Um destes quatro malcatenhos doou o terreno
para a construção do Lar da Freguesia-Pólo I
Como é bom vermos a nossa
aldeia em destaque!
O lar, é uma das instituições que tem conseguido
responder aos pedidos de apoio, das famílias e dos idosos, da freguesia e também de terras vizinhas.
Assim, o que posso eu dizer a estes valentes malcatenhos? Perdoem-me por não saber todos os nomes do grupo inicial. Eu sei que desde a primeira hora aceitaram fazer parte dos impulsionadores para a construção do lar: o Ti Manuel Cidades, que ofereceu o terreno e apenas colocou uma condição, que cuidassem dele; o Ti Libânio e o Ti Armando Teresa. Cada um deles fez o que melhor sabia e o tempo que foi preciso para terminar a obra.
Todos os malcatenhos temos de fazer mais e melhor. Sim, isso mesmo que acabou de ler, todos os malcatenhos temos de dar mais de nós, para que a vida em Malcata, tenha
sentido, porque, o que aí vem, serão dias difíceis. E está nas mãos de cada um de nós o futuro da nossa aldeia, encontrar nas dificuldades, oportunidades, nos momentos de dúvidas, certezas, nos diferentes pontos de vista, a cooperação e a união de todos aqueles que ainda acreditam que Malcata é um lugar de todos, para todos realizarem os seus sonhos.
Neste ano de 2025, que agora se iniciou, vamos encontrar factores impactantes na vida da nossa comunidade. Há pelo menos um factor que ditará o que vai ser a freguesia no futuro imediato, ao ponto de poder vir a ter consequências extremamente desagradáveis, na dinâmica e no futuro da nossa aldeia, das suas instituições e claro, na própria Junta de Freguesia. Estou a referir-me às próximas eleições autárquicas, que devem decorrer lá para o 2º semestre deste ano e a mais uma guerra prestes a rebentar.
Apesar de tudo o que tem acontecido, apelo aos malcatenhos de bom coração, que tenham confiança, pois vão conseguir encontrar alternativas para ultrapassar todas as dificuldades que apareçam no caminho. Algumas dessas dificuldades até podiam ser vencidas com bom senso, diálogo, porque estão em causa migalhas, tendo em conta o que já foi feito e se calhar de resolução rápida e justa, bastava deixar cair a arrogância e a teimosia e encontrarem entre as partes, uma justa e igual responsabilidade, evitando andar nos corredores da justiça, que como é sabido, anda devagar, pode não matar mas mói, que meia dúzia de patacos não merecem tanto barulho.
Tomar decisões precipitadas, alimentadas por birras e demonstração de poder, impede e impossibilita a formalização de acordos, evitando algum tipo de mal-estar, que se for prolongado no tempo, haverá danos colaterais também nas instituições da nossa freguesia, que diga-se, não merecem ser mal tratadas.
E uma coisa é verdade: ninguém duvida dos benefícios que uma Associação de Solidariedade Social oferece às famílias, aos utentes e ao pessoal que nela trabalha.
Ninguém ganha nada com estas guerrinhas. E isto, não começou ontem, já vem de trás e parece não ter fim à vista. É um problema que ainda não se resolveu, porque alguém faz exactamente o contrário, não quer chegar a um entendimento e ainda enxovalha cidadãos íntegros e de trato fácil.
José Nunes Martins