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23.1.24

MALCATA: OBRAS NA RUA DE BAIXO

Rua de Baixo condicionada ao trânsito durante as obras de drenagem das águas.

 

  Esta é a última notícia divulgada pela Junta de Freguesia de Malcata:

AVISO | No âmbito da empreitada "Requalificação da rede pluvial e drenagem da água do tanque - Rua de Baixo - Malcata", vimos comunicar que será condicionada a circulação rodoviária, a partir do próximo dia 22 de janeiro de 2024 (segunda-feira), nas condições descritas na planta em anexo. Durante o período de 15 dias a sinalização temporária permanecerá no local, sendo monitorizada pela empresa adjudicatária.

Agradecemos a sua compreensão face aos incómodos causados

 

Link para ficheiro: https://www.jf-malcata.pt/ficheiros/fic32_1705926885.pdf

                        

28.1.23

MALCATA: OS HOMENS PARTEM E AS OBRAS PERMANECEM

 

  

Lar na freguesia de Malcata



   Na nossa aldeia, todos ou quase todos, se conhecem, sabem o nome e a família uns dos outros. Ora para quem sabe estas coisas, é uma vantagem em relação aquelas pessoas que sendo naturais da mesma terra, cedo foram viver para fora da freguesia. No meu caso, por ter saído, tinha eu doze anos, mesmo a regressar à aldeia nos períodos de férias escolares, não é fácil relacionar as pessoas e as famílias a que pertencem.
   A saída de gente da nossa terra ainda hoje acontece. Continuam a ficar os mais idosos e quem nunca lhes passou pela cabeça deixar o seu canto. Com naturalidade encontramos pessoas a viver sozinhas, os filhos já casados e pais de filhos vivem e trabalham longe, nas grandes cidades portuguesas e francesas.
   Em boa hora nasceu o lar. Esta instituição presta serviços básicos quanto a cuidados de higiene e saúde, alimentação e apoio social. São os funcionários do lar que, nas visitas diárias aos idosos que solicitaram os Serviços de Apoio Domiciliário que alertam para as necessidades diárias, são muitas vezes a única visita a casa, levam as refeições e a roupa lavada, limpam a casa de habitação, vigiam a tomada de medicação, são os anjos desta gente. Se o lar encerrar ou interromper o serviço que presta à população idosa, as consequências seriam catastróficas e a paz e a tranquilidade dos familiares destes idosos, seriam seriamente abaladas.
   Em boa hora, o grupo de pessoas liderados pelo Carlos Clemente, decidiram avançar com a construção do lar da freguesia de Malcata.
    

18.4.22

O QUE VAI ACONTECER AQUI?

  

Perigo para pessoas e bens
                                         

Caso 1- Não há aviso nenhum para alertar os condutores do perigo que ali existe. Nas duas vezes que estive na aldeia vi o que se passa na Rua Braz de Carvalhão. Quando comentei com um conterrâneo a situação, fiquei informado que «só vão arranjar aquilo quando deixarem de passar os camiões com materiais para as obras lá para cima»!
    «Aquilo são pedras soltas da calçada e areia e já toda a gente sabe que está assim»! - atalhou outra pessoa que ali descia a rua, contornando o perigo.
   Para mim, a situação está clara e mostra a forma como a autarquia trata destas questões. Não haverá uns sinais que usam nas obras ou nas vias públicas para alertar o cidadão e os motoristas que passam ali? Os autarcas até podem pensar que só um maluco passa de forma a calcar os paralelos soltos, a sua obrigação é desviar-se e continuar viagem como se nada fosse. A verdade é que se trata de uma via pública, sendo dever da junta manter a rua em total segurança. A junta de freguesia tem a obrigação de resolver aquela situação perigosa, quanto mais rápido melhor, nem que deixe para mais tarde a atribuição e responsabilização dos custos da intervenção.

                                                                       +++


Caso 2 - Porquê a pedra e naquele sítio?
     Será para impedir uma ida do automóvel a banhos,
nas águas desaconselhadas para os veraneantes?
   
