Mostrar mensagens com a etiqueta cidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cidade. Mostrar todas as mensagens

4.1.10

O PRESENTE E O FUTURO DA CIDADE DO SABUGAL




O futuro da cidade do Sabugal passa por pôr a trabalhar as pedras centenárias da sua zona histórica. O castelo e a zona que o envolve não pode ficar adormecido a olhar para o passado. É preciso fazer desse passado um activo, um recurso de desenvolvimento.


   A "Casa do Castelo" e o ciber-bar "O Bardo" são dois fantásticos exemplos da afirmação e valorização da zona histórica da cidade do Sabugal. Tratam-se de dois projectos criados por gente criativa, inovadora e empreendedora. O último exemplo desta criatividade é o compromisso que assumiram com a realização da "Feira Franca" no Largo do Castelo. A iniciativa tem sido um êxito e muitas pessoas têm marcado presença nessas feiras. A valorização do património também se faz com estes eventos e com este tipo de projectos. São a demonstração da força daqueles que, para além do negócio, reconhecem o valor e a riqueza que os nossos antepassados nos legaram.


   O Sabugal necessita de adoptar uma estratégia de desenvolvimento que não passe exclusivamente pela criação de infra-estruturas e equipamentos ( obras físicas ) e que, pelo contrário, invista na captação de "talentos"- pessoas com capacidade e projectos para enriquecer económica e socialmente a cidade e o concelho. Quem defende este pensamento é o investigador de Planeamento Regional, José Mendes, actual reitor da Universidade do Minho.
   "Durante décadas, as cidades portuguesas investiram quase exclusivamente em infra-estruturas. Mas só conseguirão sobreviver. As cidades estão a cair no "vale da morte" e só uma mudança de prioridades e de discurso, no poder local, poderá ajudá-las a ultrapassar essa fase terrível". diz José Mendes numa conversa que teve com o jornalista Paulo Coentrão, publicada neste domingo no jornal "Público".
   "Há vários aspectos que me preocupam: que o discurso autárquico continue centrado nas obras; que tenhamos rede, mas pouca sociedade a trabalhar em rede; que, em suma, cidades onde até existem plataformas de conhecimento - como universidades e politécnicos, mas não só - não consigam transformar o investimento feito nessas áreas em factores de competividade, em algo que as distinga das demais e as torne atractivas num mundo cuja fronteira não é sequer a que separa concelhos vizinhos, porque essa, como na economia, deixou de existir. E, neste cenário, o que devem as cidades atrair? "Talentos". Ou seja, "pessoas que, nas mais diversas áreas, sejam criativas, abertas à inovação e que tenham ideias capazes de enriquecer, económica e socialmente, o espaço onde vivem".
   O investigador continua dizendo que "os autarcas portugueses já deveriam estar a utilizar o dinheiro dísponível no quadro comunitário de apoio menos em obras físicas e mais em iniciativas imateriais que fomentem a qualidade de vida e uma identidade própria; que identifiquem e fixem as pessoas interessantes".
   Interessante a conversa que este investigador teve com o jornalista.
   No mesmo artigo também Fernando Ruivo, coordenador do Observatório de Poderes Locais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra,afirma que "a mentalidade do autarca português não está assim tão avançada. A partidarização do sistema político, muito dependente do imediatismo dos resultados eleitorais, somada à fraqueza da própria sociedade civil, dá este resultado".
   Percorram as ruas na cidade do Sabugal e perguntem a cinco cidadãos qual é a visão que os responsáveis da Câmara Municipal têm para a cidade. Qual ou quais são as estratégias para mudar a cidade e transformá-la numa cidade criativa, com qualidade de vida e orgulhosa do seu passado.
   
