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31.1.23

A SALA DE VISITAS DE MALCATA ANDA ESQUECIDA?

 



   Todas as aldeias têm a sua sala de visitas. Na nossa aldeia todos reconhecem a Praça do Rossio como a “sala de visitas” da freguesia. Este largo é também chamado de “Torrinha”. Mas a placa toponímica que está colocada na Torre do Relógio, desde 1959, diz-nos que o lugar foi baptizado com o nome de “Praça do Rossio”.
   Recordo-me que há uns anos atrás, esteve afixado no quadro de informações da Junta de Freguesia, que ainda hoje existe no interior da paragem dos autocarros, mesmo ao lado da torre, um projecto de requalificação da Praça do Rossio ( Torrinha e Rossio). No desenho percebia-se a ideia do desenhador que a então Junta de Freguesia convidou a elaborar o projecto. Esteve lá durante algum tempo e também foi tema de conversas e de opiniões diversas. A verdade, aquele desenho não passou de uma ideia que a autarquia nunca mais voltou a retomar. 
   A Praça do Rossio, sendo ainda o centro da nossa aldeia, por muitos chamada a “sala de visitas”, precisa de uma imagem mais bonita e fresca. O cenário actual mais parece um deserto de cubos de granito, tristes e sujos, sem beleza quando não há festas. Era bom que a Junta de Freguesia olhasse para esta praça e transformá-la numa sala de visitas mais acolhedora.

                                                     José Nunes Martins




 


5.8.22

DE MALCATA PARA O MUNDO

Desde 1959 a dar horas


Ponto de encontro
entre residentes, emigrantes, 
imigrantes e turistas, amigos, a Praça do Rossio localizada na zona central da freguesia, é o ponto de passagem e paragem obrigatória para quem chega a Malcata.

 





                                                                                                   

24.10.21

OS ESPAÇOS PÚBLICOS NA ALDEIA DE MALCATA

 

  

Muitas vezes é assim!
                          

                                                           MAIS LIMPEZA É PRECISA

   A Praça do Rossio, que é composta pelo Rossio e Largo da Torrinha, é a “sala de visitas” da nossa freguesia, espaço de que muitos nos orgulhamos.
   Pena é que nem sempre o aspecto do espaço se apresenta nas melhores condições. Já é tempo de olharmos com mais cuidado e atenção e por exemplo, já era tempo de se retirarem definitivamente os contentores metálicos onde se deposita o lixo doméstico e outros objectos de maior dimensão ali encostados à parede ou ao próprio contentor. Muitas vezes o chão do Rossio está inundado de lixos diversos, a sua maioria empurrada pelos ventos. Também o abrigo da paragem dos transportes públicos se apresenta muitas vezes num abrigo de aranhas e outros lixos que o vento e as pessoas para ali empurram.
   É deveras desolador, pelo menos para os que apreciam a nossa aldeia, o aspecto que nos oferece esta praça, pela falta de limpeza e aprimoramento. Impõe-se que os habitantes da nossa aldeia, exijam da autarquia e de cada cidadão, um pouco mais de brio e que aquele amor à freguesia os leve a verificar que o desleixo e o abandono dos espaços públicos em nada contribuem para o bom nome da terra.
   Exige-se o bom nome da aldeia e dos espaços públicos.
                                                    José Nunes Martins

     Este foi o cenário que encontrei no interior da paragem das camionetas que está na Praça do Rossio ( Torrinha ). Perante aquilo que se observa, lá se arranjam formas de afixar informação oficial da autarquia sem perturbar quem ali faz de lar!


                                     Fotos de Josnumar, a 8 de Setembro de 2021
Nota:  Caso alguma pessoa se sinta ofendida ou que esta "achega" é dirigida para ela
            ou qualquer outra, é pura coincidência, pois limitei-me a fotografar e a escrever 
            sobre o que observei e que é necessário dar uma solução melhor. Se isso acontecer, ganha a freguesia e ganham os residentes na nossa aldeia e agrada a quem nos vem visitar e deseja ter vontade de repetir.
                                                                          Josnumar
                                                                ( José Nunes Martins)




9.3.13

OS ESPAÇOS DA ALDEIA


O ESPAÇO PÚBLICO NA ALDEIA DE MALCATA


Que espaços públicos existem na aldeia?
Como é que eles se  encontram  hoje organizados e que transformações sofreram ao longo do tempo?

Qual a importância desses espaços  públicos  e a sua configuração, da sua envolvente e da sua adaptação às
novas necessidades das pessoas?

Quais as principais características que os espaços públicos devem possuir, de forma a responder eficazmente e com qualidade aos novos e futuros desafios de Malcata?

A PRAÇA DO ROSSIO

(Torrinha)



  A Praça do Rossio, também conhecida pela Torrinha, foi e ainda continua a ser o espaço público mais concorrido da aldeia. Desta praça partem, ou confluem, cinco das ruas principais da aldeia: Rua da Fonte, Rua do Carvalhão, Rua de Baixo, Rua da Ladeirinha e a Rua da Moita.



