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26 março, 2025

MALCATA EM IMAGENS

 

     DESAFIO DE HOJE:         


   Encontrei esta fotografia nos meus arquivos pessoais. 
   Penso que muitas pessoas na nossa aldeia reconhecerão o local de onde fotografei a picota (burra). Conseguem identificar em que sítio da aldeia se encontra o engenho usado pela Ti Rosa Amara, para regar as batatas, os pimentos, tomates à força dos braços e de balde?
   O desafio de hoje é identificar este sítio, cujo cenário muitos de nós reconhecemos e conhecemos assim como mostra a imagem de há uns anos atrás!
   
   Nota: Cliquem com o ponteiro em cima da imagem para ver melhor!
   
   

                                                             José Nunes Martins

18 março, 2025

ROSTOS DE MALCATA

       Encontrei esta fotografia nas redes sociais. Neste grupo de gente de várias idades há um rosto que reconheço e sei que não me engano. Pessoa conhecida por toda a região sabugalense, natural da nossa aldeia, vivia na Rua da Fonte, animador de festas, casamentos, bailes, ranchos folclóricos...um verdadeiro homem do espectáculo. 
   

Grupo de malcatenhos em dia de festa


Coloco aqui esta foto com este grupo bem disposto, em traje de gala, na esperança que me ajudem a descobrir a quem pertencem estes rostos. Confesso que há caras que sei serem de gente de Malcata, mas perdoem por não saber os seus nomes.  O desafio para este imagem é identificar todos os rostos. Ao autor desta fotografia o meu muito obrigado, talvez tenhamos a sorte de o(a) conhecer!

José Nunes Martins




07 janeiro, 2025

MALCATA NOS RECORTES DO PASSADO

 

                                               
    Guardo muitos recortes da imprensa regional sobre assuntos relacionados à nossa freguesia. O conhecido jornal semanário "Amigo da Verdade", incluía sempre, um suplemento dedicado ao concelho do Sabugal, onde se publicavam as notícias das aldeias.
   Este que hoje vos trago, é datado de Janeiro de 1969, já com 56 anos.
   Traz duas notícias:
    1ª- A festa de Natal das crianças que frequentavam a Escola Primária em Malcata.
         
    2ª- O regresso do sr. Rui Varandas, que cumpriu o seu serviço militar 
a defender Portugal.
           

     O tempo passa e acabamos por nos esquecer do que já aconteceu no passado, muitas vezes não foi há um ano mas muitos mais...
                                                                                      José Nunes Martins

24 janeiro, 2020

MALCATA: VAMOS CONVERSAR?