Numa situação de socorro e emergência, quem vier socorrer ainda vai ter que
 partir a pedra ou pedir ajuda para a arrastar? 





     Caso 3 - A falta de informação quando se começa uma obra é uma prática generalizada. Claro que qualquer pessoa percebe que andam a fazer obras na freguesia, porque vemos máquinas, ferramentas e materiais de construção que os operários precisam para trabalhar.   Onde está o painel de informações relativas às obras em curso?
 Esburacar ruas, colocar uma ou outra barreira metálica e sinais de informação de obra na via pública não chega. Eu tenho a certeza que a autarquia sabe que em todas as obras têm que ser respeitadas e cumpridas as normas de segurança, higiene e em todas deve ser colocado em local visível ao cidadão, um painel informativo sobre a obra em causa.

Mas esta falta de informação encontro-a pelo concelho todo. Dá para perguntar, se a mentalidade dos políticos e dos construtores pode ser posta em causa? Informação à vista, sem necessidade de perguntar mas apenas encontrar e ler, saber o objecto da obra, o preço que vai custar, os prazos de execução que foram acordados para acabar a obra, etc. . . .
E se aos particulares obrigam a colocar avisos com informação sobre a obra, sendo de lei, também as obras públicas devem respeitar.
   Termino como comecei: a informação nas obras é útil e faz falta ao cidadão. Senão vejamos estes três exemplos onde a falta de informação (AVISO) está em falta:




Foto A - Obra da Estrutura Caprina ?



Foto B - Obras de pintura? 




Foto C - Escritório para promotora de obra?

    Será que eu sou a única pessoa que fica escandalizado com a pouca-vergonha de algumas construções e obras no nosso concelho, em especial na nossa freguesia? A falta de informação quando começa uma obra é uma prática generalizada e como isso se repete em muitas das obras, o cidadão comum acha normal e nem se dá ao trabalho de saber de informações a que tem direito e até para o caso de ter necessidade de intervir na defesa da coisa pública ou pessoal.
   Eu estive lá e vi que nestes casos estava em falta informação relevante. Parabéns ao dono da obra particular que está devidamente avisada!
   O que vai acontecer aqui?
           
                             
    José Nunes Martins

10.10.21

BEM VINDOS À FREGUESIA DOS BURACOS

 

Rua da Fonte, em Malcata


   Bem-Vindo à Freguesia de  Malcata!
   Há nova atração: buracos nas ruas.
   O buraco da Rua da Fonte já conta com um mês de vida. A nossa aldeia passou a poder organizar umas caminhadas pelas ruas para dar a conhecer a localização dos buracos...é claro que eu e vós, sabemos que uma ruptura numa conduta de água pode ocorrer a qualquer altura do dia ou da noite. Depois de reparada a avaria, o mais lógico é repor o piso como estava antes, ou seja, tapar bem a cratera e colocar novamente os cubos de granito. A realidade é que não é isso que está a acontecer em Malcata. Cada dia que passa, aumenta o número de buracos nas ruas. Sabemos quem os abriu, mas há um desinteresse total para os tapar devidamente. Onde andam os fiscais das obras?O cidadão paga impostos para quê? Já vi buracos a ser abertos e imediatamente a serem fechados, deixando a rua como estava, mas não foi na nossa terra. Disseram-me que só quando a terra estiver bem calcada é que recolocam os paralelos...
   Senhores da Junta de Freguesia e da Câmara façam o vosso trabalho e façam com que estas situações sejam resolvidas o mais breve possível; acabem com o martírio dos malcatenhos e daqueles que vêm a Malcata.
   Fotos:


