Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta mudança

QUANDO NADA PARECE ACONTECER

Imagem
     Há tradições e costumes que os católicos repetem todos os anos. Hoje, 1 de Novembro de 2024, é para a Igreja Católica, o Dia de Todos os Santos.    Esta celebração serviu durante muitas gerações para evocar todos os santos e mártires da Igreja Católica. Atualmente, como é feriado e véspera do dia dos Fiéis Defuntos, a grande maioria das pessoas vão aos cemitérios rezar e prestar homenagem aos familiares e amigos já falecidos. E a Igreja Católica agora celebra os dois dias num só.    O que importa é comprar flores, das mais variadas cores e espécies, até podem ser de plástico. Comprar velas ou lampiões a pilhas, uma vassoura, um balde, uma esfregona e ir ao cemitério alindar a campa ou jazigo, gaveta ou gavetão. São gestos que são feitos em silêncio e com muitas paragens a olhar para o alto e para as fotos dos familiares ou amigos que tantas saudades deixaram. Eu não consigo ir ao cemitério no dia de hoje e de amanhã. Conheci pessoas que procuraram em vida, ser boas almas, levan

O MUNDO É COMPOSTO DE MUDANÇAS

Imagem
  Malcata - Primeiro P.T. Aéreo de energia eléctrica              O sonho dos malcatenhos eu não conheço. Mas o meu é poder viver numa aldeia tranquila, segura e com sinais de futuro. E tudo aquilo que fizermos para e pela nossa aldeia deve ser apoiado. Os tempos são de muitas mudanças e de desafios novos. O amor à nossa terra vê-se também com o coração e temos que criar relações como aquelas que precisamos de sentir com os nossos pais, as nossas mães: relações de respeito, de aceitação das várias opiniões e nunca esquecer a gratidão. Devolver o que nos oferecem e manter uma aldeia com vida sustentável.    Cabe à comunidade malcatenha e a cada um de nós fazer o caminho e percorrer o caminho a pensar na vitória, porque se damos o primeiro passo já derrotados, a caminhada será muito mais difícil e dura.    A Comunidade de Energia vai ajudar-nos a interiorizar melhor as razões de caminhar juntos e a ultrapassar todos os obstáculos que forem surgindo. Quando o homem sonha, o mundo pula

MUDAM-SE OS TEMPOS;MUDAM-SE AS VONTADES

Imagem
“Mudam-se os tempos; mudam-se as vontades”     Depois de um período de tempo cheio de acontecimentos sociais e políticos a nível local, regional, nacional e internacional que nos obrigam a uma reflexão profunda, é nosso dever não ficarmos indiferentes a tudo o que se tem passado. Quero, como qualquer outro cidadão que pensa, partilhar o meu ponto de vista em relação ao passado, ao presente e ao futuro mais particularmente a nível local. Tive a sorte de ter nascido em Malcata, terra da Beira interior, que por ser o meu torrão natal muito amo e tenho defendido. Embora considerando-me cidadão do mundo, pois ao longo dos meus setenta anos de vida já muito mundo percorri, guardo uma afeição especial pela nossa terra, pela nossa região, pelo nosso concelho Sabugal. Com os dons que Deus me deu, tenho-me entregado voluntariamente em ações e serviços que levam ao desenvolvimento e engrandecimento do nosso território, e por isso estou à vontade para tirar as minhas conclusões. “Mudam-se o

