COSTUMES E TRADIÇÕES EM MALCATA
Procissão na Fonte Velha(1984)
O nosso
planeta Terra está sempre em rotação e não pode parar de percorrer esse caminho
porque as consequências seriam catastróficas e tudo acabaria para todos. E
porque o mundo não pára, a vida continua, mesmo que a cada instante ocorram
mudanças. Dou razão ao poeta que escreveu que “mudam-se os tempos, mudam-se as
vontades”.
Toda e qualquer mudança afecta em maior ou menor escala a nossa consciência e
depressa chegamos à conclusão que tudo neste nosso Mundo é transitório e nada é
para sempre. E esta transitoriedade aplica-se aos regimes políticos, aos
governantes, aos lugares, aos costumes e às pessoas e todos seres vivos.
Aquilo que foi já deixou de ser. Aquele lugar, aquela rua ou aquela casa mudou, desapareceu e deixámos de ver como víamos, deixámos de ver como era. O mesmo no que respeita ao desaparecimento de pessoas, porque são mortais, mas pelo seu carácter, ensinamentos e originalidade de vida, deixaram marcas em Malcata; também desapareceram profissões e estilos de vida com o desaparecimento das pessoas que aprenderam uma arte e a invasão tecnológica ajudou a que fossem substituídas por ferramentas mais produtivas e mais ao alcance de mais pessoas. Também desapareceram algumas expressões e palavras que foram substituídas por outras, algumas até estrangeiradas e que acabaram com outras mais simples mas carregadas de realismo.
Acredito que o tomarmos consciência de uma Malcata em desaparecimento, porque a nossa aldeia também está em constante mudança, torna-se urgente e importante salvaguardar os costumes, os usos e as memórias desta terra, destas pessoas. É importante salvaguardar o passado e esta coisa dos usos e costumes interessa a todos. Aos mais velhos, dá-lhes a oportunidade de reviver e lembrar as suas vidas e que ainda vivem quotidianamente; para as gerações mais jovens, esta salvaguarda e registo é mais uma ferramenta ou instrumento de contacto com as suas origens e em que assenta o seu presente e identidade; para os outros cidadãos desligadas de Malcata, mas interessados por alargar os seus conhecimentos, é a oportunidade de conhecer um conjunto de valores que levou à construção da comunidade malcatenha e que faz de cada pessoa,em especial, de cada malcatenho, aquilo que hoje é na vida.
Aquilo que foi já deixou de ser. Aquele lugar, aquela rua ou aquela casa mudou, desapareceu e deixámos de ver como víamos, deixámos de ver como era. O mesmo no que respeita ao desaparecimento de pessoas, porque são mortais, mas pelo seu carácter, ensinamentos e originalidade de vida, deixaram marcas em Malcata; também desapareceram profissões e estilos de vida com o desaparecimento das pessoas que aprenderam uma arte e a invasão tecnológica ajudou a que fossem substituídas por ferramentas mais produtivas e mais ao alcance de mais pessoas. Também desapareceram algumas expressões e palavras que foram substituídas por outras, algumas até estrangeiradas e que acabaram com outras mais simples mas carregadas de realismo.
Acredito que o tomarmos consciência de uma Malcata em desaparecimento, porque a nossa aldeia também está em constante mudança, torna-se urgente e importante salvaguardar os costumes, os usos e as memórias desta terra, destas pessoas. É importante salvaguardar o passado e esta coisa dos usos e costumes interessa a todos. Aos mais velhos, dá-lhes a oportunidade de reviver e lembrar as suas vidas e que ainda vivem quotidianamente; para as gerações mais jovens, esta salvaguarda e registo é mais uma ferramenta ou instrumento de contacto com as suas origens e em que assenta o seu presente e identidade; para os outros cidadãos desligadas de Malcata, mas interessados por alargar os seus conhecimentos, é a oportunidade de conhecer um conjunto de valores que levou à construção da comunidade malcatenha e que faz de cada pessoa,em especial, de cada malcatenho, aquilo que hoje é na vida.
Albufeira da Barragem do Sabugal
(Foto by Liliana Corceiro)
Concordo plenamente com o josnumar. Malcata e suas gentes estão perdendo algo muito valioso, seus costumes a tradições. Malcata está dividida. Cada um de nós, está cada vez mais individualista, mais egoista para não falar de grupinho/ s que parecem viver num Mundo à parte. Parecem uma irmandade. Para ele, o resto das pessoas parecem não contar.Quando dão a salvação, se a dão, parece ser por favor. " Há exceções " como em tudo. Seja como for, Malcata está mudando, os valores dos nossos anti-queridos e dos nossos idosos, estavam impregnados de entre-ajuda, de humanismo e união, entre outros. Mudam se os tempos, mudam-se as vontades. Resta esperar por melhores dias. Quem sabe?
ResponderEliminarAos mordomos de 2015, um grande obrigado pela maravilhosa festa que proporcionaram a todos os Malcatenhos. Foi um exemplo de abnegação, trabalho, empenho e o muito querer levar a bom porto, aquilo a que se propuseram. Também um grande obrigado a todos os Malcatenhos, pela sua generosa colaboração. Foi um exemplo de civismo, alegria e muito divertimento. Viva Malcata e os Malcatenhos!!!....Haja perseverança, união, força de vontade e colaboração para que, continuemos a manter as nossas belas tradições, das quais fazem parte estas belas festas.
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