Rua do Soitinho

      Rua da Escola Primária                                                                         


Rua da Escola Primária

                                                                             José Nunes Martins
                                          


25.1.20

AJUSTES DIRECTOS COM O POVO

Ajustes Directos


   Como malcatenho interesso-me pela comunidade, pelo património e tudo o que se relacione com a nossa freguesia. Sempre que me é possível, vou às reuniões da Assembleia de Freguesia e também às Assembleias Municipais. A minha participação tem sido através de perguntas colocadas à Mesa da Assembleia da Freguesia, ficando esclarecido em alguns casos e às vezes as respostas dadas não convencem mas sempre é melhor que nada e pelo menos vou assimilando o pensamento do executivo e dos membros que compõem a Assembleia de Freguesia. Às vezes fico com a sensação que se executa sem conhecimento e sem aprovação deste orgão deliberativo e que também tem a responsabilidade de "vigiar" o trabalho da junta.
     Como já se aperceberam, a Freguesia de Malcata adjudicou duas obras. São duas obras de grande vulto e importantes para a nossa freguesia. Há muito que são inseridas nas promessas eleitorais, mas por razões que se desconhecem não têm passado disso, de promessas. Bem desta vez alguma informação já é conhecida. Mas essa informação é tão escassa e tão irrelevante que me deixa preocupado. Basta constatar a ausência dos cidadãos nas reuniões da assembleia de freguesia, o lugar certo para esclarecimentos sobre a vida autárquica. E se o cidadão não pergunta, não coloca as suas dúvidas e sugestões é porque tudo está bem.       Eu não penso dessa forma e já até já sugeri a realização de uma reunião pública para a Junta de Freguesia informar devidamente todos os cidadãos acerca das obras que vai realizar. Refiro-me mais concretamente à empreitada do "Centro Interpretativo do Lince" e aquele rebanho de cabras sapadoras "Cabras Serranas". Sendo duas obras de grande vulto para a freguesia, prometidas  em várias campanhas eleitorais e se a estas juntarmos a "Sala das Memórias", sendo todos projectos comunitários, não acham que o povo devia estar mais esclarecido, mais envolvido nestes projectos? É que contrariamente ao pensamento e convencimento do senhor presidente, o povo pouco ou nada sabe acerca destas obras. E há perguntas cujas respostas podem levar a mais perguntas cujas respostas são importantíssimas: onde e porquê ali e não aqui? Como garantir o sucesso do investimento? Por exemplo, parece que o Centro Interpretativo do Lince vai para junto do antigo quartel. Quais as razões desta escolha? Será um ponto de chegada ou um ponto de partida à descoberta ?
   Eu tenho estas perguntas. Outros terão perguntas diferentes e ideias diferentes, mas obras desta envergadura e importância, devem ser apresentadas, discutidas e esclarecidas antecipadamente e com  abertura do poder local. Se este meu apelo tiver resposta positiva da junta e a participação do povo, então a freguesia sairá a ganhar.

                                                                                     José Nunes Martins
   

24.1.20

MALCATA: VAMOS CONVERSAR?



