Mostrar mensagens com a etiqueta cartas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cartas. Mostrar todas as mensagens

20.11.22

QUANTAS VEZES TEM DE TOCAR O CARTEIRO ?




                         AS RUAS QUE NOS DEVIAM FAZER LEMBRAR A HISTÓRIA

  

  Hoje, parece que não há rua ou bêco na nossa freguesia que não tenha uma placa com o seu nome. Numa aldeia pequena, onde os residentes chegam a onde querem ir e não precisam de olhar paras as placas, qual é a necessidade de lembrar por onde andamos? Qual é a importância desses nomes que todos conhecem?
   Noutros tempos, em que o correio chegava sempre a meio da tarde ao comércio do Ti Varandas, muitas pessoas enchiam o estabelecimento e ouviam-no em silêncio a ler o nome das pessoas que tinham cartas, avisos, bilhetes postais, pacotes com alguma encomenda, enviado pelos familiares que viviam fora da aldeia. Ora enquanto a distribuição do correio foi assim, não havia necessidade de haver carteiro, placas com os nomes das ruas e as portas também não eram numeradas. Mais tarde, introduziu-se em Portugal o uso dos Códigos Postais, das placas toponímicas e os números nas portas (nas Vilas e Cidades já lhes chamavam “número de polícia”). Desde o momento que o Município do Sabugal foi obrigado a proceder à adopção destas medidas, passou a ser obrigatório a sua colocação no início e no fim de cada arruamento. E claro, a partir dessa mudança, o carteiro apareceu todos os dias na aldeia. E foi para facilitar o trabalho ao carteiro que aplicaram estas alterações na toponímia das freguesias. Ao princípio foi um pouco confuso, chegavam cartas que não tinham o número da porta e o nome da rua. Como o carteiro não conhecia as pessoas, alguma correspondência não era entregue e era devolvida. As pessoas ficavam revoltadas, tristes e preocupados porque não sabiam o que fazer. Antigamente, diziam os mais velhos, chegava sempre o meu vale e agora perderam-no e tenho de pedir que mandem outro. O mesmo aconteceu com a carta com a conta da luz…foi mesmo um problema.
   Depois destes anos todos que passaram, as placas das ruas nunca mais foram revistas. Algumas até já desapareceram, outras estão mal colocadas e há vias sem qualquer nome e a isto juntamos alguns nomes que foram atribuídos, mas sinceramente, ninguém sabe como foi escolhido, mas se lermos alguns desses nomes, reparamos que não houve a mínima preocupação e rigor nesse trabalho de dar nomes às ruas. Estranho é a população da nossa freguesia não se queixar e nem sequer se interrogar sobre o assunto.
   Não é a primeira vez que escrevo sobre a toponímia da nossa aldeia. E já várias vezes alertei para alguns problemas, mas tudo está na mesma. Eu pergunto aos moradores na nossa aldeia e à Junta de Freguesia se não vão alterar o estado das coisas?

                                       José Martins

11.7.13

MALCATA E FÓIOS DÃO CARTAS

ENVIDO  UNE  MALCATA   AOS  FÓIOS

Jogo de cartas junta Fojeiros e Malcatanhos
   No dia 14 de Julho os malcatanhos voltam a receber na sua terra os Fojeiros. Com o apoio das duas Juntas de Freguesia e pelas suas respectivas associações, vão voltar a reunirem-se em Malcata para uma animada jornada em que o jogo do envido é apenas o pretexto para o fortalecimento das relações humanas e sociais das duas aldeias. Entre jogos de cartas, onde os olhares e os pormenores valem vitórias, também há lugar para cantorias à capela, com acompanhamento de guitarra ou cavaquinho ou umas bombadas nos bombos emprestados, umas grades de minis ou litronas, tudo numa sã e alegre convivência raiana.
   Viva Malcata e Fóios.

21.6.10

FÓIOS E MALCATA DEITAM CARTAS

Convívio Fóios-Malcata ( colagem com fotos Jornal Cinco Quinas )


Jogar cartas foi o pretexto para que pessoas de duas aldeias raianas vivessem um 20 de Junho insquecível e único nas suas vidas. Outros encontros se seguirão e o próximo já está marcado para o 11 de Julho. O primeiro, foi ontem nos Fóios. O segundo, irá ser em Malcata. Ontem, os Fóios souberam receber e animar o grupo que veio de Malcata. E tenho a certeza que quando os Fóios forem a Malcata, o acolhimento será ainda melhor. A Câmara Municipal também deu a sua contribuição, pois, cedeu gratuitamente o seu autocarro. A malta de Malcata agradece.
Como sempre, o jornal Cinco Quinas fez o trabalho de reportagem e para além do texto, as fotos também já estão disponíveis no seu sítio da internet. Eu, por motivos profissionais e de distância, não marquei presença, com pena minha. Mas este evento não o podia deixar de referir e dar-lhe a importância merecida. Para mim, está lançada a semente de uma excelente colheita. Basta que agora os "agricultores" de Malcata e dos Fóios continuem a tratar da sementeira. Os frutos, um dia, serão saboreados por alguém e tenho a certaza que serão de qualidade excelente.
Felicito todos os participantes neste convívio e em especial quero enaltecer dois grandes homens e presidentes: José Manuel Campos e Vitor Fernandes. Eles sonham com um concelho diferente e querem trabalhar nesse sentido. É bom ter nas nossas aldeias pessoas que façam as coisas acontecer e não ficam à espera que as coisas aconteçam.
Leiam aqui:


http://www.cincoquinas.com/index.php?progoption=news&do=shownew&topic=3&newid=3256


Posted by Picasa