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OS DIAS SEGUINTES COMO VÃO SER?

 

Executivo da Freguesia de Malcata 2017-2025
                                  

 O que vou tentar fazer aqui é analisar as eleições autárquicas do passado dia 12 de Outubro.
 Quando li os resultados destas eleições para a Assembleia de Freguesia de Malcata, a pergunta que me veio ao pensamento foi:
 E agora?
 Para responder a esta questão, começo por dizer  agora que escolheram a Junta de Freguesia, o que interessa, é que os reeleitos trabalhem para o bem da freguesia e sirvam por igual todos os malcatenhos. Agora é tempo de respeitar os eleitos e esperar que  ponham em prática o programa que apresentaram e se comprometeram a fazer com paixão. 
 Vai começar um novo ciclo para a nossa aldeia. É a altura certa para reunir e unir, é hora de confiar e acreditar e ser positivo e optimista quanto for possível.
 O filme deste dia 12 de Outubro já é uma repetição do que vi em 2021, até os actores principais são os mesmos.  
Os resultados não trouxeram nenhuma novidade e nem foi surpresa para ninguém. A cam- panha foi o que é costume ser, sem alma, com pouca informação pública, especialmente na divulgação dos propósitos e actividades políticas dos que se apresentaram a estas eleições. Na nossa terra, eu esperava maior participação e interesse em defender as gentes e a freguesia.
 


 Pelo que observei, tendo sempre presente a distância a que me encontro e a falta de informação disponível, a junta de freguesia foi eleita com 93 votos e está longe da aceitação da maioria dos malcatenhos. Quando há 351 eleitores inscritos e só 144 votaram, ficamos a interrogar-nos onde estão os 207 que faltaram? E se a estes 207 somarmos os 50 eleitores que votaram em branco e votos nulos, o que temos são 257 eleitores em desacordo com os fiéis à candidatura concorrente. Estes números dão que pensar, deviam servir de reflexão. Claro que para eleger, só contam os votos válidos e nada há a apontar a quem votou favoravelmente na continuação da junta de freguesia. O que fica claro é que a vitória absoluta está muito distante da maioria silenciosa dos malcatenhos.
 Os eleitores expressaram-se e o voto reflectiu a sua decisão pessoal. Por conseguinte, a próxima junta de freguesia, legitimamente eleita, mesmo não sendo agradável a todos os malcatenhos, tem pela frente mais quatro anos de trabalho. Todos sabemos que as exigências vão ser muitas e por vezes a falta de recursos humanos e monetários atrasam as decisões. Também há que ter em conta que,  nenhuma junta de freguesia consegue agradar a todos e como as necessidades são muitas, é preciso trabalhar, ser tolerante e cultivar a compreensão e a confiança.

 
 Para mim e por ser malcatenho, todos os membros da Junta de Freguesia, merecem ser respeitados e estarei disponível para colaborar com todos, desde que seja útil e solicitado para o bem de toda a terra. Mas também, prometo estar atento e vigilante a tudo aquilo que, no meu ponto de vista, não corresponder à gestão responsável, competente e clara de procedimentos, de decisões  ou de atitudes de desleixo ou alguma incompetência e falta de transparência.


 Aos que venceram, parabéns.
 E agora? Mangas arregaçadas e ao trabalho.


  Aqui vos deixo a lista das promessas eleitorais da candidatura que se apresentou às eleições autárquicas de 2025, para a Assembleia de Freguesia de Malcata:

Programa eleitoral
2025-2029
(clicar na foto para ler melhor)

José Nunes Martins


   

MALCATA : AS PALMAS A QUEM AS MERECE

 