   De Malcata guardo muitas memórias de infância, boas, marcantes, como aquelas de brincar na rua coisa que hoje é uma coisa que se vê pouco na aldeia. Ia a pé para a escola. Isso não tem preço. E ter crescido junto da minha mãe e os avós a uns passos foi algo que marcou a minha vida. Tive sempre a presença da minha mãe. Não tive a mesma sorte com o meu pai. Eu nasci no ano em que ele emigrou para terras de França. Saiu da aldeia em busca de dinheiro para poder oferecer uma vida melhor à família. Se não fosse por isso, tenho a certeza que escolhia ficar na sua casinha, viver uma vida mais próxima de sua mulher e dos seus filhos.
    Malcata ainda continua a ser terra de emigrantes e de imigrantes. Porque será? Porque não mudam as coisas na freguesia, na nossa região? Há tanto território por explorar, penso até que a nossa freguesia ainda não aprendeu a aproveitar a sua riqueza natural, a sua natureza, o petróleo que muitos procuram e não encontram.
   Malcata tem nome nacional e internacional porque criaram à sua volta a Reserva Natural da Serra da Malcata. Hoje a nossa aldeia possui dezenas de quilómetros de margem com água da albufeira e tem continuado a crescer de costas para o magnífico espelho de água. Malcata tem hoje nas suas mãos e ao seu redor mais condições para ser uma atração de investimentos.  Basta pensar nas potencialidades que a albufeira da barragem e da Reserva Natural, naquilo que é hoje e o que pode ser no futuro. É tudo uma questão de visão e estratégia para contrariarmos o imobilismo, o deixar andar e quem quiser que apareça e meta as mãos na massa.
   Sempre gostei de voltar a Malcata, de regressar às minhas origens, é a forma que eu encontrei para não deixar apagar as memórias do sítio onde nasci. É verdade que eu também abalei e deixei a aldeia. Cresci e tenho vindo a somar várias experiências profissionais, conheci muitas pessoas, andei por muitos lugares, molhei os pés na água do mar e brinquei com a neve lá para Espanha. Há pessoas que sabem onde vivo com a minha família e outras que nem sabem se trabalho ou se me reformei.
   Nasci em Malcata e foi o local onde tudo começou. A minha vida tem sido dividida pela aldeia e pela área em redor da cidade do Porto, Matosinhos e às vezes, Viana do Castelo.
   O novo ano começou com o acender da esperança de mudança e no querer acreditar que estamos bem orientados para a concretização dos dois investimentos que a Junta de Freguesia tem em mãos. Refiro-me ao rebanho das “Cabras Serranas” e ao “Centro Interpretativo do Lince”. E se a vontade não esmorecer, embalados pelo querer cumprir o prometido, agendamos uma visita à Sala das Memórias e entramos com mais largueza na Rua de Baixo.
   A ver vamos e o que desejo, é que seja feita a vontade do povo, vontade assumida e alicerçada no diálogo, na informação objectiva e clareza que se exige nestas coisas de administrar a coisa pública para o bem-estar da comunidade.

                                                                                  José Nunes Martins
 



22.11.19

OBRAS PÚBLICAS OU PRIVADAS?


Foto do Google Maps
   Li hoje num jornal uma notícia que me fez pensar em situações parecidas e que aconteceram na nossa aldeia. Dizia o jornal que “dezenas de obras de pavimentação e arruamentos…terão sido feitos e pagos pela autarquia com objectivos de beneficiar casas de amigos e garantir apoios na política”. Também na mesma notícia se dizia que o Ministério Público acusa o ex-autarca e o seu ex-secretário, um vereador e um director do departamento de obras, por crimes de corrupção, peculato, falsificação de documentos, prevaricação e abuso de poder.
   Como se processava a coisa? Primeiro, dizia o jornalista, “eram feitas as obras, apenas com o compromisso de boca dos autarcas. Depois, mais tarde, eram forjados os procedimentos de contratação pública destinados aos pagamentos”.
   A notícia do jornal referia-se aos autarcas de um concelho que não é o do Sabugal. Mas esta forma de proceder faz-me lembrar as obras de calcetamento, sem especificar os nomes das ruas e as localidades, foram adjudicadas pela Câmara Municipal por ajuste directo. Lembro-me da intervenção de um presidente de junta numa das Assembleias Municipais, interpelar o senhor presidente do município as razões de tais procedimentos, pois, para esse autarca, o anunciar e adjudicar obras em grupo, ou seja, o arranjo de calçadas, era pouco esclarecedor e ninguém tinha como saber a que obra concreta se referia o ajuste directo. Daí que este autarca solicitava à Câmara para ser mais transparente e publicitasse com mais clareza essas obras e outras do género.
   Em 2017, uns meses antes das eleições autárquicas, na nossa aldeia foram realizadas obras de arranjos e calcetamento que suscitaram alguma agitação e foi contestada por alguns cidadãos. Tratou-se de satisfazer um compromisso pessoal com um morador a quem a autarquia garantiu calcetar o acesso à sua casa e em troca garantir o apoio político? A obra foi feita por um empreiteiro e ninguém tem conhecimento dos custos e em que adjudicação está incluída.
   Esta foi uma obra que foi contestada naquela mesma altura em que estava a ser feita. Infelizmente, parece não ser uma situação de excepção, dizem que já aconteceu mais vezes, noutras ocasiões e campanhas eleitorais. Tem sido, ao que parece, um dos esquemas utilizados pelos políticos que permite satisfazer os pedidos feitos por particulares, em contrapartida de apoios políticos. Se esta maneira de proceder assim é, somos levados a pensar que para além das juntas de freguesia, também o município e o seu departamento de obras estão em incumprimentos.
   Só assim é que se pode entender algumas obras de calçadas nas nossas aldeias. E se a lei é igual para todos, eu pergunto porque é que a autarquia paga as obras de calcetamento, justificando-se, que pelo facto de possuir saneamento básico, aquilo que foi espaço privado durante anos, se transforma em via pública e toma decisão contrária numa outra obra da mesma freguesia e também com saneamento básico, hoje com calçada, mas paga pelos moradores desse lugar?
 