   De Malcata guardo muitas memórias de infância, boas, marcantes, como aquelas de brincar na rua coisa que hoje é uma coisa que se vê pouco na aldeia. Ia a pé para a escola. Isso não tem preço. E ter crescido junto da minha mãe e os avós a uns passos foi algo que marcou a minha vida. Tive sempre a presença da minha mãe. Não tive a mesma sorte com o meu pai. Eu nasci no ano em que ele emigrou para terras de França. Saiu da aldeia em busca de dinheiro para poder oferecer uma vida melhor à família. Se não fosse por isso, tenho a certeza que escolhia ficar na sua casinha, viver uma vida mais próxima de sua mulher e dos seus filhos.
    Malcata ainda continua a ser terra de emigrantes e de imigrantes. Porque será? Porque não mudam as coisas na freguesia, na nossa região? Há tanto território por explorar, penso até que a nossa freguesia ainda não aprendeu a aproveitar a sua riqueza natural, a sua natureza, o petróleo que muitos procuram e não encontram.
   Malcata tem nome nacional e internacional porque criaram à sua volta a Reserva Natural da Serra da Malcata. Hoje a nossa aldeia possui dezenas de quilómetros de margem com água da albufeira e tem continuado a crescer de costas para o magnífico espelho de água. Malcata tem hoje nas suas mãos e ao seu redor mais condições para ser uma atração de investimentos.  Basta pensar nas potencialidades que a albufeira da barragem e da Reserva Natural, naquilo que é hoje e o que pode ser no futuro. É tudo uma questão de visão e estratégia para contrariarmos o imobilismo, o deixar andar e quem quiser que apareça e meta as mãos na massa.
   Sempre gostei de voltar a Malcata, de regressar às minhas origens, é a forma que eu encontrei para não deixar apagar as memórias do sítio onde nasci. É verdade que eu também abalei e deixei a aldeia. Cresci e tenho vindo a somar várias experiências profissionais, conheci muitas pessoas, andei por muitos lugares, molhei os pés na água do mar e brinquei com a neve lá para Espanha. Há pessoas que sabem onde vivo com a minha família e outras que nem sabem se trabalho ou se me reformei.
   Nasci em Malcata e foi o local onde tudo começou. A minha vida tem sido dividida pela aldeia e pela área em redor da cidade do Porto, Matosinhos e às vezes, Viana do Castelo.
   O novo ano começou com o acender da esperança de mudança e no querer acreditar que estamos bem orientados para a concretização dos dois investimentos que a Junta de Freguesia tem em mãos. Refiro-me ao rebanho das “Cabras Serranas” e ao “Centro Interpretativo do Lince”. E se a vontade não esmorecer, embalados pelo querer cumprir o prometido, agendamos uma visita à Sala das Memórias e entramos com mais largueza na Rua de Baixo.
   A ver vamos e o que desejo, é que seja feita a vontade do povo, vontade assumida e alicerçada no diálogo, na informação objectiva e clareza que se exige nestas coisas de administrar a coisa pública para o bem-estar da comunidade.

                                                                                  José Nunes Martins
 



19 junho, 2015

COSTUMES E TRADIÇÕES EM MALCATA

 Procissão na Fonte Velha(1984)

   O nosso planeta Terra está sempre em rotação e não pode parar de percorrer esse caminho porque as consequências seriam catastróficas e tudo acabaria para todos. E porque o mundo não pára, a vida continua, mesmo que a cada instante ocorram mudanças. Dou razão ao poeta que escreveu que “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

   Toda e qualquer mudança afecta em maior ou menor escala a nossa consciência e depressa chegamos à conclusão que tudo neste nosso Mundo é transitório e nada é para sempre. E esta transitoriedade aplica-se aos regimes políticos, aos governantes, aos lugares, aos costumes e às pessoas e todos seres vivos.
   Aquilo que foi já deixou de ser. Aquele lugar, aquela rua ou aquela casa mudou, desapareceu e deixámos de ver como víamos, deixámos de ver como era. O mesmo no que respeita ao desaparecimento de pessoas, porque são mortais, mas pelo seu carácter, ensinamentos e originalidade de vida, deixaram marcas em Malcata; também desapareceram profissões e estilos de vida com o desaparecimento das pessoas que aprenderam uma arte e a invasão tecnológica ajudou a que fossem substituídas por ferramentas mais produtivas e mais ao alcance de mais pessoas. Também desapareceram algumas expressões e palavras que foram substituídas por outras, algumas até estrangeiradas e que acabaram com outras mais simples mas carregadas de realismo.
   Acredito que o tomarmos consciência de uma Malcata em desaparecimento, porque a nossa aldeia também está em constante mudança, torna-se urgente e importante salvaguardar os costumes, os usos e as memórias desta terra, destas pessoas. É importante salvaguardar o passado e esta coisa dos usos e costumes interessa a todos. Aos mais velhos, dá-lhes a oportunidade de reviver e lembrar as suas vidas e que ainda vivem quotidianamente; para as gerações mais jovens, esta salvaguarda e registo é mais uma ferramenta ou instrumento de contacto com as suas origens e em que assenta o seu presente e identidade; para os outros cidadãos desligadas de Malcata, mas interessados por alargar os seus conhecimentos, é a oportunidade de conhecer um conjunto de valores que levou à construção da comunidade malcatenha e que faz de cada pessoa,em especial, de cada malcatenho, aquilo que hoje é na vida.

