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9.4.17

A MALCATA DOS 3 AS

ALDEIA RIBEIRINHA
                             ALDEIA EM ÁREA PROTEGIDA
                  ALDEIA AUTOSSUSTENTÁVEL
                             




   A “7 Maravilhas de Portugal”, são responsáveis pela organização do concurso de as
“7 Aldeias Maravilha de Portugal”. É um projecto privado, apoiado por diversos organismos públicos e empresas privadas e este ano 322 aldeias foram aceites nesta prova.
   As regras para seleccionar as 7 Aldeias Maravilha de Portugal são muito apertadas. Este ano, a Junta de Freguesia de Malcata e bem, decidiu participar em duas das categorias do concurso: Aldeias Ribeirinhas e Aldeias em Áreas Protegidas.
   Estes dois grupos têm que ter em conta:
   “As aldeias ribeirinhas são aquelas aldeias que se localizam junto a cursos de água, lagos ou albufeiras e cuja identidade reflecte essa proximidade”.
   “As aldeias em áreas protegidas são as aldeias cujos territórios são delimitados e geridos com o objectivo de conservar o seu património natural, que inclui elementos ecológicos, históricos, geológicos e culturais. As áreas protegidas são delimitadas pelo ICNF”
   Para além destes pressupostos, o Conselho Científico, que é constituído por 49 especialistas, guiou-se ainda por mais quatro critérios:
- Importância e valorização do património da aldeia;
- A sua qualidade arquitectónica, cultural, social e ambiental;
- A relevância das acções empreendedoras, em harmonia com o meio ambiente;
- Preservação e melhoria estética do local.
  
Para a aldeia de Malcata terminou a espera no dia 7 de Abril quando foram conhecidas as 49 aldeias escolhidas pelos especialistas. Apesar de Malcata se ter candidatado a duas categorias, apenas podia ficar nomeada numa.
   Estes concursos são sempre aproveitados para promover e valorizar as aldeias do nosso país. E no meu entender, Malcata apresentou-se com as “armas” que hoje possui. Valeu pela participação, pela oportunidade de promover e divulgar a nossa terra. Vejam que em apenas duas semanas nas redes sociais, foi visto 10.571 vezes e 47 pessoas partilharam com os amigos.
Todos gostaram das imagens e das fotografias e a aldeia ficou mais conhecida. Talvez as imagens aéreas façam nascer a vontade de mais pessoas querem ir conhecer a serra e a Reserva Natural da Malcata, a albufeira da barragem e todo o nosso território.
   Valeu a iniciativa e o que foi conseguido. Sinto que Malcata tem potencial para ir mais além e aqui deixo aos malcatenhos dois desafios:
1º - Conhecer aquelas aldeias que continuam nos grupos das Aldeias Ribeirinhas e das Aldeias em Áreas Protegidas e procurar descobrir o que têm essas aldeias que Malcata ainda não tem.
2º- Trabalhar afincadamente e transformar a nossa terra na
 1ªALDEIA EUROPEIA AUTOSSUSTENTÁVEL.

   Todos os malcatenhos ficámos com uma certeza: Malcata é mesmo uma Maravilha Natural, mas também todos devemos reconhecer que nos falta trabalhar muito para chegar ao topo. É a mim e a cada um de vós, a cada instituição e associação, à junta e à Câmara Municipal que cabe a obrigação de crescer e ir mais além da linha do horizonte. É hora de a nossa geração mostrar que sabe e quer transformar Malcata. Aproveitar o momento e a oportunidade de nos unirmos à volta do mesmo objectivo: desenvolver Malcata.
  
As 7 aldeias que nos deixaram pelo caminhos foram estas:


   " A dádiva fortalece a vida
     o comodismo e o isolamento enfraquecem-na".

