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4.7.22

ELES SABEM O QUE FAZEM, MAS O POVO NÃO!

 


   Uma junta de freguesia que trabalha com transparência em tudo o que faz, divulga e dá a conhecer o que anda a fazer.  Ora bem, o historial da nossa junta de freguesia é precisamente esconder o máximo de informação, mesmo quando se trata de assuntos do interesse dos malcatenhos.
   Quantas actas das reuniões da junta de freguesia estão publicadas na página oficial da freguesia de Malcata na internet?
   Alguma vez o executivo publicou informação sobre as obras que vai fazer?
   Já informou alguma vez o ponto da situação da obra da construção das instalações para as cabras sapadoras?
   A resposta é “não” a todas estas perguntas. Este estado de coisas é revelador da falta de transparência que reina na junta de freguesia. Por muito que se pergunte, ninguém dá qualquer explicação. Em Malcata, a democracia fica terminada no dia seguinte às eleições. Será que os malcatenhos não podem saber o que é discutido e decidido nas reuniões da junta?
   E o que se passa com a junta de freguesia, para nossa desilusão, também se passa com as reuniões da Assembleia de Freguesia.
   Mas alguém em Malcata ou noutro canto deste planeta se preocupa com merdices destas? Gostam de viver numa aldeia que é governada como se de uma república das bananas se tratasse. Na nossa terra, quem tem um olho, é rei e senhor dos seus súbditos.
   Continuem assim a “dormir na forma” e a bater palmadinhas, mas depois não se queixem ou me enviem mensagens a pedir socorro. Já me bastou o caso da antena dos telemóveis!

6.10.10

ABRE O OLHO, ZÉ!

 

  Os políticos passaram a gritar durante todo o dia "Viva a República". Houve comemorações por todo o lado e muitas Câmaras Municipais elaboraram programas para que o povo participasse nos festejos. A maioria dos portugueses ficaram em casa e duvido até que tenham estado a assistir às comemorações pela televisão. Nalguns sítios foram mais os figurantes do que gente a ver, Com a situação política, económica e social que estamos a viver, o povo desliga-se cada vez mais destas festas e destes circos.

   "Sacrifícios para "todos" foi o título da crónica escrita pelo escritor/jornalista sabugalense Manuel António Pina, publicada no Jornal de Notícias de ontem ( 5-10-2010 ). No dia de festa, alguns não se distrairam e ajudam-nos a compreender algumas das nossas incompreensões. Ora leiam esta crónica e ficarão a saber como se pode ganhar muito dinheiro.
   Manuel António Pina também lê outros jornais, para além do JN. E leu, pensou e escreveu para nós lermos e muitos mais ficarmos a saber:

   "O"i" fez as contas e concluiu que o esforço de mil milhões de euros - sem contar com as reduções de benefícios fiscais - exigido pelo aumento de impostos anunciado por Sócrates será equitativamente dividido: os consumidores suportarão 93% e os bancos... 7%.

Só que os bancos acham 7% muito. Faria de Oliveira, presidente da CGD, já avisou que "é evidente" que os bancos repercutirão nos clientes os custos da nova taxa sobre o sector financeiro (se esta alguma vez vier, claro, a consumar-se). E, como seria de esperar, lá sairão os 7% igualmente do bolso dos consumidores.

O comentário a mais ingénuo, ou mais bem humorado, ao "aviso" de Faria de Oliveira foi decerto o do presidente da SEFIN que apelou à banca (cuja ganância e falta de escrúpulos está, como se sabe, na origem da crise) para que se preocupe com o interesse nacional, não se furtando a ajudar o Estado que, antes, nela enterrou em ajudas milhões dos contribuintes (no caso português, os 4,5 mil milhões metidos no BPP e BPN chegariam agora para, sem aumento de impostos, baixar o défice de 7,3% para 4,6%).

Ora a ajuda dos bancos ao Estado funciona assim: financiam-se no BCE, que está impedido de emprestar directamente aos Estados, a taxas de 1% e, depois, emprestam esse mesmo dinheiro ao Estado (só até Julho foram 12,9 mil milhões de euros) a 3% e 6%. Com amigos destes a ajudar, para que precisa o interesse nacional de inimigos"?

   Pode ler aqui:

4.9.10

OS FAZEDORES DE PROJECTOS

     José Luis Pascual


Ainda continuando a falar de cabras e desenvolvimento sustentável, venho agora dar a conhecer parte  da entrevista que o Director Geral da AECT-Duero Douro, José Luis Pascual concedeu ao AmbienteOnline
( www.ambienteonline.pt) acerca do projecto  "Self Prevention" recentemente apresentado na cidade da Guarda.
   "Em quanto tempo poderemos ver resultados concretos da implementação deste modelo de auto-gestão?
   Já em 2011. E é preciso realçar que as 150 mil cabras não vão estar todas nos campos despovoados.Para a limpeza das matas vão ser colocadas no terreno o número de animais adequados, para que o projecto decorra  de forma sustentável. As restantes serão exploradas em sistema intensivo, garantindo a autonomia económica do mercado, de forma duradoura. Daí que os primeiros benefícios económicos sejam visíveis em 2011.
   A AECT-Duero-Douro estima que no projecto estarão envolvidos 5000 sócios locais. A multiplicidade de actores não poderá trazer problemas de planeamento?
    Muito pelo contrário, são estes sócios que darão dinamismo para que o Self-Prevention seja um modelo de auto-gestão eficaz. Poderão ser sócios tanto quem contribuir com capital como quem autorizar o uso de campos abandonados da sua propriedade para o pastoreio dos animais. A nossa fórmula é que cada acção adquirida corresponda a uma cabra, funcionando a empresa caprina que vai explorar as cabeças de gado como uma empresa em bolsa.
    Esta empresa vai englobar um serviço de exploração de biomassa. Já há planos concretos para o seu funcionamento?
    Ainda não temos estudado nada em concreto. Queremos que a empresa inclua essa exploração de biomassa, assim como queijarias e lojas, por exemplo. No entanto, ainda estamos numa fase de primeiros contactos com os sócios, pelo que ainda não sabemos qual a dimensão que terá esse serviço. Daí ser importante um grande participação de sócios".

    Depois da leitura desta entrevista já ficámos com mais algumas informações acerca do projecto. Muita coisa está ainda por revelar e até por pensar na forma de realizar, como é o caso da fábrica de biomassa. Ficamos a saber que para o ano, sem dizer o mês, algumas  cabras vão começar a ser colocadas nas áreas respectivas e que nos campos despovoados apenas irão as necessárias para que o projecto ande normalmente.
    O projecto foi anunciado com pompa e circunstância na cidade da Guarda. Estiveram altas individualidades presentes de ambos os governos ibéricos. A comunicação social foi convidada e fez o seu papel e escreveu e filmou o evento.
    Lembram-se do outro projecto, anunciado também aos quatro ventos, na cidade do Sabugal e que criou muitas expectativas no concelho? Reuniões da Câmara com os proprietários dos terrenos, reuniões na Junta de Freguesia, compras de terrenos a um preço baixíssimo, mais reuniões e mais pressão sobre os donos dos terrenos para que ajudem a Câmara a realizar o projecto "Ofélia Club". Agora vêm com o projecto "Self Prevention". É mais uma dessas "bombas psicológicas" ou é realmente um projecto que trará um desenvolvimento sustentável a esta região?