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O SOL BRILHARÁ PARA TODOS

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         Neste final do ano de 2023 bem gostaria de acreditar nalgum optimismo em relação aos tempos que aí vêm. Mas a realidade em que temos vivido nestes últimos anos dá sinais de entusiasmo contido e prudente à chegada do novo ano.    O ano de 2023 pouco se diferenciou de anos anteriores e a prova disso estão os acontecimentos e os festejos que as pessoas andam a preparar para a noite de passagem de ano. Os céus voltam a iluminar-se com fogos de artifício, espectáculo multicor e que é do agrado da maioria das pessoas que celebram com copo de champanhe numa mão e 12 passas na outra. E durante uns minutos reinará a alegria e boa disposição para que o dito popular das “tristezas não pagam dívidas” continue a valer.    Já todos esperamos começar o novo ano com grande abanão nas carteiras porque tudo aumenta de preço, o que já nos vai deixar preocupados e a isso não podemos ficar indiferentes.    O ano que agora termina trouxe-nos alguns acontecimentos que marcam a nossa história.

MALCATA : 45 ANOS DE LUZ

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Luar em Malcata Vamos recuar no tempo e recordar Malcata há 45 anos atrás. Em Julho de 1965 estava eu a chegar quase aos cinco anos de idade. Daí até hoje muita coisa se alterou na aldeia. Outras, graças a quem vive na aldeia, continuam como eram, como o ouvir os sinos da igreja e da torre do relógio. Com a persistência do senhor Manuel Fernandes Varandas ( Ti Varandas ),Malcata celebrou a chegada da electricidade. Foi a 13 de Julho de 1965 que as lâmpadas se iluminaram e houve festa por toda a aldeia. Até então, as casas eram adornadas de candeias de azeite e petróleo, ou umas velinhas de cera...candeeiros de vidro, com um pavio que ficava embebido no petróleo e que subia. Acendia-se com um fósforo, encaixava-se a chaminé e iluminava a sala, a cozinha ou qualquer divisão interior das habitações. As candeias a petróleo, eram penduradas num sítio alto, normalmente num prego espetado na parede e davam luz para todos. As ruas da aldeia eram iluminadas pela luz da lua ou das "pil