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12.2.23

CUIDAR DE MALCATA

   



  Na aldeia de Malcata há casas, muitas casas velhas, de meia idade e modernas. Umas aguentam-se iguais desde que foram construídas, outras foram refeitas segundo os gostos dos seus proprietários, outras acabaram derrubadas e no seu lugar foram construídas casas de estilo “maison” porque o seu dono é emigrante.

Janela ou porta





A Rua do Cabeço já foi assim


  Percorrendo as ruas do núcleo mais antigo, ainda podemos observar casas de pedra de xisto, janelas de madeira e portas também de madeira, as portas das lojas ainda fechadas com a cravelha e ao lado a argola para ajudar a fechar a porta.



Rua da Moita, a mesma  casa antes
de restaurada.

Rua da Barreirinha, um dia vem tudo ao chão


E a janela resiste


    
 
   E pensar que assim nasceram tantas crianças e que se tornaram em adultos…é um encanto ver e recordar algumas cenas desta aldeia.
                                                                                                                     
                                                                  
Rua da Escola Primária



Um nevão branqueia a aldeia.


   A mim o que me preocupa é que ninguém quer colocar fim a estas situações. É que a fotografia da nossa aldeia está cada vez mais descaracterizada e feia de se ver. Não aprendemos com os erros. A nossa aldeia não pode perder a sua identidade e há situações que têm de terminar, isto se nós quisermos salvar o passado da freguesia! 
 

Travessa do Calvário sem céu e sem paraíso

  Vivemos numa terra que não é só nossa, não é tua e não é minha, é de todos. 
  Acabar com os abusos e os maus exemplo é uma necessidade. Está nas mãos de todos e não devemos fazer de conta que não sabemos, que não vemos a tristeza que cresce dia a dia.
                                                                                 José Nunes Martins