                                           Papa Francisco

15.5.12

MALCATA: UMA REGIÃO COM VALOR NATURAL




Com o Decreto-lei nº 294/81, de 16 de Outubro criou-se a Reserva Parcial da Serra da Malcata( . E com o Decreto-lei nº 384-B/98, de 23 de Setembro criou a ZPE ( Zona de Protecção Especial) para Aves Selvagens da “Serra da Malcata”, integrando a Rede Natura 2000.
   Em 1999, foi reclassificada e de Área Protegida passou a Reserva Natural da Serra da Malcata, através do Dec. Regulamentar nº 28/99, de 30 de Novembro, tendo sido também redefinidos os seus limites.
   A Serra da Malcata era nos anos 70/80 considerada um dos últimos refúgios naturais em Portugal de fauna e flora e também um dos habitats do Lince Ibérico, espécie em perigo de extinção. E na sequência da campanha nacional da LPN a que chamaram “Salvemos o Lince Ibérico e a Serra da Malcata” a Reserva Natural da Serra da Malcata passou a ser conhecida pelos portugueses e estrangeiros graças ao enorme trabalho de divulgação pela comunicação social. Malcata ( a serra ) deixou de ser ocupada pelas empresas de celulose e conseguiu alcançar alguma credibilidade e notoriedade. Contudo, passados mais de 20 anos, pouco se fez para preservar os valores então defendidos. A floresta tem crescido naturalmente, as casas florestais, que foram remodeladas, estão há anos abandonadas e sem utilidade nenhuma, cada vez há menos seres vivos e o Lince Ibérico desapareceu do seu espaço natural. Surgiram e em grande número as torres eólicas que ficaratem para m impunemente instaladas a escassos metros dos terrenos da reserva natural. Pela serra e pela Reserva Natural vão andando alguns vigilantes e os sapadores florestais de Malcata. Há ausência de equipas locais que abracem projectos com alma e coração, que os façam avançar. Os decretos governamentais nada valem se depois nada se fizer. O município do Sabugal como responsável por parte da Reserva Natural da Malcata, devia estar disposto a gastar dinheiro. É tempo de se perceber a importância que uma área protegida como é a Serra da Malcata, tem para o desenvolvimento local. Para a cidade do Sabugal, por exemplo, é ou não muito importante poder dizer aos seus visitantes e turistas e até aos seus habitantes, que têm ao lado uma Reserva Natural?
    Até que ponto a natureza pode ser importante para o desenvolvimento local?
    O que é que o Sabugal, como concelho, lucra com a Reserva Natural da Serra da Malcata?
    E a aldeia de Malcata tem ou não sido beneficiada?
    Continuamos a não entender que a paisagem é fundamental para o desenvolvimento económico do concelho do Sabugal, da aldeia de Malcata e para o turismo da região. Aqui no Sabugal, não temos água salgado do Atlântico, mas temos capeias únicas, castelos, muralhas, construções medievais, vestígios judaicos, floresta, rio Côa, muitas aves e repteis, para além de pessoas íntegras, humildes e trabalhadoras.
    Esta semana a senhora ministra do Ambiente defendeu a reintrodução do Lince Ibérico em Portugal e dizia que isso podia atrair pessoas para as zonas desertificadas, tendo sublinhado que as regiões para onde está prevista a introdução do lince serão valorizadas economicamente.
  
 “ Se daqui a uns anos, tivermos na nossa terra o lince ibérico com uma convivência sustentável com as actividades que aqui há, vamos ter zonas muito interessantes para  serem visitadas por portugueses e estrangeiros” palavras da ministra.

    Está a implementar-se o Plano de Acção para a Conservação do Lince-Ibérico em Portugal. A Reserva Natural da Serra da Malcata tem que fazer parte activa deste plano, pois, caso contrário não se justifica a sua existência. 

