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AS PARCELAS DAS CONTAS DA FESTA

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                                                      Contas apresentadas pelos mordomos            A realidade é composta de acontecimentos, notícias, memórias, histórias, pessoas, animais e tudo aquilo que é ser malcatenho independentemente do lugar onde esteja.       E como ser malcatenho? Como são os malcatenhos? São todas as pessoas que desejam conhecer e defender as raízes que lhes alimenta a vida e com convicção e alegria defendem as suas origens e identidade.         Há acontecimentos e notícias que me chegam e não posso deixar de retransmitir para outros ficarem a conhecer.      As contas das Festas de Malcata 2024 eu e muitos de vós já as lemos nas redes sociais. E aquilo que as pessoas disseram sobre uma coisa tão importante, como é o saldo positivo das contas, a comissão de mordomos deve estar satisfeita e contente pelos aplausos e elogios recebidos. Não há como esconder que valeu todo o suor e todas as horas devidas à cama e às famílias dos mordomos. A todos o povo deve

AS FESTAS E AS CONTAS em Malcata

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         A Festa de Malcata já terminou há um mês. Hoje foram publicadas as respectivas contas, pelo menos na página que os mordomos abriram no Facebook estão lá e bem claras.    O saldo é positivo, “dos mais positivos dos últimos anos”, podemos ler na mensagem dos mordomos de 2024. E não esqueceram as dificuldades que tiveram logo à partida, “com uma festa iniciada totalmente a zero, sem qualquer apoio ou fundo monetário” e com a ajuda de todos alcançaram os objectivos a que se propuseram.    O que escrevo a seguir, é da minha inteira responsabilidade e é o meu contributo para uma discussão séria sobre o futuro das Festas de Malcata. E não! Não pretendo interferir no trabalho dos próximos mordomos e muito menos é meu desejo pertencer à mordomia, a minha vida não reúne condições para isso acontecer.    O que é ser mordomo das Festas de Malcata?    Toda a gente pode ser nomeado para mordomo?    Como são encontrados ou escolhidos os mordomos?    Tradicionalmente, na nossa aldeia o

MALCATA: UMA ALDEIA EM FESTA

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     Pelas ruas e cafés de Malcata durante o oitavo mês, fala-se francês por várias razões.    Os dias e as noites são demasiadamente longos e são muito poucos os que respeitam as horas de quem precisa de dormir.    Há carros com matrícula francesa em qualquer nesga de rua ou curral.    A aldeia parece ter sido invadida por gente de bem com a vida, com tempo e dinheiro para gastar. Afinal, a maioria das pessoas estão em tempo de férias, chegaram cansadas da viagem e chegados à aldeia, há que aproveitar todos os segundos para respirar os ares e esquecer as rotinas de ir todos os dias trabalhar.    O maior grupo de emigrantes vem das terras francesas. A França foi e continua a ser o destino de eleição. Argentina e Brasil penso ser outros dos destinos dos malcatenhos.    A freguesia durante um mês muda da água para o vinho. Tudo é a triplicar e algumas infraestruturas não foram concebidas para tanta procura e sucumbem ou esbracejam por todos os lados e de todas as maneiras para satis

O QUE ESTÃO A FAZER COM A FESTA EM MALCATA?

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     Estamos a um mês da festa em Malcata. O mês que terminou há poucos dias serviu de estágio de preparação para o mês de Agosto, que não fica atrás do mês dos santos populares. O mês de Agosto é aquele mês que todos os domingos se celebram festas em honra de santos e santas.    Eu também gosto de festejar, mas confesso que não é no mesmo estilo e género como a maior parte da gente gosta. Muitas pessoas, multidão toda aos empurrões, mesmo até nas filas do bar, das carnes, dos carrosséis, das farturas ou das pipocas. Conviver sim, mas num estilo mais tranquilo, mais calmo e não me sentir mais do que sou, exibindo para os amigos as mãos a agarrar no copo cheio de cerveja e aos pulos andar em volta da caixa de minis. Muitos dos festivaleiros é assim que gozam nas festas, pois são todas iguais umas das outras e as diferenças só o local dos festejos. Nestes últimos anos a programação das festas é mais do mesmo só que em dias e lugares diferentes, na sua maioria, abençoados por pessoas san

MALCATA: A PEDRA NOS SAPATOS DOS MORDOMOS NÃO INCOMODA?

