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MALCATA: UMA ALDEIA EM FESTA

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     Pelas ruas e cafés de Malcata durante o oitavo mês, fala-se francês por várias razões.    Os dias e as noites são demasiadamente longos e são muito poucos os que respeitam as horas de quem precisa de dormir.    Há carros com matrícula francesa em qualquer nesga de rua ou curral.    A aldeia parece ter sido invadida por gente de bem com a vida, com tempo e dinheiro para gastar. Afinal, a maioria das pessoas estão em tempo de férias, chegaram cansadas da viagem e chegados à aldeia, há que aproveitar todos os segundos para respirar os ares e esquecer as rotinas de ir todos os dias trabalhar.    O maior grupo de emigrantes vem das terras francesas. A França foi e continua a ser o destino de eleição. Argentina e Brasil penso ser outros dos destinos dos malcatenhos.    A freguesia durante um mês muda da água para o vinho. Tudo é a triplicar e algumas infraestruturas não foram concebidas para tanta procura e sucumbem ou esbracejam por todos os lados e de todas as maneiras para satis

AOS QUE PARTIRAM E AOS QUE PARTEM DE MALCATA BUSCANDO A SORTE NOUTRAS PARAGENS

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                                                                                      GENTE QUE AMA A SUA TERRA    Vou dirigir-me aos malcatenhos emigrantes. A sua presença na aldeia durante a semana da festa verificamos que os emigrantes continuam a marcar presença e então no domingo da festa fazem questão de passar o dia na aldeia. Quem não vem à festa, segue o desenrolar da festa através da internet. Quem vem, já não é como nos primeiros anos, vêm de carro, de avião ou apanham lugar nas carrinhas de transporte de passageiros, conduzidas por conhecidos e que também são da mesma terra.    São os emigrantes que fazem transbordar a aldeia. Muita animação, boa disposição, enchem os cafés, a Zona de Lazer e há filas nos minimercados. No dia de mercado, vão todos para o Sabugal e os feirantes vendem tudo o que têm. O mês de Agosto é o melhor mês para quem tem um negócio. As comissões de festas anseiam pela chegada dos emigrantes e de bom tempo.    Na nossa aldeia cada família teve ou tem

MINHA QUERIDA ALDEIA

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A mini é a bebida de eleição Malcata, uma aldeia com perto de 300 habitantes recebe, durante o mês de Agosto, cinco ou seis vezes mais pessoas que vêm passar uns dias. A maioria são filhos da terra que chegam de várias partes de Portugal, mas a maioria chegam de França. Toda esta gente vem dar outra vida à aldeia que cada vez cada ano vai ficando com menos residentes e muitas casas com portas e janelas fechadas. Os carros com matrícula francesa ocupam os currais e as bermas das ruas. As pessoas, principalmente as crianças, têm que andar com mais cuidado e atenção aos automóveis e à proliferação das moto-quatro trazidas pelos emigrantes e que passam o tempo para lá e para cá, muitas vezes esquecendo as crianças e pessoas que, por falta de passeios, têm que andar pelas calçadas. A festa de Malcata, que todos os anos é realizada no 2ºdomingo de Agosto, ainda continua a servir de vinda quase obrigatória para muitos daqueles que trabalham  bem longe da aldeia. As saudades da famíli

A MINHA CASA

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Casa rural da aldeia   Casa de emigrantes A CASA DO EMIGRANTE      Malcata mudou muito e hoje tem mais e melhores casas. Amealhar foi e continua a ser a ideia do emigrante da aldeia. Foi a esperança de um dia vir a ter uma vida mais desafogada, com uma boa casa construída ao seu gosto e com melhores condições de habitabilidade que os levou a ir trabalhar para um país distante, desconhecido e diferente.    As casas que os emigrantes construíram em Malcata são na sua maioria modelos de outras casas que eles viram e admiraram nos países onde trabalham ou trabalharam. São construções que representam a concretização dos sonhos daqueles que um dia deixaram a casa dos seus pais. Eram casas de pedra e barro, granito e madeira. Normalmente tinham dois pisos: rés-do-chão que era composto pela loja e o curral. No andar superior ficava a cozinha, uma sala e os quartos. Aquecimento não existia, a não ser quando se acendia o lume na lareira da cozinha, também não tinha quart

MALCATA EM FESTA

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As festas de Malcata estão ainda a decorrer. Começou no dia 6 de Agosto e terminam hoje lá para alta madrugada. Foram dias de muita animação, muita música, muitos abraços e beijinhos e muito trabalho para os mordomos e para o Pe.Cesar. Hoje, 9 de Agosto, realizou-se também o 1ºConvívio dos "Carlos" que depois do almoço, ao som do acordeão tocado pelos Carlos Coelho, percorreram as ruas de Malcata a entoar cantigas populares e por vezes davam um pé de dança. O grupo dos Carlos visitaram todos os cafés da terra e em todos gritaram e enalteceram os seus nomes. Foram também convidados pelo Padre César a visitar a sua residência, onde os recebeu  braços abertos, sorriso e olhar feliz, surpreendendo alguns do grupo por este gesto simples e generoso. Ao fim da tarde, os mordomos da festa ofereceram, a toda a população de Malcata, carne de porco no espeto, acompanhada de arroz de feijão e pão. A confecção desta iguaria esteve a cargo da empresa "Faca e Garfo Club" que pass

AGOSTO, MÊS DA ALEGRIA EM MALCATA

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MEU QUERIDO MÊS DE AGOSTO! Com a chegada do mês de Agosto, Malcata enche-se de emigrantes. As ruas ganham movimento, os cafés estão cheios de gente e não há condições para beber um café sossegado. É pedir, esperar que venha e engolir porque há outros à espera de mesa. Dia e noite não há momentos de sossego. Ora são as crianças de bicicleta na rua, ora são as moto-quatro que são conduzidas por jovens despreocupados e quem quiser que se arrume para o lado ou então que ponha tampôes nos ouvidos porque aquilo é mesmo para andar e prontos...e as noites? Ai as noites de Malcata! Qual Docas de Lisboa ou Cais de Gaia, é em Malcata que a malta curte e à brava. Podem começar na Tasca do Manel, seguem para o Café Camôes, sobem as escadas do Bregas Bar para jogar uma partida de bilhar ou lançar os dardos ao som do último sucesso musical e terminam no Café Lince, onde o Quim os serve até o sol acordar. Alegria, música, automóveis, motas, bicicletas, carrinhos de bébés, algumas carroças puxadas por

EI-LOS QUE CHEGAM...

Este chega, Aquele chega. A aldeia enche-se de homens, mulheres e crianças. A alegria reina nos corações de todos. O pai abraça o filho, o avô conhece o neto e o neto brinca com o avô...todos sorriem. Estão felizes. O tempo de férias está aí. São muitos os que vivem fora das aldeias da beira e agora regressam para passar uns dias diferentes. Todos são bem vindos.