Acesso à sede da Junta de Freguesia de Malcata

   Bater palmas quando leio um Edital da Assembleia de Freguesia ou da Assembleia de Compartes de Malcata? Esse não é meu costume. Apenas estão a fazer a que têm obrigação e para o qual foram escolhidos.
   Ambos os órgãos atrás referidos são parte da gestão da coisa pública, da freguesia de Malcata. E, portanto, está em causa a gestão dos recursos ou dinheiro que são de todos os fregueses, de todos os malcatenhos, logo também são meus.
   E esta maneira de ver as coisas públicas leva-me a criticar quando os responsáveis gerem mal aquilo que é de todos. Esta tem sido a minha postura e como penso pela minha própria cabeça, felizmente tenho ainda capacidade para fazer analisar, sugerir e criticar. Desde que não falte ao respeito às pessoas e às instituições que representam, não me sinto obrigado a acenar que sim com a cabeça quando, no meu entender, também mereço ser criticado com o mesmo respeito. Nem mais, nem menos, só a medida igual.
   E não é querer mal às pessoas ou só querer dizer ou fazer mal à freguesia. De uma vez por todas, volto a reafirmar que as pessoas devem ter a capacidade de saber separar as águas. Ou seja, a pessoa e a sua vida pessoal não tem que se misturar com as críticas que faço e nunca é meu objectivo desrespeitar a integridade e a honra dessa pessoa, apenas critico determinada acção quando ela se relaciona com a gestão comum de órgãos legalmente constituídos e para os que foram eleitos.
   Tem sido por estas razões que critiquei as juntas de freguesia, quando, por exemplo, tentaram instalar a antena da NOS, sem ouvir primeiro os moradores, começar a obra e só depois das críticas e das assinaturas é que convocaram o povo, critiquei a junta quando, em plena campanha eleitoral, mandou fazer um vídeo pago com dinheiro de todos, sobre a freguesia e as obras que realizou, esquecendo todas as outras coisas e instituições existentes na freguesia e só porque não tinham o cunho do dito executivo, não fizeram parte desse vídeo que se pretendia promotor da aldeia. E quando se apresenta apenas um dos lados da freguesia...algo parece estar errado! Também a situação da praia fluvial, da piscina e das sessões de zumba levantaram muitas críticas e ataques pessoais impensáveis. Longe de mim imaginar que as coisas alcançariam aqueles patamares. E aquela “contraordenação sobre a estrutura flutuante” e que levou o presidente da Câmara a andar um mês com o senhor presidente de junta para resolver o problema, situação nunca revelada a todos os membros da assembleia de freguesia. Ainda hoje não se sabe na freguesia se foi pago algum dinheiro, mas sou apontado como o culpado disso ter acontecido, o que eu desminto e apenas me limitei a divulgar parte da acta da Câmara onde esse episódio é mencionado, três meses depois do acontecimento.  Critiquei e critico a junta de freguesia quando se esquece de hastear as bandeiras, aos domingos e feriados nacionais, no edifício da junta, mas orgulha-se de o fazer nas agro-raias e feiras dos santos. Critico quando se pinta uma paragem da carreira ao lado de um busto, com o lince, símbolo de respeito e que ali, no meu parecer, está em concorrência desigual, a disputar e a ocupar um espaço toponímico que não é o seu habitat natural, ficando ainda a faltar uma equilibrada requalificação daquele local. Critiquei a colocação do cartaz do bar na Torre do Relógio, simplesmente porque no mapa só se promovia um único estabelecimento comercial e mais nada da freguesia, apesar do mapa das ruas ser bem visível, a informação do cartaz só defendia os interesses comerciais de um empresário em detrimento e omissão deliberada dos outros existentes na mesma freguesia, daí o abuso e o meu pedido para que fosse retirado e mais importante, estava a lutar pela preservação do património da aldeia!
Infelizmente, não foi assim que outros entenderam a minha atitude. E as críticas apareceram quando mataram o chorão à entrada da ponte nova, quando cortaram o pinho manso no jardim da junta, critiquei a demora da abertura da Sala das Memórias, na antiga escola primária, dá dó olhar para o que está amontoado nas traseiras do edifício. Ultimamente tenho vindo a divulgar as obras da instalação das cabras nos baldios. Ainda hoje esse investimento está envolto em nevoeiro. Afinal quem é o dono da obra? É um investimento da Junta de Freguesia ou da Assembleia dos Compartes? E quem são os nomes da Lista de Compartes dos Baldios da Freguesia de Malcata?
   Enfim, critico porque há críticas a fazer e eu entendo que as devo revelar!
   E mesmo depois de tantas críticas, cada vez que o faço, não há ninguém que venha contrapor os meus argumentos, talvez porque eu tenha razão, mas são incapazes de o dizer ou escrever, embora eu saiba que muitos passam os olhos por aquilo que aqui escrevo. Limitam-se a ficar caladinhos e quando me encontram na aldeia, mais não sabem dizer que eu critico muito e que não mereço ser de Malcata. E ainda este mês de Março isto tive que ouvir e como não adiantava, fim de conversa e ler com olhos de querer saber e ler o que escrevo e não o que falam. A estes e aos outros, se me permitem, deixo um recado. Que vos parece pedir, à vossa junta de freguesia, para fazer menos asneiras e dizer ao povo o que vão fazer e depois vão reparar que as minhas críticas vão ser muito menos...é que uma atitude leva à outra.
   Que acham deste meu recado?
   O que escrevi atrás não conta tudo, apenas algumas das situações que originaram críticas da minha pessoa em relação à execução das funções que, por sua honra e lealdade, se comprometeram cumprir. 

   José  Nunes  Martins