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27.3.09

A AUTORIDADE SEM BONÉ

Li no Onda3 (-http://ondas3.blogs.sapo.pt/) e decidi partilhá-lo convosco:


Uma criança pede ao pai para brincar à bola num parque. Aparece um vigilante municipal que complica tudo e o pai acaba com uma queixa na PSP. Mas para perceberem melhor a caricata situação, consultem em http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/2009/03/ja-e-proibido-brincar.html.

Qualquer pai do mundo faria o mesmo ou ainda levaria o acto para outras consequências. O trabalho é um direito, mas quem trabalha não pode esquecer-se dos deveres a cumprir. E estes acontecimentos ficam muitas vezes ofuscados pelo circo que percorre o nosso país.

15.1.09

SER O MELHOR JOGADOR DO MUNDO



Ele foi eleito o melhor jogador de futebol do mundo durante o ano de 2008. O pai gostava de copos e a mãe aguentou uns socos. Cristiano ia para a escola, mas em vez de estudar pelos livros entretinha-se a jogar a bola com os amigos. Daí se explique o não ter terminado o 9ºAno de escolaridade. No tempo da escola o seu comportamento, as circunstâncias socioeconómicas em que vivia não lhe traziam grande futuro. Cristiano Ronaldo é um exemplo de muitos alunos falhados por causa das condições e do ambiente familiar em que vivia a sua família. As crianças nascidas num ambiente destes cedo lhes traçamos o destino: um português desconhecido, falhado, desempregado, drogado, alcoólico...
A grande sorte de Cristiano Ronaldo foi para além de mostrar jeito a jogar a bola, alguém o ter levado para um clube a fazer aquilo que ele mais gostava. Se tivesse continuado na escola, hoje não se falaria no seu nome em lado nenhum. O que tem de diferente o Cristiano Ronaldo de outras crianças que hoje andam na escola e também sofrem na pele as más condições socioeconómicas, a violência doméstica, o ter de aturar um pai a cair de bêbado? A diferença está nas regras da escola ( do Sistema escolar ) e as regras dos clubes de futebol ( de alguns clubes ). Se os treinadores de futebol utilizassem um Sistema de Avaliação como o que o Estado tem feito nestes últimos 20 anos na Educação, jogadores como o Cristiano não alcançariam tantos êxitos nas suas vidas.
Concordo com Helena Matos ao escrever no jornal "Público" de hoje quando diz que "dificilmente uma escola poderia impor aos seus alunos o mesmo rigor que os treinadores impõem aos candidatos a jogadores profissionais, pois logo se vaticinariam mil traumas às crianças em causa. O reverso de a escola não esperar grande coisa destes alunos é que lhes exige pouco e não lhes impõe nada".
Isto dá que pensar.