Início da Rua do Carvalhão

 Rua da Ladeirinha, ao fundo, para a direita e
Rua da Moita para a esquerda

 Rua da Fonte



Rua de Baixo



Praça do Rossio ( Torrinha )



 Fonte e tanques

 Torre do Relógio


 A Torre do Relógio

   A Praça do Rossio, sendo o espaço público com maior importância na povoação, não deve ser descurado, pois tem representado um modo de vida dos nossos conterrâneos ao longo de séculos.
   Este espaço tem funcionado como o local de festas, bailes, mostras gastronómicas, etc. E quem não se lembra dos encontros e das cartadas que se jogaram nesta praça? Este lugar ainda hoje continua a ser um lugar de encontros, de convívios. A presença da Torre do Relógio, a fonte e a água sempre fresca, os comércios do Ti Tó ( casado com a Ti Rosa ), o outro comércio, do Ti Varandas ( casado com a Ti Deolinda ), muitos anos serviu como Posto dos Correios e até de posto de "enfermagem" que muitos nunca esquecem os saberes e os dons do Ti Varandas. Também nesta praça existiu a taberna mais conhecida da aldeia e não só, onde eu em garoto, via televisão, os adultos bebiam os quartilhos ou traçados, tendo sido mais tarde, o primeiro sítio a servir café expresso, muitos chamavam "bica". Esta taberna do Ti Joaquim "Rebino" e da Ti "Benbinda" muito contribuíram para que este local fosse o centro da terra.
   Era nesta praça que os homens se encontravam. Então aos domingos, no fim das missa, todos paravam por aqui e por aqui ficavam na conversa, bebiam uns copitos e as mulheres juntavam-se nas bancas dos vendedores que apareciam por aqui com as carrinhas a vender frutas, calçado, roupas, às vezes lá aparecia um latoeiro e quem tivesse caldeiros rotos ou quisesse comprar um novo, ou comprar uma almotelia para o azeite, ou comprar uma candeia nova, era de aproveitar.
   Hoje, já não é a mesma coisa.
   E tanto mais que eu tinha para escrever sobre a praça do Rossio, a fonte, o forno do pão. É por isso inquestionável a necessidade de olhar para este espaço público e estudar a forma de manter, preservar e melhorar este mesmo local continuando como sítio de encontro de pessoas.
   Olhando para o espaço da praça, observando as construções que rodeiam o Rossio e a Torrinha, que vos parece? Está bem como está? As casas e a sua conservação contribuem para valorizar este espaço público, ou pelo contrário, está a necessitar de intervenção urgente?

 
   




29.1.10

A PRAÇA NÃO ASSINALADA

Os taxistas da Praça de Táxis do Sabugal no Largo  da  Fonte,   ainda não trabalham em harmonia e o clima continua crispado. Tudo por causa da não existência de um sistema de chegada e saída  dos  táxis   da  dita praça. Ao contrário da maioria das outras praças de táxis do país e do Regulamento Municipal do Transporte Público e Aluguer em Veículos Ligeiros de Passageiros – Transporte em Táxi, a praça do Sabugal  não possui os locais destinados ao estacionamento dos oito táxis “devidamente assinalados através de sinalização horizontal e vertical” ( Artº8, nº3).  Ora, para mim, os locais não estão devidamente assinalados porque, apesar da sinalização existir, não permite uma clara definição de qual é o táxi que está primeiro. Ou seja, se repararem bem, o estacionamento das viaturas não é feito em fila. Portanto, os passageiros quando chegam à praça dos táxis não conseguem saber quem está primeiro para sair. Observem algumas fotografias de outras praças de táxis em Portugal e vejam as diferenças. O sistema de chegada e saída é o de “o primeiro a chegar é o primeiro a sair em serviço”. Para que os clientes não sejam aliciados ou para que os taxistas respeitem a ordem de chegada, as entidades responsáveis pela praça, normalmente colocam sinalização vertical com a indicação de “Entrada de Passageiros” e todos sabem que é ali que está estacionado o primeiro táxi a sair em serviço.

 
 Há tempos, o Jornal Cinco Quinas, noticiava que alguns taxistas já estavam cansados de solicitar a intervenção da Câmara Municipal do Sabugal para resolver esta situação. De facto, não é trabalhar como estão a fazer alguns profissionais que as coisas se resolvem.
   O bom senso, a seriedade e o profissionalismo tem que ser mais forte. E num ramo de negócio dominado por homens, quero destacar uma mulher, Joela Coelho, natural de Malcata e taxista há cerca de quatro anos, que apesar da sua juventude se mostra uma pessoa calma e tranquila, deseja apenas que todos se entendam e afasta-se das discussões.
   “Já assisti a situações complicadas, as pessoas a baterem-se, mas não me meto. Só quero que as pessoas se entendam para podermos trabalhar todos em paz”, afirmou Joela ao Notícias da Guarda.
    Volto a repetir que esta discordância tem solução. E a Câmara Municipal do Sabugal, como entidade gestora da praça, tem o dever de cumprir o que diz o regulamento então aprovado. Mesmo apesar de todos os regulamentos das Câmaras serem cópias uns dos outros, há municípios que se preocuparam em implementar um sistema claro e simples para bem dos clientes e dos taxistas.
É tempo de agir, pois, não esteja a Câmara à espera do agravamento da situação para depois se debruçar sobre este assunto.


