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14.7.12

NÃO HÁ CABRAS BOMBEIRO NA MALCATA

   

   O projecto "Self-Prevention" está com dificuldades para se implantar no concelho do Sabugal. As dificuldades financeiras e,  a falta de terrenos em área suficiente, estão a atrasar a introdução das cabras nos montes da região. No passado dia 13 de Julho, no jornal Público o responsável pela comunicação na Câmara Municipal do Sabugal, o senhor Vítor Proença, dizia que " não existe a área mínima necessária. É necessário no mínimo uma área de 200 hectares ( de terrenos públicos ) para este tipo de projecto e o município não tem esta área disponível".
   Leia aqui:http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1554816
   Mas esta exigência de área mínima não foi tida em conta em Espanha. Na província de Salamanca, em Robleda, o projecto avançou no ano passado e em terrenos de 53 hectares introduziram 200 cabras. Para além dos animais outras infraestruturas foram construídas e até o negócio está a funcionar.
   Em 31 de Dezembro de 2011, José Luís Pascual, director geral da AECTD disse numa reunião de esclarecimento que decorreu na cidade do Sabugal ser "o objectivo para o1º semestre deste ano é colocar em andamento duas explorações: uma em Espanha  e outra em Portugal".
   Que aconteceu daí para cá? A exploração espanhola está já a funcionar e a de Portugal dizem estar com falta de financiamento e de terrenos. Vejam o que os espanhóis já avançaram:



22.11.11

A LENDA DO PORCO




  « No tempo em que os animais falavam, certo dia o porco, vendo entrar na loja o cavalo e o burro com uma grande carga de lenha, de batatas, milho, a transpirar, cansados e desejosos  que lhes tirassem quanto antes, aquela carga, o porco, todo contente, sorridente e satisfeito batia palmas, grunhia de contentamento e, de uma maneira orgulhosa e vaidosa dizia-lhes:

- Vós sois uns autênticos desgraçados, sempre com a carga em cima de vós! Eu aqui como de tudo o que de melhor há e vós, infelizes, puxais pelo coirão, dia e noite sem descanso.
   O cavalo cansado e desanimado mas não convencido daquilo que o porco dizia, presunçosamente, respondeu-lhe:
 
- Olha porquinho duma figa, há-de chegar o dia em que tu, à noite, não vais comer nada, porque os teus patrões te vão negar seja o que for. Sabes porquê, rico porquinho? Não sabes? Mas vais saber, agora e vais ficar cheio de inveja de nós. Um dia, de manhazinha, o teu patrão vai abrir-te a cancela da cortelha. Sabes para quê? Tu vais pensar que é para ir passear, mas, enganas-te! Vão pegar-te pelas pernas, colocam-te em cima de um banco, mais ou menos do teu comprimento, espetam-te um facalhão na goela tu esperneias ali uns segundos, gritas por socorro com toda a força dos pulmões e começa a cair para o barrelhão o teu sangue em jacto...Olha, vaidoso e orgulhoso porquinho, termina nesse dia a tua boa vida. Nós, apesar de cansados, fatigados e, muitas vezes, desanimados, cá vamos andando, roncando, rosnando, algumas vezes, pinoteando, mas continuamos vivos!

  


Diz a lenda que o porco, depois deste diálogo, ficou muito triste e apreensivo, sempre à espera da noite em que lhe iriam negar a ceia. Lá se animava mais quando via entrar, à noite, o caldeiro de vianda e o despejavam na habitual pia de pedra. Então dizia para as suas longas orelhas:
   "Ainda não é amanhã, o meu último dia!"»
Autor deste texto: Manuel Martins Fernandes, no livro "Memórias de Infância...Raízes do Coração, pág.175a184.

11.8.10

MALCATA EM FESTA (2)

Muita gente se juntou para saborear a carne de porco no espeto, acompanhada com um delicioso arroz de feijão, um naco de pão e um bom copo. Graúdos e miúdos compareceram ao convite dos mordomos da festa. Mesmo com tantos a comer e alguns a repetir, a comida chegou para todos. Com a comida nos pratos, cada um procurou arranjar forma de poder meter a comida à boca. Uns sentados nas escadas, outros pousaram os pratos nas paredes dos tanques de água e mesmo aqueles que ficaram em pé, lá se arranjaram para comer.
Uma palavra de louvor aos homens do "Garfo e Faca Club" que souberam confecionar este magnífico manjar. O trabalho deles começou pelas duas da tarde e aguentaram até ao fim, sempre com um profissionalismo ímpar.
Outra palavra de louvor vai para os mordomos da festa deste ano. O trabalho foi muito, mas valeu bem todos os sacrifícios. Agora, que a festa terminou, desejo-lhes um bom descanso.
Nota: Devido à quantidade de fotografias que tirei durante a festa, irei publicá-las aqui aos poucos. Mais tarde elaborarei outras formas de vos fazer chegar as fotografias.
 Os homens do Club Garfo e Faca


Continua...