Albufeira da Barragem do Sabugal
(Foto by Liliana Corceiro)

   

13 agosto, 2011

PRESERVAR A MEMÓRIA COLECTIVA DE MALCATA


Mais uma memória colectiva de Malcata devolvida à população.
Como é do conhecimento dos mais idosos, alguns ainda as têm na memória, no tempo Quaresmal eram cantadas as ladainhas pelas ruas de Malcata. Junto à casa do Ti Zé Patricio existia um cruzeiro, local conhecido como o Calvário, onde se colocava a Cruz nas noites das ladainhas para aí serem ouvidas.
Sempre foi preocupação da Freguesia e continua a ser, a recuperação da memória colectiva da nossa terra, tomando a iniciativa da reabilitação do local e colocando no mesmo um monumento alusivo ao Calvário.
Contactámos a Família do falecido Dr. Artur Coelho, para a possibilidade da cedência da casa ali existente, o que da parte deles teve o melhor acolhimento, dando-nos toda a liberdade para fazer o que entendêssemos.
Contactámos o Escultor Eugénio Macedo para a execução do projecto e com a opinião de outras pessoas ligadas a Malcata, deu-se início à obra, dando-se como concluída no dia 11 de Agosto com uma Procissão e Bênção do Calvário, efectuadas pelo Pároco desta Freguesia Padre César. 
A Freguesia de Malcata fez o que estava ao seu alcance para a recuperação da tradição, mas para a mesma ficar completa, lança o repto a todo o povo de Malcata para que na próxima época Quaresmal as ladainhas voltem a ser ouvidas nas ruas da nossa Terra.
Não pode esta Freguesia deixar de publicamente agradecer à família do falecido Dr. Artur Coelho, a disponibilidade que sempre mostrou para que esta obra, que tanto diz a Malcata, pudesse ser efectuada. O nosso Bem-Haja.



O Presidente da Freguesia
Vítor Fernandes



http://www.malcata.sabugal.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=196&Itemid=1

06 abril, 2010

CONTEM-ME COMO FOI

  Contem-me quem foi este artista. Posso dar umas pistas: nasceu em Malcata, no silêncio da noite ouvia os movimentos dos ponteiros do relógio da torre e quando o forno cozia pão, sentia-se mais quentinho em casa. Foi negociador de gado e também gostava de cavalgar. Era mais conhecido na Raia do que o Bucho raiano. Quem estou a lembrar?

17 agosto, 2008

A MEMÓRIA FOTOGRÁFICA SEM SIMULAÇÕES INFORMÁTICAS




EXPOSIÇÃO NO MUSEU MUNICIPAL:
« Memórias fotográficas do Concelho do Sabugal»

Visitas:
Segunda a sexta-feira, das 9:00 às 12:30 e
das 14:30 às 18:30 Horas.


Foi assim que as gentes de Malcata recebeu o
Marcelo Caetano, quando visitou o Concelho do Sabugal...outros tempos, outras preocupações, outras maneiras de agradar aos políticos. Nunca houve grupo folclórico na aldeia. Havia e há tocadores de acordeão e pessoas que adoram dançar e cantar. Naqueles tempos, quando o Primeiro visitava um concelho, toda a gente se preparava para o receber. Uns livremente e outros, provavelmente, sentiram-se coagidos a fazê-lo porque estava em causa o seu futuro político.

A exposição de fotografias antigas expostas no Museu Municipal do Sabugal é um testemunho da vida dos nossos avós e avôs, dos nossos pais e dos nossos vizinhos ou até amigos. É a primeira de muitas que poderão ser feitas. Vale a pena visitar esta exposição e recordar o passado, comparar o passado com o presente e quem sabe, ajude a elaborar um futuro melhor para quem vive no concelho do Sabugal.