15.6.07

O ROSSIO E A TORRINHA QUE FUTURO?

Eis o Rossio e a Torrinha de Malcata. Há anos que assim é conhecido o centro da aldeia.
Mesmo em frente ao automóvel, podemos ver o forno do povo reconstruido. Está outra vez operacional e o forno, aquecido a lenha, já voltou a cozer pão e cabrito.








Era no Rossio que se realizavam os bailes nas tardes de domingo, ao som da concertina do Fernando e do Coelho, excelentes tocadores que animavam e transformavam as tristezas em alegrias. Hoje os animadores são outros e com sons mais fortes ao ponto de todo o recinto vibrar.

Quando não havia dinheiro para o meio quartilho, ou para uma mini, a água da fonte era "perfeita, perfeita" e fazia parte das festas. Ainda hoje, as bicas não páram de jorrar água cristalina e fresca, mas mesmo fresca, perfeita para matar a sede num dia qualquer de Verão.


Olhem para os tanques que rodeiam a fonte. Está aqui o "ponto de água" para a aldeia usar contra algum incêndio que surja. Esse tanque, o que está logo à direita das bicas, nunca é esvaziado, mantendo-se sempre cheio para acudir a uma eventualidade de incêndio. Logo ao lado está outro tanque mais pequeno que serve(hoje já não tanto)para o gado matar a sede. Ainda quando a taberna do Ti Quim Rebino estava aberta, esse tanque muitas vezes servia de "frigorífico"para as minis, sumóis e laranjadas da Cristalina(Ah!Cristalina, que saudades!). E falta o tanque maior que tem servido para as pessoas regarem os campos(batatas, milho, feijão e tudo o que houvesse na horta). Ainda hoje a água roda por ruas e a Junta faz uns euritos por cada tanque utilizado.




Mais um pormenor da Torinha. Aqui começa a Rua de Baixo, que nos leva para a Rua do Cabeço,para a Igreja, para a Capela de S.Domingos(Moinho,parque de merendas) e também para o Cemitério da freguesia. Do lado esquerdo vemos a Torre do Relógio (é a nossa Torre dos Clérigos). Possui um relógio antigo, que funciona com a ajuda de dois pêndulos ( dois cilindros de granito pesadões) e de hora a hora o sino toca as badaladas correspondentes, dando também sinal às meias horas. Foi por este relógio e pelo som do seu sino que o meu avô se orientou durante 98 anos. Que eu recorde, sempre que ia a casa dos meus pais a comer, nunca chegava atrasado...nunca teve relógio de pulso. O sino da Torre foi o seu tic-tac e ele dizia-me que era de boa marca. A Torre, para além do relógio, possui mesmo no alto, um galo em cima de um globo servindo de catavento e orientador dos quatro pontos cardeais.



A imagem de baixo continua a mostrar a Torrinha e parte do Rossio. Hoje está mais amplo, pois houve a retirada de uma casa ao lado do Comércio do Ti Varandas (casa branca a meio, do lado esquerdo). Em primeiro plano vemos uma casa ainda em restauro (está quase pronta).
O Rossio, o largo dos bailaricos, do Forno, está bastante escondido com esta casa. Lamento imenso que as entidades responsáveis não tenham conseguido aproveitar a oportunidade de Malcata passar a ter uma Praça com mais encanto e mais espaço. Parece que a Junta esforçou-se por obter esse alargamento por todos desejado. Mas como se pode observar tal não aconteceu. Tenho pena que ninguém tivesse feito algo mais. A aldeia ficaria com uma praça que ia valorizar imenso esta zona e assim vai continuar a pracinha.




Mas, amigos, olhemos para o futuro. O passado foi ontem e já passou. Gostava que os malcatenses olhassem para este local e sonhassem um pouco com uma praça mais fresca, mais harmoniosa, principalmente o seu piso. Imaginem umas tílias, por exemplo, porque, sombra é coisa que não existe( sombra de árvores) quase parece a Av.dos Aliados, no Porto, temos muitos paralelos e algum cimento, fazendo companhia a uns bancos de granito. O espaço devia ter árvores e algum equipamento que tornasse o espaço mais aprazível.
Mas se a casa que já referi não foi como muitos sonhavam, olhem para as que estão ao lado da Torre do Relógio. Olhem, observem e imaginem como ficaria a praça sem essas casas e com a Torre como elemento ainda mais em destaque.
Claro está, isto sou eu a pensar e a imaginar coisas que hoje não existem. Mas é com sonhos que as coisas acontecem, se o sonhador conseguir pôr esses sonhos em prática.
Malcatenses, sonhem, sonhem, porque o sonho ainda não paga imposto, é gratuito e ninguém nos pode impedir de sonhar.
Um dia destes vou contar-vos outro sonho.