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22.6.20

EU NÃO SOU ESCRAVO DO MEU PENSAMENTO


   Quem acha que vale a pena denunciar as situações que nos desagradam?   Ou é melhor olhar, escutar e seguir calado, ignorar e deixar as coisas como estão?
   Ninguém de nós gostará de andar incomodado com muitas daquelas situações com que não estamos de acordo. Conheço pessoas que perante uma situação com que não concordam ficam caladas porque têm medo das críticas, têm receio de serem rejeitados e chutadas para canto ou terror de engrossar as “listas negras” e não querem viver constantemente com medo dos males e sob as ameaças aos seus bens materiais, a algum familiar ou à sua própria vida.
   Cada um de nós, penso eu, tem o dever e a responsabilidade de falar das coisas ou situações que incomodam. Ficar calado e deixar de expressar a minha opinião sobre uma situação em que não concordo, é o mesmo que me dizerem para que “deixa-te dessas coisas”, ou “os outros não se incomodam, andas tu a incomodar-te com isso"; “faz como eu, não ligo a nada”.
Infelizmente, com tristeza minha, sinto que vivo numa comunidade onde vivem pessoas com medo de expressar verdadeiramente o que pensa, querendo fazer crer que não liga e não quer saber e escolhe o silêncio. Santa ignorância, essas pessoas não têm é a coragem de denunciar porque temem pelas consequências e é mais fácil engolir um sapo vivo do que correr o risco de ser posto ainda mais de lado.
   No meu caso pessoal, perante as várias situações já vividas aqui na aldeia,  passei estes dias a pertencer a duas “listas negras” e até que me seja desmentido a sua existência e demonstrar-me que não passou de uma atitude irreflectida e agora merecedora de arrependimento, sinto-me marcado pelos  homens que reagem e mostram incapacidade de lidar com pessoas que não concordam com algumas das suas acções.
    Assim, decidi reflectir com muita seriedade e tranquilidade o que vou fazer a seguir.
   Considerando-me eu um cidadão responsável e sem interesses políticos, com fortes ligações sentimentais e emocionais a esta terra, preocupo-me com tudo o que tenha a ver com o bem-estar das pessoas, do meio ambiente que rodeia este lugar e o futuro que os nossos descendentes podem viver. E para mim denunciar as coisas que acho incorretas, para além de ser uma obrigação moral e um dever cívico, é tão legítimo como quem acha que é dono disto tudo. E denunciar ajuda a desfazer comportamentos irreflectidos e a respeitar mais a “coisa” pública, o património edificado e imaterial que apesar da sua simplicidade, merece ser defendido e preservado nas melhores condições, honrando a herança que nos deixaram os nossos antecessores.
   Hoje as tecnologias de comunicação estão a contribuir para aproximar os continentes, os países, as freguesias, as instituições, as famílias e os amigos. Mesmo distantes dos cidadãos, até os Governos e os diversos poderes existentes mudaram as práticas de funcionamento e de difusão das suas mensagens.
   Infelizmente, quando tenho a (in)feliz ideia de denunciar (diferente de caluniar), sou logo ameaçado, injuriado e irresponsável e ficando marcado como prevaricador e não autor da denúncia. Ou seja, não é a minha liberdade que acaba onde começa a dos outros, mas sim a dos outros que começa quando a nossa acaba, quando acaba… agir não tem o mesmo significado de pactuar. Nunca fui pessoa de viver e alimentar a família recorrendo ao leite tirado da vaca comunitária.
   Cada um de nós é único e comporta-se de forma diferente uns dos outros. Eu assumo que preciso de mudar o meu comportamento. E essa mudança é da minha responsabilidade. Estão as outras pessoas também na disposição de me assegurar publicamente que também vão mudar e cumprir e responsabilizarem-se pelos seus actos?

A autêntica derrota
é quando eu me dou por vencido
          M.Cornejo

                                                                                                                                               José Nunes Martins




19.10.11

ACÇÃO POPULAR CONTRA AS EÓLICAS EM SORTELHA





ANÚNCIO PÚBLICO – Os advogados dr. Francisco Nicolau e dr. João Valente anunciam o patrocínio de uma acção popular contra as eólicas de Sortelha.
«Os advogados Dr. Francisco Nicolau (do escritório do Dr. Garcia Pereira, mas a título particular) e Dr. João Valente vão patrocinar acção popular pedindo a impugnação, por ilegalidade e nulidade de licenciamento dos parques eólicos de Sortelha, bem como dos concelhos limítrofes de Belmonte e Guarda, pelas razões e fundamentos já aqui aduzidos no Capeia Arraiana num anterior artigo de opinião, tanto mais que, corre voz pública, que o parque de Sortelha vai ser aumentado em mais seis torres geradoras.
Leia aqui:
http://capeiaarraiana.wordpress.com/2011/10/19/anuncio-publico/

