OBRAS NA RUA
Aqui termina a Rua Braz Carvalhão
A Rua Braz Carvalhão termina ali ao fundo, junto ao poste que suporta os fios da luz (EDP). Vindo da Rua do Carvalhão entramos na Rua Braz Carvalhão temos que ter forças nas pernas para continuar até ao fim do arruamento. E já há bastante tempo que as pessoas da aldeia sentem e falam da necessidade de continuar esta rua até se encontrar com a Rua do Cabeço, mesmo ali junto à casa do senhor Mário e da sua oficina de serralharia, que depois nos leva ao antigo quartel da Guarda Fiscal.
Todo este espaço ao lado direito do muro de cimento foi cedido pelos seus donos, aquando da construção das suas casas, para permitir a abertura da rua, deixando terreno suficiente para se abrir uma via normal e direita.
O tempo foi passando e o novo arruamento nunca saiu das intenções das pessoas, apesar da grande utilidade e mais valia para a aldeia e em particular para os donos das terras desta zona. Tudo foi deixado fazer, ninguém alertou para a posição da casa que aqui foi construída.
A foto mostra o erro de construção, pois este arruamento é estreito, não tem continuação e logo não tem ligação com aquele espaço que os outros senhores quiseram deixar livre para a eventualidade de alguma vez a Junta decidir abrir uma rua. Mas como se pode observar, ao lado direito desta casa há ainda terreno para alargar a rua. Interrogo-me porque razão essa opção não foi tomada pela Junta de Freguesia agora que decidiu construir o novo arruamento. E qual a razão deste acesso empedrado e pago pela população da aldeia e que apenas beneficia aqueles que agora se recusam a ceder terreno?
Esta casa está, a meu ver, mal alinhada pelo espaço de terreno deixado pelos outros proprietários, por exemplo, pelos meus familiares, que na altura pensaram e bem, deixar espaço para futuramente construir-se uma rua como deve ser.
E AS OBRAS COMEÇARAM...mas o que vi, não vai ser assim
Foi o que eu ouvi falar em Outubro. Estive no local e surpreendeu-me a curva da nova rua. Mais tarde, fiquei a saber que a rua vai mais para baixo, alguém não concordou com o traçado e quer que o "mal" seja dividido por todos. Ou seja, a coisa é assim como que "se eu fico sem uns metros de terra, o outro também tem que dar o mesmo terreno"! E as obras estavam assim:
Não sei como vai ser o traçado desta rua, mas tudo isto podia ser evitado. As ruas antigas são como são e todos sabemos que às vezes estreitam demais para alguns tipos de viaturas que actualmente circulam na aldeia. Novos arruamentos têm que ser mais bem pensados e há que fazer um trabalho de sensibilização à população para que estas situações não se repitam. Vamos ver no que esta obra vai dar!
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