Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta arraial

AS NOSSAS ORIGENS

Rui Nabeiro é um homem conhecido por muitos portugueses e não há um habitante de Campo Maior que não saiba da sua existência. Este empresário colocou no mapa da cabeça de muitos uma Vila e uma empresa, sem nunca esquecer as suas origens. As Selecções "Reader's Digest" deste mês de Março entrevistou esta ambiciosa e tranquila pessoa e eu não resisti em dar a conhecer algumas passagens dessa entrevista. Arraia: "Na arraia, diz Rui Nabeiro, temos de procurar nas veredas o caminho que queremos atingir." Fronteira: " A fronteira é um posto avançado onde está a aduana, a guarda, as autoridades." "São mais audazes as pessoas que vivem na arraia: têm de procurar, de descobrir como é que se podem infiltrar." Guiavam-se pelas sete estrelas. Apuraram os sentidos." ...Nessa altura, o contrabando não era contrabando. Era uma transação de mercadoria de primeira necessidade- azeite, açucar, arroz, café. Às autoridade

SÃO JOÃO EM MALCATA

Imagem
Foto retirada do blog "Sabugal Tarrento" junho 2006 Festejar o São João. Quinze dias antes do dia de São João, os rapazes e as raparigas reuniam-se para preparar a festa de São João(Baile). Os rapazes tratavam de ir aos campos e colher rosmaninhos. Eram transportados nos carros de vacas para o Rossio e aí ficavam a secar. As raparigas reuniam-se às noites para fazerem flores e bandeiras de papel. Com as flores de papel faziam arcos com que enfeitavam o recinto da festa e as bandeiras de papel eram colocadas no pinheiro que espetavam no Rossio e que cobriam de rosmanhinhos secos. Tinha que ser um pinheiro alto, direito e sem ramos nenhuns. Para segurar os rosmaninhos aplicavam-lhes uns “ramos” sem rama (paus) que ajudavam a segurar (a vestir) o tronco . Na parte mais alta do pinheiro era colocado um boneco de trapos, contendo no seu interior algumas “bombas” de foguetes para rebentarem na altura devida. No final, o pinheiro ficava todo engalanado, cheio de rosmaninhos e bandei