Mostrar mensagens com a etiqueta projecto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta projecto. Mostrar todas as mensagens

6.11.11

OBRAS NA RUA

 Aqui termina a Rua Braz Carvalhão

 A Rua Braz Carvalhão termina ali ao fundo, junto ao poste que suporta os fios da luz (EDP). Vindo da Rua do Carvalhão entramos na Rua Braz Carvalhão temos que ter forças nas pernas para continuar até ao fim do arruamento. E já há bastante tempo que as pessoas da aldeia sentem e falam da necessidade de continuar esta rua até se encontrar com a Rua do Cabeço, mesmo ali junto à casa do senhor Mário e da sua oficina de serralharia, que depois nos leva ao antigo quartel da Guarda Fiscal.
 Todo este espaço ao lado direito do muro de cimento foi cedido pelos seus donos, aquando da construção das suas casas, para permitir a abertura da rua, deixando terreno suficiente para se abrir uma via normal e direita.
 O tempo foi passando e o novo arruamento nunca saiu das intenções das pessoas, apesar da grande utilidade e mais valia para a aldeia e em particular para os donos das terras desta zona. Tudo foi deixado fazer, ninguém alertou para a posição da casa que aqui foi construída.


  A foto mostra o erro de construção, pois este arruamento é estreito, não tem continuação e logo não tem ligação com aquele espaço que os outros senhores quiseram deixar livre para a eventualidade de alguma vez a Junta decidir abrir uma rua. Mas como se pode observar, ao lado direito desta casa há ainda terreno para alargar a rua. Interrogo-me porque razão essa opção não foi tomada pela Junta de Freguesia agora que decidiu construir o novo arruamento. E qual a razão deste acesso empedrado e pago pela população da aldeia e que apenas beneficia aqueles que agora se recusam a ceder terreno?



 Esta casa está, a meu ver, mal alinhada pelo espaço de terreno deixado pelos outros proprietários, por exemplo, pelos meus familiares, que na altura pensaram e bem, deixar espaço para futuramente construir-se uma rua como deve ser.

E AS OBRAS COMEÇARAM...mas o que vi, não vai ser assim

Foi o que eu ouvi falar em Outubro. Estive no local e surpreendeu-me a curva da nova rua. Mais tarde, fiquei a saber que a rua vai mais para baixo, alguém não concordou com o traçado e quer que o "mal" seja dividido por todos. Ou seja, a coisa é assim como que "se eu fico sem uns metros de terra, o outro também tem que dar o mesmo terreno"! E as obras estavam assim:








Não sei como vai ser o traçado desta rua, mas tudo isto podia ser evitado. As ruas antigas são como são e todos sabemos que às vezes estreitam demais para alguns tipos de viaturas que actualmente circulam na aldeia. Novos arruamentos têm que ser mais bem pensados e há que fazer um trabalho de sensibilização à população para que estas situações não se repitam. Vamos ver no que esta obra vai dar!

4.9.10

OS FAZEDORES DE PROJECTOS

     José Luis Pascual


Ainda continuando a falar de cabras e desenvolvimento sustentável, venho agora dar a conhecer parte  da entrevista que o Director Geral da AECT-Duero Douro, José Luis Pascual concedeu ao AmbienteOnline
( www.ambienteonline.pt) acerca do projecto  "Self Prevention" recentemente apresentado na cidade da Guarda.
   "Em quanto tempo poderemos ver resultados concretos da implementação deste modelo de auto-gestão?
   Já em 2011. E é preciso realçar que as 150 mil cabras não vão estar todas nos campos despovoados.Para a limpeza das matas vão ser colocadas no terreno o número de animais adequados, para que o projecto decorra  de forma sustentável. As restantes serão exploradas em sistema intensivo, garantindo a autonomia económica do mercado, de forma duradoura. Daí que os primeiros benefícios económicos sejam visíveis em 2011.
   A AECT-Duero-Douro estima que no projecto estarão envolvidos 5000 sócios locais. A multiplicidade de actores não poderá trazer problemas de planeamento?
    Muito pelo contrário, são estes sócios que darão dinamismo para que o Self-Prevention seja um modelo de auto-gestão eficaz. Poderão ser sócios tanto quem contribuir com capital como quem autorizar o uso de campos abandonados da sua propriedade para o pastoreio dos animais. A nossa fórmula é que cada acção adquirida corresponda a uma cabra, funcionando a empresa caprina que vai explorar as cabeças de gado como uma empresa em bolsa.
    Esta empresa vai englobar um serviço de exploração de biomassa. Já há planos concretos para o seu funcionamento?
    Ainda não temos estudado nada em concreto. Queremos que a empresa inclua essa exploração de biomassa, assim como queijarias e lojas, por exemplo. No entanto, ainda estamos numa fase de primeiros contactos com os sócios, pelo que ainda não sabemos qual a dimensão que terá esse serviço. Daí ser importante um grande participação de sócios".

    Depois da leitura desta entrevista já ficámos com mais algumas informações acerca do projecto. Muita coisa está ainda por revelar e até por pensar na forma de realizar, como é o caso da fábrica de biomassa. Ficamos a saber que para o ano, sem dizer o mês, algumas  cabras vão começar a ser colocadas nas áreas respectivas e que nos campos despovoados apenas irão as necessárias para que o projecto ande normalmente.
    O projecto foi anunciado com pompa e circunstância na cidade da Guarda. Estiveram altas individualidades presentes de ambos os governos ibéricos. A comunicação social foi convidada e fez o seu papel e escreveu e filmou o evento.
    Lembram-se do outro projecto, anunciado também aos quatro ventos, na cidade do Sabugal e que criou muitas expectativas no concelho? Reuniões da Câmara com os proprietários dos terrenos, reuniões na Junta de Freguesia, compras de terrenos a um preço baixíssimo, mais reuniões e mais pressão sobre os donos dos terrenos para que ajudem a Câmara a realizar o projecto "Ofélia Club". Agora vêm com o projecto "Self Prevention". É mais uma dessas "bombas psicológicas" ou é realmente um projecto que trará um desenvolvimento sustentável a esta região?