são inimigos dos contadores de água.
A protecção civil da Guarda aconselha que as pessoas protejam os contadores de água.
Eu aconselho que podem utilizar pedaços de tecidos, algumas folhas de jornais, alguns bocados de esferovite, um pouco de lã de vidro umas horas antes de começar a gear... e talvez o contador continue a contar a água. É que o frio origina o congelamento da água no interior dos tubos durante a noite. De manhã, com o degelo, muitos não aguentam e acabam por rebentar. E dizem que no Sabugal já rebentaram 11 contadores, um ramal e duas bocas de incêndio...é pena que não rebentem de vez as taxas que indevidamente as Câmaras nos estão a cobrar em vez do aluguer dos contadores. E já agora se o contador rebenta por causa do frio e do degelo quem é que paga a sua substituição?

7.1.09

O FUTURO DO SABUGAL



SEMPRE QUE UM HOMEM SONHA

O MUNDO PULA E AVANÇA


“No Sabugal, por cada 100 jovens existem 423 idosos

Em seis anos, o distrito da Guarda perdeu um total de 7.131 habitantes, quase tantos como os que tem, actualmente, o município de Almeida.
Comparando os números do último Censo (2001) com os indicadores publicados, na última semana, nos Anuários Estatísticos Regionais do Instituto Nacional de Estatística (INE), as conclusões são pouco favoráveis à região. Todos os concelhos do distrito viram a sua população diminuir no período em causa, à excepção da Guarda, que ganhou 432 novos habitantes.
O Sabugal é o concelho que perdeu mais população (1.339 habitantes).

Por terras do interior, o concelho do Sabugal lidera o índice de envelhecimento – a relação entre o número de idosos e a população jovem - apresenta números surpreendentes. No nosso concelho raiano, por cada 100 jovens existem 423 idosos (com mais de 65 anos). É também o Sabugal que encabeça a lista da taxa de mortalidade na região (22,2 por mil).

Posto isto, a taxa de crescimento natural da população - diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos - é negativa, já que o número de mortes foi superior ao de nascimentos e o Sabugal é o município onde a diferença foi mais acentuada”.

http://joaotilly.weblog.com.pt/arquivo/267568.html

Que pensar destes índices?

O nosso concelho daqui a uma vintena de anos terá muito menos população, embora em termos de espaço físico continue a ser dos maiores do país.

Que respostas podemos dar?

O Ofélia Club ( o projecto que se diz que a Existence SA. quer construir na “Cagota” de Malcata, mesmo à beira da água da albufeira do Sabugal, é uma boa resposta. Já decorrem as negociações da venda dos terrenos. Ficou decidido, por maioria, numa reunião com o executivo camarário que o metro quadrado valeria 60 cêntimos. Claro que não houve unanimidade…mas está decidido. A este valor também se irá acrescentar a avaliação das árvores que cada proprietário possui no seu terreno. E, segundo os investidores, este projecto contribuirá para a criação de novos postos de trabalho, a fixação de profissionais da área da saúde, o chamamento de novos investidores na área turística e o concelho do Sabugal bem necessita destes investimentos.

O Parque de Campismo também tem que se construir e quanto mais depressa isso acontecer mais rapidamente os caravanistas e os turistas procurarão o Sabugal.

O desporto náutico, a pesca, os tratamentos nas Termas do Cró serão outras respostas que muito ajudarão ao desenvolvimento e crescimento da região.