                                                    José Nunes Martins

14.8.19

MALCATA: Associação Cultural e Desportiva em dia de FESTA


  
ACDM-Sede
   A sede da Associação Cultural e Desportiva de Malcata, na freguesia de Malcata, melhorou as condições das instalações. Das obras que no próximo dia 15 de Agosto vão ser inauguradas, fazem parte os estores eléctricos nas janelas, fechou-se o pátio traseiro e ali nasceu uma foi construída uma chaminé com uma imponente lareira, onde o granito se faz salientar. O telhado também foi reparado.
   Esta cerimónia da inauguração esteve programada para o dia 7 de Abril, mas por motivos alheios à direcção da associação, só agora serão inauguradas.
   Como todos os sócios sabem, a sede da ACDM está a funcionar no edifício da antiga escola primária e é também o Salão da Junta de Freguesia de Malcata. A sala possui um palco de reduzidas dimensões e não tem uma cortina que é fechada para mudança de cenários, tempo ou final da apresentação. O espaço funciona como “multiusos”, ou seja, naquela sala tem sido possível servir almoços, jantares, jogar às cartas, ouvir cantar o fado, orientar workshops, ver filmes, bailes e festas de fim de ano, etc.,etc.    
    Ao longo dos anos os sócios lá se têm acomodado e pouco ligam, por exemplo, às condições de conforto ou de ambiente. Felizmente não é o único local da nossa aldeia onde as pessoas se encontram, por exemplo, para tomar um café, apesar de alguns estabelecimentos comerciais terem encerrado, ainda permanecem abertos quatro cafés e um minimercado. O meu receio é que, depois destas obras na sede da ACDM e outras que já se fizeram iguais noutras associações, para além de uma boa lareira, pouco mais interessou melhorar.    
  As obras ao que me disseram tiveram a ajuda da Câmara Municipal do Sabugal, tendo em conta a importância que a ACDM tem para a freguesia e da sua importância como ponto de união da aldeia.
 Ora sendo aquele espaço também da junta de freguesia, com mais cuidado e visão estratégica se deve ter nos momentos de ali fazer obras.
   Lembro que este ano é ano de eleições e que a prudência na propaganda de promessas de obra, inaugurações e soluções há muito aguardadas, devem fazer reflectir aqueles que exercem cargos públicos.
   Não contesto as obras feitas e os atrasos, porque uma casa sem telhado não serve, uma sala de espectáculos sem um palco, sem luz e escuridão, sem uma plateia bem instalada em cadeiras confortáveis leva ao afastamento das pessoas, razão da existência das associações e dos artistas e todos os profissionais e divulgadores culturais.
   Em vésperas de inauguração e da Festa do Sócio, venho lembrar que tenham também presente a necessidade da existência naquele espaço dos equipamentos de segurança e protecção individual em casos de catástrofes naturais, de incêndio ou outros e que esses mesmos equipamentos ajudem efectivamente a proteger e a salvar a vida humana.
   Costumamos ouvir dizer que “o seguro morreu de velho” e tendo presente algumas tragédias em espaços como o que ocupa a ACDM, deixo aqui estes alertas.
   Viva Malcata.
                                                 José Nunes Martins
  











1.4.19

OBRAS CONDICIONAM ESTACIONAMENTOS EM MALCATA


  


ACTUALIZAÇÃO : É claro que esta notícia não é verdadeira! Dia 1 de Abril, mentiras mil!