24.5.11

RESERVA NATURAL DA MALCATA

Reserva Natural da Malcata
 O jornal "Público" dá a notícia:
«O projecto da Liga para a Protecção da Natureza (LPN) que, ao longo de três anos, recuperou o habitat do lince-ibérico no Alentejo, foi esta semana distinguido como um dos seis melhores projectos europeus de conservação de um total de 59».
Ler mais aqui:
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1495688&showComment=1

27.10.10

MALCATA: UMA RESERVA À ESPERA DA FÉNIX

Aí está o 1ºSeminário do Lince Ibérico em Portugal. É promovido pela LPN ( Liga para a Protecção da Natureza ) e patrocinado por muita gente poderosa. Esses que não descansaram enquanto não levaram para o Algarve a marca "Lince" que tanto custou e está a custar a Penamacor e ao Sabugal em transformar a RNSM  num pilar do seu desenvolvimento.
A LPN que tanto lutou pela criação da Reserva Natural da Serra da Malcata, andou pela Serra da Malcata a estudar, a planear e sempre com conclusões de que esta é uma área para preservar e a casa natural para o lince, afinal, foi de malas e bagagem para os ALLgarves e a Serra da Malcata seja o que o ICN quiser.
Actualmente a direcção da Reserva Natural da Serra da Malcata está em Coimbra. O Centro Nacional de Recuperação em Cativeiro do Lince Ibérico foi construído em Silves, as três zonas portuguesas para acolher os linces em habitat natural são uma no Baixo Guadiana, a segunda em Moura-Barrancos e a terceira na Serra do Caldeirão.
   E a Reserva Natural da Serra da Malcata, que foi criada com o objectivo de defender e preservar o Lince, fica de fora destas áreas de reintrodução? Eu sei que a região de Penamacor e do Sabugal têm uns Invernos frios e chuvosos. Mas, o lince sempre por aqui andou e não se queixou do frio, da chuva ou da neve.
   O poder e os lobbys conseguiram transformar Silves e arredores no local ideal para o lince. Penamacor, honra lhe seja feita ao Dr.Sarmento e ao Dr.António Cabanas, tudo têm feito para que a Serra da Malcata tenha a importância e o valor que realmente possui. O mesmo já não digo do Município do Sabugal e de quem por lá tem andado estas dezenas de anos. A Reserva Natural da Serra da Malcata é uma mina que aguarda a chegada da cápsula FénixII para ser resgatada do poder daqueles que em Lisboa ou em Coimbra
a têm mantido bem soterrada. Resta-nos apoiar o Dr.António Cabanas,ao participar na mesa redonda do 1º Congresso Português do Lince, com o tema "O Valor da Marca Lince" na próxima sexta-feira, convença esses poderosos que a Serra da Malcata ainda não ardeu, mesmo apesar de terem por lá crescido torres eólicas.

14.10.10

29ºANIVERSÁRIO DA RESERVA DA MALCATA




Na Reserva Natural da Serra da Malcata no próximo sábado, dia 16 de Outubro,  vão decorrer dois passeios por esta área protegida dos concelhos de Penamacor e do Sabugal. Ao longo do dia vão decorrer dois passeios:  
   O primeiro inicia-se às 11h30 e vai seguir por mais de quatro quilómetros do percurso pedestre do Espírito Santo, na zona de Quadrazais. 
   O segundo inicia-se às 14h30 no Centro de Educação Ambiental da Senhora da Graça, situado junto ao paredão da barragem do Sabugal.
   Este “dia aberto” coincide com os 29 anos da criação da Reserva Natural da Serra da Malcata.

16.7.09

A LIBERDADE DE VOAR




CERVASCentro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens



O CERVAS vem por este meio convidá-los a estar presentes em mais uma devolução à Natureza de uma ave selvagem recuperada neste centro:

16 de Julho de 2009,

5ª feiraLibertação de uma Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)

10h30, Casteleiro, Sabugal

Local de encontro: Lar e Centro de Dia S. Salvador, Casteleiro.