   
   

27.11.08

SABUGAL, A CIDADE QUE NÃO É VILA

Sabugal-Uma das entradas(26-11-2008)

Sabugal é ou não uma das 150 cidades de Portugal?
Pelo que sei, foi em 9 de Dezembro de 2004 que a Assembleia da República aprovou a elevação da Vila do Sabugal a cidade. Já lá vão quatro anos e como mostra a fotografia há quem não concorde ou então, esqueceu-se das suas obrigações.
Recuando no tempo, foram os vereadores do PS que em Abril de 1999, apresentaram uma proposta no sentido de elevar a Vila do Sabugal a cidade. A proposta foi aprovada por maioria com a abstenção do senhor vereador Manuel Rito. E na mesma altura, o vereador António Robalo propôs a elevação do Soito a Vila, que foi aprovada por maioria, com a abstenção do vereador Manuel Rito.
Sabugal a cidade sim, mas o Soito vai ser Vila..."se os do Sabugal sobem de estatuto, também os do Soito devem subir",...terá sido este o pensamento de alguns? O que levou as pessoas a querer que a Vila se transformasse em cidade? O estímulo ao desenvolvimento aumentou com esta mudança? Melhoraram as condições dos seus habitantes e visitantes?
Muitos habitantes do Sabugal na altura desta alteração de Vila para cidade, mostraram-se surpreendidos. Hoje continuam sem entender e sem ver diferenças.
As leis em Portugal são fabricadas à medida dos pedidos e dos compadrios políticos. Para ser cidade há uma série de requisitos que devem ser cumpridos. Consultem a Lei 11/82 e verão que o Sabugal não os cumpre. Contudo, os legisladores acautelaram estas situações de imcumprimento dizendo na mesma lei que "importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica poderão justificar uma ponderação diferente dos requisitos enumerados".
Agora entendo as razões dos autarcas de Vila de Ponte de Lima, por exemplo, em não querer ser cidade. É melhor ser uma VILA do que uma cidade que não é vila, porque o deixou de ser. E não é cidade porque a Assembleia da República não acompanhou a decisão da criação de condições reais e verdadeiras para que a administração central e regional efectivamente contribuisse para a criação da cidade do Sabugal.

14.11.08

OS CAVALOS NÃO VÃO A MALCATA



II CONCENTRAÇÃO INTERNACIONAL
PORSCHE FANS PORTUGAL
Saibam os senhores que elaboraram este cartaz que o Sabugal, quer gostem ou não, desde 9 de Dezembro de 2004 que é uma cidade portuguesa.
Há erros que podem e devem ser evitados. E quem tem guita para ter e manter um Porsche não deve cometer estas gafes.
Para além do erro no cartaz, convido os fans de PORSCHES que inadvertidamente se enganem no percurso e levem os cavalos a beber da água que corre na fonte de Malcata. Digo-lhes que não se vão arrepender e os cavalos vão agradecer.

5.7.08

SABUGAL: A CIDADE QUE O CONSELHO DE MINISTROS NÃO CONHECE




Comunicado do Conselho de Ministros de 3 de Julho de 2008


I. O Conselho de Ministros, reunido hoje na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:

14. Resolução do Conselho de Ministros que altera a delimitação da Reserva Ecológica Nacional no município do Sabugal

Esta Resolução vem aprovar a nova delimitação da Reserva Ecológica Nacional do concelho de do Sabugal, a qual se insere numa estratégia global de dinamismo do concelho do Sabugal concretizada no âmbito da proposta de ordenamento do Plano de Urbanização da Vila do Sabugal.

Governo da República Portuguesa www.portugal.gov.pt

Este texto é parte do Comunicado do Conselho dos Ministros do Governo Português. Os membros deste conselho andam todos a dormir nas cadeiras. É lamentável que os membros do Governo não saibam as resoluções que tomam. Sabugal é uma cidade, Sabugal já foi Vila. Tenham vergonha na cara e corrijam o texto do vosso comunicado. É uma cidade pequena, lá para os lados da Guarda, muito próxima da Serra da Malcata, mas é uma cidade tão digna como Lisboa.

E para que não haja dúvidas aqui vai a prova:

DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 18 — 26 de Janeiro de 2005

Lei n.o 8/2005

de 26 de Janeiro

Elevação de Sabugal à categoria de cidade

A Assembleia da República decreta, nos termos da

alínea c) do artigo 161.o da Constituição, a lei seguinte:

Artigo único

A vila de Sabugal, no município de Sabugal, é elevada

à categoria de cidade.

Aprovada em 9 de Dezembro de 2004.

OPresidente da Assembleia da República, João Bosco

Mota Amaral.

Promulgada em 7 de Janeiro de 2005.

Publique-se.

O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.

Referendada em 13 de Janeiro de 2005.

O Primeiro-Ministro, Pedro Miguel de Santana Lopes.