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  Cartazes de várias festas em Malcata    Estamos cada dia mais perto das festas de Malcata. Algum dia quando alguém quiser escrever sobre as festas da nossa terra, quando chegar ao capítulo dedicado ao ano de 2023, para além de ficar a saber que as proibições do governo em relação à epidemia covid 19 tinham finalmente sido levantadas, fica também com a pulga atrás da orelha e vai tentar descobrir o estranho desaparecimento de parte das receitas da festa, notícia que correu depressa pela região, deixando os habitantes da freguesia incrédulos e tristes. Tudo tem uma primeira vez…e desta vez, os mordomos não estiveram à altura das e o serviço que voluntariamente prometeram fazer saiu manchado pelo caso das contas da festa. Pessoas, programa, luzes e arcos parece não ter faltado nos dias da festa. A alegria e a boa disposição, os bailes, a garraiada, o bar e as sandes foram servidas e tudo acompanhado de bom tempo.     Foi mesmo no fim que os mordomos sentiram o peso da responsabilidade d

AI ENTRUDO AI ENTRUDO

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     O Entrudo é sinal de alegria, muita diversão e borga até às tantas. É uma festa de origem pagã e comemora-se sempre numa terça-feira, 47 dias antes do Domingo de Páscoa. No dia do Entrudo havia vários momentos de cariz comunitário e toda a gente assinalava o fim do Inverno e a chegada da Primavera. Mas depois, a religião veio mudar algumas coisas e uma delas foi encurtar os dias de festa.   Contudo, nunca conseguiu acabar com o Entrudo porque o povo o festeja antes do início da Quaresma. Assim o Entrudo festeja-se até à Quarta-Feira de Cinzas. É uma alegria quando os entrudos entram no lar da aldeia.    - Olha que entrudos! Ai mãe do céu, mas que acareios!     - Ó Maria, hoje é entrudo. Canta e ri, porque esta vida são três duas e o entrudo dois!     - Tens razão Manel Zé! Ai se fosse noutros tempos...quando eu era mais rapariga,        o entrudo era para a borga…    A conversa foi interrompida pelos entrudos que entraram na sala.     - Olhem estes, quem são estes entrudos?      

MALCATA PRECISA DE LIMPAR O QUE ESTA SUJO

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     Espero que esta minha carta vos chegue à caixa do vosso correio cerebral. Eu fico bem, graças a Deus. Tenho a necessidade de desabafar convosco e espero ajudar a interpretar os acontecimentos que se passaram durante o mês de Agosto na nossa aldeia. Então lá vai:    Muitas vezes quando uma festa corre mal, o povo procura encontrar uma espécie de válvula de escape para acabar com a insatisfação do povo. Noutras épocas e noutras terras o pau servia de arma de arremesso e varriam os impuros da sua terra. Mas para isso acontecer havia que primeiro encontrar o tal “bode”.    É um pouco assim que eu descrevo o que se tem passado na aldeia onde nasci. Será que assim se consegue perceber as contas da festa? É um mordomo culpado de tudo? Sim e a mordoma e o povo. E porquê o povo? E eu expondo: porquê a mordoma?    Hoje estamos a acusar uma pessoa, amanhã estaremos a acusar outras pessoas, porque tem de haver sempre quem deve ser culpado de não ter chegado o dinheiro para pagar as despes

MALCATA: À ESPERA DA PROVA DOS NOVE

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   Banda da música na Festa da aldeia de Malcata, quando ia a casa dos mordomos dar as boas vindas. (Carvalhão, dois mordomos ali viviam)        Então como foi a festa?    A resposta é tão variada e tão geral que se resume a uma frase:    "Fala-se que...olha, não quero saber disso"!    Até agora, a Comissão de Mordomos de 2023, passados estes dias todos, ainda não apresentou todas as contas relativas à festa em honra de São Barnabé (foi assim que o arraial foi divulgado como podemos ler no cartaz).    A falha na apresentação das contas, dar conhecimento do que se fez com o dinheiro da comunidade, está a ser um erro grande. É que o dinheiro existente na conta e o que entretanto foi angariado, não pertence à Comissão de Mordomos e muito menos é uma bolsa de crédito ao dispor dos membros da  comissão de mordomos. Todos sabem que, o dinheiro está à guarda dos mordomos e que eles(as), aceitaram voluntariamente a missão de organizar uma festa, contando para isso com o dinheiro

MALCATA : ESTAR DENTRO DA FESTA OU FICAR DE FORA?