7.6.11

ELEIÇÕES 2011



22.2.11

A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO

As Associações valentes e fortes no fórum(Foto Cinco Quinas)
   

Decorreu no passado dia 19 de Fevereiro, no Auditório Municipal do Sabugal, o 2ºFórum Associativo. Este ano o tema escolhido foi "A FORÇA DO ASSOCIATIVISMO". Li o relato que o professor Rui Chamusco escreveu e publicado no Cinco Quinas on Line, vi as fotografias e fiquei triste e espantado. Um concelho com 117 associações culturais e recreativas, desportivas...estiverem presentes cerca de uma dezena. Daí o desabafo do "carola" e professor, Rui Chamusco: "Então as outras associações porque não apareceram? Onde estão as associações mais apoiadas 
( financeiramente )?
   Os "carolas" no Sabugal estão em vias de extinção e se não fizerem nada muitas associações seguirão as pegadas do lince da Malcata.
   A Câmara do Sabugal fez a promessa de erguer um Centro de Recursos e a constituição de um Conselho Municipal do Associativismo. O associativismo é uma das mais importantes formas de organização social. As colectividades assumem uma importância social, cultural, economicista e política no nosso país e em particular no concelho do Sabugal. 
   Vivam os carolas do Sabugal.

25.1.10

O PODER DOS CIDADÃOS RESPONSÁVEIS E SÉRIOS DO CONCELHO DO SABUGAL





O http://www.autarquias.org/  oferece aos cidadãos a possibilidade de alertar os municípios para as mais variadas situações, desde lixos na via pública, postes de iluminação que não funcionam, buracos na via pública, equipamento danificado, problema nos abastecimentos, ou outros tipos de problemas, que muitas vezes as Câmaras Municipais não têm conhecimento.



Os cidadãos podem acompanhar as respostas das autarquias aos alertas, aos pedidos e aos debates apresentados por outros cidadãos, bem como participar nesses mesmos temas adicionando comentários.
Ora, aqui está uma boa oportunidade para, com seriedade e responsabilidade, alertar a Câmara Municipal do Sabugal daquelas situações que nos incomodam ou que sentimos não estar bem e desejríamos ver resolvidas. O nosso alerta pode muito bem evitar aquelas desculpas dadas muitas vezes pelas autarquias de que "não temos conhecimento da situação" ou "ninguém nos avisou". E como no "autarquias.org" há espaço para todas as autarquias, a nós interessa acompanhar os assuntos relacionados com a Câmara Municipal do Sabugal ( e por arrastamento, as Juntas de Freguesia ).
Eu, por mim, lá irei espreitar como vão os assuntos relacionados com o nosso concelho. Se tiver que alertar ou pedir, pois, responsavelmente o farei.
Concluo dizendo que o poder, mesmo numa democracia, também acorda com um "clic" dado num qualquer teclado, num qualquer lugar do Mundo.

5.2.09

AGENDA MUNICIPAL DO SABUGAL







A tarefa não é fácil mas passará a ser um documento importante na divulgação das variadas iniciativas que se realizarão no concelho do Sabugal. É o primeiro número e nem tudo estará perfeito. Há que acertar melhor as agulhas e procurar melhorar. Fazia falta uma agenda com este tipo de informações.
A edição é da responsabilidade da própria Câmara Municipal. Vai estar disponível em diversos lugares e um dia destes encontrá-la-á na sua caixa de correio. Portanto, quando a receber, por favor, consulte a agenda, anote os eventos que lhe interessam e não se esqueça de marcar presença. A informação, a cultura, o desporto e outros temas vão marcar a agenda de três em três meses. Participar nos eventos que se realizam no concelho ( mesmo sendo naqueles que serão do nosso agrado) é um acto de cidadania. Ninguém ama aquilo que não conhece. Se cada um de nós, a associação de cada aldeia informar a Câmara das iniciativas que vai realizar, sendo publicadas nesta agenda trimestral, estamos a divulgar e a promover os eventos para muita gente. E estamos a contribuir para o êxito dessas iniciativas acabando por não duplicar a oferta nem escolher os mesmos dias. Tudo o que for feito é importante e as várias associações do nosso concelho devem continuar a trabalhar e a agendar atempadamente as suas actividades viradas para os seus associados e público em geral.
A agenda aí está para ser preenchida até ao fim do ano de 2009.