Esta águia foi recolhida por um particular no dia 11 de Janeiro após ter sido vítima de um trauma de origem desconhecida. Apresentava uma fractura na asa direita pelo que o processo de recuperação no CERVAS consistiu na resolução completa desta lesão, alimentação para que ganhasse o peso adequado e realização de treinos de voo e caça.Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)A águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) é uma das aves de rapina mais comuns em toda a Europa, sendo a águia mais frequente em Portugal. Apresenta dimensões médias (entre 600 a 1100g e 51-56cm de comprimento), um aspecto compacto, cabeça arredondada e cauda relativamente curta, cerradamente listrada nos adultos. A cor da sua plumagem é muito variável, desde quase branco a castanho-escuro, sendo que a zona dorsal é geralmente castanha e a zona peitoral mais clara. Distribui-se pela Europa, Ásia e algumas ilhas do Pacífico e ocupa todos os tipos de habitat onde existam árvores e terrenos abertos, sendo frequente nas orlas dos bosques. A época de nidificação inicia-se em Abril e prolonga-se até Julho, podendo-se iniciar um pouco antes em algumas regiões. Os ninhos podem atingir até um metro de diâmetro e são construídos com ramos e folhas, em árvores e arbustos. Muitas vezes utilizam o mesmo ninho do ano anterior, acrescentando-lhe mais material. A postura é normalmente de 2 a 5 ovos e a incubação demora 33 a 38 dias. As crias saem do ninho aos 48-62 dias e tornam-se independentes às 15 semanas. É neste período que se começam a afastar do território dos progenitores. A dieta baseia-se em pequenos mamíferos, principalmente ratos, mas podem complementá-la com lagomorfos (coelhos e lebres), aves, répteis, anfíbios e invertebrados, podendo também ter comportamentos necrófagos. Caçam normalmente a partir um poiso (são frequentemente observadas sobre os postes dos telefones ou de cercas) mas também em voo sobre terrenos abertos e até caminhando pelo solo. Embora seja uma espécie abundante apresenta várias ameaças, entre as quais se destacam electrocussão, abate e cativeiro ilegais, pilhagem de ninhos, incêndios florestais e atropelamento. De acordo com o ICNB (2005), esta espécie apresenta um estatuto de conservação “Pouco Preocupante”.

Esta acção será organizada com a colaboração da Reserva Natural da Serra da Malcata (Sede RNSM Penamacor - Telf: 277394467).

14.1.09

MALCATA : CASAS DE TURISMO RURAL FECHADAS E ABANDONADAS

O TURISMO POR EXPLORAR


Todos o têm dito e escrito: a região de Malcata ( incluindo a Reserva Natural) tem futuro como destino turístico, principalmente para as pessoas que gostam da natureza e do "turismo ecológico." Para que nos serve possuir uma mina de ouro se ela permanece encerrada e por explorar? De facto a mina tem lá dentro o metal precioso, mas de que serve se permanece enterrado?
A Reserva Natural da Serra da Malcata é ou não uma "mina" que muitos gostariam de possuir na sua região? Possuir uma área natural, uma albufeira cheia de água cristalina e continuamos quase na mesma no que se refere ao filão turístico? Será que os decisores políticos pensam que só quando houver linces na serra é que os turistas aparecerão? A região de Malcata tem potencial turístico mesmo com os linces em terras espanholas. E há que fazer barulho e fazer eco das palavras dos nossos autarcas.



O Presidente da Câmara do Sabugal, Manuel Rito, concedeu uma entrevista ao Jornal Cinco Quinas, publicada no número de Janeiro de 2009. Para além dos “desejos de Feliz Natal e Bom Ano Novo” o Presidente também falou da Malcata. O jornalista fez-lhe algumas perguntas e ele respondeu:

“5 Q: Como se enquadra a Malcata na promoção da Região?

MR: É uma vergonha que a Reserva Natural da Serra da Malcata mantenha as casas da Reserva, nomeadamente as que ficam no Concelho do Sabugal, duas na freguesia de Fóios e outra na de Quadrazais, preparadas para turismo da natureza, ecológico, desde há mais de dez anos, que as mantenha por abrir ao público, em degradação total, e que não encontre uma solução para efectivamente pôr as casas ao serviço do turismo no concelho e na região. Isto é do interesse de todas as autarquias envolvidas e de privados do concelho. As casas fazem falta para a divulgação do território, e por isso acho que a Reserva deveria, com urgência, resolver esta situação.”