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                             ACTUALIZAÇÃO DE VISITAS A ESTA PUBLICAÇÃO :                 Tantas pessoas que por aqui passam e não há uma única resposta às perguntas feitas!!!                         As perguntas são estas:                     1- Como foi a festa deste ano?                          2-  Qual o verdadeiro sentido da Festa em Honra de S. Barnabé?                              3-  Se fosse mordomo o que propunha para a festa?    Hoje, uns dias depois do fim da festa deste ano,  dou comigo a recordar com alguma saudade as vivências do dia de festa na minha aldeia. Era dia de festa, de alvorada com foguetes e “banda da música” ou filarmónica. Neste dia a minha mãe preparava roupa nova, mesmo a estrear e havia mesa farta ao almoço. Para este dia de festa o meu pai alegrava-se com a vinda de todos os da família, havia sempre lugar para eles. Não era boa altura para receber amigos, ele não tinha tempo livre nestes dias. A responsabilidade que assumira de ser mordomo, estava sempr

MALCATA: SÃO JOÃO É NA MOITA

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    Festejar para não esquecer          Recordo-me dos meus tempos de garoto na aldeia, onde se celebrava o São João, popular santo e que o povo gostava de festejar. Nesses anos sessenta, na aldeia sentia-se e vivia-se aquele espírito de “povo unido” e pronto para festa ou trabalho. Talvez por esses motivos as festas eram tão alegres e divertidas.    E o São João, esse popular festivaleiro, punha toda a aldeia em alvoroço durante pelo menos um mês antes de 23 de Junho. As noites eram para cada rua juntar os seus moradores e fazerem os arcos mais bonitos e mais vistosos para a festa. O empenho era muito e todo o trabalho era feito em segredo, isto para que as outras ruas não copiassem as ideias da nossa! Noite após noite, à luz das candeias e dos candeeiros, entre montes de papeis coloridos, tesouras e cordões, a sala ou lá onde fosse, transformava-se num atelier de costura e artesanato de papel. Era preciso muitos cuidados na Confecção e principalmente no enrolar dos arcos. Um mal enr

VÃO COM DEUS E ATÉ PARA O ANO!

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            Depois de passarem o mês de Agosto na aldeia e a festa terminada, os emigrantes regressam aos países onde trabalham. Para trás deixam a aldeia mais vazia e abalam de coração apertado e com o pensamento na contagem decrescente do número de dias para voltar ao seu cantinho beirão.    Os preparativos da viagem de regresso são momentos difíceis e as malas não têm espaços livres para acomodar a saudade. Alguns já estão habituados a partir de malas feitas, mas dizem que a melhor estrada é aquela que os traz de Paris a Malcata ( Martine Martins, em declarações à SIC).     Uma reportagem que passou há dias no programa "Casa Feliz", emitido pela SIC, uma nossa conterrânea, que também se encontra a trabalhar em Paris, de forma sublime e sentida, partilhou com os telespectadores os seus sentimentos e os seus afazeres na preparação da viagem de regresso a França. Martine Martins foi a estrela da reportagem e aproveitou a oportunidade para revelar o seu apego e carinho pelos

SE É BOM É PARA SE VER E CONHECER

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         Promessas levadas pelos ventos. Pergunto mas ninguém me diz...       O mês que muitos de nós gostamos está a acabar. Termina a época dedicada às festas populares e as aldeias vão voltar ao seu ritmo normal de vida.    A festa do mês de Agosto, no segundo domingo, é a festa grande, é a festa que a maioria dos malcatenhos gostam de marcar presença. Lembro-me da alvorada logo de manhã cedo e que me fazia saltar da cama. Chegada a banda da música, as crianças corriam até ao cimo da estrada e acompanhavam os músicos pelas ruas da aldeia e de vez enquando, desapareciam a correr tapadas abaixo e acima à procura das canas dos foguetes. Voltavam a juntar-se ao desfile da banda exibindo com cara de vencedores a molhada de canas. Terminada a volta às casas dos mordomos e à aldeia, a banda mantinha-se em descanso até à hora da procissão com os santos nos andores e seguido de missa cantada por alguns elementos da “música” e acompanhadas as vozes com alguns instrumentos musicais tocados

FESTAS DE MALCATA: FOGUETES, BANDA DA MÚSICA, MISSA E PROCISÃO E BAILE ATÉ ÀS TANTAS!

