AGOSTO, MÊS DA ALEGRIA EM MALCATA

MEU QUERIDO MÊS DE AGOSTO!




Com a chegada do mês de Agosto, Malcata enche-se de emigrantes. As ruas ganham movimento, os cafés estão cheios de gente e não há condições para beber um café sossegado. É pedir, esperar que venha e engolir porque há outros à espera de mesa. Dia e noite não há momentos de sossego. Ora são as crianças de bicicleta na rua, ora são as moto-quatro que são conduzidas por jovens despreocupados e quem quiser que se arrume para o lado ou então que ponha tampôes nos ouvidos porque aquilo é mesmo para andar e prontos...e as noites? Ai as noites de Malcata! Qual Docas de Lisboa ou Cais de Gaia, é em Malcata que a malta curte e à brava. Podem começar na Tasca do Manel, seguem para o Café Camôes, sobem as escadas do Bregas Bar para jogar uma partida de bilhar ou lançar os dardos ao som do último sucesso musical e terminam no Café Lince, onde o Quim os serve até o sol acordar.
Alegria, música, automóveis, motas, bicicletas, carrinhos de bébés, algumas carroças puxadas por um burro, um ou outro cão atrás das galinhas da Judite. E Malcata transforma-se num reboliço durante o mês de Agosto. A Festa é o momento mais ansiado por todos, principalmente pelas crianças. As saudades já estão "mortas" e há que viver a festa. A tradição da aldeia é que o dia festivo seja o 2ºDomingo do mês de Agosto. A aldeia, uns dois dias antes, fica toda engalanada e toda a gente vive feliz e contente.

Comentários

  1. Estive de passagem pela aldeia da Malcata a semana passada para, em conjunto com um colega, proceder à medição do castanheiro do Centro de Dia.

    As medições que efectuámos acabaram por me surpreender, apesar de já aí ter estado no Verão passado. O valor alcançado para o perímetro do tronco, mais de 9 metros, fazem deste um dos mais grossos e imponentes do país.

    Por outro lado, tive ocasião de passar pelos serviços da Guarda da Direcção-Geral dos Recursos Florestais e questionei-os sobre se tinham conhecimento deste exemplar (omiti a parte de ter sido eu a escrever uma carta no início do passado Outono, propondo a respectiva classificação).

    O que me foi respondido foi que já tinham sido informados da existência dessa árvore, que tinham escrito à direcção do Lar, perguntando se estariam interessados em aceitar a classificação da árvore, e que não obtiveram resposta à mesma.

    Deste modo, e uma vez que me parece que possui um bom relacionamento com as pessoas que dirigem o Lar, pedia-lhe que falasse com elas e as incentivasse a contactar a DGRF da Guarda, para esclarecer esta situação.

    Este castanheiro da Malcata é um monumento que merece ser classificado! Tudo o que parece impedir para que tal aconteça com brevidade, é a (aparente) falta de comunicação entre as partes interessadas, ou seja, entre o Lar e a DGRF.

    Obrigado e um abraço.

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