2.1.08

EM DEFESA DO LINCE E DA RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA




Deputado Luís Marques defende Centro Nacional na Reserva da Malcata

O Deputado Luís Carloto Marques (membro do MPT, eleito na lista do PPD/PSD pelo círculo eleitoral de Setúbal) questionou, recentemente, o Governo sobre a localização do Centro de Reprodução do Lince Ibérico. Em requerimento, enviado à Assembleia da República, com data de 6 de Dezembro, Luís Marques pede, ao Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, explicações sobre a “reprodução do lince ibérico em cativeiro”, nomeadamente a localização do futuro Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do felino mais ameaçado do mundo.
De referir que em Julho deste ano, o ministro do Ambiente anunciou a instalação, em Silves do Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, esquecendo todo o trabalho realizado na Reserva Natural da Serra da Malcata. De salientar que a reprodução em cativeiro vai acontecer ao abrigo de um programa ibérico de repovoamento.
Perante estes dados o Deputado Luís Marques lembra que a Reserva Natural da Serra da Malcata foi declarada uma área protegida em 1981, exactamente para salvaguardar o habitat do felino mais ameaçado do mundo. “Apesar de as populações deste felino estarem extintas em Portugal, toda a estratégia que seguiu a Reserva Natural da serra da Malcata, teve sempre como primeira prioridade o lince ibérico” refere o documento. E acrescenta: “depois da sua extinção, que terá ocorrido na segunda metade da década de noventa, o esforço orientou-se para consolidar o seu habitat preferido, na esperança de atrair populações da Serra da Gata ou a sua reintrodução a partir de indivíduos nascidos em cativeiro”. O Deputado adianta também: “adquiriram-se terrenos, instalaram-se pastagens, efectuaram-se marouços, introduziram-se coelhos, contrataram-se técnicos qualificados, efectuaram-se inúmeras acções de educação ambiental, impediu-se a colocação de torres eólicas, as zonas de caça estão condicionadas ou interditas, tudo em nome de uma espécie prioritária. As populações e os empresários que investiram na região, ou que tencionavam efectuá-lo tiveram os seus projectos condicionados ou direccionados para outras zonas”.
No âmbito de uma reunião com o Governo de Espanha, o Governo Português acabaria por anunciar um protocolo para a cedência de linces do Centro de Reprodução de El Acebuche, destinados a um Centro Nacional para a Reprodução em Cativeiro que, de acordo com o ministro do Ambiente ficará localizado no Algarve.
Através do requerimento apresentado na Assembleia da República, Luís Marques, quer saber “quais foram os imperativos técnicos que impediram que o centro de Reprodução do Lince Ibérico fosse instalado na Reserva Natural da serra da Malcata”. Para o deputado “os concelhos de Sabugal e Penamacor foram, de alguma forma, penalizados pela criação da Reserva Natural da Serra da Serra da Malcata, mas o interesse nacional e mundial que representa o Lince Ibérico foi justamente considerado prioritário, sendo por isso de elementar justiça que o Centro Nacional para a Reprodução do Lince Ibérico, que receberá animais do centro andaluz de El Acebuche, se localize dentro da Reserva Natural da Serra da Malcata”.
De acordo com os dados disponíveis, até final de 2008, a Águas do Algarve estará em condições de activar o primeiro Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico em Portugal, um projecto que decorre no âmbito da construção da Barragem de Odelouca e, em particular, das medidas para restauração de habitat e presas de lince-ibérico na área de influência da barragem, bem como a sua reprodução em cativeiro e posterior reintrodução em território nacional. Ao que tudo indica o futuro centro ficará situado num terreno adjacente à barragem do Arade, no concelho de Silves, no Algarve, e terá capacidade para acolher 16 animais.
Recorde-se que o lince-ibérico (Lynx pardinus) é considerado o felino mais ameaçado do mundo (Nowell & Jackson, 1996), estando originalmente confinado apenas à Península Ibérica. Neste momento, as últimas populações viáveis de lince-ibérico encontram-se na Andaluzia.
in "Jornal A Guarda" de 27/12/2007