AMANHÃ DE MANHÃ

Imagem
          "O IMPOSSÍVEL             É AQUILO QUE NINGUÉM FAZ    ATÉ QUE ALGUÉM FAÇA."        Uma vez, numa conferência sobre “Sucesso” um senhor sentado na primeira fila levantou-se e interrompeu o orador e disse: - Concordo com tudo o que você disse até agora, mas eu conduzo uma carrinha de entrega de pão há trinta anos; acordo todos os dias às cinco horas da manhã, pego no minha carrinha e vou às aldeias; volto e e lavo a carrinha, preparo tudo para o dia seguinte. Estou quase na reforma e pretendo continuar a conduzir a minha carrinha: não quero coisas novas e difíceis a partir de agora.    O orador respondeu: - Parabéns, alguém tem que vender o pão. O que não é acertado é ficar a conduzir a carrinha do pão e ao mesmo tempo culpar o Estado, a inflação, o desemprego, os inimigos ou qualquer outro motivo, por você não fazer outras coisas na vida. Assim não se anda para a frente. Não devemos culpar os outros por não sermos felizes. Devemos sim, olhar pa

MALCATA UMA TERRA DE SONHOS?

Imagem
  Toda a gente deseja que uma aldeia tenha vida, pessoas com trabalho, bem-sucedidas e com muita esperança no futuro. Está nas mãos de cada um de nós contribuir para um desenvolvimento sustentável da nossa terra. O sucesso da nossa aldeia é o de todos. O mérito também é de cada malcatenho, da nossa paróquia, das nossas associações e também daqueles cidadãos que ao longo dos anos têm exercido funções na Junta de Freguesia.    Na aldeia de Malcata não conheço nenhuma pessoa que faça milagres e o mesmo digo em relação a todas as instituições. Contudo, era bom que não nos esqueçamos ou apaguemos da nossa memória aquilo que era a aldeia de Malcata há 40, 50 anos atrás. E essa é mesmo a pergunta importante que devemos fazer:    Sabemos o que queremos?    Queremos uma aldeia que faz jus à sua tradição autêntica de uma aldeia ligada à serra e à floresta, aos rebanhos e ao cabrito, ao queijo e ao mel?    Queremos uma aldeia que aproveita e valoriza uma albufeira e um parque eólico que p

A FESTA DE VERÃO ( Continuação )

Imagem
   A Festa de Malcata já passou, mas nós vamos continuar a falar da Festa Grande, a Festa de Verão. No anterior artigo abordámos, com a ajuda do José Rei, como se vivia a festa de Verão, a chegada da Música ( Banda Filarmónica ) e a alvorada. Depois do foguetório e da Música vem a Procissão, a Missa e o Ramo. Então vamos lá convidar novamente o nosso José Rei e ler como ele observava a Festa. MISSA SOLENE:O GRANDE MOMENTO DA FESTA Igreja cheia na Missa Solene    “O momento alto da Festa acontecia com a Missa Solene, mas antes havia uma procissão, um cortejo de visível religiosidade misturado com muita vaidade. E o ar ainda cheirava a pólvora! O RAMO, uma das maiores fontes de receitas O Arrematador do Ramo    "A meio da tarde acontecia o  Ramo,  que era feito no adro da igreja. E só na década de 1960 a parte profana da festa passou a realizar-se no Rossio. O Ramos era um momento cuidadosamente preparado pelos mordomos, pois nesse tempo, era a principal fo

MEDO DE MUDAR

Imagem
Ninguém quer mudar Gostamos de dizer que o País está mal e a política pior. Acusamos, há décadas, os nossos governos de serem incapazes. Na tribuna de qualquer café ou no sofá de nossa casa, culpamos os nossos representantes de favorecerem os seus proveitos pessoais e espezinharem o interesse público. Quase todos juramos que é preciso inverter o rumo colectivo e renovar o lote de dirigentes que temos. Mas não é verdade. Nestas eleições apareceram novos partidos com gente boa e sem vícios: (até agora) o MEP obteve 52 815 votos; o MMS, 21 633; o PH, 16 973. Em contrapartida, 164 879 cidadãos dirigiram-se às urnas para votarem em branco, inconsequentemente. Os portugueses têm um prazer enorme em alardear a vontade de mudança desde que esta nunca se concretize. Carlos Abreu Amorim, Jurista http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=A653FA58-EB42-44D6-9C6C-B886667C6C09&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093