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17.1.22

AS NOSSAS ESCOLHAS

 


   Os contentores do lixo que se encontram na Praça do Rossio não são nenhuma coisa do outro mundo e se ali estão, é porque os malcatenhos escolheram que ali ficavam bem, era ali que havia espaço para os dois contentores e ainda hoje lá continuam. Ou seja, continuam a dizer que ali, naquele sítio da Praça do Rossio, é que eles ficam mesmo bem!
  A verdade é que os malcatenhos recuperaram o forno comunitário e o piso do largo do Rossio. E também não obrigaram ninguém a fazer estas obras. O mesmo aconteceu com a pintura das casas que os malcatenhos ofereceram às comissões das festas. Foi uma escolha de pessoas de Malcata, malcatenhos como eu e outros.
  Claro que são as escolhas e se ninguém diz nada, tudo está bem.
  É assim na nossa aldeia, as coisas estão como estão porque escolhem deixá-las assim como estão. Mas se quisessem, podiam estar de outra maneira, podiam ser retirados dali os contentores do lixo. Mas não é isso que querem, pois não? Como não é isso que querem, os contentores vão lá continuar a dar uma imagem da que eu não gosto de ver. Por isso, os malcatenhos têm aquilo que escolhem ter, ser e mostrar a quem visita a aldeia. Lixo na Praça do Rossio? Qual é o mal? Sempre lá houve contentores do lixo, se não estiverem lá, para onde os vão levar?
  Por mim, se fosse eu a escolher, digo a todos que amanhã mesmo os tirava daquele lugar! Afinal, a escolha é dos que moram na aldeia, vos ficar na minha do contra, não escolhia esta localização dos contentores do lixo e na Praça do Rossio é que não continuavam.
  Mas, como não me deixam escolher...ficam com a vossa razão!

 

16.9.17

A RESPOSTA ESTÁ NAS MÃOS DOS ELEITORES






  As eleições do próximo dia 1 de Outubro têm motivações bem diferentes das eleições para a Assembleia da República. Nas próximas eleições vamos eleger os membros que constituirão a Assembleia de Freguesia de Malcata durante os próximos quatro anos. É deste grupo de eleitos que sairá o próximo presidente da Junta de Freguesia de Malcata.
   Nestas eleições o voto dos eleitores de Malcata é ainda mais importante que qualquer outra votação, pois o voto deve ser preenchido naquela candidatura
que dê maior confiança, mais provas daquilo que são capazes de fazer, tendo presente o programa eleitoral e o modo como querem administrar os bens de toda a comunidade e dos quais a Junta de Freguesia é responsável.
   Uma equipa que se mostre ao serviço de todos, com sensibilidade e autenticidade nas suas acções e nas suas relações com todos os fregueses da nossa aldeia, independentemente da sua condição social, económica ou tendências políticas.
   Todos sabem que não voto em Malcata, pois o meu círculo eleitoral é outro. Não voto mas interesso-me pelas eleições na freguesia onde nasci, onde  vivi até aos meus onze anos e sempre  que posso vou aí.
   O mês de Agosto já passou e a aldeia regressou ao normal. Talvez agora haja mais tranquilidade para pensar e falar sobre as eleições e os candidatos.
   Deixo aqui uma pequena história que nos vai ajudar a pensar no que podemos, cada um de nós, fazer ou não fazer no dia das eleições:
   “Numa cidade grega, vivia um  sábio famoso por ter sempre resposta pronta para todas as perguntas que lhe fossem feitas. Um dia, um senhor conversando com um amigo disse-lhe:
- "Eu penso que sei como enganar o sábio. Vou agarrar num pássaro e levo-o
   na minha mão até ao sábio. E depois pergunto-lhe se o pássaro está vivo ou morto. Se ele responder que está vivo, aperto a mão, mato-o e deixo-o cair no chão; mas se ele responder que está morto, abro a mão e deixo-o voar”.
   E lá foram os dois ao encontro do sábio fazer-lhe esta pergunta:
- Mestre, o pássaro que tenho aqui na minha mão está vivo ou morto?
   O sábio olhou para os dois e disse:
- A resposta está na tua mão”!
   -----------
  Nas próximas eleições os eleitores vão responder a esta pergunta:
  Quem querem que governe a Freguesia nos próximos 4 anos?
  Resposta pronta e verdadeira: a resposta está nas mãos dos eleitores!
  São os eleitores que decidem e a forma como vão usar os conhecimentos que têm sobre cada candidatura.

22.8.17

ESCOLHER UM CAMINHO

              

   Vamos lá analisar a nossa freguesia deixando de lado o coração e a cor política de cada um. O vinte e cinco de Abril já lá vai e desde 1976 a nossa freguesia nunca deixou de eleger a sua Assembleia de Freguesia. Em todas as eleições que houve sempre concorreram duas listas e nestas últimas eleições autárquicas, realizadas em 2013, concorreu também um cidadão com uma lista independente de qualquer partido político.
   Olhando para o passado é notória uma clara falta de estratégia global a longo e a médio prazo para Malcata. Ou seja, foi-se governando com a preocupação de resolver os problemas do presente, do imediato. Esta falta de estratégia é um problema que se arrasta há muitos anos e dos mandatos das pessoas que têm estado à frente do leme da nossa aldeia, os sucessivos executivos que têm passado pela Junta de Freguesia. Mudando pontualmente algumas caras e com a particularidade de mudarem de camisola, tudo ficava como dantes. E o povo, pouco interessado na dança das cadeiras do poder, continuou apático e inoperante, porque tudo se tem feito sem que se note muita diferença na vida diária das pessoas.
   A obrigação da Junta de Freguesia, eleita democraticamente, é traçar um rumo e planificar o caminho e percorrê-lo na companhia do povo, dialogando, cooperando, unindo e influenciando as pessoas, as instituições e em conjunto adquirirem 
a força e a coragem de ultrapassar as dificuldades que vão aparecendo ao longo do caminho.
 É assim que passo a passo Malcata chegará onde quer chegar. Para lá chegar, primeiro há que saber o destino, depois planear as maneiras de lá chegar e com quem queremos ir.
   Malcata é uma terra de oportunidade e uma aldeia cheia de potencialidades naturais e onde ainda vivem e trabalham pessoas de valor, com um capital humano invejável, que aguardam a vinda de um D. Sebastião que lhes ensine o caminho certo para sair do marasmo em que têm vivido.
   Estejam atentos e não adormeçam.
   Vale a pena pensar no presente e no futuro!

                                                                                       José Martins