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31.10.22

SINAIS E MEMÓRIAS

    Por esta altura e com o clima que tem estado, só de imaginar-me a remexer as folhas amarelecidas dos castanheiros e os montinhos de terra debaixo da caruma dos pinhos, vem a saudade dos dias de Outono na aldeia. Os sinais desta Estação do Outono estão à nossa frente e as imagens valem tanto como as palavras. 
O ambiente de Outono vem sempre pintado de tons amarelos e castanhos, uma combinação perfeita de tons e tonalidades e merece ser visto e vivido.
   Quem não tem nas suas vidas memórias daqueles serões na cozinha lá de casa, em volta do lume, onde havia um assador com castanhas e um par de folhas de couve a tapar? E aquela carne que ia grelhando e desaparecendo entre uma fatia de pão cozido no forno do Rossio? Claro que havia que deixar aquele espaço para as castanhas assadas e umas copitas de jeropiga caseira. O Outono era assim...sabia tão bem!





















10.10.22

ESTAMOS NO OUTONO

    


   Estamos no Outono e a paisagem mostra-se em tons de castanho e amarelos. Começam os dias a ser mais curtos e as noites mais frescas. Com tantos encantos naturais é difícil resistir e fazer uma caminhada. Não vale a pena pensar muito qual o percurso a fazer, por todos encontramos bonitas paisagens. Lembro-me do mês de Setembro, do início da escola, dos muitos castanheiros à volta do povo e mesmo nas tapadas rodeadas de casas. O Outono tem encantos que me fazem parar para fotografar.


















   

12.11.20

MALCATA: TERRA DA BOA CASTANHA


    

     Esta é a altura do ano onde o cheiro a castanhas anda no ar pelas ruas das cidades, vilas e aldeias. Estamos no Outono, altura das castanhas e jeropiga. Adoro castanha assada e não sou fã quando são simplesmente cozidas. Existem diversas receitas em que a castanha pode fazer parte dos ingredientes. Elas são tantas que decidi reunir algumas. Não as conheço e algumas delas foram escolhidas pela sua apresentação fotográfica e o interesse visual.

   Sabiam que no concelho do Sabugal existem cerca de 600 hectares de soutos?
  A Câmara Municipal, desde 1998 que tem um protocolo com a Direcção Regional da Agricultura da Beira Interior disponibilizando terrenos para a instalação de um Campo Experimental e de Produção de Material Vegetativo, situado na Colónia Agrícola de Martim Rei. Aqui está instalado um viveiro de castanheiros com 800 árvores da variedade martaínha, 500 da espécie judia e 400 da variedade longal. Também em 2016 foi criada a
Castcôa-Associação de Produtores de Castanha do Côa.
  Eu gosto bastante de castanhas assadas, mas não posso negar que é maçador descascá-las, especialmente retirar a pelezinha que às vezes fica agarrada, fico com os meus dedos sujos e doridos depois de descascar algumas castanhas. 
  A castanha tem potencial para se transformar num produto importante para a economia local, da nossa freguesia.

  Se alguém tiver alguma técnica que facilite a retirada dessa pelezinha, agradeço a dica!
                                                                                                  
                                                                                                                 José Nunes Martins



17.10.07

OS SABOROSOS TARTULHOS






Sinto saudades dos tempos de criança, no Outono, ir para os campos à procura dos tartulhos, dos míscaros...e depois chegado a casa assá-los na brasa...uhmmm!!! A minha mãe dizia-me:

"colhe só os que têm o anel e nunca os comas sem me mostrares primeiro".



Eis uma empresa que se dedica a este negócio, por vezes, fatal para os afoitos e donos da verdade e do "eu é que sei". É para os lados de Pega, portanto não é em Espanha e também quer expandir o negócio... clique no endereço e verá.


http://www.eurofunghi.pt/cogumelos/

Investiguem, divulguem e aprendam mais sobre os tartulhos.
Ouvi por aí falar que os "galegos" até com tartulhos fazem fortunas e dão emprego a muitos portugueses...e em Malcata no Outono, tartulhos e míscaros não têm faltado.

8.10.07

A FAMOSA CASTANHA DE MALCATA



Com o Outono chegam as castanhas.
"O fruto dos frutos,
o único que ao mesmo tempo alimenta e simboliza,
cai dumas árvores altas, imensas, centenárias(...)
só em Novembro as agita a inquietação funda, dolorosa,
que as faz lançar ao chão
lágrimas que são ouriços.
Abrindo-as, essas lágrimas eriçadas de espinhos
deixam ver numa carne fofa
a maravilha singular de que falo".
Autor:Miguel Torga