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O DIA DE ANO NOVO EM MALCATA

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    Quem ainda se lembra dos tiros de caçadeira ou rebentamento de bombas com que os malcatenhos matavam o Ano Velho?     E as borgas para festejar a entrada do ANO NOVO ?     José Rei, no seu livro "Malcata e a Serra", aviva-nos essas tradições de outros tempos:   O Dia de Ano Novo em Malcata    Tenham um BOM ANO e que para o ano corra pelo mesmo cano.   

SENTIR O NATAL EM MALCATA

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Presépio na Igreja Matriz SENTIR O NATAL EM MALCATA   Não há iluminações e música nas ruas da aldeia, nem existem decorações de montras a concurso. A animação vai ter lugar no dia 24 de Dezembro com a ida à Missa do Galo e o acender da Fogueira no adro da igreja. Também não está programada a chegada do Pai Natal, as poucas crianças esperam pelo Menino Jesus, que durante a noite vem visitar as casas de todas as pessoas e lhes deixa uma prendinha no sapato ou nas botas deixadas na cozinha.     Quando eu era garoto, Malcata acordava muitas vezes envolta num manto de neve. Fazia muito frio e só se estava bem à volta do lume ou do calor da braseira.    Na noite de consoada, horas antes da Missa do Galo, havia que fazer as filhós, uma das iguarias típicas na altura de Natal. Só as famílias mais pobres não as faziam, mas a solidariedade dos vizinhos ajudavam e também acabavam por aparecer à mesa.    Vêm-me à lembrança o presépio que a minha irmã e eu construíamos em nossa casa. Gra

OS LABURDOS

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  Dia festivo, de grande comesaina e promissor Quarta-feira, 18 Dezembro, 2013     O concelho ,  Tradições Quadro bárbaro, a matança do porco, é, no quadro familiar, um significativo acontecimento. É que o porco, chegado ao chambaril, garante tempero anual para o caldo, peguilho para almoços, jantares e merenda e ainda meia dúzia de refeições de arromba. Leia mais aqui: http://capeiaarraiana.pt/2013/12/18/dia-festivo-de-grande-comesaina-e-promissor/

O ENTRUDO NA ALDEIA

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     O CÂNTARO E AS BUGALHAS Atirar um cântaro de barro para dentro da casa da moçoila nada diz para um qualquer grupo de jovens desta "geração à rasca".    Mas nos anos 50, 60 os rapazes da raia, na região do Sabugal, curtiam à brava e era uma das brincadeiras preferidas da juventude da "geração emigração". E aquilo até não tinha grande dificuldade em levar a cabo. Tratava-se de pegar num cântaro de barro inutilizado, encher com bugalhas secas e escolher a vítima. Em grupo a brincadeira tinha outro sabor e por isso na noite vespertina da terça feira do entrudo ( carnaval ), juntavam-se e com o(s) cântaros preparados, escolhiam as casas das vítimas e tinham preferência por aquelas onde havia raparigas em idade de namorar. Depois de anoitecer, protegidos pela escuridão da noite e apenas com a luz da lua, iam até à primeira casa a visitar. O grupo escondia-se debaixo da varanda da casa. No momento certo, um elemento subia com muito cuidado as escaleras ( escadas ),

JOGOS TRADICIONAIS

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O ENTRUDO

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O entrudo na aldeia de Malcata tem destas coisas. Ainda me lembro destas partidas engraçadas que os rapazes, durante a noite de segunda para terça de carnaval, pregavam aos descuidados. Em grupo, os rapazes "assaltavam" as lojas e "roubavam" os burros, os carros de vacas, os vasos de flores...e na manhã de terça-feira as ruas apareciam diferentes, os donos que não evitaram o "roubo" tinham que ir pelos currais da aldeia saber do seu jumento. Nunca ninguém levou estas brincadeiras a mal, afinal era carnaval...entrudo como se diz na aldeia.