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  A banda da música na casa do mordomo da festa                                                                                                                      FOGUETES DE LÁGRIMAS     Quando eu era criança, a festa era assim: no dia da festa, domingo, havia a missa cantada com sermão, procissão antes e depois da missa e à tarde dançavam ao som das músicas tocadas pela banda de música e pelo tocador de concertina e ao mesmo tempo que uns dançavam ou bebiam no bar, decorria o ramo das oferendas.    À noite, no fim da pregação na igreja, ninguém saía do adro até serem lançados os “foguetes de lágrimas”, cujo fim era anunciado com o morteiro. As pessoas subiam as ruas e a festa continuava no Rossio.                                                         José Nunes Martins

BORBOLETAS, FEIRINHA, BAILARICO = FESTA EM MALCATA

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         Durante este fim de semana Malcata fervilha e divertem-se até quase o sol acordar. A presença dos emigrantes, viraram a aldeia de pernas para o ar e rumam todos até ao Rossio, o ponto mais importante da festa. É fácil sentir a presença dos jovens luso-franceses que não precisam da companhia dos pais para “se divertirem à grande e à francesa”, ou seja, com asas para voar por onde desejam, porque na nossa aldeia ainda é seguro para todos. Aos emigrantes unem-se todos os malcatenhos que estão este mês de férias e que trabalham fora da aldeia. Estes chegaram mais rápido e menos cansados da viagem. Os que vêm lá de Paris e arredores, têm de conduzir muitos quilómetros com a regueifa nas mãos e as paragens deviam ser obrigatórias, mas há quem tenha pressa de chegar...    No momento em que escrevo estas linhas, já aconteceu um dos momentos surpresa da festa deste ano. Refiro-me á Sessão de Apresentação de um livro. Manuela Vidal é a autora do livro “A História de Uma Borboleta Que

MALCATA: FESTA DE SÃO JOÃO SINGULAR

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       Hoje é Dia de São João, um homem que é santo, milagreiro e muito popular em Portugal. E sendo tão popular, o povo arranjou muitas maneiras de o celebrar. E na freguesia de Malcata, todos os anos, o dia 24 de Junho se festeja o santo. Esta festa popular levava algum tempo a preparar e por isso, algumas semanas antes deste dia, a rapaziada iam procurar o pinheiro que tivesse a altura e grossura que precisavam para dele fazerem o “mastro” para a festa. Lembro-me de olhar lá bem para cima do mastro, que se erguia direitinho até ao céu, ali no Rossio.       Com esta coisa da pandemia do Covid 19 não tem havido folia são-joanina. Resta-nos ficar pelas lembranças de festas passadas, cheias de memórias que também nos ajudam a compreender e a perpetuar as tradições populares da nossa gente. Aqui deixo algumas imagens que retratam algumas das festas de São João na nossa aldeia, dia de diversão e alegria.                                                                         José Martins

MALCATA: Associação Cultural e Desportiva em dia de FESTA

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   ACDM-Sede    A sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, na freguesia de Malcata, melhorou as condições das instalações. Das obras que no próximo dia 15 de Agosto vão ser inauguradas, fazem parte os estores eléctricos nas janelas, fechou-se o pátio traseiro e ali nasceu uma foi construída uma chaminé com uma imponente lareira, onde o granito se faz salientar. O telhado também foi reparado.    Esta cerimónia da inauguração esteve programada para o dia 7 de Abril, mas por motivos alheios à direcção da associação, só agora serão inauguradas.    Como todos os sócios sabem, a sede da ACDM está a funcionar no edifício da antiga escola primária e é também o Salão da Junta de Freguesia de Malcata. A sala possui um palco de reduzidas dimensões e não tem uma cortina que é fechada para mudança de cenários, tempo ou final da apresentação. O espaço funciona como “multiusos”, ou seja, naquela sala tem sido possível servir almoços, jantares, jogar às cartas, ouvir cantar o fad