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MALCATA ANTES DE ABRIL DE 1974

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Merece uma visita.      Este mês comemoramos 50 anos da Revolução de Abril que tem marcado a História dos portugueses quer vivam no país ou fora. É uma celebração da libertação do nosso país de um regime ditatorial para uma democracia participativa. Estes anos que passaram muitos de nós ainda têm dificuldade em compreender o que aconteceu e alguns ainda têm saudades dos tempos da “outra senhora”, principalmente do professor Marcelo Cetano.     Quem se lembra como era a nossa freguesia de Malcata antes do 25 de Abril de 1974?    Imaginem que são realizadores de cinema e a Junta de Freguesia escolheu-vos para escreverem uma redacção com o título: “Como era a minha aldeia até 25 de Abril de 1974?”    Algum de vós aceita o desafio de relatar a vida nas aldeias portuguesas, como viviam, como eram as casas, as ruas, o medo das autoridades, o que podiam fazer e o que o Estado proibia…a alimentação, o vestuário, a educação, a escola primária…a emigração, as guerras nas Províncias Ultram

A LIBERDADE DE VIVER

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  As duas Malcatas    Há quem pense e persista naquela ideia de que para uma pessoa estar de boas relações com todos e com o mundo ficar quieto e em silêncio é mesmo indispensável, ou devia ser obrigatório. Eu felizmente não sou mudo, os meus olhos ainda veem mais ou menos bem e também escuto razoavelmente. Então qual a razão de auto submeter-me ao silêncio? Louvado seja Deus por me concederes o dom de pensar pela minha mente, de ver com os dois olhos, de ainda escutar com ambos os ouvidos e também dizer palavras em frases com sentido e mais ainda, agradeço-Te a Liberdade de utilizar todos estes dons, porque sem eles, iria ter uma vida mais difícil.    Tenho sempre um motivo para escrever: dar utilidade ao talento que Deus me concedeu e viver livre, em pensamentos e palavras.                                                                                                   José Nunes Martins

A MELHOR VINGANÇA É A NÃO VINGANÇA

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   Sentados na mesa da esplanada do Café Lince, tinham acabado de servir-nos o nosso café enquanto planeávamos o que íamos fazer nesse dia, quando se abeirou da nossa mesa. Cumprimentou e logo iniciou uma conversa que tinha a ver com as obras que mandou fazer no logradouro da sua casa da aldeia, sobre as quais eu sempre mostrei discordância e disso mesmo dei a conhecer aos leitores do meu blog, que desde 2006 mantenho na internet. Desta abordagem sobraram algumas palavras e alguns desacordos. Pelo meio, a intromissão totalmente descabida e sem sentido por parte da esposa que, contrariamente ao seu marido, estava visivelmente exaltada, se intrometeu na conversa que estávamos a ter, falando de assuntos que nada tinham a ver com o t ema  da nossa conversa, originando um aumento do tom de voz, em autêntica gritaria e proferindo palavras em frases sem sentido, criticando os meus gostos pela fotografia, lançando para o ar em alto e bom som, afirmações e juízos falsos sobre a minha vi

ESTAR PRESO SEM O SABER

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   Há factos que nos merecem uma atenção especial. Nas aldeias por vezes falam de “factos” que não correspondem à verdade e muitas pessoas ficam indignadas com alguns desses episódios. Uma coisa é aquilo que se diz e a verdade das coisas, dos verdadeiros factos.    Há por aí quem utilize estrategicamente e conscientemente métodos persuasivos e apresentam-se como se fossem um cordeiro manso e assim lá vão conseguindo influenciar o comportamento das outras pessoas, os seus pensamentos e as suas emoções. Dizem meias verdades, com aquele olhar de carneiro manso, falando das coisas e dos factos que são realmente verdadeiros, mas ao não dizerem toda a verdade e omitirem as partes verdadeiras dos factos, essas mesmas que ajudariam as pessoas a compreender as diferenças entre o “disse que disse” ou “ouvi dizer” e a informação correcta e clara de cada facto.    Na minha opinião, este tipo de estratégia já foi usada recentemente e conscientemente  na nossa aldeia. Pessoas detentoras de pode