                  ESTACIONAMENTO PAGO
         NA ALDEIA DE MALCATA!

                          
  
          

   Durante a última reunião da autarquia foi decidido implementar o estacionamento pago na Praça do Rossio, Torrinha e Largo de Camões. A partir do dia 1 de Maio, nestes locais da freguesia e enquanto durarem as obras que ali vão ter lugar, a fim de haver espaço livre para estaleiro e máquinas, todas as viaturas estranhas às obras terão que pagar caso ali estacionem. No caso da Praça do Rossio, o executivo aceitou a proposta apresentada por um dos presentes que isenta o táxi do pagamento pelo tempo em que ali permanecer a aguardar serviço.

                                                                          José Nunes Martins
                                                                                                                         josnumar@gmail.com

31.8.17

O ROSSIO E AS HORTAS DO VALE DA FONTE


   

   Ao fim de 13 anos à frente da Freguesia de Malcata, tiveram mais que tempo para requalificar o centro da aldeia; mas por incompetência e falta de ideia, essa intervenção nunca foi feita. Aquilo que foi feito está bem mas soube a pouco. Refiro o arranjo do piso do Rossio, a reparação e pintura das fachadas das casas que agora são propriedade da junta de freguesia e ainda a lavagem da pedra da Torre do Relógio.
   Sendo a Praça do Rossio, que a Torrinha é parte integrante, um dos lugares com mais significado para os malcatenhos, é triste observar o seu estado actual. O que é feito daquele desenho de uma ideia para requalificar aquele espaço? Lembro-me de o ter observado no painel das informações oficiais da junta de freguesia. Desde então, tudo continua como estava e sem graça nenhuma. Bastou na altura alguém ser contra e ficou tudo na mesma. Temos na Praça do Rossio / Torrinha, a sala de visitas da aldeia, dois contentores metálicos para o lixo doméstico e outro que lá couber; um abrigo para os passageiros da camioneta que é ao mesmo tempo o único local onde existe um expositor envidraçado que tem servido para a junta de freguesia afixar todas as informações oficiais. A falta de espaço é notória, os editais sobrepõem-se aos avisos, estes ficam de lado, meio à vista meio tapados e em vez de se poder ler um documento completo, lê-se um pouco de todos e de nada serve; os tanques e a fonte da Torrinha lá se têm aguentado desde 1937, uns ferros aqui outros ali, umas colheres de cimento aqui e ali e coitada da fonte que quase passa despercebida desde que lhe ergueram aquela parede de cimento mesmo atrás das suas costas; e os emaranhados de cabos, fios e postes mais parece ser cordas de um estendal público que só serve para perturbar a vista dos ponteiros do relógio. Ah, e ainda há bancos de pedra e outro de cimento. São duros mas todos os dias neles descansam as pernas homens e mulheres de Malcata!
   Ao longo destes treze anos fizeram-se obras, umas boas e outras menos boas, porque nesta terra as obras pecam quase sempre porque são feitas em cima do joelho, ou seja, olhando para os resultados finais, algumas é bem visível a ausência de critérios, de planeamento e sem o cuidado estimativo e valor imaterial que elas merecem. Lembram-se do muro de suporte e das escadas das hortas do Vale da Fonte? Quem é o homem ou mulher que consegue subir ou descer esses degraus para ir tratar da sua horta? Algum dos arquitectos experimentou subir aquelas escadas com uma cesta de pimentos ou cenouras? As mãos seguram-nos aos ferros, levar os legumes à cabeça é certo que vão cair. Não sei como imaginaram a coisa...cá para mim estavam com as cabeças no ar e nem pensaram na utilidade das escadas. Mandaram fazer, é para fazer, mesmo que não sejam para melhorar o acesso dos donos às hortas. Que percam o medo e subam e desçam as vezes que forem precisas, pior era como estava antes...
   Bem, hoje ficamos por aqui, amanhã tratarei da barroca ali mesmo ao lado.
                                                                                                     José Martins