O CORPO VAI MAS FICAM OS PENSAMENTOS E ACÇÕES

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    O Ti Eugénio, de vez em quando gostava de visitar a família que vive nesta casa em Malcata. Cheguei a vê-lo a ele e à sua família em sã e alegre conversa e além da saudação mútua pouco conversei com este senhor pois os meus pais vivem mesmo em frente. Mas nunca deixava de ler as suas crónicas publicadas no jornal Cinco Quinas, a quem lhe deu o título "Baú de Memórias". Soube que faleceu e foi uma notícia que me deixou triste. Acabei de ler no Cinco Quinas um texto escrito por um dos seus três filhos, o professor João Duarte. O jornal Cinco Quinas que me desculpe, mas vou partilhar essas palavras que expressam bem quem foi Eugénio Duarte e desta forma homenagear este homem simples, alegre, trabalhador, afável e sempre pensou por ele e agiu de acordo com as suas crenças e liberdade de pensamento. O artigo diz: " Sei que pode parecer pretensiosismo ser um filho a escrever um artigo sobre um pai, recentemente falecido, mas não pretendo que estas palavras sejam int

MALCATA: LIÇÕES DE VIDA

Malcata: Lições de vida Ah se os humanos fossem todos como as cegonhas! Refiro-me à fidelidade, à entrega, ao cuidado, ao labor, à união da família. Quantos “filhos da mãe” da nossa espécie andam por aí demitidos das suas obrigações! A mãe natureza continua a cuidar de nós, como seus filhos que somos. Não devemos também nós cuidar dela, prestar-lhe carinhos e atenções, bem como a todos os seus filhos e nossos irmãos? Francisco de Assis, no Cântico das Criaturas, não se priva de louvar e agradecer a Deus Este homem (santo) que abdicou de tantas coisas boas da vida – o pobrezinho de Assis, como soe dizer-se – teve a sensibilidade e a consciência de que o nosso peregrinar por este mundo está repleto de dons de Deus para que deles possamos servir-nos e construir um mundo melhor. O seu profundo respeito pela vida, em qualquer forma que se manifeste, é um estímulo e um exemplo que devemos seguir. Hoje, a mãe natureza presenteou-nos com o regresso das cegonhas. Dizem os vizinhos que er

A SALA DOS RISCOS

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Todos os riscos têm um autor. As paredes da sala continuam a testemunhar momentos felizes que muitos jovens têm vivido em Malcata. Os donos do Café Lince ( Café do Quim ) aceitam e conservam estes testemunhos.

AS REGRAS DO DR.PEDRO SANTANA LOPES MERECEM RESPEITO

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Hoje, a notícia é a Sic Notícias . Os directores da estação, desdobram-se em desculpas de " alinhamento editorial", em que a Sic Notícias é um canal de informação 24 horas por dia...e a chegada de um treinador de futebol ao aeroporto de Lisboa, mesmo que esse treinador seja José Morinho, não justifica, no meu entender de tele-espectador, interromper uma entrevista. O treinador, que saiu e não disse nada, vinha acompanhado de mais portugueses que como ele, alguns vêm de férias, vêm de trabalhar...que raio de editores tem a Sic Notícias? Santana Lopes, ontem, tomou a atitude correcta e mostrou aos portugueses como o ser humano deve ser livre e inteligente. Foi um dos melhores momentos da Sic Notícias. A jornalista que entrevistava Pedro Santana Lopes, ex-primeiro ministro, ex-presidente do PSD, ex-ministro da cultura...ex-presidente da Câmara de Lisboa e convidado pela Sic para uma entrevista a fim de comentar as próximas eleições do PSD, não teve a mesma coragem que o entrev